domingo, 15 de março de 2015

SOBERANO E HISTÓRICO

Foto: Voando Baixo
Amigos, começarei o post me desculpando por duas coisas: Primeiramente, por não ter feito o post do treino. Não tive tempo para realizá-lo durante o dia de ontem. Segundamente, estive muito ocupado e não consegui acompanhar a F-E no ePrix de Miami. Tentei gravar a corrida pela NET, mas deu problema naquela porcaria e não consegui. Estou devendo.

Enfim, falaremos da primeira corrida da temporada 2015, que começou como uma continuação natural de 2014, pelo menos na parte da frente. Mais uma vitória de Hamilton, com Rosberg em segundo. A soberania da Mercedes é abissal: 34 segundos de vantagem sobre Vettel, que estreia na Ferrari no pódio, após superar Massa na estratégia e no ritmo de corrida. Na primeira batalha pela disputa do posto de segunda força da F1 atual, deu Ferrari.

Vários eventos inusitados e históricos aconteceram em Melbourne nesse fim de semana. Começando pelo caso 'VDG', que será resolvido através de um pagamento de uma multa ao holandês. Depois, a Manor não conseguiu correr, em virtude de problemas no software de seus computadores (foram 'formatados', já que seriam vendidos em leilão). A ex-Marussia fez o que pode, se explicou e convenceu a FIA. Entretanto, sua participação na Malásia ainda é um mistério.

Uma hora e meia antes do início da corrida, a primeira baixa: Bottas, que sentiu dores nas costas após o treino, foi vetado pelos médicos da FIA e não correu. Ok, 17 carros. Nada pode piorar. Nada? Pois é... Na volta de instalação ao grid, o motor Honda de Magnussen foi pra banha. Menos um. Simultaneamente, a Red Bull de Kvyat parou, com problemas na caixa de câmbio. 15 carros no grid, menor número desde o GP de San Marino de 1982, que contou com 14 bólidos.

Foto: Grande Prêmio
Falando em história, impossível não mencionar Felipe Nasr. Aproveitando-se da ausência de Bottas, largou em 10°. Na largada, aproveitou o fato de Raikkonen ter espalhado na curva 1 e ganhou posições de Grosjean (que abandonou logo em seguida) e Ricciardo. Espremido, acabou tocando em Maldonado e este, vendido, acabou batendo no muro. Sem intenção e culpa. Safety Car. Apenas 13 carros na pista. Na relargada, o Brasileiro ultrapassou Carlos Sainz Jr e assumiu o 5° lugar, pressionado por Ricciardo. O Australiano teve que se preocupar com as investidas de Kimi e o Brasileiro pode andar sem pressão e desgaste. No fim, após Raikkonen abandonar por um erro no pit stop do Finlandês (roda traseira esquerda solta), Nasr reassumiu o 5° lugar e abriu vantagem para Ricciardo, mostrando sua especialidade: Bom ritmo de corrida e capacidade de não desgastar o equipamento.

Foi a melhor estreia de um Brasileiro na história da F1. De quebra, tirou a Sauber do zero e garantiu os 40 milhões de Euros que cada equipe "pontuante" detém para 2016 (Ericsson chegou em 8°) Muito promissor. Porém, muita calma. A Sauber não tem carro para ficar em 5° lugar em todas as corridas. Foi circunstancial em virtude dos inúmeros problemas ocorridos antes e durante a prova. Todavia, nada tira o mérito do Brasileiro, que estreou com muita naturalidade e tranquilidade, apesar de todo o caos pré-corrida instalado na equipe Suíça.

Foto: Globoesporte.com
No término da 1a volta, haviam apenas 13 carros. Na rabeira da corrida, a McLaren passava vexame. Button, de pneu macio, tentava controlar Pérez de pneu médio (Isso que os indianos ficaram 8 dias sem treinar na pré-temporada). Além do Mexicano, Sainz e Ericsson também travaram batalhas interessantes. O que deu para ver, ao menos em Melbourne, é que a Sauber está melhor que a Toro Rosso. A Lotus é uma incógnita, já que não correu ao ter seus dois carros fora logo no começo. O que era 13 carros virou 11: Verstappen, com problemas no motor, encerrou sua participação; O mais jovem da história: 17 anos e 6 meses.

Logo após, Raikkonen. A Italianada cometeu uma baita lambança nos boxes. O Ice Man já havia perdido alguns segundos na primeira parada, com problemas na roda traseira esquerda. Na segunda tentativa, o SF15-T saiu com essa mesma roda solta, o que ocasionou o abandono do campeão do mundo e a consequente perda de alguns pontos importantes para a Ferrari nessa disputa particular com a Williams, que só teve Massa como seu representante. O mais constrangedor: Mesmo com 11 carros na corrida: A McLaren ficou em último, muito distante das demais. Será que Alonso vai querer voltar ás pistas?

Confira a classificação final do GP da Austrália:

Foto: Arte Globoesporte.com
A Fórmula 1 retorna em 2 semanas no GP da Malásia nos dias 27, 28 e 29 de Março, em Kuala Lumpur. Até lá!

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