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terça-feira, 29 de novembro de 2022

PARA MUDAR DE ROTA

 

Foto: Getty Images

Estagiário, engenheiro-chefe, diretor-chefe, diretor-técnico e chefe de equipe. Em 28 anos, Mattia Binotto ascendeu ao topo da estrutura da Ferrari, mas a trajetória encerra-se em dezembro. Ele pediu para sair.

A imprensa italiana já falava disso há semanas. O favorito para assumir seu lugar é Frederic Vasseur, da Alfa Romeo.

Binotto permaneceu como chefão da equipe por quatro temporadas. Substituiu Arrrivabene, que tinha substituído Marco Mattiacci, que substituiu Luca di Montezemolo. A verdade é que, diante da decadência e da Ferrari cada vez mais aumentar o jejum de títulos, o cargo virou uma batata quente.

Desde empresários a pessoas mais ligadas a política, Mattia Binotto foi colocado ali porque era o responsável pelo motor italiano, onde a Ferrari fez grande avanço e bateu de frente com a Mercedes no quesito, chegando a superá-los. Era alguém técnico, que entendia o processo e era um novo perfil de liderança.

Entre os altos e baixos, a Ferrari teve mais altos. Saiu de segundo posto até o polêmico acordo sobre os motores, teve um 2020 vexatório e se reergueu. Era a favorita na pré-temporada. Duas vitórias nas três primeiras corridas. O problema de Binotto foi a questão, justamente, política. As entrelinhas.

Lidar com uma reestruturação, onde não há muita pressão pelo protagonismo, é uma coisa. Binotto e a Ferrari lidaram com isso muito bem. A Ferrari voltou a ser protagonista, a fazer poles, a vencer. Binotto e a Ferrari sucumbiram com o próximo passo: a excelência, a regularidade.

Com a Mercedes fora do caminho e a Red Bull ainda cambaleante, a Ferrari teve a grande chance de disparar no campeonato. Isso não aconteceu. Claro que Sainz e Leclerc tiveram seus erros, mas o problema foi de gestão. Inexperiência no setor e também em voltar a disputar, de fato, pelas taças.

Faltou priorizar um piloto e estratégias. Todos sabem que Leclerc é superior a Sainz, mas a prática não foi feita. Claro que é uma situação difícil internamente, mas decisões difíceis são necessárias, e Binotto falhou. Não bancou Leclerc e, a partir daí, a relação desandou.

Claro que a prioridade é manter o monegasco, mesmo que ele também não tenha se ajudado na temporada. Binotto precisava sair. Falta pulso. Foi importante em um processo e, agora que a Ferrari necessita do próximo passo, precisa buscar um profissional que preencha esses requisitos.

Vasseur pode ser esse cara. Experiente nas equipes de base, lidou com jovens campeões. Na Alfa Romeo, também define prioridades. Claro, tem menos obrigações, mas não é fácil lidar com a loucura do meio da tabela, onde cada ponto vale milhões para os orçamentos e a sobrevivência da equipe.

Binotto precisava sair. Acredito que, em breve, pela importância interna que teve na Ferrari, possa voltar. Talvez outras equipes fiquem de olho para o futuro. Mattia vestiu a camisa, aceitou o desafio e tentou, mas seu lugar é na parte interna, e não na liderança. Alguns tem essas características, outros não.

E, como falam os jovens: tá tudo bem.

Até!

quinta-feira, 28 de julho de 2022

GP DA HUNGRIA: Programação

 O Grande Prêmio da Hungria (Magyar Nagydíj, em húngaro) foi disputado pela primeira vez em 1936, no circuito urbano de Népliget, na cidade de Budapeste. Somente em 1986 voltou a ser disputado, quando entrou para o calendário da Fórmula 1, agora no sinuoso e travado circuito de Hungaroring.

