segunda-feira, 11 de julho de 2022

MEIO CHEIO, MEIO VAZIO

 

Foto: Getty Images

Faltam duas etapas para a pausa do verão europeu na F1. O imponderável sempre está por perto, mas a tendência é que Max Verstappen e a Red Bull estejam com uma relativa vantagem em relação a Charles Leclerc e a Ferrari. No entanto, a corrida da Áustria deixa muitas dúvidas, esperanças e temores para as duas equipes.

Começando pelo atual campeão do mundo e a Red Bull. A Áustria foi um ponto fora da curva. Será mesmo? Com ritmo inferior e desgaste acentuado de pneus, Max Verstappen foi presa fácil para Leclerc. Se no início do ano os problemas de confiabilidade eram um problema, isso foi solucionado, mas nunca se sabe. Em uma temporada com regulamento novo e calendário cheio, é preciso estar atento a tudo. A verdade é que a Red Bull evoluiu, chegou a superar a Ferrari, mas ainda tem um equilíbrio muito grande.

Não se sabe se a Áustria é uma exceção a regra, mas em termos de ritmo a Red Bull ainda é melhor. A dúvida ficou plantada para a sequência da temporada.

A Ferrari é um caso complexo porque, além dos erros da equipe, a confiabilidade é um problema que aumentou com o decorrer da temporada. Se no início os italianos sobraram, a Red Bull evoluiu e a Ferrari empacou, o que é característico dos últimos anos.

A Áustria foi um ponto fora da curva. Será? Com melhor ritmo e gestão de pneus, foi azar que a Ferrari não saiu de Spielberg com uma dobradinha. Será que foi azar mesmo? O motor de Sainz foi embora e o acelerador de Leclerc quase comprometeu a vitória do monegasco.

A impressão que ficou é que a Ferrari, na ânsia para reagir e demonstrar força, está forçando tudo para superar e intimidar a Red Bull. Ou é tudo uma grande coincidência. A Red Bull historicamente desenvolve melhor os carros no ano do que a Ferrari, que tem a tendência inversa. França e Hungria podem manter a situação do jeito que está, encaminhar o título para a Red Bull ou a Ferrari embolar tudo.

A verdade é que os dois têm como olhar o copo meio cheio e meio vazio. No final das contas, quem vai encher e esvaziar ele antes sem quebrá-lo ou derrubá-lo? Ainda temos um longo caminho pela frente.

Até!

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