quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

REAPRESENTAÇÃO


O dia chuvoso em Porto Alegre celebra o retorno de minhas atividades aqui no blog para essa temporada. Voltei no sábado, vi Jon Jones vencer mais uma e depois se internar por uso de cocaína num exame anti-doping de Dezembro. Vi um reveillon nubloso e lotado de gente na praia de Torres, agradável, porém com a capacidade acima do que a cidade suporta.

Enfim, nesse post vou começar os trabalhos de 2015 e algumas movimentações no mundo da F1 nesse início de janeiro. Vamos lá:

* A POLÊMICA DA UNIDADE MOTRIZ:

Foto: Honda
Por um amadorismo incrível da FIA, Ferrari e Renault conseguiram uma brecha no regulamento e irão desenvolver suas unidades motrizes durante o ano inteiro, sem restrições.
Com o auxílio da publicação do Lívio Oricchio no GE: "Originalmente, Mercedes, Ferrari e Renault poderiam modificar, do fim de 2014 para o início deste ano, 32 áreas, ou tokens, das suas unidades motrizes, correspondente a 48% do total de 66 tokens, estabelecidos pela FIA. Na sequência, deveriam também homologar as unidades revistas até a mesma data estabelecida para a Honda, 28 de fevereiro, e não mexer nelas até o fim do ano."

Entretanto, no texto da FIA não estava especificada a data (28 de fevereiro) e com isso Ferrari e Renault conseguiram estender o prazo e poderão desenvolver a unidade motriz do motor durante a temporada inteira, buscando diminuir a distância existente entre as duas e a Mercedes. Obviamente, Charles Whiting teve que homologar a mesma coisa para os Alemães. Aí é que entra a polêmica: A Honda, que retorna esse ano como construtora, não foi beneficiada com a brecha do regulamento e só poderá fazer os ajustes até a data acertada. A justificativa é que os japoneses tiveram 1 ano para mexer no equipamento (igual as outras 3 fornecedoras fizeram em 2013) e que teria, por questão de justiça, que ficar 1 ano sem mexer (Tomando como exemplo 2014). Evidente que McLaren, Honda, Ron Dennis, Boullier, Alonso e Button vão protestar e pressionar Whiting.

O que fica é a bagunça proporcionada pelos dirigentes da FIA e a clara mensagem para a Honda e as demais possíveis interessadas em ingressar na F1 é que: "Quem entrar, vai ficar 1 ano sem mexer, ficar muito para trás e suas equipes ficarão muito longe das vitórias". Veremos os próximos desdobramentos.

* REESTRUTURAÇÃO DA WILLIAMS:

A Williams fez algumas alterações internas no corpo técnico da equipe para a próxima temporada:
- Robert Murdoch, engenheiro de Massa, agora será engenheiro-chefe de desempenho. O Brasileiro agora trabalhará com Dave Robson, engenheiro de Button em 2009, quando este sagrou-se campeão.

Teoricamente, a Williams passa a apostar ainda mais na juventude e regularidade de Valtteri Bottas, sem desvalorizar a experiência no acerto dos carros, o companheirismo e o conhecimento de Felipe Massa. É justificável, já que o finlandês foi melhor que o Brasileiro, que tem dificuldades no início da temporada e cresce no final.

* OUTRAS NOTÍCIAS:
- A McLaren apresentára a MP4/30 no dia 30 de janeiro. Como todo ano, sempre dizem que o carro vai ser laranja ou, com o retorno da Honda, a pintura em vermelho e branco, dos tempos áureos da parceria entre nipônicos e britânicos.
- A Red Bull se antecipou a FIA e disse que só haverá 2 testes coletivos no meio da temporada. No ano passado, foram 4. Os testes serão na Espanha, em Maio, e na Áustria, em julho.
- GP2: A Dams, atual campeã, anunciou a dupla de pilotos: Alex Lynn, campeão da GP3 ano passado, e o Francês Pierre Gasly, que começou em 2014 na World Series e terminou na GP2. Ambos pertencem a Red Bull.
- O Governo Belga concordou e autorizou os organizadores da corrida a renovarem o vínculo do mítico GP em Spa Francochamps com a FIA. Conforme disse o ministro da economia, Jean-Claude Marcourt, nenhuma obra será necessária. O contrato será ampliado até 2018.


Por enquanto é isso. Amanhã, mais informações do ePrix de Buenos Aires, no sábado. Até!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

RECESSO


Mais uma vez, o blog entra em recesso. Viajarei para a praia e só volto para a cobertura do ePrix de Buenos Aires, dia 10 de janeiro. Ou seja: Uma semaninha parado, haha


Aproveito para desejar um feliz 2015 para todos(as)! Saúde e felicidade, que o resto nós corremos atrás!


