quinta-feira, 7 de outubro de 2021

GP DA TURQUIA: Programação

 O Grande Prêmio da Turquia fica localizado no autódromo de Istanbul Park e foi inaugurado em 2005, permanecendo na F1 até 2011. Em 2020, com a pandemia do coronavírus, a pista volta para o calendário da Fórmula 1, mantida em 2021 pelo mesmo motivo.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:24.770 (McLaren, 2005)

Pole Position: Sebastian Vettel - 1:25.049 (Red Bull, 2011)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Felipe Massa - 3x (2006, 2007 e 2008)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 246,5 pontos

2 - Max Verstappen (Red Bull) - 244,5 pontos

3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 151 pontos

4 - Lando Norris (McLaren) - 139 pontos

5 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 120 pontos

6 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 112,5 pontos

7 - Charles Leclerc (Ferrari) - 104 pontos

8 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 95 pontos

9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 66 pontos

10- Fernando Alonso (Alpine) - 58 pontos

11- Esteban Ocon (Alpine) - 45 pontos

12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 35 pontos

13- Lance Stroll (Aston Martin) - 24 pontos

14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 18 pontos

15- George Russell (Williams) - 16 pontos

16- Nicholas Latifi (Williams) - 7 pontos

17- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 6 pontos

18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 397,5 pontos

2 - Red Bull Honda - 364,5 pontos

3 - McLaren Mercedes - 234 pontos

4 - Ferrari - 216,5 pontos

5 - Alpine Renault - 103 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 84 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 59 pontos

8 - Williams Mercedes - 23 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 7 pontos

MAIS CORRIDAS CLASSIFICATÓRIAS EM 2022

Foto: Getty Images

Se em 2021 tivemos a introdução desse novo formato em três etapas, a tendência é que em 2022 isso seja colocado em prática em um terço do campeonato.

Quem diz isso é Stefano Domenicali, chefão da F1. O calendário da temporada 2022 sai no dia 15 de outubro, com 23 corridas confirmadas. Se seguir a lógica de um terço, certamente teremos as corridas classificatórias no mínimo em sete ou oito etapas.

“Dissemos, no começo do ano, que haveria três testes neste ano para assegurar que tínhamos o plano certo para o futuro. Diria que a grande maioria dos comentários que recebemos foram totalmente positivos, super positivos. Os promotores estão super felizes porque há algo novo e muito importante na sexta, no sábado e no domingo.

Estamos recebendo esse retorno positivo e, portanto, precisamos saber no ano que vem que teremos um ótimo plano que também vai levar em consideração os pontos destacados por pessoas que não gostaram muito desse formato. Contudo, de forma geral, tem sido um sucesso incrível", disse para a Sky Sports.

Domenicali frisou, no entanto, que ainda não foi decidido em quais corridas serão implementadas as corridas classificatórias, nem se haverá repetição em relação as desse ano (Silverstone, Monza e Interlagos).

"O que posso dizer é que não vamos a todos os lugares com o formato das corridas sprint porque isso é algo que queremos manter por um terço das corridas, mais ou menos, e nos conectar com uma certa forma diferente de dar recompensas, pontos, ou conectar com circuitos específicos que, como se sabe, vão fazer a diferença.

“Portanto, há muito o que pensar. Vamos envolver também todos os acionistas, emissoras, pilotos, equipes, promotores e os fãs. Não devemos esquecer que nosso papel é tomar a decisão estratégica e levar em consideração todos os pontos de vista de todo mundo”, concluiu.

Bem, só o impacto financeiro pode justificar, porque o que vimos foi a chatice usual, tanto que até pilotos e chefes de equipes reclamaram. Como sempre, a F1, a FIA e a Liberty andam na contramão do esporte.

CORRIDA DEMAIS
Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio

Com a previsão de ter 23 corridas em 8 meses em 2022, no calendário mais extenso da história, a tendência de reclamações é só aumentar. Equipes e pilotos não gostam da sequência de três corridas consecutivas, o que é um fardo não só para eles, mas principalmente para os funcionários das equipes que não estão nos holofotes. Muito trabalho, pouco descanso e muito tempo distante da família.

Bernie Ecclestone, o eterno chefão da F1, diz ser contra esse excesso de corridas.

