segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

QUEM VAI GANHAR O PRESENTE DE NATAL?

Foto: Divulgação
Parece claro que a lista da Mercedes tem dois favoritos: Pascal Wehrlein, piloto da academia das flechas de prata e que no momento está sem contrato para 2017, e Valtteri Bottas, da Williams. Uma terceira possibilidade é Sérgio Pérez, da Force India. "Medalhões" como Alonso e Vettel estão praticamente descartados.

Segundo o jornal alemão "Bild", a Mercedes fez uma consulta com a Renault quanto a possibilidade de contratar outro Nico, o Hulkenberg, que recentemente assinou com os franceses. Conversa rechaçada. Hulk parece errar até quando acerta. Incrível a falta de timing. A seu favor, não tinha como imaginar que isso aconteceria. Hulk é uma mistura de Jean Alesi e Nick Heidfeld dos tempos modernos.

Vale lembrar que o chefão da Mercedes, Toto Wolff, investiu dinheiro próprio na formação de Bottas. Quando era sócio da Williams, levou o finlandês para a equipe em 2012, após a conquista da GP3. Ficou um ano como piloto de testes e depois subiu para ser titular, em 2013. Wolff também é sócio da Aces Management, junto de Mika Hakkinen e o empresário belga Didier Coton, empresa responsável pelo gerenciamento da carreira de Bottas. O finlandês responde aos pré-requisitos da equipe: piloto já experiente, rodado, com boa amostragem na F1 e de bons resultados. Ideal para funcionar como um "escudeiro" de Hamilton. Além disso, a regularidade de Bottas lhe permitiria muitos pódios e eventuais vitórias.

Foto: Enciclopédia F1
Caso Bottas vá para a Mercedes, quem fica encrencada é a Williams. Com o adolescente Lance Stroll como um dos pilotos, a equipe de Grove seria forçada a contratar alguém para ser o líder do time na próxima temporada, tão repleta de mudanças e novos regulamentos. Quais seriam as opções? Felipe Nasr, ex-piloto de testes da equipe mas que não é necessariamente experiente e outros tantos jovens pilotos, como Giovinazzi e Leclerc. Button e Massa poderiam repensar a aposentadoria ou algum experiente tampão seria chamado às pressas, tipo Di Resta ou Sutil (estou chutando, não existem notícias sobre isso)?

Outra alternativa da Mercedes seria Pascal Wehrlein. Campeão da DTM em 2014 com a equipe alemã, ele vem sendo preparado há anos para assumir o cockpit. Nesta temporada, conseguiu o incrível feito de conseguir um pontinho com a Manor, no GP da Áustria. Seria a escolha lógica, até para que a tal "Academia" faça algum sentido, não é mesmo? O problema é que aparentemente a Mercedes ainda não confia em Pascal, tanto é que está atirando em Bottas e tentou Hulk. Saltar da Manor para as flechas da prata seria um pulo e tanto. Será que Wehrlein poderia sucumbir a pressão e depois ser queimado, igual Kvyat na Red Bull? Só colocando o guri lá dentro para saber. Diante do raciocínio da Mercedes, de vencer todas as provas em 1-2, me parece claro que a prioridade é a contratação de alguém mais experiente, regular e que tenha alguns anos de serviços prestados na F1.

Diria que Bottas é o ficha 1 da vaga, com Wehrlein logo em seguida. Outros nomes como Alonso e até mesmo Pérez, na mesma situação do finlandês (muito tempo na categoria, bons resultados e sedento por um carro vencedor) ficam em terceiro plano. Uma coisa é certa: sairá daí o novo companheiro de Lewis Hamilton, e até lá um desses nomes será agraciado pelo Papai Noel com um dos presentes mais valiosos da F1 atualmente.

Os possíveis desdobramentos das equipes menores serão feitos em um segundo plano, assim como o Especial Felipe Massa, a análise da temporada e outras surpresas. Juro que até o final da semana eu termino o Especial Jenson Button.

Até!


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