Até!

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte Final

É hoje! Após muita espera, finalmente terminarei esse troço. Não é má vontade, é preguiça mesmo. Calor e tal... Enfim, bora escrever um bocadim sobre as piores equipes da temporada, que sofreram com problemas financeiros e acidentes quase (ou semi) trágicos. Lotus, Marussia (RIP), Sauber e Caterham. Let's go!


LOTUS - O fim de 2013 já projetava que 2014 seria pífio. A saída e o não-pagamento de Kimi Raikkonen para a Ferrari (que "levou" James Allison e Dirk de Boer junto) e a grave financeira culminaram no grande atraso para o desenvolvimento do carro desse ano. A chegada de Pastor Maldonado amenizou um pouco, mas não foi o suficiente. A equipe teve que usar os 100 km disponíveis para comerciais para que o carro rodasse alguns quilômetros. Maldonado e Grosjean, dois malucos ousados ao volante, não conseguiram grandes coisas. O carro não permitia. O Francês evoluiu muito, bateu menos, e conseguiu bons pontos na Espanha, sua melhor perfomance na temporada. O Venezuelano, por outro lado, só acidentes (nada surpreendente). Ambos permanecem, e a tendência é que as coisas fiquem um pouco melhores para o lado da equipe mais zoeira das redes sociais. Mas nada muito animador não.

MARUSSIA - A brava e heroica equipe russa foi do céu ao inferno em pouco tempo. No confronto direto com a sua rival de carro ruim, a Caterham, a Marussia conquistou 2 pontos históricos com o mito, a lenda Jules Bianchi em Monte Carlo! MONTE CARLO! Muita festa, emoção e 40 milhões de Euros garantidos para a próxima temporada. Garantidos? Aí é que o inferno entra em ação. Na caótica e chuvosa Suzuka, Bianchi bateu gravemente num trator e chocou o mundo. Há 20 anos não acontecia um acidente tão grave na Fórmula 1. Primeiro Schumacher, depois Bianchi. Dá para lembrar de Dario Franchitti, Dan Wheldon e o outro maluco que um cara da Nascar atropelou esse ano. Até hoje o Bravo Francês está inconsciente em sua terra natal, Nice. Assim como Schumacher, sua situação é misteriosa. Apenas soubemos que ele sofreu uma lesão axional difusa. Leigamente falando, é pior que a lesão de Schumacher. Na corrida seguinte, na Rússia (GP histórico, em casa), o "luto" tomou conta. Apenas Chilton correu. Logo em seguida, foram expostos os problemas financeiros e a Marussia se retirou de cena pela porta dos fundos. Agora, seus restos estão sendo vendidos para fãs e colecionadores. Foi horrível enquanto durou. O que fica na memória são os 2 pontos em Mônaco.

SAUBER - Sem dúvida nenhuma, a pior equipe do ano. Ridículo, sem mais. Uma escuderia com tanta tradição não pode ficar sem marcar pontos e terminar atrás de um time falecido. A escolha dos pilotos foi muito errada. Gutiérrez, um mero pagante, e Sutil, que já tinha sido chutado da Force India. Dupla sem sal + Vários problemas financeiros e técnicos = Ano péssimo. Acho que Peter Sauber e a Monisha aprenderam com os erros: Contrataram Ericsson e Nasr, dupla jovem, promissora e, o mais importante atualmente, cheia de verdinhas. Com o atrasado motor Ferrari, o 2015 da equipe suíça será melhor que esse ano, afinal de contas: "Pior que tá, não fica", já dizia o sábio...


CATERHAM - Para finalizar com o pior. Tem que amor próprio e desamor com o dinheiro para se oferecer a correr por uma equipe sem perspectivas. Foi o que Kobayashi e Ericsson fizeram. Impossível avaliar o que eles fizeram. Sem competitividade nenhuma, ambos ficaram nas manchetes pelos incidentes com Felipe Massa em Melbourne e Mônaco, respectivamente. Na metade da temporada, com a falta de grana, Koba saiu e André Lotterer, aquele do WEC, correu algumas voltas até o carro pifar em Spa. Tony Fernandes vendeu a equipe para Colin Kolles (Sempre ele, o ceifador de equipes) e Albers. Uma confusão nada, e a administração da Caterham parou nas mãos de um seguro, sei lá o nome. Ausente dos EUA e Brasil, graças a fãs malucos que gastam seu suado salário (ou não) para que uma equipe nanica corresse em Abu Dhabi. Nada mudou. Só a direção da escuderia. Provavelmente ela estará fora da F1 em 2015. Todas as três equipes que entraram em 2009 e confiavam no teto orçamentário do então presidente Max Mosley caíram no dibre: Marussia, Hispania e Caterham vazaram. O que Gene Haas deve estar pensando? Isso é assunto para outro post.

