quarta-feira, 13 de novembro de 2019

VÍDEOS E CURTINHAS #39: A ECOF1

Foto: Fox Sports
Na terça pela manhã, a Liberty Media e a FIA divulgaram um manifesto explicando ações para o futuro da categoria que visem a diminuição da poluição, tornando a F1 mais "eco", menos poluente e mais sustentável.

O texto, intitulado "uma estratégia para o futuro", pretende acabar com o uso de plásticos até 2025 e zerar a emissão de carbono até 2030. Isso não significa que a categoria irá adotar os motores elétricos tal qual a Fórmula E (talvez seja uma exclusividade deles), mas também não fornece nenhuma informação ou ideia de como isso vai ser feito. Os motores irão continuar híbridos.

Segundo o tal texto, a iniciativa conta com os estudos da FIA, equipes da F1, promotores, especialistas em sustentabilidade e jornalistas no último ano.

Para 2021, já está definido o começo do uso de composições mais renováveis nos combustíveis.

Até 2025, o objetivo é acabar com o uso dos plásticos, incentivando os fãs a utilizarem transportes ecológicos e sustentáveis para chegarem nos autódromos pelo mundo, através de veículos que não emitam carbono. Isso é bizarro e, salvo pouquíssimos lugares da Europa, duvido que vá pra frente nessa década.

Muita teoria e pouca prática. Como vanguarda e no papel de estar atento as evoluções do mundo e tentar ajudar no que for possível para manter o planeta sustentável, a iniciativa da F1 pode ser louvável e digna de elogios, mas é muito contraditório. Como zerar a emissão de carbono e a Liberty quer aumentar o calendário para 25 provas, empurrando goela abaixo circuitos que ninguém pediu como Miami?

Foto: The Telegraph
Pra surpresa de ninguém, a Red Bull vai manter Albon na próxima temporada e a futura Alpha Tauri vai continuar com Gasly e Kvyat. Merecido. O tailandês nascido e criado na Inglaterra aproveitou todas as oportunidades que teve. Mesmo sendo um segundão, está fazendo mais pontos que Max. É o que a equipe quer, bem diferente do que o francês fazia. A Toro Rosso está de bom tamanho para ele e o russo, que mais do que nunca estão oficialmente empacados na carreira. Ou é isso ou rua.

Foto: Getty Images
Há dez anos, Jenson Button conquistava no Brasil o único título mundial e talvez o mais inacreditável da história recente com a Brawn GP. Antes de toda essa jornada, ele e Rubinho chegaram a ficar sem carro com a saída da Honda da categoria de última hora. Ross Brawn comprou o espólio, viu a brecha no regulamento com o difusor traseiro e o resto é história. Chegou em quinto e superou Barrichello, que fez a terceira pole em Interlagos (e a última da carreira) mas como sempre teve azares e ficou longe da vitória.

Relembre a pole histórica de Rubinho na chuva e o título do inglês:




Até!

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