sexta-feira, 23 de junho de 2017

GP DO AZERBAIJÃO - Programação

O circuito de rua de Baku, capital do Azerbaijão, irá receber a F1 pela segunda vez na história. No ano passado, foi com a alcunha de GP da Europa. Dessa vez, será como Grande Prêmio do Azerbaijão, portanto, o primeiro da história.

Um circuito urbano tão estreito como o de Mônaco, com retas tão rápidas como em Montreal, no Canadá, e com quase tantas curvas quanto o de Singapura.

O traçado é de autoria do arquiteto Hermann Tilke, responsável pelos desenhos de diversas pistas do calendário. A prova passará por diversos pontos turísticos, mostrando a mescla entre a arquitetura medieval e os modernos arranha-céus da cidade.

O traçado tem 6km, apenas menor que uma volta ao circuito de Spa-Francorchamps. A pista terá 20 curvas, perdendo apenas para Singapura, com 23, e Abu Dhabi, com 21.

Mas a grande característica do circuito é sua largura. Ainda que o regulamento exija que as pistas devem ter no mínimo 12m de largura, em Baku isso será consideravelmente menor, com o máximo de 13m e, em determinados pontos apenas 7,6m. Os carros atualmente têm 1,8m de largura.

A partida e chegada terá lugar na praça Azadliq, um dos principais pontos turísticos de Baku. A velocidade máxima deverá rondar os 340 km/h no final da enorme reta do circuito.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nico Rosberg - 1:46.485 (Mercedes, 2016)
Pole Position: Nico Rosberg - 1:42.758 (Mercedes, 2016)

ABITEBOUL DESCARTA, "POR ENQUANTO", KUBICA NA RENAULT

Foto: Getty Images

As redes sociais estão em polvorosa com o possível retorno de Robert Kubica para a F1, algo impensável até algumas semanas atrás, quando o polonês realizou um teste com a Lotus de 2012 em Valência. Ele andou 115 voltas e foi mais rápido que Sergey Sirotkin, piloto reserva da equipe francesa.

Entretanto, Cyril Abiteboul, chefe da Renault, freou as expectativas da mídia e dos fãs: "Neste caso precisamos ter um pouco de precaução, porque estamos falando de um indivíduo que todos amamos, com uma imagem fantástica, e que sofreu uma situação muito difícil de uma perspectiva pessoal. Então eu peço que, nesta ocasião, todos tenhamos um pouco de cautela", comentou.

Cauteloso, o chefe da Renault afirma que, no momento, Kubica não está na lista de alternativas da equipe para a temporada 2018, o que não quer dizer que ele esteja descartado. Ele sim descartou a possibilidade de troca de Jolyon Palmer, muito criticado pelo seu fraco desempenho até agora, zerado na temporada. Hulkenberg marcou os 18 pontos da Renault por enquanto."Em algum ponto teremos que rever as opções. Se até lá, Robert virar uma opção, então daremos uma olhada. No momento em que conversamos, ele não está na lista. Ele tem muitas coisas a atingir para que possa estar na lista", finalizou.

Normal a postura de Abiteboul. Nunca que ele publicamente iria admitir a contratação da polonês e, consequentemente, a incineração de Palmer, que já podemos dizer que não permanecerá para o ano que vem (aliás, sua renovação para esse ano já foi sem sentido). A questão interessante que fica é: se Kubica não foi descartado e Alonso está de saída da McLaren e com as portas fechadas nas três principais equipes da F1, a opção natural seria a terceira passagem pelos franceses, não? Estariam Kubica e Alonso brigando pela vaga de companheiro de equipe de Hulkenberg para 2018? Um dos dois (ou ambos mesmo) têm alguma carta na manga? (leia-se Williams, Sauber, Indy, etc) Saberemos em breve...

"LEICESTER DA F1"? IMPROVÁVEL

Foto: Daily Mail
É o que acredita Felipe Massa. Fã de futebol, o são-paulino mora em Mônaco e acompanha esporadicamente os jogos da equipe do Principado, que nessa temporada sagrou-se campeã francês após 17 anos de jejum e conseguiu chegar nas semi-finais da UEFA Champions League, eliminada pela vice-campeã Juventus. Tá, chega de futebol hahaha

O brasileiro da WIlliams disse ser difícil que uma equipe pequena consiga encarar as grandes fábricas numa disputa de campeonato. Para ele, a situação só poderia mudar a partir do fim do atual Pacto de Concórdia, que se encerra em 2020. É bem difícil ver no futebol um time que não tem dinheiro vencer todo mundo. É difícil, sabe? Mas talvez seja mais fácil no futebol do que na F1”, ponderou.
Massa acredita que a F1 precisa de grandes mudanças se quiser ver uma equipe média/pequena bater de frente com Mercedes, Ferrari e Red Bull, por exemplo.“Todos querem mudar, todos querem ajudar, mas a política precisa parar e vai levar um pouco mais de tempo”, opinou.

Antes que perguntem sobre a Brawn: Era o espólio da Honda com um motor Mercedes de última hora. Portanto, um grande investimento. É evidente que equipes pequenas e garagistas já surpreenderam, mas isso foi até os anos 1970 ou 1980. Hoje, em tese, quem gasta mais sempre irá estar na frente. O "em tese" é frisado pelos casos distintos de Force India e McLaren, onde um, com o orçamento limitado, consegue andar na frente e beliscar um pódio, enquanto a outra está fracassando há três anos e não vence há cinco.

É a velha história: a F1 precisa atrair os investidores. Para isso, é necessário baratear os custos que ficaram exorbitantes na última década e parar de mudar o regulamento a cada três anos, o que gera mais despesa ainda. Se a Mercedes, atual tricampeã, teve prejuízo no último ano, imagina as equipes médias? Só mudando que, quem sabe, uma Force India possa brigar pela Ferrari por um título, algo como foi a Jordan do Frentzen em 1999 contra Hakkinen e Irvine. Sabemos que isso tudo é política e as chances de ocorrer são mínimas. Espero que a Liberty Media também perceba isso e tente fazer alguma coisa nos próximos anos.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 141 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 129 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 93 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 73 pontos
5 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 67 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 45 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 44 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 27 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 25 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 20 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 18 pontos
12- Romain Grosjean (Haas) - 10 pontos
13- Kevin Magnussen (Haas) - 5 pontos
14- Pascal Wehlrein (Sauber) - 4 pontos
15- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos
16- Lance Stroll (Williams) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 224 pontos
2 - Ferrari - 214 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 112 pontos
4 - Force India Mercedes - 71 pontos
5 - Toro Rosso Renault - 29 pontos
6 - Williams Mercedes - 22 pontos
7 - Renault - 18 pontos
8 - Haas Ferrari - 15 pontos
9 - Sauber Ferrari - 4 pontos

TRANSMISSÃO










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