terça-feira, 8 de dezembro de 2015

ANÁLISE DA TEMPORADA 2015 - Parte 1

Salve, pessoal! Começarei hoje os tradicionais posts com a análise e os comentários do desempenho de cada equipe e dos pilotos nesse ano. Hoje, vamos com as ponteiras: Mercedes, Ferrari e Williams. Vamos lá!

Foto: F1Fanatic
MERCEDES AMG F1 - Lewis Hamilton (campeão) e Nico Rosberg (vice-campeão) = Nota 10
Mais uma temporada implacável dos alemães. 16 vitórias na temporada e 19 poles. Uau. O W06 Hybrid mostrou a que veio e a Mercedes fez 3 pontos a mais em relação ao ano passado. Confirmaram as expectativas. Para o ano que vem, a tendência é que ainda estarão a frente, o que não sabemos é se essa distância para a Ferrari ou uma outra equipe vai aumentar ou diminuir em relação ao final dessa temporada.

Lewis Hamilton = Nota 10 - Com menos problemas, o título veio de forma mais fácil. Sua pilotagem foi espetacular, muito superior ao ano passado. Fez mais poles e, obviamente, venceu mais. Aniquilou Rosberg até ser campeão, quando relaxou e desde Cingapura teve uma queda de rendimento devido a mudanças na pressão dos pneus após o episódio na Itália. Nada que o preocupe, a princípio, para 2016. É o grande favorito para o tetra-campeão.

Nico Rosberg = Nota 8 -  Foi amplamente superado pelo seu companheiro de equipe e apenas garantiu o vice-campeonato ao engatar 3 vitórias seguidas no fim do certame, quando já estava tudo decidido. Com equipamento mais capacitado, teve trabalho para superar Vettel e apenas mostrou serviço contra Hamilton agora, na saideira da temporada. A grande dúvida é se seu crescimento é um sinal de que ano que vem as coisas serão diferentes na Mercedes ou se deve a um relaxamento natural pós-título de Hamilton, regado a festas e bebedeiras.

Foto: Divulgação
SCUDERIA FERRARI - Sebastian Vettel (3° colocado) e Kimi Raikkonen (4° colocado) = Nota 9
A evolução em relação ao ano passado foi visível. Primeiramente, por vencer corridas (em 2014, passaram em branco). Em segundo, o grande responsável pelo desempenho da equipe foi a evolução do motor, colocando os italianos no mesmo nível ou até superior as Mercedes. Seb venceu 3 provas e conquistou a pole em Cingapura, se redimiu a temporada apática pela Red Bull. Raikkonen teve muitas barbeiragens e perdeu pontos importantes para a equipe, embora tenha garantido a renovação de contrato e possível aposentadoria pela Scuderia. Agora, é aguardar para saber se os Italianos conseguirão dar o pulo do gato ou vão esperar 2017, com as novas regras e especificações da categoria.

Sebastian Vettel = Nota 9 - Estava cercado de muitas dúvidas em relação ao seu real potencial em virtude do fraco desempenho com a Red Bull em 2014. Entretanto, parece ter acabado com as desconfianças logo na Malásia, quando venceu sua primeira corrida pelos tifosi. Vettel extraiu o máximo da Ferrari. Sempre constante, venceu quando pôde e brigou pelo segundo lugar do Mundial até o México. Suas três vitórias foram em circunstâncias diferentes, mas que mostram sua qualidade. Salvo as atuações no Bahrein e em solo mexicano, o tetracampeão foi muitíssimo bem.

Kimi Raikkonen = Nota 6 - Ficou devendo. A expectativa era um desempenho melhor, pois o SF15-T é um bólido muito superior ao carro de 2014. Entretanto, Kimi se envolveu em muitos acidentes (em grande parte, causados por ele próprio, sendo assim, culpado - principalmente com Bottas, duas vezes) e perdeu muitos pontos para  Ferrari. Quase foi superado pelo compatriota da Williams. É provável que ano que vem seja a sua última temporada pela F1. Espero que o IceMan faça bonito e apague as últimas temporadas melancólicas que fez.

Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio
WILLIAMS MARTINI RACING - Valtteri Bottas (5° colocado) e Felipe Massa (6° colocado) = Nota 8
Com menos investimentos e o avanço das rivais Ferrari e Red Bull (e Force India na segunda metade do ano), perdeu força. Hoje, talvez seja a terceira, quarta ou quinta força da F1. Com o bom motor Mercedes, conseguiu resultados satisfatórios. Todavia, quando dependeu da aerodinâmica em circuitos mais travados (Cingapura e Mônaco, por exemplo), seu desempenho foi muito ruim. Seus pilotos são medianos e nada mais. O que prejudica a equipe são os péssimos pit stops e estratégias de corridas capitaneadas por Rob Smedley. Que coisa horrível! Precisam treinar e muito para 2016! O FW38 é totalmente diferente do modelo anterior. Portanto, a Williams 2016 é um mistério.

Valtteri Bottas = Nota 7,5 - Nunca embarquei na hype gigantesca que colocaram no finlandês. Muitas achavam (e ainda acham) que Bottas tem potencial para ser campeão do mundo, que é um piloto espetacular e valeria o investimento de 12 milhões de euros que a Ferrari supostamente teria feito para contratá-lo no meio do ano. Não acho. É um bom piloto e só. Consistente, sólido e erra pouco. Acumula muitos pontos, o que é importantíssimo. Entretanto, não tem o diferencial de um Hamilton, Vettel ou Alonso, por exemplo. Superou outra vez Massa na pontuação, mas isso não quer dizer muita coisa. Seu futuro é uma incógnita. Grosjean parece ser o favorito para a Ferrari em 2017. Talvez a Mercedes, caso Hamilton e Rosberg continuem se estranhando nas declarações...

Felipe Massa = Nota 7 - Foi uma temporada diferente do brasileiro. Geralmente, começa muito mal o ano, mas depois se recupera após as férias de julho. Neste ano, foi o contrário. Acumulou muitos pontos no início e teve uma queda de rendimento (assim como toda a equipe) no final. Perdeu de novo para Bottas. Ao menos, foi uma temporada consistente. Há tempos que Massa não sofria com problemas e acidentes. Porém, ainda sofre com os stints longos e administração de pneus. Seu futuro é incerto. Talvez seja sua última temporada. Tomara que não.

Bom pessoal, por enquanto é isso. Durante a semana, quem sabe, farei a parte dois.
Se liguem que tem NOVIDADE chegando no blog! Até mais!

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