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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

DANÇA DOS CHEFES

 

Foto: Divulgação/Ferrari

A F1 luta com unhas e dentes para manter alguma relevância em meio a Copa. No período de férias, onde as atividades só retornam a partir de meados de janeiro, é natural o marasmo. Os pilotos estão definidos, mas hoje foi um dia cheio na parte diretiva de algumas equipes, especialmente os chefões.

Começando por ontem. Jos Capito deixou o comando da Williams depois de dois anos. Ele foi o escolhido pela administração da Dorilton Capital, que comprou a equipe de Claire Williams, lá em 2020. Foi uma peça importante para o início da reestruturação da equipe. Em declarações oficiais do time de Grove, a impressão é que o espanhol vai se aposentar. 

Não há um nome definido ou especulá-lo para substituí-lo, mas Capito é um cara de currículo no automobilismo, em diversas áreas da F1 e em outras categorias. Vai ser necessário um cara experiente e de liderança para que a Williams dê o próximo salto na hierarquia.

Continuando pelo passado. Conforme publicado pela imprensa europeia e repercutido por aqui, a Ferrari anunciou Frederic Vasseur como substituto de Mattia Binotto. O agora ex-Alfa Romeo assume a mítica equipe italiana a partir do dia 9 de janeiro.

Vasseur sobe um patamar na carreira. Acostumado a projetos de longo-prazo sem tanta pressão e com jovens pilotos, agora ele pega algo completamente diferente do que está acostumado. A cobrança por vitórias e desempenhos será insana. Diferentemente de Binotto, Vasseur é calejado na função, o que é uma vantagem importante. Um toque fresco e o jeito de liderar pode ser outro trunfo. A questão é: Vasseur precisa definir que Leclerc está no topo em relação a Sainz. Ajustando isso, a Ferrari pode concentrar ao invés de dividir esforços na empreitada de sair das filas que está há tanto tempo.

Bom, com isso a Alfa Romeo ficou sem pai e nem mãe, mas foi por pouco tempo: instantes depois, a Sauber, que controla a equipe, anunciou que Andreas Seidl será o CEO da equipe, deixando a McLaren. Uma decisão surpreendente, mas que obviamente tem a ver com o futuro.

O alemão Seidl vai ser o cara responsável pela transição entre Alfa Romeo, Sauber e a chegada da Audi, provavelmente. A experiência na McLaren vai ser importante para identificar os pontos fortes e fracos para, a partir da chegada da gigante alemã, também começar a pensar adiante. O alemão já vinha falando em deixar o time, mas deixar a McLaren não deixa de ser surpreendente.

E a McLaren? No efeito dominó, os britânicos também foram rápidos: a solução caseira. O italiano Andrea Stella, que foi por muito tempo engenheiro de pista de Fernando Alonso, foi alçado a chefe do time de Woking. É um cara acostumado a estratégias, mas também vai ser a estreia nessa função tão importante. A McLaren briga com a Alpine pela quarta força. 

Claro que não é nenhuma Ferrari e Stella é um cara de muita rodagem nesse universo, mas todo cuidado é pouco. A McLaren, que busca continuar avançando, também foi ousada. A conferir.

E assim a F1 continua nos surpreendendo, dentro e fora das pistas. No aguardo do novo chefe da Williams e tentando desligar a chavinha e para recomeçar somente em 2023. Ainda há um post inédito por aqui, mas nada de muito importante, apenas relembrar alguns jovens que talvez já estivessem alienados durante a Copa.

Até!

terça-feira, 29 de novembro de 2022

PARA MUDAR DE ROTA

 

Foto: Getty Images

Estagiário, engenheiro-chefe, diretor-chefe, diretor-técnico e chefe de equipe. Em 28 anos, Mattia Binotto ascendeu ao topo da estrutura da Ferrari, mas a trajetória encerra-se em dezembro. Ele pediu para sair.

A imprensa italiana já falava disso há semanas. O favorito para assumir seu lugar é Frederic Vasseur, da Alfa Romeo.

