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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

ESPECIAL ALONSO - Parte 3

Foto: MotorSport

Olá, amigos! Aqui vai mais uma parte do especial Fernando Alonso aqui no blog. Para acompanhar as outras partes, clique nos links abaixo:

Agora, vamos ao trabalho:

FERRARI (2010-2014): MAIS POLÊMICAS E FRUSTRAÇÕES

Foto: RaceFans
Depois da passagem conturbada e dos dois anos “sabáticos” (mas igualmente polêmicos) na Renault, Alonso voltava para o protagonismo de quem era bicampeão mundial, agora com o surpreendente retorno de Michael Schumacher na  Mercedes. Agora, o desafio era na antiga rival, a Ferrari, que dispensou o campeão mundial Kimi Raikkonen, que tinha mais um ano de contrato, e manteve Felipe Massa na equipe, completamente recuperado do acidente na Hungria na temporada passada.

Na estreia, no Bahrein, Alonso largou em terceiro, atrás de Massa e do pole Vettel. Na largada, o espanhol passou o brasileiro e depois assumiu a liderança após um problema no motor do carro da Red Bull. Alonso foi o quinto piloto da história a estrear na Ferrari com uma vitória (Fangio 1956, Andretti 1971, Mansell 1989 e Raikkonen 2007). Na Austrália, Alonso de novo largou em terceiro, atrás das Red Bull. Na largada, na pista molhada, foi acertado por Jenson Button e caiu para a última posição, conseguindo se recuperar e chegar em quarto. Outra vez saindo em terceiro na China, Alonso queimou a largada, foi punido e caiu para 15°, mas foi beneficiado por vários Safety Car para chegar em quarto.




Na Espanha, Alonso largou e manteve-se em quarto até o final, quando um problema nos freios de Vettel e nos pneus de Hamilton o alçaram para o segundo lugar. Em Mônaco, um acidente no último treino livre o impediu de participar do treino e largou em último, em 24°. Ainda assim, chegou em sexto, com direito a ultrapassagem de Schumacher na última curva após a saída do Safety Car, mas o alemão foi punido. No Canadá, Alonso largou e chegou em terceiro. Em Valência, o espanhol vinha em quarto mas terminou em oitavo após ser prejudicado pela entrada do Safety Car após o acidente entre Mark Webber e a Caterham de Kovalainen.

Na Inglaterra, Alonso largou em terceiro. Largando mal, penalizado por ultrapassagem ilegal em Kubica e com problemas no carro, foi somente o 14°, um minuto atrás do vencedor Mark Webber. Na Alemanha, Alonso foi apenas 2 centésimos mais lento que o pole Vettel. Na largada, Alonso passou Vettel, mas foi superado por Felipe Massa. Mais rápido que o brasileiro durante várias voltas mas sem conseguir passar, o espanhol reclamou para a equipe e exigiu a passagem para o primeiro lugar, o que foi atendido logo depois com a famosa mensagem do “Fernando is faster than you” para Felipe Massa. Alonso venceu, mas o clima não estava bom, tanto com o companheiro de equipe quanto com os fãs e a imprensa, que desaprovaram a manobra à la Áustria 2002, que envolveu a própria Ferrari.


Na Hungria, Alonso outra vez largou em terceiro, atrás das Red Bull e chegou em segundo depois de uma penalidade aplicada para Vettel. Na Bélgica, Alonso largou só em décimo e foi atingido por Rubens Barrichello na largada. Ele chegou a ficar em oitavo até abandonar no fim da prova. Na casa da Ferrari, em Monza, Alonso largou na pole pela primeira vez com a equipe. Na largada, foi ultrapassado por Button, mas uma boa estratégia nos boxes garantiu a vitória para enlouquecer os tifosi, a 24ª da carreira de Ferdi, a terceira na temporada e a primeira da Ferrari em casa desde 2006 (e até hoje a última).

Em Cingapura, onde sempre mostra muita força, a Fênix fez a pole diante das Red Bull e das McLaren. Na corrida, Alonso foi atacado o tempo todo por Vettel mas conseguiu vencer chegando apenas três décimos a frente do alemão. No Japão, terceiro lugar, atrás das Red Bull. Na sequência, vitória no novo circuito da Coreia do Sul após Vettel abandonar com problemas no motor.