"18 corridas são o bastante. Mas agora isso está destruindo muitas famílias com esse estresse desnecessário e atropela a saúde", disse para o site GrandPrix.com.

Para Bernie, o excesso de corridas também é prejudicial para os fãs e para a televisão, banalizando os grandes prêmios, fazendo com que eles percam a importância.

"É assim que você irrita até os maiores fãs e destrói o interesse da TV também”, completou.

Faz sentido. Com um calendário cheio, as corridas perdem importância para assistir. Ah, não vou acordar de madrugada ou cedo pra ver corrida X, tem outras 20 durante o ano. É a mesma lógica do futebol. Um calendário mais enxuto valoriza a categoria e cria a expectativa necessária para cada corrida, valorizando cada país pertencente ao calendário. 

Curioso pra saber o impacto disso a médio/longo-prazo, mas não acredito que seja benéfico para as equipes. Se não for benéfico para eles, aí sim pode haver alguma tentativa de mudança.

TRANSMISSÃO:
08/10 - Treino Livre 1: 5h30 (Band Sports)
08/10 - Treino Livre 2: 9h (Band Sports)
09/10 - Treino Livre 3: 6h (Band Sports)
09/10 - Classificação: 9h (Band e Band Sports)
10/10 - Corrida: 9h (Band)


terça-feira, 5 de outubro de 2021

POR TRÁS DO CATAR

 

Foto: Fórmula 1

A notícia da semana passada confirmou que a F1 vai para o Catar no dia 21 de novembro e, a partir de 2023, assina um contrato de dez anos com a categoria. Finalmente o país entra na F1, depois de anos de experiência na Moto GP. Mas por quê, o que isso significa além de mais um país do Oriente Médio no calendário injetando grana para a F1?

Depois da Copa, o GP do Catar vai ser o grande evento esportivo do país, por isso a entrada definitiva somente em 2023. Neste final de ano, surgiu a oportunidade, como um teste. É importante frisar que o circuito de Losail é adaptado para as motos, então não duvido que tenha alguma obra depois da corrida desse ano.

No entanto, o que deve ser destacado é o seguinte: desde julho a F1 negocia com Audi e Porsche, que são do grupo Volkswagen, para que as montadoras forneçam motores para a F1 a partir de 2026. A negociação é conduzida por Stefano Domenicali, presidente da F1 que já administrou outra empresa do grupo Volks, a Lamborghini. Há uma boa relação aí.

Uma das novidades seria a retirada do MGU-H, componente da unidade de potência que converte gases de escape quentes em energia elétrica, sendo uma peça de alto custo. A ideia é manter os motores V6 com combustíveis totalmente sustentáveis, buscando também reduzir os custos, já que seria inviável alcançar a neutralidade do consumo de carbono com o conceito atual de unidade de potência.

O que precisa ser definido é o teto orçamentário. Audi e Porsche, novatas, querem o mais alto possível, enquanto a Mercedes é contra porque fabrica as próprias peças, sem precisar pagar. A Red Bull vai herdar o material da Honda e isso é um assunto que vai ser debatido. Tudo pode acontecer. Motores verdes e com tecnologias limpas são tudo que o grupo Volkswagen precisa pra limpar a imagem do escândalo do dieselgate dos últimos anos.

Tá, mas o que a Audi, Porsche, Volkswagen e motores têm a ver com a entrada do Catar na categoria? Pois bem, o fundo soberano do país é o terceiro com mais ações no Grupo Volkswagen e tem direito a 17% dos votos no conselho. 

Um acordo com o país para sediar corridas na próxima década é um bom indício de que a F1 está próxima de finalmente realizar o sonho de ter mais montadoras, principalmente Audi e Porsche, na categoria.

Até!


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

O QUE FICA E O QUE VEM

 

Foto: Reprodução/Montagem

Ainda faltam sete etapas e muita coisa para definir o campeão de 2021, mas os fãs já discutem nas redes sociais e nas barbearias sobre em qual patamar esse ano já está na história da F1. 

Que a disputa esse ano é a melhor desde 2012 ninguém tem dúvidas, a pergunta que fica é: 2021 bate de frente com 2012, 2007/2008, 2010 ou 2003/2005 e até 1999?