Foto: Wikipédia

Melhor volta em corrida: Lewis Hamilton - 1:16.629 (Mercedes, 2020)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:13.447 (Mercedes, 2020)
Último vencedor: Esteban Ocon (Alpine)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 8x (2007, 2009, 2012, 2013, 2016, 2018, 2019 e 2020)

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 233 pontos
2 - Charles Leclerc (Ferrari) - 170 pontos
3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 163 pontos
4 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 144 pontos
5 - George Russell (Mercedes) - 143 pontos
6 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 127 pontos
7 - Lando Norris (McLaren) - 70 pontos
8 - Esteban Ocon (Alpine) - 56 pontos
9 - Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 46 pontos
10- Fernando Alonso (Alpine) - 37 pontos
11- Kevin Magnussen (Haas) - 22 pontos
12- Daniel Ricciardo (McLaren) - 19 pontos
13- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 16 pontos
14- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 15 pontos
15- Mick Schumacher (Haas) - 12 pontos
16- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 11 pontos
17- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 5 pontos
18- Lance Stroll (Aston Martin) - 4 pontos
19- Alexander Albon (Williams) - 3 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Red Bull RBPT - 396 pontos
2 - Ferrari - 314 pontos
3 - Mercedes - 270 pontos
4 - Alpine Renault - 93 pontos
5 - McLaren Mercedes - 89 pontos
6 - Alfa Romeo Ferrari - 51 pontos
7 - Haas Ferrari - 34 pontos
8 - Alpha Tauri RBPT - 27 pontos
9 - Aston Martin Mercedes - 19 pontos
10- Williams Mercedes - 3 pontos

MUITA LENHA PARA QUEIMAR

Foto: Reprodução/Mercedes

Depois de completar 300 GPs, um número significativo, é natural já começar a pensar o futuro a curto-prazo de Lewis Hamilton. Apesar de ter contrato até o fim do ano que vem com a Mercedes, Lewis está sendo constantemente questionado sobre o futuro no esporte, principalmente diante de um 2022 sem grandes possibilidades de triunfo na pista, anormal para um hepta.

Analisando a jornada que está percorrendo, Hamilton afirma ainda se sentir jovem, faminto e confortável na F1:

“Primeiramente, quero agradecer por chegar até aqui. Mas ainda me sinto fresco, e ainda sinto que tenho combustível sobrando no tanque. Estou gostando do que estou fazendo e orgulhoso de trabalhar, todos os dias, com este grupo incrível de pessoas. Estou aproveitando para trabalhar com o esporte mais do que nunca", disse.

Apesar das dificuldades e da nítida evolução da Mercedes no ano, Hamilton admite que vencer em 2022 talvez seja difícil, mas que está determinado a seguir lutando para melhorar o carro, principalmente o do próximo ano.

“Quero voltar a vencer e isso vai levar tempo, mas tenho certeza que vamos sentar algum dia e falar sobre o futuro. Quero continuar construindo. Uma coisa é correr, mas outra é continuar a fazer mais fora do esporte – algo que nós e a Mercedes conseguimos, e vamos, fazer”, finalizou.

Como é bom sentir Hamilton assim. Aquela desilusão do início do ano foi embora. Com as coisas se ajeitando e a compulsão de um competidor tão voraz, é nítido que todas essas atribulações, talvez inéditas na carreira, só servem para motivar e tornar Hamilton, o hepta, cada vez mais forte. Com Russell do lado, a Mercedes tem todas as condições para voltar ao lugar de bicho-papão da F1.

EMPOLGOU

Foto: Getty Images

Mesmo com Leclerc 63 pontos atrás de Verstappen e a Ferrari 82 pontos distantes da Red Bull, o clima é de otimismo entre os italianos, ao menos da boca para fora.

O chefão Mattia Binotto está animado com o progresso e o desempenho da equipe nas últimas duas corridas. Apesar do erro de Leclerc, Binotto acredita que a Ferrari tem grandes chances de vencer todas as corridas restantes no calendário, começando por Hungaroring.

