domingo, 19 de julho de 2020

SEM DÚVIDA

Foto: Getty Images
Sem dúvida que Hamilton será hepta e vai bater o recorde de vitórias de Schumacher. Agora, faltam seis. Hoje, ele igualou oito vitórias em um mesmo Grande Prêmio - a Hungria, onde as glórias começaram pela Mercedes.

Sem dúvida que Hamilton é muito melhor que os demais, mesmo que o carro da Mercedes ajude. É o mérito do campeão e de uma equipe competente há sete anos, ao contrário dos demais, que seguem errantes. Tirando Verstappen e Leclerc, o resto está em uma outra prateleira. Por isso, sem dúvida é que Bottas não se aproxima de Rosberg. O finlandês não incomoda Lewis e ainda desperdiça oportunidades. Em uma largada pavorosa, teve ali sua corrida comprometida e perdeu três pontos importantes na "briga" pelo campeonato.

Foto: Getty Images
Sem dúvida que Max Verstappen é um supertalento que divide opiniões e parece que precisa de extremos. Hoje, poderia ter sido patético, ao bater o carro na volta de instalação para o grid mas, graças ao trabalho árduo dos mecânicos, não só largou muito bem como fez uma corrida excepcional para que o contexto permitia: de sétimo para segundo, segurando Bottas no final. A Red Bull involuiu. Uma pena, pois Max merece faz tempo um carro veloz e confiável para tentar sonhar contra os alemães. Hoje, nem isso consegue e vive de comemorar segundo lugar. Não é desprezível, claro, mas é pouco para o talento do holandês.

Sem dúvida que a Racing Point é a Mercedes B, assim como os pilotos são de segunda categoria. Checo Pérez, o aproveitador, disse que se sentiu mal no final de semana. Isso pode explicar a inexplicável surra levada pelo menino Stroll. A F1 está muito errada e incompetente quando permitem ao canadense grandes chances de chegar ao pódio. Do jeito que é sortudo, será uma cena recorrente.

Sem dúvida a Ferrari foi ao menos decente com um e trapalhão com o outro. Ao colocar pneus supermacios em Leclerc, acabaram com a corrida do monegasco que, com uma bucha nas mãos, não conseguiu fazer muita coisa no tráfego. Essa Ferrari é muito lenta. Nem pontuou. Vettel, por sua vez, teve uma estratégia correta e somou bons pontos, num sexto lugar aceitável para o contexto. Os problemas dos italianos são tantos que a questão está muito além de um final de semana ruim. Pelo jeito, esse drama vai durar algum tempo considerável.

Albon em quinto fez o que se espera, mesmo em um ambiente pronto para lhe fritar. Depois, em sétimo, o combalido Pérez, seguido de Ricciardo, fazendo o que pode com a Renault, Sainz (nem sempre a McLaren vai ser beneficiada pelas circunstâncias) e o surpreendente Kevin Magnussen.

Sem dúvida que a Haas fez a grande jogada do dia, porém isso quase lhe custou todo o trabalho de domingo: na volta de apresentação, a dupla foi chamada para os boxes e largou de médios. Como todo mundo parou, chegaram a ficar em terceiro e quarto até despencarem normalmente. Além disso, a FIA os puniu com 10 segundos por terem recebido instruções proibidas no rádio. Com isso, o que seriam dois virou um pontinho do dinamarquês, que vale ouro, suado, no mérito. É um banquete para a Haas, afogada no fim do grid. E que regrinha da FIA, hein? Imagina perder todos os pontos por essa palhaçada...

Sem dúvida a Alfa Romeo está melancólica e, sem dúvida, foi uma corrida chata, esquecível. A pior desde Paul Ricard, que por sorte nos livramos em 2020.

É assim que Lewis Hamilton, a cada final de semana que passa, fica maior e mais imortal em todos os sentidos. Sem dúvida.

A Fórmula 1 volta em duas semanas com o Grande Prêmio da Inglaterra.

Até!

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