Mostrando postagens com marcador 2005. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2005. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 20 de novembro de 2018

ESPECIAL ALONSO - PARTE 1

Foto: Reprodução

Olá, amigos!

Nesse fim de semana, Fernando Alonso faz no mínimo um “até logo” na F1, pois o espanhol ainda deixou em aberto um possível retorno para a categoria a partir de 2020. Se isso vai acontecer nós não sabemos, mas aproveitamos o final dos quase 17 anos na categoria (2002 ele foi piloto de testes) para relembrar a carreira do bicampeão e considerando um dos maiores pilotos da história. Vamos lá:

HISTÓRIA

Fernando Alonso nasceu no dia 29 de julho de 1981 em Oviedo, capital da região autônoma das Astúrias, no norte da Espanha. A mãe trabalhava numa loja de departamento e o pai era mecânico em uma fábrica de explosivos perto da cidade. José Luis, o pai, era um kartista amador e queria passar sua paixão pela velocidade para os filhos. Ele construiu um kart para Lorena, irmã mais velha de Alonso mas ela não se interessou, ao contrário de Fernando, que com três anos de idade deu suas primeiras arrancadas por aí.


Alonso competiu em competições de kart pela Espanha ajudado pelo pai, que também era mecânico. A família não tinha condições financeiras de apoiar Fernando nas competições, mas as vitórias do jovem kartistas atraíram patrocinadores. Sem grana pra comprar pneus para chuva, Alonso aprendeu a controlar o kart com pneus slicks. O kart foi fundamental para o espanhol lidar com diferentes estilos de pilotagem, uma de suas grandes qualidades na F1.



Alonso foi tetracampeão espanhol de kart de forma consecutiva, além da Copa do Mundo Júnior da modalidade em 1996. No ano seguinte, ele venceu o italiano Inter-A. Em 1998, foi a vez de vencer o Espanhol Inter-A, além de ser vice-campeão europeu na mesma temporada.


Com 17 anos, o compatriota Adrián Campos deu a Alonso a oportunidade de testar uma Minardi. Em três dias de testes no circuito de Albacete, Ferdi igualou os tempos de Marc Gené. Para 1999, Alonso competiu no Euro Open MoviStar. Na segunda etapa, outra vez em Albacete, venceu pela primeira vez. Alonso foi campeão com apenas um ponto de vantagem para Manuel Giao depois de vencer e fazer a volta mais rápida na última corrida. No fim do ano, Alonso fez outro teste pela Minardi e foi um segundo e meio mais rápido do que os outros pilotos que testaram o carro.

Em 2000, o último passo: a Fórmula 3000. Mais jovem do grid, Alonso demorou sete corridas para marcar os primeiros pontos, quando teve duas vitórias e dois segundos lugares, terminando o campeonato em quarto, atrás do brasileiro Bruno Junqueira, do francês Nicolas Minassian e do australiano Mark Webber.

MINARDI (2001)

Foto: Minardi
Alonso foi o terceiro piloto mais jovem da história (na época, é claro) a estrear na F1. Foi também a primeira temporada da Minardi sob a administração de Paul Stoddart. O carro não era nem rápido e tampouco confiável.

Fazendo o que podia, o espanhol chamou a atenção das equipes maiores. A Sauber chegou a cogitar contratá-lo para substituir Kimi Raikkonen, mas preferiu ficar com o brasileiro Felipe Massa.  No entanto, seu empresário Flavio Briatore tinha outros planos. Ele queria colocar o espanhol na Benetton, no lugar de Jenson Button. Com a Renault comprando a equipe inglesa/italiana, Alonso ficou como piloto de testes na temporada seguinte. 

Na última corrida da temporada, no Japão, Alonso foi o 11°, a frente de carros como a Prost de Frentzen e a BAR de Olivier Panis, além das duas Arrows e do então companheiro de equipe, o malaio Alex Yoong. Anos depois, Stoddart classificou a corrida da Fênix como “53 voltas de classificação”. O espanhol ficou atrás na tabela do outro companheiro de equipe que teve na temporada, o brasileiro Tarso Marques. O melhor resultado da temporada foi o décimo lugar na Alemanha, o que hoje lhe daria um ponto na F1.


