quinta-feira, 25 de outubro de 2018

GP DO MÉXICO - Programação

O Grande Prêmio do México foi disputado entre 1962 e 1992, com exceção de 1971 à 1985, participou do campeonato da Fórmula 1. Em 2015, o circuito voltou a fazer parte do calendário do mundial da categoria.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:16.788 (Williams, 1992)
Pole Position: Nigel Mansell - 1:16.346 (Williams, 1992)
Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)
Maior vencedor: Nigel Mansell (1987 e 1992), Alain Prost (1988 e 1990) e Jim Clark (1963 e 1967) - 2x

APENAS UM ANO SABÁTICO?

Foto: Getty Images
Em entrevistas na semana passada, durante o GP dos Estados Unidos, Fernando Alonso deu algumas pistas sobre seu futuro no automobilismo. Ainda sem anunciar nada mas com o "projeto definido", o espanhol foi perguntado, afinal, sobre qual seria esse projeto para 2019.

Alonso disse segue interessado em disputar a Indy 500, mas também que precisa descansar na próxima temporada. Atualmente, Alonso está correndo a F1 e vai terminar o Mundial de Endurance somente na metade do ano que vem. Gostaria muito de participar dela, para ser sincero. No ano passado, foi uma corrida mágica e creio que ainda é atrativa para mim, especialmente depois que venci em Le Mans. É parte do meu projeto de calendário para o ano que vem", ressaltou o veterano.

Agora, o espanhol soltou algumas novidades. Se parecia certo que a Fênix disputaria uma temporada na Indy, tudo indica que não é esse o caso, segundo suas palavras. "“Preciso descansar e recuperar a minha motivação, é por isso que não quero fazer uma temporada completa na Indy, porque seria como continuar na F1. 17 corridas é muita coisa para mim agora. Talvez no futuro. Talvez até me recupere e volte à F1 em 2020.", completou.

Pela primeira vez desde que anunciou a saída da categoria, em agosto, Alonso deixa em aberto uma possibilidade de retorno. Diante do desejo de correr menos e descansar mais, ele dá a entender que 2019 será terminar o Mundial de Endurance e correr as 500 milhas de Indianápolis para descansar e buscar a motivação que perdeu nos últimos anos para quem sabe voltar em 2020 para a F1 ou outra categoria.


A motivação pode ser entendida como "falta de carros bons" e "cansei de andar no fim do grid". Apesar do alto salário que Alonso ganha, ultimamente isso não diz quase nada em termos esportivos. Suas maiores alegrias foram a vitória em Le Mans e a disputa da Indy 500. Certamente estaremos todos especulando o retorno de Alonso para a F1 em 2020. E adivinhem qual será a primeira equipe ligada ao espanhol? A Renault, claro. Novela sem fim, que agora parece ter sido apenas o primeiro capítulo.

HARTLEY: "MEREÇO RENOVAR"

Foto: Getty Images
Restam apenas uma vaga na Toro Rosso e outra na Williams. Todos os prognósticos indicam que Brendon Hartley não deve seguir na equipe de Faenza para o ano que vem. Com apenas quatro pontos (os quatro oriundos de desclassificações de outros pilotos), Hartley diz que merece seguir na Toro Rosso para a próxima temporada:

"Foi uma boa corrida. Sinto que estou em boa fase nas últimas corridas. Todo final de semana eu respondo as mesmas perguntas sobre meu futuro e leio que preciso bater meu companheiro. Mas, em Singapura, eu estava na frente dele até as ordens de equipe, na Rússia estava antes do carro quebrar e na classificação no Japão. Nos EUA, de novo. Vamos ver o que acontece. "É muito chato ficar respondendo toda hora a mesma coisa, mas acho que estou provando meu potencial. Sinto que eu merecia ficar aqui", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.

Hartley é o penúltimo colocado no Mundial. Isso já diz tudo. Tudo bem que o motor Honda serve apenas como laboratório para a Red Bull na próxima temporada, mas em nenhum momento o neozelandês se encontrou na categoria. Pegar um canhão desses é complicado, ainda mais para quem estava acostumado a vencer no Endurance, onde o ritmo é outro. O papel de Hartley não é ruim, apenas esquecível.


Tudo indica que outro ex-membro da academia de pilotos da Red Bull retorne para a equipe satélite: trata-se do tailandês Alexander Albon, vice-líder da F2 e em grande fase na categoria de acesso da F1. Ele foi dispensado do programa anos atrás por mau desempenho (assim como Sérgio Sette Câmara), mas agora deu a volta por cima. Seria um bom e surpreendente nome para a F1 na próxima temporada, o primeiro da Tailândia. Interessante.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 346 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 276 pontos
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 221 pontos
4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 217 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 191 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 146 pontos
7 - Nico Hulkenberg (Renault) - 61 pontos
8 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 57 pontos *
9 - Kevin Magnussen (Haas) - 53 pontos
10- Fernando Alonso (McLaren) - 50 pontos
11- Esteban Ocon (Racing Point) - 49 pontos *
12- Carlos Sainz Jr (Renault) - 45 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 31 pontos
14- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 28 pontos
15- Charles Leclerc (Sauber) - 21 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 7 pontos
18- Lance Stroll (Williams) - 6 pontos
19- Brendon Hartley (Toro Rosso) - 4 pontos
20- Sergey Sirotkin (Williams) - 1 ponto

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 563 pontos
2 - Ferrari - 497 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 337 pontos
4 - Renault - 106 pontos
5 - Haas Ferrari - 84 pontos
6 - McLaren Renault - 58 pontos
7 - Racing Point Force India Mercedes - 47 pontos *
8 - Toro Rosso Honda - 32 pontos
9 - Sauber Ferrari - 28 pontos
10- Williams Mercedes - 7 pontos

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

TRANSMISSÃO:



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