Se a Caterham sobreviver, será mais do mesmo. Mas, é sempre melhor um grid cheio do que vazio, não? Ao contrário do que pensam Bernie Ecclestone e os chefes de equipe arrogantes das principais escuderias do circo da Fórmula 1.


E assim, com muito prazer, suor (tá quente pra c$#$#%#$) e satisfação, encerro minha humilde análise do ano "Fórmulaumístico". Espero que tenham gostado. Fui!

#ForzaJules


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte 2

Uma multidão que clamava pela continuação da série que parou o mundo cibernético nos últimos 25 dias.

Ok, ok, com uma dose cavalar de preguiça, estou aqui! Na base da enrolação e procrastinação, deixei para a última hora, típico comportamento tupiniquim, segundo os críticos. Tá, parei de enrolar, vamos ao que interessa: Começamos a série com Ferrari, RBR e Mercedes. Hoje, falarei de Williams, McLaren, Force India e STR. E amanhã: Lotus, Sauber, Caterham (RIP?) e Marussia (Essa sim, RIP)


*WILLIAMS: Aproveitando o novo regulamento, a equipe de Grove foi a que deu o maior salto evolutivo em 2014. No ano passado, ridículos 5 pontos. Esse ano, 320. - "Bom, o que mudou para que as coisas melhorassem tanto?" - Er, como disse, a mudança do regulamento do motor turbo ajudou a Williams, parceira da Mercedes, e os resultados foram imediatos na pré-temporada. Muita gente se empolgou e achou que eles brigariam pelo título. Calma. A chegada de Felipe Massa, experiente, conhecedor do modus operandi de uma equipe de ponta (8 anos de Ferrari não podem ser desprezados) e Pat Symonds, ex-Renault, que retornou após a punição do Cingapuragate contribuíram para o processo. E por fim, mas não menos importante: O crescimento de Valtteri Bottas. Com um carro melhor, o Finlandês soube ser constante e superou seu companheiro de equipe sem muitas dificuldades (Contando com os acidentes e trapalhadas da trupe comandada por Rob Smedley).

De Melbourne até Abu Dhabi, a Williams melhorou o seu carro, e foi a 2a força nessa temporada. Evidente que a pontuação nos construtores não reflete a minha afirmação, mas sabemos que a Red Bull tinha dois pilotos melhores e mais regulares, enquanto que a Williams ainda sofreu durante o ano com acidentes e erros amadores. Para o ano que vem, a tendência é se manter entre os ponteiros, mas os concorrentes já conhecem melhor os motores. A Williams precisa continuar evoluindo.

* McLAREN: O calvário de Woking - 2a temporada. Se 2013 foi ruim, 2014 foi um pouquinho melhor, mas nada que possa ser comemorado, dado o tamanho da escuderia, seus títulos, história, tradição, etc. O último ano de parceria com a Mercedes (desde 1997) foi melancólico. O início foi arrebatador: O jovem estreante dinamarquês Magnussen conseguiu de cara um 2° lugar, igualando a estreia de Hamilton na própria McLaren, em 2007. Button foi o 3°. Parecia que as coisas seriam diferentes nessa temporada. Só parecia. Foram os únicos pódiuns do ano. No restante, a McLaren manteve-se a mesma de 2013: Resultados tímidos e a regularidade de Button fez a diferença, vencendo com certa facilidade seu companheiro no campeonato. Magnussen se destacou pelos duros embates nas corridas, principalmente com Alonso em Spa, o que lhe acarretou várias punições, equivocadas, ao meu ver. Não pode mais disputar posição de forma ríspida? Mas enfim... Magnussen, com um carro melhor que de 2013, fez menos que Sérgio Perez. O destino foi semelhante: Foi chutado da equipe, mas o dinamarquês voltou para ser piloto de testes.

A McLaren esteve nas manchetes pela novela em torno dos seus pilotos para o ano que vem: Button ia se aposentar ou disputar com Magnussen, o retorno de Alonso após a chegada de Vettel na Ferrari... Enfim, a dupla muito experiente foi escolhida por Ron Dennis e seus bluecaps. 2015 será um ano de incertezas para os lado de Woking: O retorno da Honda a F1 7 anos depois coloca um ponto de interrogação na competitividade da escuderia ano que vem. Nos testes de Abu Dhabi, em Novembro, vários problemas apareceram. Normal até, lembrando a Renault no início do ano. Ou seja: Vai demorar mais um tempinho para a McLaren voltar a brigar pelo topo. Quem sabe Alonso e Button consigam encurtar essa espera...