Binotto permaneceu como chefão da equipe por quatro temporadas. Substituiu Arrrivabene, que tinha substituído Marco Mattiacci, que substituiu Luca di Montezemolo. A verdade é que, diante da decadência e da Ferrari cada vez mais aumentar o jejum de títulos, o cargo virou uma batata quente.

Desde empresários a pessoas mais ligadas a política, Mattia Binotto foi colocado ali porque era o responsável pelo motor italiano, onde a Ferrari fez grande avanço e bateu de frente com a Mercedes no quesito, chegando a superá-los. Era alguém técnico, que entendia o processo e era um novo perfil de liderança.

Entre os altos e baixos, a Ferrari teve mais altos. Saiu de segundo posto até o polêmico acordo sobre os motores, teve um 2020 vexatório e se reergueu. Era a favorita na pré-temporada. Duas vitórias nas três primeiras corridas. O problema de Binotto foi a questão, justamente, política. As entrelinhas.

Lidar com uma reestruturação, onde não há muita pressão pelo protagonismo, é uma coisa. Binotto e a Ferrari lidaram com isso muito bem. A Ferrari voltou a ser protagonista, a fazer poles, a vencer. Binotto e a Ferrari sucumbiram com o próximo passo: a excelência, a regularidade.

Com a Mercedes fora do caminho e a Red Bull ainda cambaleante, a Ferrari teve a grande chance de disparar no campeonato. Isso não aconteceu. Claro que Sainz e Leclerc tiveram seus erros, mas o problema foi de gestão. Inexperiência no setor e também em voltar a disputar, de fato, pelas taças.

Faltou priorizar um piloto e estratégias. Todos sabem que Leclerc é superior a Sainz, mas a prática não foi feita. Claro que é uma situação difícil internamente, mas decisões difíceis são necessárias, e Binotto falhou. Não bancou Leclerc e, a partir daí, a relação desandou.

Claro que a prioridade é manter o monegasco, mesmo que ele também não tenha se ajudado na temporada. Binotto precisava sair. Falta pulso. Foi importante em um processo e, agora que a Ferrari necessita do próximo passo, precisa buscar um profissional que preencha esses requisitos.

Vasseur pode ser esse cara. Experiente nas equipes de base, lidou com jovens campeões. Na Alfa Romeo, também define prioridades. Claro, tem menos obrigações, mas não é fácil lidar com a loucura do meio da tabela, onde cada ponto vale milhões para os orçamentos e a sobrevivência da equipe.

Binotto precisava sair. Acredito que, em breve, pela importância interna que teve na Ferrari, possa voltar. Talvez outras equipes fiquem de olho para o futuro. Mattia vestiu a camisa, aceitou o desafio e tentou, mas seu lugar é na parte interna, e não na liderança. Alguns tem essas características, outros não.

E, como falam os jovens: tá tudo bem.

Até!

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

GP DA BÉLGICA: Programação

 O Grande Prêmio da Bélgica foi disputado pela primeira vez em 1925, e faz parte do calendário da Fórmula 1 desde a 1a temporada da categoria, em 1950. Em apenas seis ocasiões o Grande Prêmio não foi disputado: 1957, 1959, 1969, 1971, 2003 e 2006.


ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Ayrton Senna - 1:41.523 (McLaren, 1991)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:41.252 (Mercedes, 2020)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1992, 1995, 1996, 1997, 2001 e 2002)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 195 pontos

2 - Max Verstappen (Red Bull) - 187 pontos

3 - Lando Norris (McLaren) - 113 pontos

4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 108 pontos

5 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 104 pontos

6 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 83 pontos

7 - Charles Leclerc (Ferrari) - 80 pontos

8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 50 pontos

9 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 50 pontos

10- Esteban Ocon (Alpine) - 39 pontos

11- Fernando Alonso (Alpine) - 38 pontos

12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 30 pontos

13- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 18 pontos

14- Lance Stroll (Aston Martin) - 18 pontos

15- Nicholas Latifi (Williams) - 6 pontos

16- George Russell (Williams) - 4 pontos

17- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 2 pontos

18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 303 pontos

2 - Red Bull Honda - 291 pontos

3 - Ferrari - 163 pontos

4 - McLaren Mercedes - 163 pontos

5 - Alpine Renault - 77 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 68 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 48 pontos