É claro que isso é difícil de responder porque tudo é muito recente e cheio de emoção e ainda precisa ser terminado. As outras temporadas já estão nos livros de história.

2012 teve 7 vencedores diferentes nas 7 primeiras corridas. Dificilmente isso vai acontecer. Em 2007, três pilotos brigavam pelo título no primeiro ano pós Schumacher e divididos por um ponto. Um estreante negro poderia ser campeão. Em 2008, Massa cruzou a linha como campeão e foi traído pela chuva segundos depois, o que deu a Hamilton a redenção.

Em 2010, 4 pilotos chegaram com chances matemáticas de título em Abu Dhabi. Isso também dificilmente será repetido. Nos últimos anos, embora Vettel tenha tentado incomodar e Rosberg bateu Hamilton na corrida final, a Mercedes nunca foi ameaçada e também era uma disputa interna. 

2021, cheio de dramas, reviravoltas, disputas, rivalidades e resultados inesperados, é um grande suco de emoções. É um confronto literalmente direto, em duas equipes. Hakkinen e Schumacher tiveram pouquíssimos embates, Schumacher x Villeneuve não existiu e Schumacher x Alonso teve de marcante as duas corridas de Ímola.

Hamilton e Verstappen já é uma rivalidade colossal,e tem tudo para ser cada vez mais visceral, ainda em 2021. Nos anos seguintes, tudo vai depender do novo regulamento e as condições de Hamilton, que já caminha para o final da carreira. No fim das contas, tudo isso é a disputa entre o leão velho e o leão novo. Em breve saberemos se vamos ter um novo rei ou a manutenção de um reinado.

Sem pipocar, acho 2021 melhor que 2012 mas lembra 1999: Hamilton errando muito, Verstappen também e com mais azares e isso proporciona vitórias inesperadas. A diferença é que não há uma terceira via.

E pensar que não estava nada animado para o que viria em 2021... É a vida pregando peças. Se o que fica já é ótimo, imagina os próximos 60 dias?

Até!

COPOS CHEIOS

 

Foto: Getty Images

Finalmente tivemos um GP da Rússia inesquecível. A chuva no final do Q3 fez a diferença na dinâmica. A favorita Mercedes sucumbiu, principalmente por mais um erro inexplicável de Lewis Hamilton. Me lembrou a China em 2007. Como sempre escrito, qualquer erro ou tomada de decisão pode decidir o campeonato a favor ou contra.

Lando Norris, o grande piloto da temporada, aproveitou a oportunidade e saiu do zero na pole position. Na largada, na reta longa, foi superado por Carlos Sainz mas rapidamente reassumiu a ponta. Em um circuito de muitas retas, o motor Mercedes da Williams de Russell e as McLarens anestesiaram Hamilton, que largou muito mal e ficou preso no primeiro stint. Com motores novos, Verstappen e Leclerc saíram de trás buscando maximizar resultados, especialmente o holandês.

Com a parada, muita coisa mudou. Norris, que já estava disparado na frente, consolidou uma vantagem. Nos boxes, Hamilton se livrou de alguns carros e passou outros. Com os pneus médios, se aproximava de Norris mas não estava conseguindo passar. A essa altura, o palco já estava montado: uma vitória épica, a primeira de Lando, e mais uma oportunidade desperdiçada por Lewis, que era favorito em Monza e Sochi e estaria de mãos abanando.

Assim como no sábado, a chuva no final mudou. Como eram poucas voltas, muitos decidiram arriscar nos extremos: ou continua na pista ou troca depois de um tempo para ver o que acontece. Os únicos que não poderiam arriscar eram justamente Hamilton e Verstappen. Cada ponto pode fazer a diferença, então ser pragmático conta, muito mais do que a experiência na categoria ou mesmo o carteiraço da idade elevada.

Lando Norris lutou contra as ordens da equipe e da mãe natureza, perdendo a primeira vitória épica, de ponta a ponta com todos os méritos, no final. Uma crueldade. No entanto, não concordo com as críticas em relação a idade e inexperiência. O risco faz parte. Lando Norris, mesmo que a McLaren esteja em notável evolução, dificilmente briga com frequência por vitórias. A questão era arriscar mesmo. Chegar em segundo ou sétimo, embora tenham grandes diferenças nos construtores, seria a mesma frustração. 