* FORCE INDIA: Uma das minhas equipes favoritas teve um bom início de ano, mas caiu no final. A jovem e promissora dupla Pérez e Hulkenberg conquistou bons pontos para Vijay Mallya, mas não foi dessa vez que eles "explodiram" na F1. O Mexicano inconstante até conseguiu um pódio surpreendente no Bahrein, mas depois se envolveu em dois acidentes, no Canadá com Felipe Massa na última volta e a batida em Nurburgring. Hulkenberg é da Escola Jenson Button de Pilotagem - Constante. Porém, ainda falta um pódio, um resultado de destaque para o alemão de 29 anos. Após 4 temporadas, ele não deslanchou. Fica cada vez mais improvável sua ida para uma gigante. Uma pena, porque ele tem muito talento. Com a permanência dos dois pilotos para o ano que vem, a Force India deve-se manter no pelotão intermediário, e quem sabe beliscar um pódio durante o ano de 2015. Não vai faltar torcida para isso!

*STR: A eterna equipe satélite da Red Bull estreou o jovem russo Kvyat esse ano. E já basta. Muitos problemas no carro, poucos resultados expressivos... Mudanças: Sai Vergne, entra Verstappen. Sai Kyvat, entra Carlos Sainz Jr. Como reveladora (e "queimadora") de talentos, a Toro Rosso se sai bem. A dupla mais jovem da Fórmula 1 estreará com muitas desconfianças. No primeiro erro que eles cometeram, o corneteiro já estará preparado: "Ah, mas eles são muito jovens para pilotar". Kyvat será o "segundão" de Ricciardo na Red Bull, Vergne foi ser piloto de testes da Ferrari (O que atualmente não quer dizer nada). Veremos como os dois garotos se sairão.


P.S: O GP da Coreia já foi retirado do calendário. Seu "retorno" tinha surpreendido até os promotores da corrida. Dizem que sua inclusão foi uma manobra política das equipes para que, com 21 GPs, pudesse ser utilizado 5 motores diferentes no ano. Atualmente, são 4. E serão quatro, já que em 2015 continuaremos com 20 GPs.


Amanhã, o fim dessa retrospectiva. Abraços!


UM ANO

Foto: Independent
Era uma manhã de domingo, ainda repercutindo a grave lesão de Anderson Silva. Li rapidamente que Schummi tinha se acidentado enquanto andava de esqui em Meribel, lá nos alpes. Na hora eu pensei: "Ah normal, alguns anos atrás ele se machucou caindo de moto, não vai dar em nada. Só um susto".

Fui fazer outras coisas. Quando voltei para ver mais notícias, me apavorei. "Schumacher está quase morto", "a situação é gravíssima", "ele está em coma". Exposição imensa na grande mídia, coisa surpreendente até, mesmo para um heptacampeão mundial de F1, da F1 do Senna, daquele alemão que não deixava o Rubinho ganhar, coisas do tipo... Em pouco tempo, surgiu muitas informações sobre seu estado de saúde. A maioria, mentira, óbvio. Mas a Sabine, assessora dele, sempre lançava algumas notas, que, com o passar do tempo, tornaram-se raras, por não ter muito o que dizer, teoricamente.

Muito mistério. A família, reclusa na mansão, localizada na Suíça. No dia que a Alemanha estreou na Copa, Schumi voltou para casa, com um grande número de médicos e especialistas para tratá-lo. O Streiff andou dizendo algumas coisas que já foram desmentidas pela Sabine. Difícil acreditar em alguém.

Como disse o Flávio Gomes, é chocante que, em plena época de selfies, instagram, face, celulares com câmeras modernas, nenhuma imagem atual do ex-piloto circulou por aí... Será que eles assinam um termo de compromisso ou a família revista os celulares e tal? (Retirei do post do Flávio essa última frase). Enfim, com muito mistério, drama e tristeza, Schumacher segue seu silencioso tratamento, 1 ano após o grave acidente. A recuperação é longa, e estamos todos torcendo para que ele se recupere. Ele e Jules Bianchi, que está num estado mais grave, a princípio. Só nos resta aguardar os pronunciamentos oficiais e ler as especulações sensacionalistas da imprensa europeia.


P.S: Voltei de viagem faz uns três dias, e ainda hoje sairá a parte 2 e amanhã a parte 3 da minha análise, ok?