8 - Williams Mercedes - 10 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 3 pontos


O CATAR ESTÁ CHEGANDO

Foto: Getty Images

O que era apenas uma possibilidade já começa a ganhar ares de realidade e até questão de tempo para ser real.

Segundo a revista Autosport, o Catar foi escolhido como substituto do GP da Austrália. A prova seria realizada no Circuito Internacional de Losail, onde já ocorrem etapas da MotoGP desde 2004. A corrida seria realizada no dia 21 de novembro, depois do GP de São Paulo, e iniciaria a sequência de três etapas finais da temporada, seguido de Arábia Saudita (5 de dezembro) e Abu Dhabi (12 de dezembro).

Isso claramente é uma demonstração de força para o objetivo da F1 em realizar 23 etapas em meio a pandemia de covid-19, a maior da história. No entanto, agora o desafio é encaixar alguma prova na data onde estava destinado o GP do Japão, cancelado em virtude do aumento de casos de coronavírus no país nas últimas semanas, especialmente durante as Olímpiadas.

O Catar tem o benefício da dúvida. Corridas noturnas já não tem o mesmo impacto que era a novidade de antes, então resta mesmo a curiosidade de como vai ser o traçado da MotoGP para os carros da Fórmula 1. Ao menos é uma alternativa inédita.


PLANOS AMBICIOSOS

Foto: Getty Images

Apesar da penúltima posição nos construtores e sem grandes expectativas de avanços significativos nas próximas temporadas, mesmo com o novo regulamento, a Alfa Romeo não lamenta. Pelo contrário.

Segundo o chefão, Frederic Vasseur, a equipe foi autorizada a ir atrás de "pilotos tops" para ocupar os assentos da equipe. Mesmo que esportivamente ainda não seja um lugar atrativo, a missão do dirigente é justamente seduzir os candidatos:

"Se você tem um projeto comum e é muito claro com eles [os pilotos], basta dizer: ‘Não quero enganar vocês, não poderemos ganhar em 2022, nem mesmo em 2023, mas pelo menos queremos subir duas ou três posições por ano. Queremos melhorar. Tenho sinal verde para muitas coisas e quero ser positivo. Agora tenho de fazer o meu trabalho para convencê-los”, disse.

É importante frisar que Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi ainda não estão garantidos para 2022. A decisão deve ser feita apenas no final do ano. Teoricamente, a Ferrari  tem direito a uma escolha, em virtude da parceria técnica. Portanto, a Alfa Romeo teria liberdade apenas na escolha de um dos nomes.

"Acho que estamos em uma boa posição porque somos ambiciosos”, opinou Vasseur. “Estamos crescendo em termos de parceiros, patrocinadores e assim por diante. O portfólio está aumentando. A Ferrari está fazendo um bom trabalho, eles estão melhorando também do lado deles e, aqui, estamos melhorando o chassi", completou para a revista Autosport.

Nos últimos meses, o Grande Prêmio noticiou que a Alfa Romeo está de olho em Valtteri Bottas para ser a grande estrela da companhia, diante da iminente saída do finlandês da Mercedes. Ambição é muito importante e, sendo mais uma equipe que busca se reestruturar, o jeito é aguardar se esses planos ambiciosos serão concretizados no médio/longo-prazo. Bom sempre frisar que Nico Hulkenberg está no mercado...

