terça-feira, 20 de outubro de 2020

CORRIDA PORTUGUESA COM CERTEZA!

 

Foto: Getty Images

25 anos longe do calendário da F1, no mínimo duas gerações de fãs não são familiares ao tempo onde Portugal recebia anualmente um Grande Prêmio. Então, no post de hoje, vamos relembrar algumas corridas marcantes nesse circuito.

Começando, é claro, por 1985. Quem não sabe que foi em Estoril que Ayrton Senna fez sua primeira pole e venceu de baixo de um dilúvio bem no feriado de Tiradentes e no dia que morreu Tancredo Neves, o então presidente que iria tomar posse após a ditadura militar? Relembre:


1990: Na antepenúltima etapa da temporada, a disputa era entre Senna na McLaren contra Prost na Ferrari. No entanto, o paddock tinha algumas informações quentes: o surpreendente Jean Alesi, na Tyrrell, optou por assinar com a Ferrari. O francês chegou a estar alinhado com a poderosa Williams. Os italianos também ofereceram contrato de um ano para Alessandro Nannini, mas este recusou.

Nigel Mansell, desgostoso com o tratamento na Ferrari, tinha anunciado aposentadoria para o final do ano. No entanto, informações davam conta de que o inglês assinaria com a Williams por duas temporadas. Quis também o destino que Mansell conquistasse a única vitória na temporada em Estoril. A corrida acabou dez voltas mais cedo depois do acidente entre Alex Caffi (Arrows) e Aguri Suzuki (Larrousse). Senna chegou a frente de Prost e deu um passo importante para conquistar o bicampeonato.



1992: mais uma vez o extra-pista foi marcante em Estoril. Naquele final de semana, foi confirmado o retorno de Alain Prost para a F1 na poderosa Williams, assim como o acerto da ida de Nigel Mansell para a Indy, na equipe Newman-Haas. Campeão na Hungria, o Leão venceu pela nona vez na temporada, um recorde até então.



1993: de volta a F1, Prost tinha o "carro de outro planeta", em mais uma temporada hegemônica da Williams. Naquele final de semana, mais bombas: Michael Andretti tinha saído da McLaren e voltado para o CART, nos Estados Unidos. Para o seu lugar, estreou um certo Mika Hakkinen como companheiro de equipe de Ayrton Senna... o brasileiro, por sua vez, anunciou para os jornalistas brasileiros que não continuaria na McLaren em 1994 e afirmou que Prost estava se aposentando. Dito e feito: o francês falou pouco depois e confirmou a decisão.

Na pista, Prost sacramentou o tetracampeonato mundial com um segundo lugar, atrás de Michael Schumacher, que venceu pela Benetton. Na época, o francês foi apenas o segundo piloto da história a atingir quatro conquistas ou mais.

Foto: AutoRacing




1995: a penúltima vez em Estoril, um pouco depois que nasci, tinha Schumacher cada vez mais perto do bicampeonato com a Benetton, mas a Williams tentava incomodar. David Coulthard largou na pole e venceu pela primeira vez na carreira antes de partir para a McLaren. A corrida também foi marcada pelo acidente na largada entre Katayama (Tyrrell), Luca Badoer (Minardi), Roberto Pupo Moreno, Pedro Paulo Diniz (ambos da Forti Corse) e Andrea Montermini (Pacific).



Essa são algumas das lembranças do Grande Prêmio de Portugal, de volta ao calendário, de forma excepcional, neste 2020 inédito no também novo circuito de Algarve, em Portimão. 

Até!

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