quarta-feira, 6 de abril de 2022

GP DA AUSTRÁLIA: Programação

 O Grande Prêmio da Austrália entrou no circo da F1 em 1985. Foi disputado nas ruas de Adelaide até 1995, quando foi substituído pelo circuito de Albert Park, que é palco do GP até os dias atuais, sempre abrindo a temporada da F1 nos últimos 22 anos (exceção de 2006 e 2010). Em virtude do Covid, a etapa não aconteceu nos dois últimos anos, retornando ao calendário em 2022.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:24.125 (Ferrari, 2004)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:20.486 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Valtteri Bottas (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher - 4x (2000, 2001, 2002, 2004)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Charles Leclerc (Ferrari) - 45 pontos

2 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 33 pontos

3 - Max Verstappen (Red Bull) - 25 pontos

4 - George Russell (Mercedes) - 22 pontos

5 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 16 pontos

6 - Esteban Ocon (Alpine) - 14 pontos

7 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 12 pontos

8 - Kevin Magnussen (Haas) - 12 pontos

9 - Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 8 pontos

10- Lando Norris (McLaren) - 6 pontos

11- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 4 pontos

12- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 4 pontos

13- Fernando Alonso (Alpine) - 2 pontos

14- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Ferrari - 78 pontos

2 - Mercedes - 38 pontos

3 - Red Bull RBPT - 37 pontos

4 - Alpine Renault - 16 pontos

5 - Haas Ferrari - 12 pontos

6 - Alfa Romeo Ferrari - 9 pontos

7 - Alpha Tauri RBPT - 8 pontos

8 - McLaren Mercedes - 6 pontos


CULTURA FERRARI
Foto: Reprodução/Ferrari


Em entrevista ao jornal alemão Bild, o chefão Mattia Binotto discorreu sobre o início de temporada positivo da Ferrari. Conquistando 78 dos 88 pontos possíveis, liderando o campeonato de pilotos (Leclerc) e construtores, além de quebrar um tabu de quase três anos sem vitória, Binotto está satisfeito.

No entanto, em meio a empolgação e a esperança da equipe ferrarista sair da fila, Binotto também disse que esse é um processo contínuo, iniciado nos últimos anos e que ainda precisa de muitos reparos. O chefão, mais do que tudo, deseja reconstruir e representar a "cultura Ferrari", da única escuderia presente na categoria desde 1950 e sem dúvidas a mais midiática e vencedora da história da F1.

"Grandes projetos levam anos, e foi uma longa jornada que ainda prossegue. Ainda existe muita coisa a fazer e melhorar. Queremos trazer de volta a cultura Ferrari no time, é isso que nos constrói. Somos os que sempre estiveram na F1 e o time de maior sucesso na história. É isso que representamos”, disse.

Ferrari sempre será Ferrari, simples assim. Tal qual um clube de futebol de massa, as hipérboles sempre estarão presentes, seja para o bem ou para o mal. A pressão sempre vai existir. O início de ano é uma ótima resposta a muitas temporadas decepcionantes. 

Isso acende uma esperança e também a pressão de finalmente quebrar o tabu dos títulos de pilotos (2007) e construtores (2008) para que, enfim, o alto investimento seja justificado. Caso o objetivo seja alcançado, a pressão não vai parar, porque o foco será manter uma possível hierarquia no grid. Ferrari é Ferrari.

SEM CHANCE
Foto: Motor Sport Magazine

No final de semana que marca o retorno da Austrália ao calendário da F1, uma sede outrora tradicional também teve o nome ventilado, ainda mais agora que a F1 se expande cada vez mais.

Realizada entre 1999 e 2017, quando optou por não renovar o contrato, o GP da Malásia está longe de retornar à F1, ao menos é o que falam as fontes oficiais.

O país foi o primeiro do Oriente Médio a adentrar o calendário, mas hoje os planos são outros. É o que explica o diretor executivo Azhan Shafriman Hanif, em entrevista para a agência malaia Bernama.

"Precisamos olhar para o quadro geral de forma holística, de como a F1 pode beneficiar não apenas a empresa, mas a Malásia em termos de marca, capacidade de fornecer oportunidades de emprego, desenvolvimento de talentos e outros.

Então, quando pagamos relativamente alto pelos direitos de organizar a corrida, o retorno tem de ser alto no geral, e não apenas no aspecto do circuito”, disse.

No entanto, o diretor executivo não fechou totalmente a porta, acreditando ser possível a realização da corrida no país caso haja interesse da F1 e o apoio do setor privado em parceria com o governo malaio.

O ministro do esporte, Datuk Seri Ahmad Faizal Azumu, disse que está disposto a receber a ajuda das empresas para que Sepang volte a F1. Atualmente, o circuito segue recebendo à Moto GP.

É uma pena. Sepang é com certeza um dos melhores circuitos e nunca deveria ter saído da F1. Além da boa estrutura, o clima semelhante ao de Manaus torna tudo indefinido. Com quase 25 corridas, chega a ser um absurdo as ausências de Sepang e Mugello mas calma, ainda dá tempo de colocar mais duas corridas nos Estados Unidos...

TRANSMISSÃO:
08/04 - Treino Livre 1: 0h (Band Sports)
08/04 - Treino Livre 2: 3h (Band Sports)
09/04 - Treino Livre 3: 0h (Band Sports)
09/04 - Classificação: 3h (Band e Band Sports)
10/04 - Corrida: 2h (Band)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.