TRANSMISSÃO:

27/08 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)

27/08 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)

28/08 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)

28/08 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)

29/08 - Corrida: 10h (Band)



quinta-feira, 15 de julho de 2021

GP DA INGLATERRA: Programação

 O Grande Prêmio da Inglaterra foi disputado pela primeira vez em 1948. Atualmente é disputado em Silverstone, perto da cidade de mesmo nome, em Northamptonshire. Juntamente com o GP Italiano, são as duas únicas corridas que figuram no calendário de todas as temporadas da Fórmula 1, desde 1950.

Já foi disputado em Aintree (1955, 1957, 1959, 1961 e 1962), Brands Hatch (1964, 1966, 1968, 1970, 1972, 1974, 1976, 1978, 1980, 1982, 1984 e 1986) e Silverstone (1950 até 1954, 1956, 1958, 1960, 1963, 1965, 1967, 1969, 1971 1973, 1975, 1977, 1979, 1981, 1983, 1985, 1987 - presente), que teve seu traçado reformado em 2010.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Max Verstappen - 1:27.097 (Red Bull, 2020)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:24.303 (Mercedes, 2020)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton (2008, 2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020) - 7x

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 182 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 150 pontos
3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 104 pontos
4 - Lando Norris (McLaren) - 101 pontos
5 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 92 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 62 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 60 pontos
8 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 40 pontos
9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 39 pontos
10- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 30 pontos
11- Fernando Alonso (Alpine) - 20 pontos
12- Lance Stroll (Aston Martin) - 14 pontos
13- Esteban Ocon (Alpine) - 12 pontos
14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 9 pontos
15- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 1 ponto
16- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Red Bull Honda - 286 pontos
2 - Mercedes - 242 pontos
3 - McLaren Mercedes - 141 pontos
4 - Ferrari - 122 pontos
5 - Alpha Tauri Honda - 48 pontos
6 - Aston Martin Mercedes - 44 pontos
7 - Alpine Renault - 32 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos

O ACORDO É IMINENTE, MAS MARKO ESTÁ DE OLHO

Foto: Autoracing

Existe a possibilidade de George Russell ser oficializado como parceiro de Lewis Hamilton na Mercedes em 2022. George já fala em tom de despedida e, mesmo que Bottas seja publicamente defendido e elogiado por Hamilton, a mudança é iminente. 

Apesar disso, caso a Mercedes opte pela renovação do finlandês, não está descartada uma investida da Red Bull em Russell para ser companheiro de Max Verstappen. É o que disse simplesmente Helmut Marko, o homem forte dos taurinos.

"O Russell certamente é alguém que vale ser considerado, dadas as performances que ele vem tendo na Williams nesses últimos tempos. Só que a Mercedes deixar o Russell ir embora… seria um erro enorme. Sinceramente, não consigo imaginar”, disse.

É evidente que isso é uma chance remotíssima, mas mostra uma certa pressão da Red Bull, nem que seja só publicamente para deixar aquele clima. Caso tudo se confirme, Sérgio Pérez segue sendo o favorito para continuar como o fiel escudeiro de Max na equipe.

É claro que, se pensarmos mais a sério nessa hipótese, Russell não seria contratado para ser um xerife na área, pelo contrário. Será que valeria a pena? Bem, qualquer coisa é melhor que permanecer na Williams por mais um ano, certo?


SÓ NO FIM DO ANO

Foto: Alfa Romeo

É o que diz Frederic Vasseur, chefão da Alfa Romeo, sobre o futuro de seus dois pilotos, principalmente o Homem de Gelo Kimi Raikkonen. O contrato dele e de Antonio Giovinazzi vão até o final da temporada, mas Vasseur diz não ter pressa para resolver a situação. Pelo contrário: ele quer que os dois estejam sob pressão para entregar resultados e, assim, "definir" o próprio futuro na escuderia.

"Estamos trabalhando em conjunto. Tivemos muitas corridas em sequência nos últimos dois ou três meses. Creio que discutiremos isso na parte final da temporada, não antes disso.

Manter nosso sistema sob pressão é sempre algo positivo. Não quero me comprometer por um período de tempo longo, não quero dizer ‘pessoal, agora vocês podem relaxar e blá blá blá’. Temos de manter todos sob pressão. Fórmula 1 é sobre pressão e temos que manter assim", falou.

