quinta-feira, 19 de julho de 2018

GP DA ALEMANHA - Programação

O Grande Prêmio da Alemanha (Grosser Preis Von Deutschland) é uma corrida que entrou no calendário da F1 na segunda temporada, em 1951, e ficou de fora do circo apenas cinco vezes: 1955, 1960, 2007, 2015 e 2017.

Foram utilizados os circuitos de AVUS, Nurburgring (Anel Norte), Nurburgring, Hockenheim antigo e Hockenheim atual. Nesse ano, a corrida será realizada no circuito de Hockenheim.


Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:13.780 (McLaren, 2004)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:13.306 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 4x (1995, 2002, 2004 e 2006)

CHEFÕES QUEREM REDUÇÃO DO CALENDÁRIO

Foto: Getty Images
Atualmente o Mundial de F1 tem 21 etapas. Pela primeira vez na história, tivemos três corridas em três semanas consecutivas. Para nós, fãs, isso é ótimo. Afinal, quanto mais é melhor. Diga isso para quem está no circo...

A Liberty Media deseja aumentar para 23 etapas o calendário já no ano que vem. Convenhamos, é improvável. Apesar de esperar o imbróglio da tal corrida em Miami e algumas sondagens para sediar uma corrida nas ruas da Dinamarca ou o retorno para a Holanda (embalados pelo efeito Max Verstappen). Diante de tal propostas, alguns dirigentes são completamente contrários a causa. Um deles é Cyril Abiteboul, chefão da Renault. Além disso, ele deseja a redução do número de etapas, voltando ao que era antigamente, até o início do século: entre 15 e 18 etapas.

"Precisamos ser capazes de nos envolver com os fãs, mas isso precisa ser especial. Já estamos bem acima do que deveria ser algo especial. Precisamos transmitir uma mensagem de orgulho, de motivação, de energia. Com o calendário que temos agora, o entusiasmo não é o mesmo de quando viajávamos apenas 15 vezes por ano. Se não tivermos essa energia, será muito difícil transmitir isso externamente. Está quase se tornando rotina. Não deve ser um trabalho do dia-a-dia. Nós inclinamos esse equilíbrio, então precisamos ser extremamente cuidadosos", disse Abiteboul à "Autosport".

Gunther Steiner, chefe da Haas, concorda com o francês. "Ir às corridas custa um monte de dinheiro a nós e à Fórmula 1 , então eles precisam ter certeza de que também temos lucro, não apenas gastos. Apenas crescendo por crescer, não faz sentido. O saldo está entre 20 e 22 corridas no máximo. Aumentando, não há retorno", disse.

Pegando o mesmo raciocínio, o polêmico Vijay Mallya da Force India disse que concordaria com o aumento de etapas no Mundial desde que entre também mais dinheiro no orçamento das equipes, principalmente as mais necessitadas, que é o caso da própria escuderia indiana. "Mais corridas significam mais receita e se eu puder ter uma e meia ou duas equipes de corrida e ser pago pela Fórmula 1, eu certamente consideraria isso. Mas se as coisas continuarem as mesmas, então acho que mais de 21 corridas e esses três fins de semana seguidos serão muito desgastantes para nossos engenheiros e mecânicos e todos os envolvidos na equipe de corrida", afirmou.

De fato, para o outro lado é pesado. Três semanas consecutivas de trabalho intenso, montando e desmontando equipamentos e circulando de motorhome pela Europa. Provavelmente isso não deverá mais acontecer. De certa forma, o raciocínio de Abiteboul faz sentido. Menos corridas traz um aspecto mais especial e uma expectativa maior para o evento.

 A exemplo de uma Copa do Mundo (sdds :/), se diminuir a distância entre uma e outra, certamente o impacto será o menor, infelizmente. Na F1, mais de 20 corridas talvez seja um exagero, mas 16 também é um exagero. Provavelmente tirariam as melhores corridas para deixar aberrações como Cingapura, Abu Dhabi e semelhantes. Melhor deixar como está, sem desgastar muito os profissionais e o público.

RENAULT SEGUE EM ALERTA DURANTE INDEFINIÇÃO DE RICCIARDO

Foto: LAT Images

A situação é simples: sem espaço na Red Bull, Carlos Sainz foi emprestado para a Renault. No entanto, diante de Daniel Ricciardo ainda não ter decidido se fica ou não na equipe dos energéticos, os franceses precisam estar preparados para caso o espanhol seja chamado para substituir o australiano na Red Bull. 

Segundo Cyril Abiteboul, a Renault vai estar preparada para caso precise ir ao mercado de pilotos. Minha responsabilidade é garantir que tenhamos alternativas caso o Carlos não esteja disponível dentro de uma janela de tempo adequada para a definição da dupla do ano que vem”, disse.

“Algo que eu realmente quero é antecipar a definição da dupla para o ano que vem, o mais cedo possível. Precisamos ficar de olho em alternativas, já que sabemos que não tem controle completo do futuro do Carlos na Renault. Não controlamos o futuro entre Red Bull e Carlos”, seguiu.

Sempre surge especulações de um retorno de Alonso na equipe. Entretanto, não há ainda uma ideia de qual seria o possível substituto de Sainz na Renault. Até o próprio Ricciardo foi contatado diante das negociações alongadas com a Red Bull. A grande questão da Renault é decidir se querem manter dois pilotos regulares mas aparentemente sem o "algo a mais" para brilhar, ou deixar um bom acumulador de pontos e aquele capaz de fazer o diferente. Quem seria esse cara hoje? Ele estaria disponível? Questões para Abiteboul.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 171 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 163 pontos
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 116 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 106 pontos
5 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 104 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 93 pontos
7 - Nico Hulkenberg (Renault) - 42 pontos
8 - Fernando Alonso (McLaren) - 40 pontos
9 - Kevin Magnussen (Haas) - 39 pontos
10- Carlos Sainz Jr (Renault) - 28 pontos
11- Esteban Ocon (Force India) - 25 pontos
12- Sérgio Pérez (Force India) - 23 pontos
13- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 19 pontos
14- Charles Leclerc (Sauber) - 13 pontos
15- Romain Grosjean (Haas) - 12 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
17- Lance Stroll (Williams) - 4 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 3 pontos
19- Brendon Hartley (Toro Rosso) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Ferrari - 287 pontos
2 - Mercedes - 267 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 199 pontos
4 - Renault - 70 pontos
5 - Haas Ferrari - 51 pontos
6 - Force India Mercedes - 48 pontos
7 - McLaren Renault - 48 pontos
8 - Toro Rosso Honda - 20 pontos
9 - Sauber Ferrari - 16 pontos
10- Williams Mercedes - 4 pontos

TRANSMISSÃO:











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