Em Abu Dhabi, com oito pontos de vantagem para ser campeão, Alonso largou em terceiro. Na largada, foi superado por Button. Um erro de estratégia da Ferrari fez o espanhol parar cedo demais. Marcando Webber, que bateu no muro e foi para os boxes, Alonso voltou atrás da Renault de Vitaly Petrov e foi incapaz de passar o russo no travado circuito, perdendo o título para o jovem Sebastian Vettel.

Em 2011, a temporada não começou bem. Apesar do quarto lugar na Austrália, a distância de mais de um minuto para Vettel assustou. Com a Ferrari confirmando o péssimo rendimento inicial, Alonso chegou em quinto na Malásia e em sétimo na China, sendo superado por Felipe Massa em ambas. O primeiro pódio do ano veio só na Turquia, quando ficou boa parte da prova em segundo, só ultrapassado por Webber no final, faltando sete voltas.

 Na corrida da casa, Alonso renovou com a Ferrari até 2016. Largou em terceiro e chegou a assumir a liderança na largada, mas foi superado pelas Red Bull na primeira parada nos boxes e terminou em quinto, uma volta atrás. Em Mônaco, depois de largar em quarto, Alonso perseguia Vettel pelo segundo lugar. Com os pneus gastos, os dois foram beneficiados por um acidente que provocou bandeira vermelha, fazendo o espanhol alcançar o melhor resultado no ano, em segundo.No caótico GP do Canadá, Alonso abandonou após ser tocado por Button e ficado na brita. Em Valência, chegou em segundo. 

Na Inglaterra, os difusores foram banidos, o que daria em tese vantagem para a Ferrari crescer no campeonato. Alonso era o segundo colocado quando um erro no pit stop do líder Vettel permitiu ao espanhol vencer pela primeira vez no ano. 


Na Alemanha, ficou em segundo depois de duelar com o vencedor Hamilton e Mark Webber. O quarto pódio consecutivo veio na Hungria, quando terminou em terceiro. O quinto pódio seguido não veio porque foi superado por Webber e Button nas voltas finais de Spa. Na Itália, chegou a liderar após a largada, mas não resistiu a Vettel e Button, sendo capaz de se defender de Hamilton e conseguir um pódio na casa da Ferrari. Alonso conseguiu mais três pódios: segundo no Japão, terceiro na Índia e segundo em Abu Dhabi. Na corrida final, no Brasil, foi o quarto, a mesma posição final na classificação do campeonato.

A Ferrari não parecia estar melhor para a temporada 2012. No entanto, na abertura da temporada, na Austrália, Alonso largou só em 12° depois de rodar no cascalho durante o Q2. Na corrida, chegou em quinto. Na Malásia, largou em nono. A corrida, disputada na chuva, fez Alonso assumir a liderança na volta 16. Na cola estava a Sauber de Sérgio Pérez, cada vez mais próximo de assumir a ponta. No entanto, estranhamente o mexicano rodou e diminuiu o ritmo, dando a Alonso uma improvável vitória. 



O terceiro lugar em Mônaco fez o espanhol assumir a liderança do campeonato. No entanto, o quinto lugar no Canadá fez Alonso perder a ponta para Lewis Hamilton.
Uma das maiores corridas da carreira de Alonso foi em Valencia, no GP da Europa. Largando em 11°, o espanhol foi escalando o grid e contou com os abandonos de Vettel e Hamilton. Em Silverstone, na chuva, Alonso fez a primeira pole da Ferrari desde 2010, mas chegou em segundo na corrida. Alonso de novo fez a pole numa chuvosa Alemanha e venceu a corrida, mantendo a liderança do Mundial.


Na Bélgica, se envolveu em um grave acidente na primeira curva quando foi acertado pela Lotus de Romain Grosjean. No Japão, outra vez Alonso foi atingido num acidente de primeira volta e perdeu pontos importantes na briga pelo título.




No fim da temporada, com o crescimento da Red Bull e a queda da Ferrari, Alonso não foi páreo e perdeu mais uma vez o sonho do tri para Sebastian Vettel no Brasil, chegando três pontos atrás graças a um segundo lugar em Interlagos e a quinta posição do alemão.