Vasseur também afirmou que a F1 é um dominó, então vai esperar a definição das equipes de maior hierarquia para depois sim poder pensar melhor no que fazer com a Alfa Romeo.

"Além disso, não sabemos o que pode acontecer nas categorias de base, no topo do grid e tudo mais. Então não quero ter esse comprometimento hoje. Sabemos que o grid começa a ser definido pelo topo. O Sr. Toto Wolff tomará sua decisão, aí o Sr. Horner, e uma hora chegará em nós.

Mas não, estamos sem pressa para tomar esse tipo de decisão. As coisas estão em andamento, com certeza, temos essa questão sobre o Kimi, mas Antonio está melhorando e queremos mantê-lo assim até o fim da temporada”, concluiu para a revista Autosport.

Existem burburinhos de que a Alfa Romeo estaria atrás de Bottas, caso esse realmente não fique na Mercedes. Além do mais, Giovinazzi é uma imposição da Ferrari. O futuro dele depende dos italianos e uma composição com a parceira ex-Sauber. A Raikkonen, certamente não será imposto nada: um campeão mundial e que mais vezes correu na F1 é o senhor do próprio destino. O que ele quiser, está feito. E deveria ser assim. 

Agora, se a Alfa Romeo resolver trocar dois pilotos às vésperas de um novo regulamento, certamente será um grande problema arranjar dois pilotos que se completem e novatos no time. Por isso mesmo é uma situação improvável. Vasseur mantém o suspense, mas não acredito em grandes reviravoltas até o fim do ano.

TRANSMISSÃO:
16/07 - Treino Livre 1: 10h30 (Band Sports)
16/07 - Classificação: 14h (Band Sports)
17/07 - Treino Livre 2: 8h (Band Sports)
17/07 - Corrida Classificatória: 12h30 (Band e Band Sports)
18/07 - Corrida: 11h (Band)


terça-feira, 25 de setembro de 2018

FERRARI B

Foto: Fórmula Spy
No ano passado, ficou claro que com a nova parceria dos italianos com a Sauber e a colocação do espólio da Alfa Romeo na nomenclatura e nos carros do time que a ideia era fazer com que a Sauber virasse novamente a equipe B da Ferrari. Isso foi se confirmando.

Primeiro, a chegada de Charles Leclerc. Apesar da permanência de Ericsson, apenas pelo fato de ser experiente e ambientado ao time, isso significava que o sueco, outrora dono da Sauber, estava perdendo terreno. E isso se confirmou hoje.

Antonio Giovinazzi, 24 anos, vice-campeão da então GP2 em 2016, foi anunciado como parceiro de Kimi Raikkonen na Sauber para 2019. O italiano disputou as duas primeiras corridas da temporada passada quando substituiu Pascal Wehrlein, machucado. Na Austrália, foi o 12°. Na China, teve um desempenho muito ruim, batendo duas vezes no final de semana, inclusive na corrida.

A Itália vai voltar a ter um piloto na temporada regular, algo que não acontecia desde 2011, com o Trulli ainda na finada Caterham. O mais impressionante é que finalmente Marcus Ericsson foi chutado da F1. Não é um piloto horroroso, mas perdeu para todos os companheiros de equipe e simplesmente todos eles acabaram saindo da categoria (Kobayashi, Nasr e Wehrlein). É insuficiente.

Só Charles Leclerc para mudar esse panorama viciado da Ferrari. Primeiro, ganha de Ericsson e vai ser promovido. Não só isso, mas também tirou Raikkonen de lá, que volta para a Sauber e faz com que Giovinazzi tire Ericsson. Que maravilha!