RENAULT (2003-2006): PRIMEIRAS VITÓRIAS E FIM DA ERA SCHUMMI

Foto: MotorSport
Em 2002, Alonso foi apenas piloto de testes da equipe francesa, onde andou 1.642 voltas e mais 52 pela Jaguar em um teste em Silverstone. Como planejado, Briatore sacou Jenson Button e colocou o espanhol para correr junto com o italiano Jarno Trulli. É claro que a imprensa britânica não gostou da decisão. Em entrevista para a F1 Racing, o diretor técnico Mike Gascoyne disse que era a decisão certa a se fazer porque a equipe estava impressionada com o trabalho realizado pelo espanhol como piloto de testes.

E a justificativa fez sentido. Logo na segunda etapa, na Malásia, Alonso sagrou-se o piloto mais jovem da história a ser pole position e também o mais jovem a ir no pódio na mesma corrida, quando foi o terceiro. Foi a primeira vez que um piloto espanhol conseguiu tal façanha na categoria. Na corrida seguinte, no Brasil, Alonso bateu forte depois de não ver as bandeiras amarelas agitadas e os destroços na pista causadas pelo acidente da Jaguar de Mark Webber. 




Na Espanha, corrida da casa, outro feito histórico: segundo lugar. Além disso, Alonso conseguiu a primeira vitória da carreira em uma atuação esplêndida na Hungria, sagrando-se o mais jovem a vencer uma corrida na história da F1. Ele terminou o campeonato em sexto, com 55 pontos e quatro pódios.


Com uma Ferrari dominante em 2004, Alonso não pode fazer muita coisa. Manteve os quatro pódios (Austrália, França, Alemanha e Hungria). Em Mônaco, bateu e jogou a culpa em Ralf Schumacher. Na França, foi pole e quase venceu, se não fosse a extraordinária atuação de Michael Schumacher, vencedor com quatro paradas. Nas últimas três etapas da temporada, Trulli foi demitido e substituído por Jacques Villeneuve. Alonso fez 59 pontos e terminou o campeonato na quarta posição.



Em 2005, outro italiano como companheiro de equipe: Giancarlo Fisichella. Na corrida de abertura, na Austrália, a chuva atrapalhou o treino de Alonso, que ainda assim conseguiu chegar em terceiro. 

Ele venceu as duas corridas seguintes (Malásia e Bahrein) largando da pole e venceu a terceira seguida em uma batalha épica contra Schumacher em Ímola. O espanhol revelou que estava com o motor avariado. O problema só foi descoberto depois do treino e a equipe optou por correr ao invés de trocar o motor e ser penalizado com 10 posições no grid.



A McLaren melhorou e Raikkonen venceu as duas seguintes, na Espanha e em Mônaco. Era o único adversário de Alonso, visto que Ferrari e Williams estavam bem abaixo de seus potenciais. Raikkonen iria vencer pela terceira vez seguida em Nurburgring, mas o estouro da suspensão dianteira-esquerda na última vez fez Alonso herdar uma improvável e importantíssima vitória no campeonato. 


Alonso bateu no Canadá e não disputou a corrida dos Estados Unidos em virtude do Caso Michelin. Na França, fez a terceira pole e venceu pela quinta vez na corrida da casa da equipe. Em Silverstone, outra pole, mas dessa vez o espanhol foi superado pela McLaren de Montoya. Na Alemanha de novo, outra vez Raikkonen liderava até sofrer um problema hidráulico, e lá foi Alonso vencer mais uma.

Na Hungria, Alonso largou só em sexto e terminou apenas em 11° depois de se envolver em um acidente com Ralf Schumacher. Na reta final, Alonso terminou em segundo em três provas consecutivas. Raikkonen venceu na Turquia e na Bélgica e terminou em quarto na Itália, reduzindo a vantagem de Alonso em apenas um ponto.

O título veio com um terceiro lugar em Interlagos. Alonso sagrou-se o mais jovem campeão da história da F1, o primeiro da Espanha e terminou com a Era Schumacher. Após a corrida, ele declarou: “eu quero dedicar este campeonato a minha família e a todos os meus amigos próximos que me apoiaram durante a minha carreira. A Espanha não é um país que tenha a cultura da F1e nós tivemos que lutar sozinhos, cada passo do nosso caminho, para fazer isso acontecer. Um obrigado muito especial também para a minha equipe –eles são os melhores na F1 e nós fizemos isso juntos. Eu vou dizer que sou campeão, mas nós somos todos campeões – e eles merecem isso.” Em entrevista anos depois, Alonso disse que essa foi sua grande corrida da carreira: “Foi um sonho se tornando realidade e um dia muito emocionante. Nas últimas voltas, eu pensava estar ouvindo barulhos do motor –de todos os lugares! Mas estava tudo ok. Eu posso lembrar do meu alívio quando cruzei a linha de chegada”.