“No final da temporada veremos onde estamos, mas acho que o mais importante é ver que, mais uma vez, tivemos um bom pacote, não há razão para não ganharmos 10 corridas de agora até o final.

Acho que é a maneira de olhar para isso de forma positiva e gosto de ser positivo, mantendo-me otimista. Poderia acontecer algo com Max e Red Bull? Não estou contando com isso, precisamos nos concentrar em nós mesmos e fazer o nosso melhor”, falou.

Mesmo com o duro revés, o chefão saiu da França confiante para a sequência do campeonato:

“Saímos daqui com total confiança no nosso pacote, na capacidade dos nossos pilotos e na nossa velocidade”, encerrou, em entrevista para o De Telegraaf.

O discurso externo tem que ser assim mesmo. Mostrar força, autoconfiança, uma resposta rápida depois do desânimo de domingo. A Ferrari está certa, só precisa fazer mais do que falar e faz tempo que isso não acontece. Além do mais, Binotto precisa mostrar a firmeza que Leclerc não tem, por ser muito "sincericida", digamos assim. 

Se a Ferrari entregar os pontos publicamente, o que resta para fazer até o fim do ano? Como diz o poeta: "ânimo galera, as coisas vão melhorar depois da França". Ou não.

TRANSMISSÃO:
29/07 - Treino Livre 1: 9h (Band Sports)
29/07 - Treino Livre 2: 12h (Band Sports)
30/07 - Treino Livre 3: 8h (Band Sports)
30/07 - Classificação: 11h (Band e Band Sports)
31/07 - Corrida: 10h (Band)

 




quarta-feira, 6 de abril de 2022

GP DA AUSTRÁLIA: Programação

 O Grande Prêmio da Austrália entrou no circo da F1 em 1985. Foi disputado nas ruas de Adelaide até 1995, quando foi substituído pelo circuito de Albert Park, que é palco do GP até os dias atuais, sempre abrindo a temporada da F1 nos últimos 22 anos (exceção de 2006 e 2010). Em virtude do Covid, a etapa não aconteceu nos dois últimos anos, retornando ao calendário em 2022.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:24.125 (Ferrari, 2004)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:20.486 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Valtteri Bottas (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher - 4x (2000, 2001, 2002, 2004)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Charles Leclerc (Ferrari) - 45 pontos

2 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 33 pontos

3 - Max Verstappen (Red Bull) - 25 pontos

4 - George Russell (Mercedes) - 22 pontos

5 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 16 pontos

6 - Esteban Ocon (Alpine) - 14 pontos

7 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 12 pontos

8 - Kevin Magnussen (Haas) - 12 pontos

9 - Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 8 pontos

10- Lando Norris (McLaren) - 6 pontos

11- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 4 pontos

12- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 4 pontos

13- Fernando Alonso (Alpine) - 2 pontos

14- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Ferrari - 78 pontos

2 - Mercedes - 38 pontos

3 - Red Bull RBPT - 37 pontos

4 - Alpine Renault - 16 pontos

5 - Haas Ferrari - 12 pontos

6 - Alfa Romeo Ferrari - 9 pontos

7 - Alpha Tauri RBPT - 8 pontos

8 - McLaren Mercedes - 6 pontos


CULTURA FERRARI
Foto: Reprodução/Ferrari


Em entrevista ao jornal alemão Bild, o chefão Mattia Binotto discorreu sobre o início de temporada positivo da Ferrari. Conquistando 78 dos 88 pontos possíveis, liderando o campeonato de pilotos (Leclerc) e construtores, além de quebrar um tabu de quase três anos sem vitória, Binotto está satisfeito.

No entanto, em meio a empolgação e a esperança da equipe ferrarista sair da fila, Binotto também disse que esse é um processo contínuo, iniciado nos últimos anos e que ainda precisa de muitos reparos. O chefão, mais do que tudo, deseja reconstruir e representar a "cultura Ferrari", da única escuderia presente na categoria desde 1950 e sem dúvidas a mais midiática e vencedora da história da F1.