Alonso começou a temporada de 2013 largando em quinto na Austrália, numa sessão que só terminou no domingo em virtude da forte chuva no sábado. No final da primeira volta, o espanhol já era o terceiro. Depois, parando mais cedo, passou Vettel e chegou em segundo, atrás de Kimi Raikkonen. Na Malásia, largou em terceiro. Na segunda curva, acabou acertando a traseira de Vettel e danificou a frente do carro. A equipe mandou Alonso seguir na pista para ir nos boxes mais tarde e se aproveitar dos pneus mais novos, afirmando que o bico do carro não seria problema. No entanto, logo na segunda volta, o bico se soltou do carro e Alonso abandonou. 

A Fênix finalmente venceu pela segunda vez na Espanha largando do quinto lugar, em uma atuação espetacular. Essa foi a última vitória da carreira.



 No entanto, depois de chegar em sétimo em Mônaco, Alonso já estava 29 pontos atrás de Vettel. Com a Ferrari sem rendimento e a Red Bull sobrando a partir dos novos pneus Pirelli, mais duros, terem entrado em vigor na segunda parte da temporada,  foi um passeio do alemão, que virou tetra com muitas corridas de antecipação e várias quebras de recordes. Apesar disso tudo, Alonso foi outra vez vice de Vettel.

A nova F1 de 2014, a era híbrida, teve diversas novidades e prometia mudar as forças da categoria, dominada pela Red Bull. A Ferrari tentava se aproveitar e Alonso via nisso uma nova  oportunidade para buscar o tricampeonato. Uma das mudanças era que cada piloto deveria escolher um número fixo para atuar na categoria. Alonso escolheu o #14, número com o qual foi campeão mundial de kart e era considerado também “número da sorte”. Agora com Kimi Raikkonen como companheiro de equipe, Alonso e Ferrari tiveram uma temporada difícil, com diversas críticas do espanhol para a equipe, conturbando ainda mais o clima entre as duas partes.

Alonso esteve perto de vencer na Hungria, mas foi superado no final pela Red Bull de Daniel Ricciardo. Alonso foi só o sexto no campeonato e outro pódio só, na China. Apesar do pior campeonato na Ferrari, sobrou em relação a Raikkonen. Com a falta de resultados, Luca di Montezemolo foi demitido do comando da Ferrari. No lugar entrou Marco Mattiacci, que bateu de frente com Alonso. O resultado foi a saída de ambos da equipe. O rival Vettel ocuparia o seu lugar.

Sem clima para ir para a Red Bull e a impossibilidade óbvia de ser companheiro de Hamilton outra vez, Alonso novamente não tinha grandes opções. Dessa vez, a Renault já não existia. A única opção era a McLaren, outra ponte implodida pelo espanhol, parecia impossível. A McLaren não vinha de temporadas competitivas e encerrou a parceria com a Mercedes, apostando no retorno com a Honda, visando reeditar os tempos áureos de Senna e Prost. Um campeão do mundo eles já tinham, Jenson Button. Qual o outro que estava dando sopa no mercado?

E na útima parte, tudo sobre o improvável retorno de Alonso para a McLaren e o convívio com Ron Dennis. Até!

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

DESPEDIDAS EM INTERLAGOS

Foto: O Dia
Desde 2004 que o Grande Prêmio do Brasil passou a ser disputado no final da temporada, sendo muitas vezes a última etapa. Pegando como mote a segunda despedida de Felipe Massa (ressaltando que a despedida, nesse caso, é do circuito; a oficial será em Abu Dhabi), listamos alguns pilotos que fizeram sua última corrida por aqui. Alguns realmente se despedindo e outros forçados a saírem. Bom, vamos lá:

2008 - DAVID COULTHARD


Na F1 desde 1994 e com passagens por Williams e McLaren, David Coulthard encerrava sua carreira no Brasil, onde venceu em 2001. Com uma pintura especial toda de branco, o escocês foi homenageado por todos os pilotos. Entretanto, como é de se esperar nessas ocasiões comemorativas, a última corrida de Coulthard pela F1 durou poucas curvas. Ele se envolveu em um acidente logo na primeira volta e abandonou, acompanhando de camarote a emocionante disputa de Lewis Hamilton e Felipe Massa. Acredito que até por conta disso poucas pessoas lembrem dessa ocasião.


