sexta-feira, 24 de setembro de 2021

MAIS UMA CHANCE

Foto: Getty Images

 Os treinos do autódromo de Sochi mostram uma ampla vantagem da Mercedes. É mais uma grande chance de Lewis Hamilton retomar o controle do campeonato, uma vez que Max Verstappen trocou o motor e larga em último. Vai fazer uma corrida de recuperação. Leclerc também larga lá atrás. Na reta final de temporada, será cada vez mais comum trocar componentes. O desgaste é grande.

Bottas liderou os dois, mostrando como é forte nesse circuito. Mais leve e com o futuro definido, pode ser a grande diferença na disputa do título, pois Sérgio Pérez segue com mais baixos do que altos.

No meio do pelotão, destaque para Pierre Gasly, colocando a Alpha Tauri entre as grandes. Mesm com áreas de escape, os treinos tiveram batidas, erros e perdas de pedaços de carro. Se isso acontecer na corrida, pode proporcionar muitas bandeiras amarelas e até Safety Car, o que sempre embaralha tudo em uma corrida.

No entanto, a expectativa é de chuva para o final de semana, principalmente amanhã. Agora, o episódio de Spa sempre vai ser lembrado. A F1 corre o risco novamente de passar vergonha porque é incapaz de andar no molhado? Honestamente, torço para esse constrangimento todo, tendo em vista que Sochi é um circuito moderno e novo, os inimigos do automobilismo teriam que se coçar em encontrar algum culpado que não seja a chuva, é claro.

Haas manteve Mick Schumacher e Mazepin no time, o que era natural. Um traz dinheiro e o outro o sobrenome, além da parceria técnica com a Ferrari. Se os americanos conseguem tirar algum coelho da cartola para 2022? Não me parece esse o caminho. A equipe entrou em uma decadência acentuada nos últimos anos e, mesmo com o aporte financeiro, ter um psicopata no volante meio que anula as situações.

Com Bottas e Mercedes muito fortes e Verstappen lá atrás, a Mercedes tem mais uma boa possibilidade de abrir vantagem interessante no campeonato. Qualquer ponto pode fazer a diferença.

Confira a classificação dos treinos livres:



Até!

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

GP DA RÚSSIA: Programação

 A Rússia entrou no calendário da Fórmula 1 pela primeira vez em sua história em 2014, com o GP disputado no circuito urbano de Sochi. A cidade fica às margens do Mar Negro, no sudoeste do país. A estrutura para o circuito se aproveita do que foi construído visando as Olimpíadas de Inverno, realizadas no mesmo ano.

No entanto, a partir de 2023, o GP será transferido para Igora Drive, em São Petersburgo.

Foto: Getty Images
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Lewis Hamilton - 1:35.761 (Mercedes, 2019)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:31.304 (Mercedes, 2020)
Último vencedor: Valtteri Bottas (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 4x (2014, 2015, 2018 e 2019)

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 226,5 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 221,5 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 141 pontos
4 - Lando Norris (McLaren) - 132 pontos
5 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 118 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 104 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 97,5 pontos
8 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 83 pontos
9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 66 pontos
10- Fernando Alonso (Alpine) - 50 pontos
11- Esteban Ocon (Alpine) - 45 pontos
12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 35 pontos
13- Lance Stroll (Aston Martin) - 24 pontos
14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 18 pontos
15- George Russell (Williams) - 15 pontos
16- Nicholas Latifi (Williams) - 7 pontos
17- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 2 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 362,5 pontos
2 - Red Bull Honda - 344,5 pontos
3 - McLaren Mercedes - 215 pontos
4 - Ferrari - 201,5 pontos
5 - Alpine Renault - 95 pontos
6 - Alpha Tauri Honda - 84 pontos
7 - Aston Martin Mercedes - 59 pontos
8 - Williams Mercedes - 22 pontos
9 - Alfa Romeo Ferrari - 3 pontos

AINDA GOSTO DELE

Foto: Getty Images

A passagem de Pierre Gasly na Red Bull foi um pesadelo que durou meia temporada até ser chutado de volta para a então Toro Rosso. O que parecia improvável (e ainda parece), não foi descartado por Christian Horner, o chefe dos taurinos.