Nas etapas finais, no Japão e na China, Alonso e Renault sagraram-se ainda campeões de construtores. O espanhol foi terceiro em Suzuka e venceu em Shangai.

Em 2006, defendendo o título, Alonso já começou vencendo no Bahrein, superando Schumacher e saindo da quarta posição. Na Malásia, ficou em segundo, atrás de Fisichella. Na Austrália, venceu após superar a Honda de Jenson Button. Largando em uma posição ruim em San Marino, Alonso recebeu o troco de Schumacher em Ímola e foi superado também no GP da Europa, mesmo largando na pole. O troco veio justamente na Espanha, onde venceu pela primeira vez. Em Mônaco, herdou a pole de Schumacher, punido em 10 posições depois de parar deliberadamente o carro depois completar sua volta no Qualyfing e também venceu.

Alonso chegou a quatro vitórias seguidas ao vencer em Silverstone e no Canadá, as duas largando da pole position. Alonso foi o primeiro piloto da história a terminar as nove primeiras corridas da temporada em primeiro ou segundo, sendo igualado depois por Sebastian Vettel em 2011. 

Schumacher respondeu em Indianápolis, quando venceu e o espanhol terminou em quinto. Nova vitória do alemão na França, com Alonso em segundo. O espanhol ficou em quinto na Alemanha e a vantagem para o heptacampeão era de 11 pontos.

Na Hungria, Alonso foi penalizado no Qualyfing e só largou em 15°, Schummy ficou em 11° pelo mesmo motivo. Na corrida, Alonso se encaminhava para uma vitória épica na chuva quando uma porca da roda soltou de seu carro após o pit stop. Schumacher fez apenas um ponto depois que Robert Kubica foi desclassificado.

Alonso foi o segundo na Turquia, onde Felipe Massa venceu pela primeira vez na carreira. Na Itália, uma corrida desastrosa. Um furo na parte de trás da carroceria fez Alonso largar apenas em quinto. No entanto, o espanhol foi punido por ter atrapalhado Felipe Massa e caiu para décimo. Um problema no motor o fez abandonar e com a vitória de Schummy a vantagem caiu para apenas dois pontos.

Na China, Alonso fez a pole na chuva mas ficou em segundo. Com a vitória de Schumacher, o campeonato estava empatado, com o alemão na frente pelo número de vitórias. No Japão, a Ferrari largou na pole, mais de um segundo a frente das Renault, que ficaram em quinto e sexto. No entanto, na corrida, Alonso pulou para segundo e venceu após Schumacher abandonar com um problema no motor. Com 10 pontos de vantagem, bastava um oitavo lugar no Brasil para ser bicampeão.



Massa venceu em Interlagos e Alonso foi o segundo, Schumacher o quarto. Alonso bicampeão mundial, outra vez no Brasil. O espanhol sagrou-se o mais jovem bicampeão da história e a Renault também venceu os construtores por 5 pontos. Desde 2005 Alonso já tinha acertado com a McLaren para a temporada de 2007, onde, sem o recém-aposentado Michael Schumacher, prometia ser o novo dono da F1.


Até que surgiu um certo Lewis Hamilton... mas isso é assunto para o próximo post. Até mais!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

VÍDEOS E CURTINHAS #34

Foto: Divulgação
Definido o futuro de Alonso: o Real Madrid. Ok... o piloto foi homenageado como membro do clube honorário da equipe espanhola. Os feitos do asturiano foram destacados pelo presidente Florentino Pérez. Don Alonso visitou o vestiário e o gramado do Estádio Santiago Bernabéu.

Enquanto isso, na F1... Flavio Briatore garantiu que em 2018 a McLaren irá usar o motor Renault. É uma nomenclatura muito estranha, além da parceria, é claro. Nada que supere o McLaren Peugeot de 1995, que foi um tremendo fracasso. Mesmo que a Honda deposite muita grana, a sua saída seria o único estimulo para a permanência de Alonso. Veja só que ironia: a Honda exigiu Alonso para retornar a F1 com a parceria pela McLaren, agora é o espanhol que exige a saída dos japoneses para permanecer na equipe inglesa.