#ForzaSchummi #KeepFightingMichael

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL!


Fala, galera! Ando sumido mesmo, eita preguiça... Nada justifica, mas enfim. Algumas coisinhas:

Primeiramente - Feliz Natal para vocês! Que tudo transcorra bem para todos, sem excessos "excessivos", tudo dentro da normalidade! Comemorem com sabedoria!

Segundamente - Sei que estou devendo alguns posts! Enfim, amanhã viajarei e só voltarei sábado. SE, SE, SE eu tomar vergonha na cara, postarei no domingo e na segunda o fim da análise.. Já que depois eu viajo de novo e não sei quando volto!


Bom, por enquanto é isso! Até mais! Saibam que eu não me esqueci, é a preguiça! (vadiagem, vagabundagem, etc)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

MAIS MUDANÇAS NA FERRARI

Pat Fry. Foto: Getty Images
Do Globoesporte.com:

"A Ferrari segue passando por uma intensa reformulação interna. Dessa vez, duas figuras de peso foram dispensadas pela tradicional escuderia de Maranello: o diretor de engenharia, Pat Fry, e o projetista-chefe Nikolas Tombazis. As mudanças são as primeiras de responsabilidade de Maurizio Arrivabene, novo chefe do time de Fórmula 1 e diretor geral da gestão esportiva da companhia.
Fry chegou à Ferrari como diretor técnico em julho de 2010 após trabalhar na McLaren e foi realocado para a direção de engenharia com a chegada de James Allison no ano passado. Tombazis, por sua vez, ingressou no time em 1992, foi para a McLaren em 2004 e retornou à escuderia italiana como projetista dois anos depois.

Allison segue no cargo de diretor técnico e assumirá a direção de engenharia interinamente até a escolha de um novo profissional. Responderão diretamente a ele Simone Resta, novo chefe de design e Mattia Binotto, novo diretor de motores.

Além disso, Massimo Rivola gerenciará as atividades da F-1, enquanto Antonio Coletta será responsável pela parte de GT e Corse Cliente, enquanto o renomado jornalista italiano Alberto Antonini assumirá o departamento de comunicação.

Em 2014, a Ferrari passou por mudanças profundas. Diretor-executivo da Fiat Chrysler, empresa que detém a marca italiana, Sergio Marchionne destituiu Luca di Montezemolo da presidência da companhia e assumiu o cargo. No início da temporada, o chefe da equipe Stefano Domenicali foi substituído por Marco Mattiacci, que ficou apenas sete meses no cargo, sendo sucedido por Arrivabene. As mudanças chegaram até os pilotos. Insatisfeito com as perspectivas na equipe, Fernando Alonso rescindiu seu contrato e foi substituído pelo tetracampeão Sebastian Vettel, oriundo da RBR, que fará dupla com Kimi Raikkonen em 2015."


Ou seja: A Ferrari continua uma bagunça e busca se reestruturar para os próximos anos, mudando em todos os setores, como já foi dito em posts anteriores. É evidente que tantas modificações em tão pouco tempo não irão dar resultados imediatos, mas é incrível como a Scuderia pós Ross Brawn e Jean Todt está voltando ao que era nos anos 90: A Italianada perdida que queima dinheiro sem conquistar resultados expressivos. Enfim, veremos o que Arrivabene, Manchionne, Vettel e Raikkonen conseguirão fazer em 2015 e nos anos seguintes.

Para finalizar: Após anunciar a chegada de Gutierrez como piloto de testes, a Ferrari fechou um acordo com a Telmex, empresa do Carlos Slim, que bancou o piloto mexicano na equipe Italiana. É, nem a Ferrari tá escapando dos pay-drivers. Corrigindo o que eu escrevi no post anterior: Parece que Gené e De La Rosa deixaram a Ferrari, sobrando apenas o Fisichella, e agora o Guti Guti. É isso, abraços!

*ATUALIZAÇÕES (19/12): A Ferrari anunciou mais um piloto de testes. Mais um ex-F1 e que recentemente estava na categoria: Jean Éric Vergne, ex-STR e que semana passada pilotou pela Andretti na Fórmula E, em Punta del Este. Também se especula que Jock Clear, engenheiro de perfomance de Hamilton, seja o substituto de Pat Fry na Ferrari. Clear já trabalhou com Villeneuve em 1997 e com Barrichello em 2009. Será uma dança das cadeiras? Vale lembrar que Pat Fry já foi assistente técnico de Aldo Costa, hoje na Mercedes...


Não pensem que eu me esqueci...