terça-feira, 5 de novembro de 2019

A FLOR DA TERRA

Foto: Getty Images
83 vitórias e seis títulos. Lewis Hamilton se encaminha para ser o maior piloto da história, ao menos na frieza dos números. Em 2020, o último ano antes da "nova F1", a tendência é que o domínio continue e as forças não mudem. Parafraseando Chico Buarque e Milton Nascimento, "o que será que será?" a partir de agora?

Bom, como já escrito para o ano que vem, não teremos mudanças em quase nada, só a entrada de Ocon na Renault e alguém na Williams. A Mercedes segue favorita com a Ferrari tentando não se autossabotar e Verstappen precisando provar que não é um eterno adolescente inconsequente.

Diante desse cenário, como também já foi escrito, parece pavimentado o destino de Hamilton. Mas e depois? Se a Mercedes não for mais o carro dominante, duvido muito que toda essa energia do inglês em permanecer muito tempo prossiga, até porque talvez não tenha tanto interesse em refazer o caminho que trilhou pelos alemães. Isso, somado aos outros interesses extra-pista que possui, podem definir ou não seu destino na categoria.

Para o resto, tirando Leclerc, as dúvidas também continuam: Vettel vai permanecer na F1? Verstappen vai ser paciente com a Red Bull até quando? O que será de Ricciardo? E Alonso, volta? Teremos uma mudança de hierarquia e o surgimento de novas forças (mesmo que sejam passageiras), tal qual em 2009?

Muitas perguntas que irão demorar dois anos para serem solucionadas. Ninguém está interessado no ano que vem, por isso pouquíssimas mudanças. Estão todos preocupados em semear a flor da terra dos anos seguintes.

Por falar no presente, Giovinazzi renovou com a Alfa Romeo. Vai passar mais um ano esquentando o banco do Mick Schumacher, que agora precisa se provar no fraquíssimo grid da F2 e com uma equipe de ponta na base que é a Prema. Sem mais desculpas. Do contrário, o italiano poderá até seguir também, mas para isso precisa ser menos errático. Também não há mais desculpa de ser a temporada de estreia.

2020: o ano que todos querem pular.

Até!

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