Depois do retorno, o francês mostrou a grande qualidade que tem. Com três pódios e uma vitória em dois anos, Gasly estava mais do que credenciado para voltar a equipe mãe ou ir para outro time mais competitivo. No entanto, todas as portas estão fechadas, ou quase isso. Será?

“Eu não descartaria nada. Ele está pilotando em um nível muito bom. Ele ainda é muito jovem e está fazendo um grande trabalho. Para 2023, temos muitas opções disponíveis. Quando você está em uma situação como a nossa, isso é exatamente o que você quer. O Gasly está fazendo um trabalho fenomenal com a AlphaTauri nessas últimas duas temporadas, e ainda com a ambição de crescer. É bom que ele mantenha essa condição de líder lá [AlphaTauri]. Ele continua sendo um piloto da Red Bull, mas emprestado à AlphaTauri”, disse Horner para o site da F1.

Além do francês, Horner fez questão de destacar os outros jovens talentos que estão surgindo na tradicional academia de pilotos do time.

Temos um grupo de jovens pilotos vindo. Temos o Liam Lawson e o Jüri Vips na F2, temos o Dennis Hauger liderando a F3, além do Jak Crawford, um talento empolgante. Temos talento em quantidade na nossa academia de jovens pilotos”, destacou.

Sobre esse assunto, a música do Skank diz tudo:

Hoje acordei sem lembrar

Se vivi ou se sonhei

Você aqui nesse lugar

Que eu ainda não deixei

Vou ficar

Quanto tempo é vou esperar

Eu não sei o que vou fazer não


E eu ainda gosto dela

Mas ela já não gosta tanto assim

A porta ainda está aberta

Mas da janela já não entra luz

E eu ainda penso nela

Mas ela já não pensa mais em mim

Em mim não

VOLTA AO CIRCO


Martin Whitmarsh, chefão da McLaren entre 2009 e 2013, volta para a Fórmula 1. Agora, o desafio é na Aston Martin, onde é o novo diretor-executivo da divisão de engenharia.

A Aston Martin Performance Technologies tem o objetivo de desenvolver tecnologias para além da Fórmula 1, em outros setores automotivos e automobilísticos.

Segundo o dono, Lawrence Stroll, o objetivo de Whitmarsh é ajudar no estabelecimento da nova direção estratégica para a Aston Martin Performance Technologies e suas subsidiárias, incluindo o objetivo crucial de liderar a transformação da Aston Martin em uma campeã mundial de F1 nos próximos quatro a cinco anos, além de evoluir para um negócio de £ 1 bilhão em um período de tempo semelhante.

Os investimentos da Aston Martin continuam, pois a equipe está construindo uma nova fábrica de custo bilionário em Silverstone, que pretende estar pronta nos próximos anos.

Dinheiro não falta, nem apoio e aporte. Whitmarsh é o cara certo? Só o tempo para descobrirmos. Sabemos que a Aston Martin não está para brincadeira. Vamos ver quanto tempo dura esse negócio. O importante, até aqui, é mostrar ambição.


TRANSMISSÃO:

24/09 - Treino Livre 1: 5h30 (Band Sports)

24/09 - Treino Livre 2: 9h (Band Sports)

25/09 - Treino Livre 3: 6h (Band Sports)

25/09 - Classificação: 9h (Band e Band Sports)

26/09 - Corrida: 9h (Band)


terça-feira, 21 de setembro de 2021

O COMEÇO DO FIM

 

Foto: Getty Images

O dinheiro e a geopolítica estão envolvidos na Fórmula 1, como qualquer coisa ou ser. É por isso que nos últimos anos tivemos corridas na Índia e na Coreia do Sul. Pagando bem... Neste contexto, a Rússia ganhou um circuito, reaproveitando a estrutura de Sochi, que sediou as Olimpíadas de Inverno. Na época, Bernie e Putin eram muito próximos, inclusive o presidente russo comparecia a todas as corridas e os dois estavam sempre juntos.

