sexta-feira, 31 de agosto de 2018

GP DA ITÁLIA - Programação

O Grande Prêmio da Itália foi disputado pela primeira vez em 1921, em Montichiari, na província de Bréscia, num circuito feito de vias públicas. Está desde sempre no calendário da Fórmula 1, e sempre é realizado em Monza, à exceção de 1980, quando o GP foi disputado em Ímola para atender a demanda dos fãs da Romagna.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:21.046 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Rubens Barrichello - 1:20.089 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (1996, 1998, 2000, 2003 e 2006)


NAS CORDAS (OU NA GRADE)

Foto: Crash.net
Como quase sempre, é possível comparar várias disputas com uma luta de Boxe ou o MMA, que está mais em evidência. A Mercedes detém o "cinturão" da F1 desde 2014 e somente ano passado uma desafiante foi capaz de lhe dar algum trabalho. Ainda assim, "and still" (e ainda) campeões. Nesse ano, o cenário parece ser outro: com muito equilíbrio, a Ferrari aos poucos começou a equilibrar as ações. Entretanto, as flechas de prata exploravam os "contra-ataques", o ponto fraco e os erros dos alemães no primeiro assalto. No segundo, os italianos estão conseguindo manter a calma e, com uma sequência limpa de golpes (upgrades mais satisfatórios do motor), está deixando a Mercedes na grade e ameaça virar essa história.

Um frustrado, resignado e preocupado Toto Wolff viu sua equipe, que venceu as últimas quatro etapas em Spa, ser dominada pela Ferrari. Com a pole vinda graças a chuva, o domingo sem o molhado mostrou o óbvio: a superioridade da Ferrari. Bastaram alguns metros para Vettel atropelar Hamilton sem maiores dificuldades.“Fomos engolidos na reta; É uma sensação de vazio. Não fomos bons o bastante. Nosso carro não é o mais rápido, e você pode ver muita diferença. Estamos com falta de tração. Simplesmente não estamos onde deveríamos estar em baixa velocidade [nas curvas]. Estávamos com bolhas nos pneus”, disse o dirigente para a Sky Sports.

O chefão da Mercedes foi além: “Podemos ver que eles têm uma pequena vantagem em termos de potência, e quando você soma isso com nossas fraquezas, especialmente na curva 1, isso causa o duplo golpe. Ainda é possível buscar performance. Mas não há uma bala de prata que, de repente, vai colocar 0s3 ao carro ou ao motor”, concluiu.


A preocupação é evidente. O alerta está claro. A Mercedes vai ter um longo trabalho até o fim do ano para voltar a ser a equipe dominante. Num primeiro momento, vai faltar tempo. A aposta ficaria, talvez, para a etapa da Rússia ou então nas decisões na América e depois Abu Dhabi. Apesar de liderarem os pilotos e construtores, faltam sete etapas. A Mercedes precisa resistir até o fim do round e voltar para o próximo assalto ainda em condições de revidar os ataques da Ferrari. Tudo isso para poder, no fim das contas, gritar "and still" pela quinta vez.

INJUSTIÇA

Foto: Divulgação/ Force India
Até o provável novo piloto da Racing Point a partir de Cingapura concorda que não será justo Esteban Ocon ficar de fora da equipe e potencialmente em riscos de ficar a pé ano que vem. É o que diz o próprio Lance Stroll. O canadense também faz ressalvas para que olhem seus resultados na categoria, afirmando ser merecedor de tal promoção. "“Se meu pai me levar para a Force India, é uma escolha dele. E entendo que não vai ser legal ou justo para Esteban, mas acho que mereço ser mais reconhecido pelos resultados que alcancei”, disse.

Segundo o site "Race Fans", Stroll vai realizar nessa semana, em Silverstone, o molde de assento no carro ex-indiano. No entanto, o canadense não confirmou nem negou que vai se juntar a equipe do pai daqui duas semanas. Stroll vem insistindo na tecla de que não é só apenas filho de um bilionário, mas alguém que merece chegar onde chegou: “Meus resultados e o que eu fiz deveriam ser mais reconhecidos. É muito difícil. Às vezes, um jogador tem mais talento e potencial que outro, mas acontece que ele termine num time de merda e aí, um menos talentoso, recebe um grande salário em um clube melhor", disse.

"Não estou negando que o sistema não é totalmente justo, mas mereço mais do que apenas ser citado que chego com dinheiro, que não é só do meu pai. Além dele, faço parte de parcerias com a JCB, Canada Life e Bombardier, então acho que há uma separação entre mim e meu pai até certo ponto”, finalizou em entrevista ao "The Telegraph".


Que resultados o credenciam ir para a Racing Point? Um pódio sem querer que caiu do céu no ano passado no Azerbaijão? Ficar atrás de um piloto que estava aposentado? Estar a frente da tabela que um outro novato que veio pra ser segundo piloto? Stroll nem deveria estar na F1 se não fosse filho de quem é, simples assim.

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 231 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 214 pontos
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 146 pontos
4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 144 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 120 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 118 pontos
7 - Nico Hulkenberg (Renault) - 52 pontos
8 - Kevin Magnussen (Haas) - 49 pontos
9 - Fernando Alonso (McLaren) - 44 pontos
10- Sérgio Pérez (Racing Point) - 40 pontos *
11- Esteban Ocon (Racing Point) - 37 pontos *
12- Carlos Sainz Jr (Renault) - 30 pontos
13- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 28 pontos
14- Romain Grosjean (Haas) - 27 pontos
15- Charles Leclerc (Sauber) - 13 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 6 pontos
18- Lance Stroll (Williams) - 4 pontos
19- Brendon Hartley (Toro Rosso) - 2 pontos

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 375 pontos
2 - Ferrari - 360 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 238 pontos
4 - Renault - 82 pontos
5 - Haas Ferrari - 76 pontos
6 - McLaren Renault - 52 pontos
7 - Toro Rosso Honda - 31 pontos
8 - Sauber Ferrari - 19 pontos
9 - Racing Point Force India Mercedes - 18 pontos *
10- Williams Mercedes - 4 pontos

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

TRANSMISSÃO










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