quinta-feira, 13 de agosto de 2020

GP DA ESPANHA: Programação

 O Grande Prêmio da Espanha entrou definitivamente no calendário da Fórmula 1 em 1968. Desde então, já foi disputada em 4 pistas: Jarama, Montjuic, Jerez e Montmeló (desde 1991).

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Daniel Ricciardo: 1:18.441 (Red Bull, 2018)
Pole Position: Valtteri Bottas - 1:15.406 (Mercedes, 2019)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1995, 1996, 2001, 2002, 2003 e 2004)

PENSANDO NA NORMALIDADE

Foto: Getty Images

Em um ano atípico, a F1 ainda pensa no hoje e no amanhã para cumprir a temporada. Oficialmente, só existem corridas datadas até 1° de novembro, no GP de Emília-Romagna, em Ímola. No entanto, isso não quer dizer que o futuro está em desleixo. É o que garante Chase Carey, presidente da Liberty Media.

Segundo o bigodudo, a ideia de 2021 é que a categoria tenha 22 etapas, o que seria o plano original de 2020. O anúncio, todavia, deve demorar a ser oficializado porque os acordos e negociações precisam ser colocados de forma definitiva no papel.

“Estamos planejando um 2021 que parece muito com o que esperávamos ter no começo do ano. E então, obviamente, qualificamos que não temos melhor visibilidade do que ninguém sobre como esse vírus vai se parecer à medida que avançamos.

“Eu acho que é importante perceber que estamos há cerca de cinco meses no vírus, e ainda faltam sete meses para nossa temporada em março. Portanto, há muito tempo, as conversas para vacinas, tratamentos, testes e coisas do gênero seguirão evoluindo. Vamos correr em 22 países, então lidamos com uma variedade de questões, mas estamos planejando 2021 com o que se parecia, provavelmente será um calendário de 22 corridas”, disse.

Dessas 22 etapas, 4 tem um futuro indefinido. Brasil, Espanha, China e Áustria ainda não tem contratos para 2021. Portanto, diante dessa lógica, seriam as prioridades para desatar os nós restantes.

22 corridas é um número muito elevado. Antigamente, achava o máximo de "quanto mais corrida melhor". É cansativo para quem trabalha no circo e também para os telespectadores. É quase meio ano destinado para a F1. Cansa. A lição involuntária que o covid deixou, portanto, é a diminuição do número de etapas para justamente valorizar o espetáculo, não banalizá-lo, e também correr em lugares diferentes mas com alguma tradição em automobilismo. Interlagos deveria ser a prioridade, mas a prática é outra.

É complicado imaginar o futuro. O vírus parece ter estabilizado as diminuições na Europa e Oceania, mas nas Américas ainda é um grande problema logístico. É melhor continuar assim: tratando um dia de cada vez, sem queimar etapas.

EMPOLGOU
Foto: Getty Images
Nada como uma vitória para animar o ambiente... se antes o temor era da Mercedes ganhar sem maiores dificuldades, uma corrida depois já há gente sonhando que sim, é possível desbancá-los.
E não é uma pessoa ou torcedor qualquer que disse isso e sim Helmut Marko, o consultor da Red Bull. Para o austríaco, as coisas estão indefinidas, mas algo é certo: os taurinos precisam melhorar nos sábados para terem mais chances de brilhar aos domingos.

“Ainda temos alguns problemas no carro, mas a diferença para a Mercedes está cada vez menor, e o título não está decidido. Devemos melhorar em classificação, que é nossa deficiência agora. Muita gente se esquece de que quase vencemos a primeira corrida do ano e quase vencemos na semana passada. Faltou ter furado o pneu de Hamilton um pouco antes. Agora, Max é o segundo no Mundial, de modo que tudo é possível. Isso só nos faz forte. Não vejo motivo para não termos sucesso”, disse para a Sky Sports.

Toto Wolff, da Mercedes, segue pelo mesmo caminho e aproveita para responder aqueles que acreditavam que os alemães não possuem concorrência em 2020.

"Eu meio que gostei da situação porque todos estavam falando: ‘Ah, vai ser um passeio no parque da Mercedes’. E não foi um passeio no parque. Certamente, não éramos o carro mais rápido, talvez nem mesmo o segundo carro mais rápido. Vimos no passado que o calor, de alguma maneira, não combina com o nosso carro, mas é muito mais complexo. Provavelmente, temos o pacote mais rápido, mas o pacote mais rápido também envolve mais downforce, e mais downforce significa exigir mais dos pneus. 

Neste aspecto, temos de aprender a ajustar o carro para ajudar os pneus a sobreviverem um pouco.
Estou curioso para ver como vamos nos sair em Barcelona. Temos alguns dias para entender, e nada melhor que um grande desafio. Abraçamos o desafio, amamos a briga e eles são concorrentes fortes. E Max é um piloto muito bom. Se você levar em consideração que eles abandonaram com seus dois pilotos no começo da temporada, essa diferença não é tão grande. Seria somente 5 pontos atrás e não 30. Talvez, tenhamos mais 10 corridas pela frente. Os abandonos podem rapidamente fazer os pontos oscilarem, e sim, pode ser muito mais interessante do que muita gente temia há duas semanas”, disse o alemão.

Christian Horner, chefão da Red Bull, é mais cauteloso. A vitória dá ânimo sim para a Red Bull, no entanto, segundo o dirigente, é necessário mais corridas para entender se há briga de fato ou foi apenas uma exceção em virtude dos pneus mais duros e calibrados.

É difícil dizer. Acho que a Mercedes teve um desempenho inferior [no domingo] na comparação com as últimas etapas, então acho que ainda vamos ter algumas corridas antes de termos uma imagem mais clara disso. Estamos tendo um desempenho ruim aos sábados, onde lutamos por décimos com Racing Point e a Renault neste fim de semana, e depois os superamos na corrida. Temos muito a entender, mas é bastante encorajador ter esse desempenho [na corrida]. É uma recompensa por todo o trabalho duro que estamos fazendo”, falou.

Muita calma nessa hora, já dizia o poeta. Agora, parece ter sido mais uma exceção do que uma regra. É a famosa diferença de percepção diante dos fatos mais recentes. São necessárias repetições e um pouco de distanciamento, sem emoção, para elaborar um panorama convincente. Aguardemos.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 107 pontos
2 - Max Verstappen (Red Bull) - 77 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 73 pontos
4 - Charles Leclerc (Ferrari) - 45 pontos
5 - Lando Norris (McLaren) - 38 pontos
6 - Alexander Albon (Red Bull) - 36 pontos
7 - Lance Stroll (Racing Point) - 28 pontos
8 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 22 pontos
9 - Daniel Ricciardo (Renault) - 20 pontos
10- Esteban Ocon (Renault) - 16 pontos
11- Carlos Sainz Jr (McLaren) - 15 pontos
12- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 12 pontos
13- Sebastian Vettel (Ferrari) - 10 pontos
14- Nico Hulkenberg (Racing Point) - 6 pontos
15- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 2 pontos
16- Daniil Kvyat (Alpha Tauri) - 2 pontos
17- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 180 pontos
2 - Red Bull Honda - 113 pontos
3 - Ferrari - 55 pontos
4 - McLaren Renault - 53 pontos
5 - Racing Point Mercedes - 41 pontos
6 - Renault - 36 pontos
7 - Alpha Tauri Honda - 14 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos
9 - Haas Ferrari - 1 ponto

TRANSMISSÃO:
















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