2006 - MICHAEL SCHUMACHER (1a DESPEDIDA)

Foto: Wikipédia Commons
O maior piloto da história da categoria queria se despedir da F1 com o octacampeonato. Entretanto, a situação ficou quase impossível depois do motor Ferrari ter estourado em Suzuka e a vitória ter caído nas mãos de Alonso, que abriu 10 pontos de vantagem e precisava de apenas um para ser bicampeão. Schumacher precisava desafiar o impossível: vencer e torcer para que o espanhol não pontuasse. Não aconteceu, mas Schummi deu um show. Com o pneu traseiro esquerdo furado logo no início da corrida, o alemão caiu para as últimas posições, o que proporcionou seus então últimos pegas na carreira, chegando em quarto lugar. O Brasil teve a honra de ser o palco da última corrida de um gênio da esporte, mas isso virou fato secundário diante do êxtase da torcida com a vitória de Felipe Massa, que quebrava um jejum de 13 anos sem vitórias de um brasileiro em Interlagos.




2011 - RUBENS BARRICHELLO

Foto: F1Fanatic
A despedida que não teve cara de... despedida. Rubens Barrichello até colocou o verde e amarelo no capacete, mas ainda acreditava que continuaria mais uma temporada na F1. O piloto com mais corridas na história da categoria brigava com o compatriota Bruno Senna pela vaga da Williams, e até então o panorama estava indefinido. No palco onde conquistou três poles e teve a vitória tirada em 2003 por um erro incrível da Ferrari (pane seca), Rubinho não tinha muito o que fazer com aquela Williams. Com o bicampeonato de Sebastian Vettel definido desde o Japão, a F1 encerrou a temporada de 2011 com Vettel na pole e Rubinho em 12°. Entretanto, o brasileiro terminou a sua última corrida na F1 em 14° e apenas em 2012 foi anunciada a contratação de Bruno Senna, o que encerrou uma era significativa na F1. Uma pena que Rubinho não teve a despedida que merecia, enquanto Massa terá duas.


2012 - MICHAEL SCHUMACHER (2a DESPEDIDA)

Foto: SkySports
O retorno em 2010 obviamente fez com que Schumacher tivesse que aposentar outra vez. Isso foi em 2012, de novo em solo brasileiro. Não foi igual a primeira. Schummi manteve seu status de lenda, mas sua segunda passagem pela categoria decepcionou aqueles que esperavam algo parecido de seus tempos na Ferrari. Apenas um pódio e muitos acidentes. Enfim, a questão não é essa. Agora pela Mercedes, Schummi fez uma boa corrida. Largando em 13°, resistiu aos eventos caóticos da corrida e terminou em sétimo, atrás de Sebastian Vettel, tricampeão mundial em uma disputa emocionante com Fernando Alonso. O fim definitivo de Schumacher na F1.



2013 - MARK WEBBER

Foto: Red Bull
Vencedor em 2009 e em 2011, Mark Webber vinha de quatro anos belicosos na Red Bull e com Sebastian Vettel. O australiano viu o alemão o vencer com extrema facilidade (principalmente em 2011 e 2013). A corrida derradeira de Mark até que terminou bem: segundo lugar na dobradinha da Red Bull e a nona vitória seguida de Vettel. O que mais chamou a atenção foi que Webber fez a volta de desaceleração até os boxes sem o capacete, desfrutando de seu último momento na F1 com o vento batendo no rosto.



Bônus: na mesma corrida, Felipe Massa se despediu da Ferrari depois de sete anos. O brasileiro seguiu para a Williams, sua última equipe. Como o Felipe se despede em Interlagos, hein?

Foto: F1Fanatic


Essa foi a minha lista. Faltou alguém? Comente!

Até mais!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

ESPECIAL BUTTON - Final

Foto: F1 Buzz
Fala, galera! Finalmente a última parte do especial Jenson Button, dessa vez com o resumo de suas sete temporadas na McLaren, com quatro companheiros de equipes (Hamilton, Pérez, Magnussen e Alonso), algumas vitórias e atuações espetaculares e um fim de carreira por baixo, mas não por sua culpa.

McLaren (2010-2016) = Pós-título, vitórias, brilhos e o fim da carreira

Foto: Wikipédia
Depois que a Brawn foi comprada pela Mercedes, Button anunciou sua ida para a McLaren. Ele assinou um contrato de três anos com um salário de seis milhões de libras anuais e enfrentaria o também campeão do mundo Lewis Hamilton como companheiro de equipe. Jenson explicou a mudança de equipe porque ele queria motivação e o desafio de competir diretamente com Hamilton, e também afirmou que a Brawn havia oferecido mais dinheiro do que a McLaren. Muitos ex-pilotos, como John Watson, Jackie Stewart e Eddie Irvine consideraram um erro, pois Button teria que se esforçar muito para vencer Hamilton.