O circuito era de menos. Aconteceram algumas coisas de lembrança, como a batida de Kvyat em Vettel que causou a demissão do russo e a promoção de Max Verstappen. As batidas entre Bottas e Raikkonen. Bottas, aliás, anda muito bem lá e teve que ceder a vitória para Hamilton em 2018, quando o inglês ainda disputava o título com Vettel. Não foi Áustria 2002, mas foi constrangedor.

Tirando isso, foi um autódromo que não acrescentou muita coisa e é por isso que terá as últimas duas edições antes da F1 ir para São Petersburgo, cidade de 5 milhões de habitantes (só perde pra Moscou) e acostumada com os grandes eventos, como a Copa do Mundo e os jogos da Eurocopa. É a cidade mais ocidental da Rússia e a capital cultural do país. Encaixa com os desejos da Liberty, onde a pista não basta, mas o importante também é o entorno, a bagagem. É por isso a obsessão por Miami.

O que quero dizer é que Sochi não vai fazer falta. São Petersburgo será melhor? Não faço a mínima ideia. Na F1 de hoje, a pista e a disputa pouco importam. Quem sabe, nas próximas duas temporadas, Sochi não seja marcada pela rivalidade entre Hamilton e Verstappen? Vai que lá aconteça algo importante para a disputa do título ou alguma vitória improvável...

Quando se fala em pistas saindo, impossível não lembrar de Kuala Lumpur, Sepang e Malásia. Um lugar que virou tradicional, com circuito bacana, tempo maluco e bombava a madrugada. Saudades, Sepang!

Até!

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

ALGUÉM TEM QUE CEDER?

 

Foto: Getty Images

Lewis Hamilton e Max Verstappen disputam palmo a palmo o título da temporada 2021. É um confronto direto. Se antes era uma superioridade da Mercedes, agora a coisa ficou mais equilibrada e até favorável a Red Bull. Nas últimas dez etapas, apenas uma vitória de Lewis, em Silverstone, onde houve o ponto de ruptura.

Nos últimos anos, mais experiente, Hamilton deixou de disputar cada posição como se a vida dependesse disso. Mais cauteloso e pensando na frente, muitas vezes abriu mão de determinadas batalhas que ele não enxergava vantajosa. Max Verstappen é o inverso. Sempre vai para o tudo ou nada, e muitas vezes intimida o oponente, que prefere não pagar para ver. 

A Red Bull tinha pequenas possibilidades reais de vencer, então para Max era uma questão de vencer ou não. No início do ano, em Ímola, o primeiro embate: como sempre, Max foi agressivo e Lewis deixou passar. Desde então, a vantagem da Red Bull estava enorme e a Mercedes sentia o caneco escapando. E aí Lewis precisou mostrar hierarquia.

Silverstone foi o aviso de Hamilton: se você quer ser louco, eu também posso ser e vamos ver quem se dá melhor. No caso foi o inglês, que venceu, tirou Max do páreo e retornou para a disputa, praticamente empatada. Ontem, os dois tinham motivos para reclamar do final de semana. Em momentos distintos, a vitória caiu no colo e cada um e depois foi embora, como quem provoca. Pit stops lentos geraram a incrível coincidência da disputa na saída dos boxes.

Hamilton não podia ceder. Estava numa posição de vantagem e sabia do modus operandi de Verstappen. Max não pode ir contra a própria natureza. Era a única chance de ficar na frente de Hamilton. No tudo ou nada, o holandês jogou os dados e, dessa vez, foi melhor para ele. Manteve a pequena vantagem na tabela.

