segunda-feira, 31 de outubro de 2022

MELHORES MOMENTOS

 

Foto: Divulgação/ Red Bull

Vai ser bem curto. Ainda não assisti a corrida e talvez não assista a reprise, algo que seria pessoalmente inédito em dez anos. Ainda não sei o porquê, mas vamos lá, que as últimas horas foram intensas, malucas e emocionantes.

Pelo que li, a Mercedes estava no páreo para brigar pela vitória. No primeiro stint, Hamilton estava próximo de Verstappen. A Red Bull é um carro tão avassalador que o ritmo, de macios, foi duradouro.

Os alemães reclamaram que os compostos eram duros demais, mas a verdade é que a Mercedes deve nas estratégias. Os taurinos sempre levam vantagem na leitura da corrida e no segundo stint, com os pneus duros, Hamilton não teve o que fazer. Foi mais um passeio de Max.

Quatorze vitórias no ano. Recorde em uma temporada. Max Verstappen já é histórico, assim como a Red Bull. 16 vitórias em 19 corridas. Um domínio impressionante e acachapante. Não deu para Pérez tentar vencer em casa, mas outro pódio foi o suficiente para fazer os mexicanos delirarem de alegria pelo herói local. No próximo ano, quem sabe?

A Ferrari virou terceira força, de fato. Que papel coadjuvante e deprimente nesse final de temporada. Deu a lógica: os italianos perdem a força durante o ano e a Mercedes naturalmente se recupera do prejuízo e ganha terreno. Será o suficiente para ganhar uma das duas provas que faltam para não saírem zerados em 2022?

Outro destaque pelos melhores momentos foi Daniel Ricciardo. Mesmo atropelando Tsunoda, por algum motivo o australiano conseguiu um bom sétimo lugar, o melhor do resto. Foi no México que Ric fez a última pole dele com a Red Bull, então é um palco que ele pode se dar bem. O estilo casa.

Alonso e seu azar habitual, além de Ocon e Norris, os regulares, nos pontos, e Bottas no top 10. Fazia tempo que o finlandês não pontuava.

O México mostra a força avassaladora da Red Bull, no ritmo, na estratégia e no talento de Max Verstappen.

Se no início nós imaginávamos outra guerra com a Mercedes, o 2022 mostrou um Max mais completo e maduro, sem o fantasma e a pressão do primeiro título. Sim, Verstappen já está na prateleira dos grandes pilotos da história. 2022 é um ano espetacular para o bicampeão.

Até!


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