Depois de um sétimo lugar na corrida inaugural no Bahrein, Button venceu a primeira corrida pela nova equipe logo na segunda etapa, na Austrália. Largando em quarto, ele foi o primeiro a colocar pneus slick quando a pista estava úmida e prestes a secar, o que o deixou em segundo após o pit-stop dos outros pilotos. Ele assumiu a ponta após Vettel abandonar com problemas de freio e manteve em primeiro sem precisar fazer outra parada nos boxes. Ele foi o 13° piloto a vencer por três equipes diferentes (Honda, Brawn e McLaren). Depois de chegar em oitavo na Malásia largando na 17a posição, a segunda vitória no ano veio na China, quando permaneceu com os pneus slick enquanto a maioria optou pelos intermediários, ficando em segundo. A chuva não veio e todo mundo teve que trocar os pneus outra vez, menos Button. Ele e a McLaren lideravam o Campeonato e os Construtores, respectivamente.

Foto: GrandPrix

Foto: Abril


Na Espanha, Button foi ultrapassado por Schumacher e terminou num frustrante quinto lugar. Em Mônaco, o motor superaqueceu, e ele abandonou depois de apenas três voltas. Com isso, Button perdeu a liderança do campeonato e caiu para quarto, atrás da Red Bull e de Alonso. Na Turquia, se recuperou e chegou em segundo, após Vettel e Webber se baterem enquanto lideravam a prova. Hamilton venceu, após os dois se tocarem roda com roda na disputa pela vitória. Hamilton foi avisado pela equipe para diminuir a velocidade que Button não o passaria, mas ele passou. Surpreso, Lewis devolveu a ultrapassagem e venceu. Com isso, Jenson pulou para a segunda posição no campeonato, atrás de Webber. O mesmo resultado se repetiu no Canadá e Button manteve-se em segundo, agora três pontos atrás de Hamilton. No Gp da Europa, Button foi o terceiro e continuou na vice-liderança do campeonato. Ele perdeu a chance de ficar no pódio do GP da Inglaterra. Ele foi o quarto, após apresentar problemas no balanço do carro, o que custou o 14° lugar do grid.

Depois de três provas nos pontos, Button abandonou no GP da Bélgica após ser atingido por Vettel, que danificou o radiator do seu carro. O segundo lugar em Monza foi seguido de dois quartos lugares seguidos, em Cingapura e no Japão. Durante o Grande Prêmio do Brasil, Button e sua entourage foram ameaçados por pessoas armadas no retorno ao hotel depois da classificação. Entretanto, não aconteceu nada de mais grave. Button foi matematicamente eliminado da disputa do título faltando uma corrida, depois de chegar em quinto. Na corrida final da temporada, em Abu Dhabi, Jenson largou em quarto. Na largada, passou Alonso e pulou para terceiro. Hamilton e Vettel foram para os boxes e Button assumiu a ponta. Depois de 39 voltas com o mesmo pneu, Jenson parou e retornou em terceiro, onde terminou a prova, garantindo o quinto lugar no campeonato.

2011: A maior vitória da carreira

Foto: F1 Fanatic
O começo da temporada foi ruim para Button e a McLaren, com Vettel dominando as corridas iniciais. Jenson foi o segundo na Malásia e terceiro na Espanha e Mônaco, onde perdeu a chance de vencer após uma bandeira vermelha permitir que Vettel e Alonso mudassem os pneus e o ultrapassando em seguida.

Duas semanas depois, no Canadá, a maior atuação da carreira: na corrida mais demorada da história, Button chegou a cair para último depois de bater no próprio companheiro de equipe e em Alonso, cumprir drive through por passar da velocidade limite no pitlaine e ter feito cinco pit stops. Ele ultrapassou 27 carros na pista, incluindo Vettel na última volta, quando o alemão errou numa curva, bastante pressionado pelo ritmo do britânico. A corrida durou cinco horas, a maior da história da F1.