"Grandes projetos levam anos, e foi uma longa jornada que ainda prossegue. Ainda existe muita coisa a fazer e melhorar. Queremos trazer de volta a cultura Ferrari no time, é isso que nos constrói. Somos os que sempre estiveram na F1 e o time de maior sucesso na história. É isso que representamos”, disse.

Ferrari sempre será Ferrari, simples assim. Tal qual um clube de futebol de massa, as hipérboles sempre estarão presentes, seja para o bem ou para o mal. A pressão sempre vai existir. O início de ano é uma ótima resposta a muitas temporadas decepcionantes. 

Isso acende uma esperança e também a pressão de finalmente quebrar o tabu dos títulos de pilotos (2007) e construtores (2008) para que, enfim, o alto investimento seja justificado. Caso o objetivo seja alcançado, a pressão não vai parar, porque o foco será manter uma possível hierarquia no grid. Ferrari é Ferrari.

SEM CHANCE
Foto: Motor Sport Magazine

No final de semana que marca o retorno da Austrália ao calendário da F1, uma sede outrora tradicional também teve o nome ventilado, ainda mais agora que a F1 se expande cada vez mais.

Realizada entre 1999 e 2017, quando optou por não renovar o contrato, o GP da Malásia está longe de retornar à F1, ao menos é o que falam as fontes oficiais.

O país foi o primeiro do Oriente Médio a adentrar o calendário, mas hoje os planos são outros. É o que explica o diretor executivo Azhan Shafriman Hanif, em entrevista para a agência malaia Bernama.

"Precisamos olhar para o quadro geral de forma holística, de como a F1 pode beneficiar não apenas a empresa, mas a Malásia em termos de marca, capacidade de fornecer oportunidades de emprego, desenvolvimento de talentos e outros.

Então, quando pagamos relativamente alto pelos direitos de organizar a corrida, o retorno tem de ser alto no geral, e não apenas no aspecto do circuito”, disse.

No entanto, o diretor executivo não fechou totalmente a porta, acreditando ser possível a realização da corrida no país caso haja interesse da F1 e o apoio do setor privado em parceria com o governo malaio.

O ministro do esporte, Datuk Seri Ahmad Faizal Azumu, disse que está disposto a receber a ajuda das empresas para que Sepang volte a F1. Atualmente, o circuito segue recebendo à Moto GP.

É uma pena. Sepang é com certeza um dos melhores circuitos e nunca deveria ter saído da F1. Além da boa estrutura, o clima semelhante ao de Manaus torna tudo indefinido. Com quase 25 corridas, chega a ser um absurdo as ausências de Sepang e Mugello mas calma, ainda dá tempo de colocar mais duas corridas nos Estados Unidos...

TRANSMISSÃO:
08/04 - Treino Livre 1: 0h (Band Sports)
08/04 - Treino Livre 2: 3h (Band Sports)
09/04 - Treino Livre 3: 0h (Band Sports)
09/04 - Classificação: 3h (Band e Band Sports)
10/04 - Corrida: 2h (Band)

sexta-feira, 18 de março de 2022

GP DO BAHREIN: Programação

 Um dos mais recentes GPs da Fórmula 1 (começou a ser construído em 2002) o Grande Prêmio do Bahrein começou ser disputado em 2004. Desde 2014, a corrida é realizada de noite, "imitando" Cingapura.

Em 2022, pela quarta vez na história, o circuito barenita será palco da abertura da temporada.


Foto: Wikipédia


ESTATÍSTICAS:
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:27.264 (Mercedes, 2020)
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:30.252 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton (2014, 2015, 2019, 2020 e 2021) - 5x

"SEM ESPAÇO PARA DOIS PAPAS"
Foto: Divulgação/Alpine

Uma das movimentações no mercado fora das pistas foi a chegada de Otmar Snazfauer como novo chefe de equipe da Alpine, depois de 12 anos na Force India/Racing Point/Aston Martin.