Mais uma grande notícia para a Sauber. Na GP2, Giovinazzi se mostrou muito bom piloto. Quase foi campeão, em uma dura disputa com Pierre Gasly, agora futuro Red Bull. Com a fraca Sauber, não pode fazer muita coisa, ainda mais sem testes e sem experiência. Agora, com um campeão do mundo do lado, o apoio técnico da Ferrari e a competência de Frederic Vasseur, o italiano tem tudo para se firmar na F1. É um grande talento e sua promoção é uma grande notícia, ainda mais em tempos do dinheiro se sobrepondo a qualidade.

A Alfa Romeo Sauber, aos poucos, vai voltando a ser o que era antes. Uma equipe simpática, de meio de grid, com pilotos bons e talentosos. No fundo, as vontades do finado Marchionne continuam se concretizando. Mesmo morto, o homem segue mandando. Ainda bem para a Ferrari e a Sauber, claro.

Até!

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

VAI E VEM

Foto: Divulgação
Quase um mês de descanso depois, o blog está de volta. Estávamos apenas esperando os anúncios que todo mundo já sabia com um mês de antecedência. Vamos na ordem de importância.

Primeiro, a escolha de Valtteri Bottas para suceder Nico Rosberg na Mercedes. A primeira escolha conservadora do dia. A troca de um piloto que somava muitos pontos, era rápido e constante e com isso aproveitou os erros de Hamilton para ser campeão por outro com características parecidas. Se o finlandês não aparece com frequência nos highlights com grandes ultrapassagens e desempenhos notáveis, também não aparece batendo de forma patética.

A Mercedes quer dois grandes somadores de pontos para garantir o tetracampeonato consecutivo dos construtores. Se Bottas irá brigar pelo título? Terá carro, mas a concorrência é forte dentro da própria equipe e também da Red Bull. É hora de mostrar porque há tanto hype em Bottas, mais um finlandês que correrá em equipe de ponta, com condições de vencer. Keke, Mika, Kimi e agora Valtteri?

Foto: Veja
Mudando um pouco o nome do CD do Emicida: O glorioso retorno de quem sempre esteve aqui. Perde o sentido? Foda-se, mas só isso me veio a cabeça. Depois que o favoritismo de Wehrlein esfriou e o nome de Bottas passou a ser o mais ventilado pela imprensa europeia, o retorno de Massa parecia uma pegadinha do João Kléber que passou a ser verdade e apenas foi confirmada hoje.

Outra escolha conservadora. Diante do adolescente Lance Stroll, a Williams optou por um piloto experiente ao invés de fazer outra aposta, até porque a Martini precisa de ao menos um piloto com mais de 25 anos para fazer as campanhas, ações e eventos de publicidade por aí. Com a mudança de regulamento, o feedback de Massa para com os engenheiros e o restante da equipe técnica será importante para definir melhorias diante de um cenário diferente do que era nos últimos três anos. Além disso, deverá passar "dicas" para o bilionário canadense. Aliás, acho até provável que Lance ande a frente de Massa, diante do histórico avassalador e assustador de sua carreira na base... Logo na tão tradicional Williams.

Apesar de perder Bottas, o negócio foi espetacular para a equipe de Grove. Méritos para a ótima negociadora Claire Williams. Apesar da perda do finlandês, a Williams conseguiu motores de graça e terá, provavelmente, a liberação de Paddy Lowe da Mercedes. Como parte de um acordo entre as equipes, alguém que trabalha na equipe técnica de alguma escuderia deve ficar um ano fora para não repassar informações sigilosas para a concorrente. É possível que um acordo seja feito para que se antecipe sua chegada para agora, substituindo Pat Symonds, que está de saída. Lowe decidiu sair da Mercedes porque recusou a proposta de renovação de Toto Wolff, julgando-a pouco vantajosa financeiramente, lhe valorizando pouco.

James Allison deve subsituir Lowe na Mercedes, mas isso não significa que Dirk de Beer, seu parceiro na Lotus e Ferrari, irá também para os alemães. A Williams tem interesse. de Beer + Lowe + Massa + dinheiro de Lance Stroll (R$ 56 milhões) permite ótimas condições para desenvolver o carro desse ano e, principalmente, de 2018. Evidente que faltam essas confirmações, se é que irão correr. No entanto, a realidade é que a Williams está apostando em um piloto inexperiente e em outro praticamente aposentado. Perigoso.