Eu não assisto Game of Thrones. Com isso, tampouco sei quem são os personagens e as piadas que poderiam ser feitas com esse fato. A questão é que Kit Harington, o "Jon Snow" e "Sor Davos Seaworth" (Liam Cunnigham) estiveram presentes no GP da Itália e andaram de carona no F1 de dois lugares - uma Minardi de 2005 adaptada, isso sim o mais interessante de tudo, com seu mítico motor V10. Confira!


Hoje faz 27 anos do falecimento de Jochen Rindt. O austríaco, companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi, foi o único campeão mundial póstumo da história da categoria. Ele tinha 28 anos e faleceu em um acidente no treino classificatório do GP da Itália, utilizando o carro que seria guiado por Fittipaldi. Confira um vídeo especial sobre a carreira desse grande piloto:


Por enquanto é isso, até!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

ESPECIAL BUTTON - Parte 2

Foto: Divulgação
Fala, galera! Tá chegando a segunda parte do Especial Jenson Button, revisitando a carreira deste grande piloto que no final de semana irá participar de sua última corrida na F1 (Será?). Hoje falaremos de seu período na BAR/Honda, onde conquistou seus primeiros pódios e sua primeira vitória na carreira.

Foto: F1Fanatic
Jenson chegou na equipe onde Villeneuve era um dos donos. O clima hostil prevaleceu desde o início. O campeão mundial disse que Button tinha marketing do que habilidade e parecia um membro de boy band. Button não ligou muito. Logo na primeira corrida, na Austrália, Villeneuve não parou na volta prevista e foi aos boxes na mesma volta de Button, que ficou atrás do canadense, esperando o pit stop, perdendo segundos preciosos. Villeneuve disse que teve um problema no rádio, mas a história não parecia muito verídica. Nas seis primeiras provas, Jenson marcou oito pontos contra três do seu companheiro de equipe (destaque para o quarto lugar na Áustria). Seu grande susto foi a batida à quase 300 km/h em Mônaco num treino de sábado, ficando inconsciente e, portanto, de fora da prova. Ele retornou na prova seguinte, no Canadá, e seguiu batendo Villeneuve, que sofria de inúmeros problemas técnicos e mecânicos. Button conquistou outro quarto lugar e terminou o campeonato com 17 pontos. Após o fim da temporada, foi anunciado que o japonês Takuma Sato seria seu parceiro de equipe no ano de 2004.


2004: Primeira pole e muitos pódios - Button começa a se destacar

Foto: Motorsport
Pela primeira vez na carreira, Button era o cara mais experiente da equipe. 2004 foi a sua melhor perfomance na carreira até então. Logo na segunda etapa, na Malásia, conquistou o primeiro pódio, chegando em terceiro. Na corrida seguinte, também chegou na mesma posição, no Bahrein. Duas semanas depois, a primeira pole: Ímola foi o palco, dez anos depois da morte de Senna e Ratzenberger. Na corrida, chegou em segundo, atrás de Schumacher e sua mais que dominante Ferrari F2004. O desempenho de Button foi impressionante: 10 pódios em 18 corridas e não pontuou em apenas três etapas. Com isso, o britânico foi o terceiro colocado no Mundial de Pilotos, atrás apenas de Schumacher e Barrichello e garantiu o vice-campeonato inédito da BAR/Honda nos construtores.


Última volta a partir de 1:34:00



Apesar do ano muito positivo dentro das pistas, Button se envolveu em uma polêmica contratual. No meio da temporada, ele assinou um contrato de dois anos para retornar a Williams. Foi uma decisão surpreendente, visto que a BAR era a segunda ou terceira força da F1 no momento e a equipe de Grove buscava se retornar ao topo. A BAR insistiu que tinha prioridade em exercer a cláusula de renovação automática e levou a questão à FIA. O staff de Button respondeu que a cláusula perdia validade caso a BAR estivesse ameaçada de perder os motores Honda para os próximos anos. Após uma batalha de judicial de dois meses, a FIA decidiu a favor da BAR, e Button permaneceu na equipe. David Richards, antigo chefão, foi substituído por Nick Fry depois da Honda comprar 45% da equipe, e Button trocou de empresário.