Em entrevista para a Sky Sports, o novo contratado da Alpine falou sobre a relação na equipe e o que levou a saída da Aston Martin: a incompatibilidade crescente com o dono, Lawrence Stroll.

“Um amigo meu me disse: a Igreja Católica só tem um papa. E quando você tem dois papas, não dá certo. Então acho que era hora de sair e deixar a Aston Martin para seu único papa, e vou tentar ajudar a Alpine da melhor maneira possível”, disse.

Nesses 12 anos, Szafnauer foi um dos grandes resposnáveis em recrutar e contratar funcionários para o então time de Vijay Mallya, que mesmo com dificuldades financeiras crescia e conquistava melhores resultados nos últimos anos, até a chegada do aporte de Stroll.

"Tenho um ótimo relacionamento com os homens e mulheres de Silverstone. Nos 12 anos em que estive por lá, mais que dobrei o tamanho daquele time. Muitas das pessoas que foram contratadas quando eu estava lá não foram escolhidas a dedo, mas eu ajudei a contratá-las e recrutá-las de outras equipes, com o objetivo de montar o grupo. Funcionou e deu certo”, completou.

Além disso, Szafnauer complementou, afirmando que está otimista com essa estadia na Alpine:

“Há um grande potencial, pessoas com a mesma opinião, seguindo a mesma direção e querendo se sair bem. Eles têm uma ótima história aqui. Eles venceram antes, têm uma boa infraestrutura, então estou realmente ansioso para trabalhar com eles”, destacou.

A Alpine acerta e a Aston Martin erra. Aí mexe com briga de egos. Szafnauer foi um dos responsáveis pelo crescimento da Force India, principalmente quando a equipe começou a ter problemas financeiros no final da gestão Vijay Mallya. Agora, com maior liberdade e a mesma capacidade de investimento e organização, a Alpine tem tudo para continuar evoluindo na categoria.

FERRARI PROMETE "CHANCES IGUAIS" PARA OS DOIS PILOTOS

Foto: Motorsport Images

Historicamente, a Ferrari é uma equipe que sempre teve bem nítido quem é o primeiro e quem é o segundo piloto. 

No entanto, como no ano passado o carro estava longe do topo, Mattia Binotto deixou a competição acontecer e, inesperadamente, Carlos Sainz venceu o em tese "primeiro piloto" Charles Leclerc.
Se for necessário tomar esse tipo de estratégia em 2022, o que Binotto escolheria: Leclerc, o piloto Ferrari; ou Carlos Sainz, o vencedor de 2021?

A resposta do chefão: nenhuma das opções. Segundo ele, a Ferrari vai dar "oportunidades iguais" para os dois pilotos.

"Não nomeamos nenhum número 1 e número 2 no ano passado. Vamos manter isso neste ano. Daremos a ambos oportunidades iguais e espero que possam ter um bom campeonato”, ratificou.

Bom, eu prefiro não acreditar muito nisso, até porque há notícias de que a renovação com Sainz está próxima de acontecer. É uma dupla que se completa. Leclerc é mais arisco e talentoso, enquanto Sainz é um acumulador de pontos, um "novo Hulkenberg" melhorado e com sorte dessa geração. 

No entanto, é óbvio que saberemos que, se precisar, a prioridade será Leclerc, o protegido e o escolhido para o ser o líder do projeto de resurreição ferrarista.

TRANSMISSÃO:
18/03 - Treino Livre 1: 9h (Band Sports)
18/03 - Treino Livre 2: 12h (Band Sports)
19/03 - Treino Livre 3: 9h (Band Sports)
19/03 - Classificação: 12h (Band e Band Sports)
20/03 - Corrida: 12h (Band)