Foto: Autoracing
Preterido pela Force India e pela Mercedes... restou a Sauber. A (por enquanto) pior equipe do grid. Esse foi o prêmio para Pascal Wehrlein depois de pontuar pela Manor. Deve existir algo que jamais saberemos que explique a falta de confiança da Mercedes em seu pupilo (?). Será que ele é tão bom assim? Sua personalidade é um empecilho? Bom, o alemão ficou com a última vaga disponível até aqui na F1 e será companheiro de Ericsson. Ele deve superar o sueco na disputa interna, mas precisará de outros "milagres" para pontuar.

E isso significa, por enquanto, o fim de Felipe Nasr na F1. Por enquanto... O que resta é virar piloto reserva e correr em outra categoria buscando retornar para a categoria em 2018. Sem dinheiro do patrocínio do Banco do Brasil e uma temporada não muito boa impediram a manutenção do brasileiro até na Sauber. No fundo do grid, o dinheiro sempre será prioridade, lembrem-se disso.

Foto: PlanetF1
Por que tanto "por enquanto"? Bom, por enquanto a Manor não existe mais. A equipe decretou falência e espera por compradores para sobreviver. Um dos supostos interessados é Ron Dennis, recém-chutado da McLaren. Ele, juntamente com investidores da Ásia, poderiam adquirir a cambaleante equipe inglesa. Entretanto, o boato esfriou. A tendência é que apenas 20 carros disputem a Fórmula 1 em 2017. Com a distribuição desigual de dinheiro, o futuro será de uma F1 com 3 Ferrari, 3 Red Bull, 3 Mercedes... e tem gente que acha isso legal.

Bom, caso a Manor consiga prolongar sua expectativa de vida, candidatos é o que não faltam para ocupar esse assento: Nasr, Gutiérrez (que até anunciou que irá para a Fórmula E), Maldonado, Haryanto e qualquer outro nome aleatório possível que esteja na sua mente.

Foto: Getty Images

Para finalizar, Frederic Vasseur não é mais chefe de equipe da Renault. Ele confirmou que existiam divergências na forma de gerir a escuderia francesa com Cyril Abiteboul, o outro homem forte da Renault. Dirigente consagrado da ART Grand Prix, da GP2, Vasseur aguarda propostas para voltar ao automobilismo. Isso evidencia a falta de convicção da Renault em seguir seu caminho nesse novo retorno à F1. Em tese, as coisas devem ficar mais fáceis agora, pois não existirá mais divergências internas. Entretanto, quem disse que Abiteboul é o cara capaz de levar a Renault para o caminho das vitórias outra vez? Será que Hulkenberg deu "azar" até nessa escolha de equipe? Os franceses anunciaram que só irão estrear o novo motor no GP da Espanha. Mais um ano mediano, mas menos medíocre do que 2016. E a possibilidade de vazar da F1 está sempre aberta, afinal... É a Renault.

Se a Manor morrer de fato, estes serão os pilotos do Mundial de Fórmula 1 de 2017:

MERCEDES: Lewis Hamilton e Valtteri Bottas
RED BULL: Daniel Ricciardo e Max Verstappen
FERRARI: Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen
FORCE INDIA: Sérgio Pérez e Esteban Ocon
WILLIAMS: Felipe Massa e Lance Stroll
McLAREN: Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne
TORO ROSSO: Carlos Sainz Jr e Daniil Kvyat
HAAS: Romain Grosjean e Kevin Magnussen
RENAULT: Nico Hulkenberg e Jolyon Palmer
SAUBER: Pascal Wehrlein e Marcus Ericsson

Bom, por enquanto é isso. Talvez apareça com alguma série especial ou algo do gênero, mas não se iludam. Até mais!