terça-feira, 15 de março de 2022

GUIA F1 2022: PARTE 1

 

Foto: Mark Sutton/Sutton Images

Olá, amigos! Finalmente a F1 está de volta a partir desta semana, iniciando a temporada de 2022. O ano promete muitas mudanças no regulamento, o que talvez possa proporcionar novas hierarquias dentro do grid. Vamos conferir o que muda na F1 e como chegam as 10 equipes para a abertura da temporada, no Bahrein?

O novo regulamento técnico era para ter entrado na categoria no ano passado, mas foi adiado para 2022 em virtude do coronavírus. O novo carro vai ter “uma asa dianteira maior e integrada com os pratos laterais, calotas nas rodas e aletas cobrindo os pneus, além de refazer completamente o design da asa traseira.” (GE, 2022).

Outro retorno importante é do efeito solo, ausente da F1 há 40 anos. O efeito solo consiste quando “a maior parte da pressão aerodinâmica é gerada pelo assoalho do carro e não pelas asas e demais apêndices”. A expectativa é que, assim, os carros possam andar mais próximos e com menos turbulência, proporcionando mais disputas na pista. Os carros também aumentaram o peso mínimo, o que deixa o bólido de 2022 mais lento em comparação com os carros das últimas temporadas.

Os carros também vão ter pneus maiores, com aro 18, que já estão sendo testados de forma tímida na F1 há um bom tempo mas que só agora foram totalmente implementados na categoria.

Agora, a primeira parte do post  com as informações de Red Bull, Mercedes, Ferrari, McLaren e Alpine!

ORACLE RED BULL RACING


Foto: Divulgação/Red Bull

ORACLE RED BULL RACING

PILOTOS: MAX VERSTAPPEN (#1) E SÉRGIO PÉREZ (#11)

Título de Pilotos: 5 (2010, 2011, 2012, 2013 e 2021)

Título de Construtores: 4 (2010, 2011, 2012 e 2013)

Vitórias: 75

Pódios: 206

Pole Positions: 73

Voltas Rápidas: 76

Finalmente voltando a defender o título, ao menos de pilotos, a Red Bull agora quer a dobradinha e conquistar também os construtores, usando o motor Honda mas agora com desenvolvimento próprio. Com contrato renovado até 2028, Max Verstappen quer iniciar a nova era junto com o novo regulamento. Qualidade ele tem de sobra e mostrou força no jogo mental, embora ainda falte um pouco de tempero no ímpeto do agora campeão. Pérez, o fiel escudeiro, precisa ser mais regular para ajudar Max, tanto para manter o emprego quanto para ajudar a Red Bull, pois a disputa com a Mercedes tende a ser ainda mais difícil agora que os alemães estão com sangue novo inglês na equipe.

MERCEDES-AMG PETRONAS F1 TEAM

Foto: Divulgação/Mercedes

PILOTOS: LEWIS HAMILTON (#44) E GEORGE RUSSELL (#63)

Título de Pilotos: 9 (1954, 1955, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020)

Título de Construtores: 8 (2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021)

Vitórias: 124

Pódios: 264

Pole Positions: 135

Voltas Rápidas: 94

Com Hamilton e Toto Wolff mordidos pelo fim da última temporada, a Mercedes promete “vingança” para reconquistar o título de pilotos e buscar o eneacampeonato consecutivo de construtores, recorde absoluto. Dessa vez, o time finalmente subiu George Russell para a equipe principal, depois de uma temporada de destaque na Williams. O jovem inglês pode ser o “novo Hamilton”, o prodígio que chegou na equipe grande e incomodou o veterano multicampeão, a exemplo do que Lewis fez quando chegou na F1, em 2007. Será?

SCUDERIA FERRARI

Foto: Divulgação/Ferrari

PILOTOS: CARLOS SAINZ JR (#55) E CHARLES LECLERC (#16)

Título de Pilotos: 15 (1952, 1953, 1956, 1958, 1961, 1964, 1975, 1977, 1979, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004 e 2007)

Título de Construtores: 16 (1961, 1964, 1975, 1976, 1977, 1979, 1982, 1983, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2007 e 2008)

Vitórias: 238

Pódios: 778

Pole Positions: 230

Voltas Rápidas: 254

A maior campeã da F1 aos poucos tenta retomar o protagonismo. O incomodo de 15 temporadas sem título já é grande. Com a dupla de pilotos mantida, o muito regular Carlos Sainz superou o talentoso Leclerc ano passado. Aliás, consistência foi o forte dos dois em 2021 e esse pode ser o grande trunfo para 2022. Com o novo regulamento, a chance de um pulo do gato para brigar com Red Bull e Mercedes outra vez é a grande esperança dos tifosi, pois há pilotos bons, mas falta uma boa gestão, e Mattia Binotto precisa colocar a Ferrari no lugar que ela deveria estar.

 

McLAREN F1 TEAM

Foto: RaceFans

PILOTOS: LANDO NORRIS (#4) E DANIEL RICCIARDO (#3)

Título de Pilotos: 12 (1974, 1976, 1984, 1985, 1986, 1988, 1989, 1990, 1991, 1998, 1999 e 2008)

Título de Construtores: 8 (1974, 1984, 1985, 1988, 1989, 1990, 1991 e 1998)

Vitórias: 183

Pódios: 493

Pole Positions: 156

Voltas Rápidas: 160

Ano passado a McLaren quebrou o jejum de vitórias que durava quase uma década, então o compromisso é por mais. Se houve uma queda na regularidade no final da temporada, o time de Woking aposta no crescimento de Lando Norris para seguir evoluindo. Ricciardo, contratado a peso de ouro, teve uma temporada decepcionante, apesar de ter sido o único a vencer no ano na única dobradinha de uma equipe em 2021. Entra pressionado para que a McLaren também, aos poucos, tente exercer o velho protagonismo na F1.

BWT ALPINE F1 TEAM

Foto: Divulgação/Alpine

PILOTOS: FERNANDO ALONSO (#14) E ESTEBAN OCON (#31)

Vitórias: 1

Pódios: 2

A agora Alpine teve uma temporada de afirmação. Ocon foi o responsável pela “primeira vitória” da nova nomenclatura e a primeira da Renault desde 2008. No retorno a categoria, Alonso manteve a forma e conquistou um pódio. É no novo regulamento que o bicampeão aposta em  um improvável conto de fadas para buscar o tão sonhado tri. Ocon precisa manter a regularidade para ajudar os franceses a figurar na zona de pontos durante o ano.

Nos próximos dias publico a segunda parte! Até mais!

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