Hamilton e Verstappen precisavam ser conservadores. Desse modo, deu certo para ambos. Hamilton quebra a barreira de ser o primeiro piloto da história com três dígitos de vitórias e volta a vencer, reassumindo a liderança do campeonato. Max Verstappen, completamente fora de combate no final de semana, consegue um segundo lugar no apagar das luzes, minimizando o prejuízo. Resultado importantíssimo para o campeonato que pode até amargar um pouco o sentimento da vitória de Hamilton.

Norris, mesmo com a frustração de perder a corrida nas voltas finais por "teimosia", deu mais um passo para se afirmar como um grande piloto. Ele é um grande futuro mas também já é um presente. Voltou a dominar Ricciardo. Talvez como no caso do compatriota Russell, a sorte e a tomada de decisões ainda não estão calibradas, mas só o tempo e a experiência para aprimorar.

Carlos Sainz chegou a liderar a prova mas obviamente não tinha ritmo para sustentar. Depois das paradas, o máximo que podia conseguir era o pódio. Para quem chegou a liderar, é naturalmente frustrante. Pior ainda quando perdeu a posição para Sérgio Pérez. No entanto, o mexicano e Alonso também tentaram seguir até o final e o espanhol recuperou o lugar no pódio. No final das constas, mais um pódio com essa Ferrari é um grande resultado para o espanhol, mostrando que há vida além de Leclerc. Se o destino será diferente de Rubinho, aí é outra conversa.

Talvez os mais prejudicados nessa história, além de Norris, foram Pérez e Alonso, que disputavam o pódio. O espanhol estava prestes a conseguir tal feito quando passou o mexicano na chuva, mas foi traído pela mãe natureza. Mesmo com a vitória de Ocon, é Fernando quem está na frente na tabela. Uma temporada de alto nível com quase 40 anos. Para Pérez, o consolo é de ter feito uma boa apresentação em comparação as últimas corridas. Com as circunstâncias devidas, teria superado Max. A Red Bull perdeu pontos importantes para o campeonato.

Os outros que se saíram bem foram os finlandeses. Apagados na prova inteira, Bottas surgiu do nada em quinto e Raikkonen em oitavo. É importante frisar que podem ser os últimos pontos de Kimi Raikkonen na carreira, então pode ter sido um resultado histórico. Sem pressão, Bottas foi muito abaixo hoje, uma tônica dos últimos anos, cada vez mais justificando a troca. Como se ele se importasse com isso agora.

Russell segue pontuando com a Williams, justificando a cada corrida a ascensão para o time alemão. Fora da pontuação, Stroll fez uma rara boa corrida mas dessa vez as circunstâncias não o ajudaram e chegou até a espremer Vettel em uma curva.

Em uma corrida com um final tão abrupto e cheio de reviravoltas, muitos podem olhar os acontecimentos com bons e maus olhos. No entanto, de forma até rara, creio que hoje a grande maioria dos protagonistas podem sair com algo positivo na mente e que os estimule para o restante da temporada.

Confira a classificação final do GP da Rússia:


Até!

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

MAIS UMA CHANCE

Foto: Getty Images

 Os treinos do autódromo de Sochi mostram uma ampla vantagem da Mercedes. É mais uma grande chance de Lewis Hamilton retomar o controle do campeonato, uma vez que Max Verstappen trocou o motor e larga em último. Vai fazer uma corrida de recuperação. Leclerc também larga lá atrás. Na reta final de temporada, será cada vez mais comum trocar componentes. O desgaste é grande.

Bottas liderou os dois, mostrando como é forte nesse circuito. Mais leve e com o futuro definido, pode ser a grande diferença na disputa do título, pois Sérgio Pérez segue com mais baixos do que altos.

No meio do pelotão, destaque para Pierre Gasly, colocando a Alpha Tauri entre as grandes. Mesm com áreas de escape, os treinos tiveram batidas, erros e perdas de pedaços de carro. Se isso acontecer na corrida, pode proporcionar muitas bandeiras amarelas e até Safety Car, o que sempre embaralha tudo em uma corrida.