Button abandonou pela primeira vez na temporada justo no GP da Inglaterra graças a um erro no último pit stop. O equipamento da roda não conseguiu ajustar a porca a tempo e o carro de Button saiu dos boxes com uma roda mal colocada. Ele também abandonou na corrida seguinte, na Alemanha. Jenson não ficava de fora de duas corridas consecutivas desde 2008. Na Hungria, Button venceu justamente na sua corrida número 200 no palco de sua primeira vitória, em 2006. Ele terminou em terceiro na Bélgica, onde largou em 13° depois de problemas de comunicação com a equipe, quando passou Alonso faltando duas voltas para o final. Button foi o segundo em Monza. Em Cingapura, ele perseguiu Vettel nas voltas finais, mas o tráfego na pista tirou suas possibilidades de vitória. Naquela altura ele era o segundo colocado no Mundial e o único com condições de brigar com Vettel pelo bicampeonato.



Foto: Getty Images
No Japão, foi anunciada a renovação de Button por "múltiplos anos", em um acordo de 85 milhões de libras. Ele venceu a corrida, seguido de Alonso e Vettel, que se sagrou bicampeão nessa prova. Na Índia, o chefão da equipe Martin Whitmarsh anunciou que o novo contrato de Button teria a duração de três temporadas. Nessa prova, ele largou em quarto. Pulou para segundo na primeira volta após ultrapassar Alonso na largada e Webber na curva de trás da reta oposta. Jenson terminou nessa posição, incapaz de imprimir o mesmo ritmo que o campeão incontestável do ano, Sebastian Vettel. Em Abu Dhabi, Button largou em terceiro e chegou em terceiro, vendo Hamilton vencer e Seb abandonar após um dano na suspensão após a largada. Button sofreu com um problema no Kers, mas a vantagem para o quarto colocado, Mark Webber, era muito cômoda, o mesmo em relação a Alonso, que era o segundo. Esses resultados transformaram Button no primeiro companheiro de equipe a bater Lewis Hamilton em uma temporada. Na última corrida, no Brasil, Button largou na frente de Hamilton (em terceiro) e assim terminou a prova, atrás da Red Bull em ambas as situações, após passar Alonso na volta 62. O resultado garantiu o vice-campeonato de Button, incríveis 122 pontos atrás de Vettel. Foi um dos melhores anos da carreira de Button, com três vitórias, três voltas mais rápidas e 12 pódios.


Foto: Getty Images
Foto: F1 Fanatic
Mais uma temporada na McLaren, mais um ano contra Lewis Hamilton. Jenson largou em segundo antes de vencer a primeira na temporada, na Austrália. Também conseguiu o segundo tempo na Malásia, mas terminou em 14° após bater na Hispania do indiano Narain Karthikeyan devido à falta de aderência. Essa foi a primeira vez que Button terminou fora da zona de pontuação desde o GP da Coreia do Sul de 2010 e terminou a sequência de pontos que existia desde o GP da Hungria de 2011. Duas semanas depois, ele foi o segundo colocado do GP da China.


Foto: Divulgação
No Bahrein, Button largou em quarto, enquanto Hamilton foi o segundo. Durante a corrida, Button teve problemas de aderência e abandonou na volta 55, com uma falha no escape. Na Espanha, largou em 11°, pela primeira vez na temporada fora do top 10. Depois de não ter conseguido terminar além da oitava posição nas últimas quatro corridas, Button foi o terceiro na Alemanha, mas subiu para o segundo lugar após Vettel ser punido depois da corrida. Jenson conquistou a primeira pole em três anos na mítica Spa Francorchamps. Ele ganhou a prova sendo o primeiro da temporada a liderar todas as voltas da corrida. Na Itália, largou em segundo, atrás de Hamilton. Ele permaneceu nessa posição até precisar abandonar com problemas na pressão do combustível depois de dois terços de prova completadas.




Foto: Getty Images
Em Cingapura, Button largou em quarto e chegou em segundo após Vettel herdar a vitória que seria de Hamilton, que abandonou com problema de câmbio. No Japão, Button largou em terceiro, atrás das duas Red Bull, mas havia sido penalizado por trocar o câmbio e largou em oitavo. Ele escapou dos incidentes da primeira volta e chegou a ficar em terceiro, mas terminou em quarto após ser ultrapassado por Massa na parada dos boxes e por não ter conseguido ultrapassar Kamui Kobayashi, o terceiro. Na Coreia do Sul, largou em 11°, mas abandonou na primeira volta após se envolver em um acidente com Kobayashi e Rosberg. Na Índia, Button foi o quinto, atrás de Hamilton. Jenson largou em quarto, mas foi superado por Alonso nas voltas iniciais. Button largou em sexto em Abu Dhabi, mas terminou em quarto após ser ultrapassado por Vettel. Se Jenson venceu na abertura da temporada, ele tratou de vencer a corrida final também, no Brasil. Em uma corrida repleta de mudança de clima e muita chuva, Jenson batalhou com Hulkenberg e Hamilton pela vitória. Ele estava em terceiro quando os dois da frente colidiram e abandonaram, abrindo caminho para a 15a vitória da carreira do britânico. Terminou o campeonato em quinto, apenas alguns pontos atrás de Hamilton, companheiro de equipe que iria para a Mercedes no ano seguinte. Foi a última vitória de Button na F1.




