quarta-feira, 31 de julho de 2019

TOMBANDO

Foto: Reprodução
Quando a Renault anunciou o retorno para a F1, em 2015, tinha ficado que o plano e o planejamento seriam para os anos seguintes, talvez 2018 ou 2019.

Pois bem, os franceses pouco evoluíram, mesmo sendo uma equipe de fábrica e, portanto, com dinheiro quase que a vontade. No início, apostaram em pilotos sem a estatura da equipe, mas era o que tinha: Magnussen, Palmer e etc. A contratação de Hulkenberg seria o início de um crescimento que até teve, mas não é o suficiente.

A chegada surpreendente de Daniel Ricciardo era um recado claro: o australiano vai ser o protagonista deste renascimento. No entanto, nem ele parece realmente acreditar nisso, assinando um contrato de apenas dois anos e mais preocupado em esperar o que vai acontecer em 2021 e com Ferrari e Mercedes.

É muito pouca evolução em tantas temporadas. A McLaren, que passou vergonha com a Honda, em dois anos com o motor francês está a frente deles. O fato de nenhum dos dois terem somado pontos no caótico GP da Alemanha pode fazer com que esses pontos façam falta na briga pelo quarto ou quinto lugar nos construtores.

A Renault já foi e já veio várias vezes na F1. Cyril Abiteboul precisa entregar mais. Depois de um péssimo final de semana, Alain Prost, apenas um consultor de luxo, virou um diretor sem maiores detalhes explicados. Tudo para que a Renault reaja.

O limite é 2021. Uma equipe de fábrica não pode ficar tanto tempo tão distante do "trio de ferro". A fase não é nada boa. Até o caminhão da equipe bateu durante o caminho para chegar até Hungaroring, na Hungria. O famoso "que fase". Bem, uma hora isso tudo vai acabar. É improvável uma reação tão imediata, então resta a Renault somar pontos e fazer um carro mais confiável para Ricciardo e Hulkenberg, que não pode mais desperdiçar tantas chances que talvez não lhe apareçam mais.

Até!

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