No entanto, a expectativa é de chuva para o final de semana, principalmente amanhã. Agora, o episódio de Spa sempre vai ser lembrado. A F1 corre o risco novamente de passar vergonha porque é incapaz de andar no molhado? Honestamente, torço para esse constrangimento todo, tendo em vista que Sochi é um circuito moderno e novo, os inimigos do automobilismo teriam que se coçar em encontrar algum culpado que não seja a chuva, é claro.

Haas manteve Mick Schumacher e Mazepin no time, o que era natural. Um traz dinheiro e o outro o sobrenome, além da parceria técnica com a Ferrari. Se os americanos conseguem tirar algum coelho da cartola para 2022? Não me parece esse o caminho. A equipe entrou em uma decadência acentuada nos últimos anos e, mesmo com o aporte financeiro, ter um psicopata no volante meio que anula as situações.

Com Bottas e Mercedes muito fortes e Verstappen lá atrás, a Mercedes tem mais uma boa possibilidade de abrir vantagem interessante no campeonato. Qualquer ponto pode fazer a diferença.

Confira a classificação dos treinos livres:



Até!

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

GP DA RÚSSIA: Programação

 A Rússia entrou no calendário da Fórmula 1 pela primeira vez em sua história em 2014, com o GP disputado no circuito urbano de Sochi. A cidade fica às margens do Mar Negro, no sudoeste do país. A estrutura para o circuito se aproveita do que foi construído visando as Olimpíadas de Inverno, realizadas no mesmo ano.

No entanto, a partir de 2023, o GP será transferido para Igora Drive, em São Petersburgo.

Foto: Getty Images
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Lewis Hamilton - 1:35.761 (Mercedes, 2019)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:31.304 (Mercedes, 2020)
Último vencedor: Valtteri Bottas (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 4x (2014, 2015, 2018 e 2019)

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 226,5 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 221,5 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 141 pontos
4 - Lando Norris (McLaren) - 132 pontos
5 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 118 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 104 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 97,5 pontos
8 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 83 pontos
9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 66 pontos
10- Fernando Alonso (Alpine) - 50 pontos
11- Esteban Ocon (Alpine) - 45 pontos
12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 35 pontos
13- Lance Stroll (Aston Martin) - 24 pontos
14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 18 pontos
15- George Russell (Williams) - 15 pontos
16- Nicholas Latifi (Williams) - 7 pontos
17- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 2 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 362,5 pontos
2 - Red Bull Honda - 344,5 pontos
3 - McLaren Mercedes - 215 pontos
4 - Ferrari - 201,5 pontos
5 - Alpine Renault - 95 pontos
6 - Alpha Tauri Honda - 84 pontos
7 - Aston Martin Mercedes - 59 pontos
8 - Williams Mercedes - 22 pontos
9 - Alfa Romeo Ferrari - 3 pontos

AINDA GOSTO DELE

Foto: Getty Images

A passagem de Pierre Gasly na Red Bull foi um pesadelo que durou meia temporada até ser chutado de volta para a então Toro Rosso. O que parecia improvável (e ainda parece), não foi descartado por Christian Horner, o chefe dos taurinos.

Depois do retorno, o francês mostrou a grande qualidade que tem. Com três pódios e uma vitória em dois anos, Gasly estava mais do que credenciado para voltar a equipe mãe ou ir para outro time mais competitivo. No entanto, todas as portas estão fechadas, ou quase isso. Será?

“Eu não descartaria nada. Ele está pilotando em um nível muito bom. Ele ainda é muito jovem e está fazendo um grande trabalho. Para 2023, temos muitas opções disponíveis. Quando você está em uma situação como a nossa, isso é exatamente o que você quer. O Gasly está fazendo um trabalho fenomenal com a AlphaTauri nessas últimas duas temporadas, e ainda com a ambição de crescer. É bom que ele mantenha essa condição de líder lá [AlphaTauri]. Ele continua sendo um piloto da Red Bull, mas emprestado à AlphaTauri”, disse Horner para o site da F1.

Além do francês, Horner fez questão de destacar os outros jovens talentos que estão surgindo na tradicional academia de pilotos do time.

Temos um grupo de jovens pilotos vindo. Temos o Liam Lawson e o Jüri Vips na F2, temos o Dennis Hauger liderando a F3, além do Jak Crawford, um talento empolgante. Temos talento em quantidade na nossa academia de jovens pilotos”, destacou.