Foto: F1 Fansite
A temporada de 2005 prometia a manutenção do ótimo desempenho do ano anterior. Entretanto, isso não esteve nem longe de acontecer. O começo foi difícil: os dois carros da equipe abandonaram nas duas primeiras etapas (na Malásia, depois de apenas três voltas de corrida). No Bahrein, Jenson vinha de uma ótima corrida de recuperação. Estava em quarto depois de largar em 11°, mas teve que abandonar outra vez. Em San Marino, o terceiro lugar veio. Todavia, os comissários encontraram na inspecção pós-corrida que havia um segundo tanque de combustível mantido dentro do principal. O carro estava 5,4 kg abaixo do peso mínimo. Embora os comissários não tenham feito nada, a FIA apelou e levou para a Corte Internacional. Não se podia provar que a BAR agiu deliberadamente de má fé, mas os dois carros da BAR foram desclassificados da corrida de San Marino e a equipe foi suspensa da F1 por duas corridas.

Corrida de Ímola foi aquele pega histórico entre Alonso e Schumacher

A BAR retornou no GP da Europa. Button tentava melhorar,mas chegou em décimo. Ele surpreendeu todo mundo ao fazer a segunda pole da carreira no Canadá, mas bateu na volta 47 da corrida quando estava em terceiro. A corrida seguinte, dos Estados Unidos, foi a famosa "corrida dos seis carros", e a BAR estava zerada em nove corridas. Entretanto, depois disso Button pontuou em todas as corridas, com dois pódios (Alemanha e Bélgica), terminando a temporada em nono e a BAR em sexto nos construtores.


A segunda pole de Button começa em 1:38



Melhores momentos do GP da Alemanha de 2005


Pódio do GP da Bélgica de 2005


Pelo segundo ano seguido, Button envolveu-se em uma polêmica contratual com a Williams. Ele assinou um pré-contrato pelo time para a temporada 2006, mas no meio do caminho entendeu que as perspectivas na BAR eram melhores e que não era obrigado a ir para a equipe de Glove. Frank Williams exigiu a apresentação do piloto. Depois de alguns meses de negociação, Button pagou 18 milhões de libras pela liberação do contrato e permaneceu na BAR, que virou Honda. Os japoneses compraram da empresa de tabaco os 55% restantes das ações. Antes disso, a equipe havia anunciado a contratação de Rubens Barrichello, ex-Ferrari, para a próxima temporada. 

A continuação será no próximo post, que contará a trajetória de Button pela Honda. Até!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ESPECIAL MASSA EM INTERLAGOS - Sauber

Foto: Getty Images
Fala, galera! Semana de Grande Prêmio do Brasil sempre é importante, e hoje vamos começar a relembrar a trajetória de Felipe Massa no circuito brasileiro, afinal como vocês sabem, essa será a última vez que ele correrá em Interlagos pela F1. Hoje, vamos destacar suas três participações pela Sauber:

2002 - Após marcar o primeiro ponto da carreira na Malásia, na segunda etapa do campeonato, o jovem Felipe vinha empolgado para sua primeira corrida de F1 em terra natal. Entretanto, o resultado não foi o esperado: O brasileiro abandonou na 41a volta após uma colisão (não encontrei nada na internet como registro). O GP é lembrado como aquele que Pelé deu a bandeirada para Takuma Sato (retardatário) ao invés do vencedor, Michael Schumacher, quando já estava de costas.


2004 - Após não ter participado da temporada 2003, Massa retornou a Sauber. Dessa vez, o Brasil encerrava a temporada, já ganha por Schumacher ainda na Bélgica. Após a pole de Barrichello, Massa conquistou um ótimo quarto lugar. O dia parecia promissor para os brasileiros. Entretanto, Rubinho "frustrou" a torcida ao chegar em terceiro e Massa foi oitavo, garantindo um pontinho na etapa final da temporada. Confira a pole de Rubinho:




2005 - Antepenúltima etapa do Mundial tinha a disputa entre Raikkonen e Alonso. Massa largou em 9°, na frente de Rubinho (10°). Entretanto, dessa vez Massa não conseguiu pontuar. Montoya venceu, com Raikkonen em segundo e Alonso em terceiro, o que bastava para o espanhol sagrar-se o campeão mais jovem da história naquele momento, com 24 anos e 59 dias.


Por enquanto é só, em breve voltaremos com o ápice de Massa no Brasil: As vitórias e o quase título, Até mais!