terça-feira, 21 de setembro de 2021

O COMEÇO DO FIM

 

Foto: Getty Images

O dinheiro e a geopolítica estão envolvidos na Fórmula 1, como qualquer coisa ou ser. É por isso que nos últimos anos tivemos corridas na Índia e na Coreia do Sul. Pagando bem... Neste contexto, a Rússia ganhou um circuito, reaproveitando a estrutura de Sochi, que sediou as Olimpíadas de Inverno. Na época, Bernie e Putin eram muito próximos, inclusive o presidente russo comparecia a todas as corridas e os dois estavam sempre juntos.

O circuito era de menos. Aconteceram algumas coisas de lembrança, como a batida de Kvyat em Vettel que causou a demissão do russo e a promoção de Max Verstappen. As batidas entre Bottas e Raikkonen. Bottas, aliás, anda muito bem lá e teve que ceder a vitória para Hamilton em 2018, quando o inglês ainda disputava o título com Vettel. Não foi Áustria 2002, mas foi constrangedor.

Tirando isso, foi um autódromo que não acrescentou muita coisa e é por isso que terá as últimas duas edições antes da F1 ir para São Petersburgo, cidade de 5 milhões de habitantes (só perde pra Moscou) e acostumada com os grandes eventos, como a Copa do Mundo e os jogos da Eurocopa. É a cidade mais ocidental da Rússia e a capital cultural do país. Encaixa com os desejos da Liberty, onde a pista não basta, mas o importante também é o entorno, a bagagem. É por isso a obsessão por Miami.

O que quero dizer é que Sochi não vai fazer falta. São Petersburgo será melhor? Não faço a mínima ideia. Na F1 de hoje, a pista e a disputa pouco importam. Quem sabe, nas próximas duas temporadas, Sochi não seja marcada pela rivalidade entre Hamilton e Verstappen? Vai que lá aconteça algo importante para a disputa do título ou alguma vitória improvável...

Quando se fala em pistas saindo, impossível não lembrar de Kuala Lumpur, Sepang e Malásia. Um lugar que virou tradicional, com circuito bacana, tempo maluco e bombava a madrugada. Saudades, Sepang!

Até!

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