segunda-feira, 2 de novembro de 2015

FINALMENTE, NICO

Foto: Getty Images
Fim de oito provas de jejum. Rosberg teve um fim de semana dominante e venceu de ponta a ponta o GP do México. Talvez tenha sido a sua melhor apresentação na temporada. Pena que foi tarde demais para tentar brigar pelo título. Entretanto, parece empenhado em ser bi-vice campeão mundial. Com o acidente de Vettel (Que corrida bizarra do Alemão - A pior da sua carreira), reassumiu a vice-liderança e abriu 21 pontos de vantagem para o tetracampeão da Ferrari.

Foi uma prova entediante. Os mexicanos não mereciam isso. Pelo traçado e pelos treinos, parecia que seria uma corrida empolgante, com ultrapassagens e muitos acidentes ("só" teve um). Só a panca de Vettel que reaproximou todo o grid e gerou alguns momentos de disputa.

Bottas garantiu o terceiro lugar após realizar uma ótima corrida. A Williams tentou ousar uma estratégia, que como sempre, não deu certo. Mesmo assim, teve que realizar algumas ultrapassagens e incidentes polêmicos. Como disse Cléber Machado na Rússia, a "Finlândia chorou", de novo. O troco veio. Bottas tentava ultrapassar Raikkonen e colocou por dentro. O IceMan não recuou e fez a curva mesmo assim. Acabou tocado pelo bico do carro #77, teve a traseira afetada e abandonou a prova. Ao contrário do incidente da Rússia, "no further action" - Não teve punição. Sinceramente, achei um erro: Nos dois casos, o carro que vinha atrás perdeu a freada e tocou no que estava a frente e somente Raikkonen foi considerado culpado. Foi dois pesos, duas medidas. Das duas uma: Ou os dois deveriam ser punidos, ou nenhum. Porém, Bottas aprendeu a lição e deu o recado: Não vai mais facilitar para ninguém e a "vingança é um prato que se come frio".

"V de Valtteri"

Vale ressaltar o bom rendimento das Red Bulls. E Daniil Kvyat segue à frente do sorriso Ricciardo na tabela do campeonato. O Russo foi o quarto e o australiano o quinto. Desde Mônaco que Kvyat cresceu no campeonato. Coincidência ou não, logo após ser cobrado publicamente - e com razão - por Helmut Marko. Embora Ricciardo tenha enfrentado mais problemas mecânicos, nada apaga a ótima estreia do Russo na equipe-mãe austríaca.

Massa foi combativo, mas não saiu do sexto lugar. Foi prejudicado, como sempre, pela estratégia pífia da Williams: Durante o Safety Car, foi colocado pneus médios no carro do brasileiro, ao invés dos macios, que possuem maior aderência e também pelo fato de faltar poucas voltas para o final da prova.

Felipe Nasr, como sempre, teve problemas nos freios e abandonou na 58a volta, após a relargada. Problema no freio na Sauber é pleonasmo, é chover no molhado. Mais uma corrida difícil para o brasileiro. A Sauber perdeu muito terreno e infelizmente isso não surpreende ninguém.

Foto: Reprodução
Os holofotes estavam sob Sérgio Pérez, e não era para menos. Depois de 23 anos de ausência, o México voltou a sediar uma corrida de F1, e dessa vez  com um conterrâneo. Cada vez que o mexicano passava perto do estádio, a torcida ia ao delírio. Muita animação e empolgação. Os latinos realmente são mais vibrantes. Mais de 300 mil pessoas no Hermanos Rodríguez! Show! Pérez foi o 8°, superado por seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg.

Confira a classificação final da corrida:


A próxima corrida é o Grande Prêmio do Brasil, nos dias 13, 14 e 15 de novembro, em Interlagos (São Paulo). Até lá!

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