Foto: Alamy
Foto: F1 Fanatic
No início da temporada, Button declarou que a McLaren seria a sua última equipe na carreira. Na corrida inaugural, na Austrália, ele largou em décimo e terminou em nono, apesar da equipe admitir que não entendeu como o MP4-28 se comportou em condições de corrida. Na Malásia, ele largou em sétimo, mas abandonou a prova. Seu novo companheiro de equipe era o jovem mexicano Sérgio Pérez, que impressionou a todos pilotando a Sauber no ano anterior. Durante o ano, principalmente no Bahrein e em Mônaco, os dois se envolveram em disputas de posição bem fortes para quem é companheiro de equipe. O sempre calmo Button falou no rádio algumas vezes algo do tipo "Mandem ele se acalmar". Jenson criticou bastante o estilo de pilotagem de Pérez. O melhor resultado de Button na temporada foi um quarto lugar na última etapa, em Interlagos, finalizando uma difícil temporada e de perfomances bem fracas da McLaren, muito abaixo do orçamento e da capacidade da equipe.


Foto: F1 Weekends
Depois de um 2013 difícil, foi anunciado no fim do ano que Sérgio Pérez seria substituído pelo piloto dinamarquês Kevin Magnussen, da academia de pilotos da equipe inglesa. 

Uma das novas regras da temporada de 2014 foi que os pilotos passariam a utilizar números fixos, a fim de criar identificação com o público. Jenson escolheu o 22, número pelo qual foi campeão do mundo com a Brawn GP, em 2009. Na primeira corrida, Jenson terminou em quarto na Austrália. Entretanto, devido a desclassificação de Daniel Ricciardo (Red Bull), que foi o segundo, Button herdou o terceiro lugar, seu último pódio na carreira. Novamente não foi uma temporada brilhante, a última da vitoriosa parceria entre McLaren e Mercedes. Button terminou o campeonato em oitavo, com 126 pontos. Magnussen foi o 11°, com 55 pontos.

Antes mesmo do fim do ano, já havia o anúncio do retorno de Fernando Alonso e da Honda para a McLaren. Um teve passagem polêmica pela equipe em 2007, onde brigou com Hamilton e Ron Dennis e deflagrou o escândalo do spygate, que resultou na exclusão da equipe do campeonato de Construtores daquele ano. O outro retornou para a McLaren depois de 22 anos, tentando repetir o sucesso dos tempos de Senna. Button e Honda trabalharam muito tempo juntos, de 2003 até 2008. Outra retomada de parceria.

A grande incerteza era quem seria o parceiro de Alonso: o experiente Button ou o jovem Magnussen. Deu Button. 

Foto: F1 Fanatic
Desde a pré-temporada ficou evidente que Button e a equipe iriam enfrentar muitos problemas. Nos testes em Jerez, em apenas um dia o MP4-29 conseguiu andar mais de 100 voltas em uma sessão de treinos. Na Austrália, Button largou em 17° e chegou em 11°. Com constantes problemas de recuperação de energia no motor, o ano serviu para praticamente estancar as falhas, sempre andando no fundo do grid. Na Malásia, abandonou. Na China, colidiu com a Lotus de Pastor Maldonado no final da prova. Ele caiu para 14° e ganhou cinco segundos de pênalti, além de dois pontos na carteira da FIA, a Super Licença. No Bahrein, o caos. Jenson teve problemas em todas as sessões e sequer cosneguiu largar. Em Mônaco, marcou os primeiros pontos da temporada, chegando em oitavo. Na Inglattera, abandonou na primeira volta após colidir com Alonso.

Bom, finalmente o especial Button ficou pronto! Depois de muito tempo e demora, o blog vai descansar alguns dias. Na sequência, o especial Massa, a análise da temporada e outras surpresas. Até!