Sobre esse assunto, a música do Skank diz tudo:

Hoje acordei sem lembrar

Se vivi ou se sonhei

Você aqui nesse lugar

Que eu ainda não deixei

Vou ficar

Quanto tempo é vou esperar

Eu não sei o que vou fazer não


E eu ainda gosto dela

Mas ela já não gosta tanto assim

A porta ainda está aberta

Mas da janela já não entra luz

E eu ainda penso nela

Mas ela já não pensa mais em mim

Em mim não

VOLTA AO CIRCO


Martin Whitmarsh, chefão da McLaren entre 2009 e 2013, volta para a Fórmula 1. Agora, o desafio é na Aston Martin, onde é o novo diretor-executivo da divisão de engenharia.

A Aston Martin Performance Technologies tem o objetivo de desenvolver tecnologias para além da Fórmula 1, em outros setores automotivos e automobilísticos.

Segundo o dono, Lawrence Stroll, o objetivo de Whitmarsh é ajudar no estabelecimento da nova direção estratégica para a Aston Martin Performance Technologies e suas subsidiárias, incluindo o objetivo crucial de liderar a transformação da Aston Martin em uma campeã mundial de F1 nos próximos quatro a cinco anos, além de evoluir para um negócio de £ 1 bilhão em um período de tempo semelhante.

Os investimentos da Aston Martin continuam, pois a equipe está construindo uma nova fábrica de custo bilionário em Silverstone, que pretende estar pronta nos próximos anos.

Dinheiro não falta, nem apoio e aporte. Whitmarsh é o cara certo? Só o tempo para descobrirmos. Sabemos que a Aston Martin não está para brincadeira. Vamos ver quanto tempo dura esse negócio. O importante, até aqui, é mostrar ambição.


TRANSMISSÃO:

24/09 - Treino Livre 1: 5h30 (Band Sports)

24/09 - Treino Livre 2: 9h (Band Sports)

25/09 - Treino Livre 3: 6h (Band Sports)

25/09 - Classificação: 9h (Band e Band Sports)

26/09 - Corrida: 9h (Band)


terça-feira, 21 de setembro de 2021

O COMEÇO DO FIM

 

Foto: Getty Images

O dinheiro e a geopolítica estão envolvidos na Fórmula 1, como qualquer coisa ou ser. É por isso que nos últimos anos tivemos corridas na Índia e na Coreia do Sul. Pagando bem... Neste contexto, a Rússia ganhou um circuito, reaproveitando a estrutura de Sochi, que sediou as Olimpíadas de Inverno. Na época, Bernie e Putin eram muito próximos, inclusive o presidente russo comparecia a todas as corridas e os dois estavam sempre juntos.

O circuito era de menos. Aconteceram algumas coisas de lembrança, como a batida de Kvyat em Vettel que causou a demissão do russo e a promoção de Max Verstappen. As batidas entre Bottas e Raikkonen. Bottas, aliás, anda muito bem lá e teve que ceder a vitória para Hamilton em 2018, quando o inglês ainda disputava o título com Vettel. Não foi Áustria 2002, mas foi constrangedor.

Tirando isso, foi um autódromo que não acrescentou muita coisa e é por isso que terá as últimas duas edições antes da F1 ir para São Petersburgo, cidade de 5 milhões de habitantes (só perde pra Moscou) e acostumada com os grandes eventos, como a Copa do Mundo e os jogos da Eurocopa. É a cidade mais ocidental da Rússia e a capital cultural do país. Encaixa com os desejos da Liberty, onde a pista não basta, mas o importante também é o entorno, a bagagem. É por isso a obsessão por Miami.

O que quero dizer é que Sochi não vai fazer falta. São Petersburgo será melhor? Não faço a mínima ideia. Na F1 de hoje, a pista e a disputa pouco importam. Quem sabe, nas próximas duas temporadas, Sochi não seja marcada pela rivalidade entre Hamilton e Verstappen? Vai que lá aconteça algo importante para a disputa do título ou alguma vitória improvável...

Quando se fala em pistas saindo, impossível não lembrar de Kuala Lumpur, Sepang e Malásia. Um lugar que virou tradicional, com circuito bacana, tempo maluco e bombava a madrugada. Saudades, Sepang!

Até!