quinta-feira, 2 de julho de 2020

GP DA ÁUSTRIA: Programação

O circo da Fórmula 1 voltou a Áustria em 2014, após a Red Bull comprar e reformular o complexo que abriga o circuito, rebatizando-o de Red Bull Ring. A prova não acontecia no país desde 2003.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:06.957 (Ferrari, 2018)
Pole Position: Charles Leclerc - 1:03.003 (Ferrari, 2019)
Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)
Maior vencedor: Alain Prost - 3x (1983, 1985 e 1986)

É A NOVA ERA

Foto: Reprodução/Williams
A decadência da Williams vinha a todo vapor desde o fim da parceria com a BMW. No entanto, a equipe ganhou um suspiro após assinar com a Mercedes para 2014 quando os alemães tinham um motor muito superior aos demais.

Com o tempo, a equipe foi decaindo de novo até chegar abaixo do fundo do poço. Atolada no final do grid e com dívidas, a família se viu obrigada a mudar o rumo: o fim da equipe, ou então um novo modelo de administração.

Colocar o time a venda para os investidores foi, segundo Claire Williams, cogitado semanas antes do anúncio público:

“Nosso desejo principal é encontrar o melhor resultado para a equipe. Se isso significar uma venda completa, tudo bem. Se isso significar a venda da maioria [das ações] como um caminho para uma venda completa, que assim seja. Ou se isso significar que alguém queira entrar e trabalhar ao nosso lado, fantástico! Provavelmente, poderíamos juntar os fundos para continuar, mas já fazemos isso há tempos. Está na hora da mudança”, reforçou.

A aposta da Williams é a partir do ano que vem, quando entra em vigor o teto orçamentário, o que pode permitir ao time uma disputa maior pelas posições no grid.

No entanto, até chegar a esse nível, o FW43 pode melhorar mas não será o bastante. O brilho no olhar está evidentemente para o futuro. Claire se diz animada com o potencial dos possíveis novos investidores.


O problema da Williams é administrativo. Claire não está capacitada para o cargo, bem como os pares que foram ali colocados nos últimos anos. Não há investimento que se salve se isso não for entendido.


DE SAÍDA? SIM. É IMPORTANTE? TAMBÉM

Foto: Getty Images
É o que diz o chefão Cyril Abiteboul sobre Daniel Ricciardo. Apesar de estar rumo à McLaren, o australiano vai continuar participando do desenvolvimento do carro desse ano, o que significa que Esteban Ocon não será privilegiado.

“Não vai haver nenhum tratamento preferencial entre Esteban e Daniel na esteira da decisão dele, porque não é a política do time. Sejamos honestos, também não é uma necessidade, já que não estamos lutando pelo campeonato no momento. Não faria absolutamente nenhum sentido, e Daniel estará envolvido no processo de desenvolvimento do carro”, afirmou.

Ricciardo passou por situação semelhante há dois anos, quando anunciou a saída da Red Bull para a equipe francesa. Todavia, ele se diz acostumado e que, apesar do clima de despedida, o foco será redobrado no retorno ao trabalho:

“Talvez no primeiro encontro com algumas pessoas no time possa ter aquele momento de, talvez, não sei se a palavra é constrangimento, mas eu passei por isso há alguns anos. Mas, de fato, acho que, como o tempo passou desde a notícia e eu falei, se já não vi, com alguns dos membros do time, acho que é realmente a volta ao trabalho”, disse.

Que o profissionalismo existe, isso não há dúvida, mas ninguém é bobo. Não faz sentido dar prioridade ou que alguém que não vai estar na organização saiba de pormenores relacionados ao ano que vem. Isso é conversa pra boi dormir. Não será surpreendente, diria eu até provável que gradualmente o francês vai passar a andar mais rápido ou vai ter menos problemas no carro. É assim que funciona.

TRANSMISSÃO




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