Em um campeonato praticamente igual, qualquer detalhe e ponto a mais ou a menos vai decidir o título. O equilíbrio nas pistas também permite o encontro direto frequente dos dois. Mais batalhas estão a caminho, assim como polêmicas e discussões em todas as esferas. A pergunta que fica é: alguém tem que ceder? Alguém precisa ceder para conquistar o título nessa temporada?

Até!

domingo, 12 de setembro de 2021

REDENÇÃO

 

Foto: Getty Images

Monza viveu mudanças de panorama nesse final de semana. Se na sexta a expectativa era de domínio da Mercedes, o sábado viu Hamilton entregar de bandeja uma grande vantagem para Max Verstappen consolidar na corrida. No entanto, novamente não foi isso o que vimos.

Se Hamilton largou muito mal no sábado, Verstappen apenas largou mal hoje. Ricciardo pulou para a ponta e Hamilton foi bem, passando Norris e indo pra cima de Max. Como sempre, o holandês foi duro e o inglês cedeu, perdendo a posição que tinha ganho de Norris.

As McLarens seguravam Verstappen e Hamilton. Com o potente motor Mercedes e o mesmo pneu, a exceção de Lewis, as particularidades de um circuito de alta e a turbulência que conhecemos fizeram com que as ultrapassagens fossem bem escassas. Apenas Pérez e Bottas, de motor novo, que driblaram esse quesito.

Ricciardo controlava a corrida até o pit stop. Aí a corrida começou a mudar. Verstappen também foi para os pits, mas um problema na roda traseira direita fez com que o holandês tivesse uma parada de 11 segundos. Corrida perdida e prejuízo enorme, pois certamente não teria como alcançar Hamilton. O inglês finalmente se livrou de Norris e assumiu a ponta, quando parou. A Mercedes também não fez um bom pit stop e Lewis saiu com 4 segundos, até o inevitável acontecer.

Um grande incidente é constituído de pequenas coisas que separadas não são grandes, mas juntas formam o desastre necessário. A exemplo do que vimos em Silverstone, dessa vez Hamilton não quis ceder. Estava na frente e tinha a preferência, mas espalhou Max. O holandês, sabendo que dificilmente teria outra chance de se aproximar da Mercedes, optou, como sempre pelo tudo ou nada. Geralmente os adversários recolhem, mas Hamilton não. 

O resultado foi os dois fora e o carro de Max em cima da Mercedes de Hamilton, lembrando as disputas de Schumacher e Hill em 1995, até nesse quesito. No frigir dos ovos, graças aos dois pontos da corrida classificatória, Max aumentou para cinco a vantagem no campeonato. Podia ser mais ou então poderia perder essa vantagem, então o abandono foi mais vantajoso para ele nesse sentido. 

No entanto, Max foi punido com três posições na largada de Sochi, o que pode fazer a diferença para o campeonato. Como não pode ser punido em pista, ganha esse gancho pesado. A FIA não podia não fazer nada, e isso é uma consequência da escolha de Max.

Foto: Getty Images

O caminho ficou livre para a McLaren. Na confusão, Leclerc ficou entre eles mas Lando facilmente o superou. Estava feita a dobradinha. Desde 2010 a McLaren não fazia 1-2 e desde o Brasil 2012 que o time de Woking não vencia. Para Norris, um sabor amargo. Até tentou um jogo de equipe, mas hoje era dia de Ricciardo e do shoey. Dominando o companheiro o ano todo e perde justo na grande glória. Lembra os casos de Ralf Schumacher e Barrichello perdendo para o Hill e Herbert em 1999. Acontece.

Ricciardo vive um ano muito mais difícil que ele imaginava. Norris é talentoso, é uma boa competição. A vitória traz confiança, sem dúvida, ainda mais sendo o responsável por quebrar tantos jejuns da equipe. Com a cabeça boa, certamente vai ter menos pressão para desenvolver o trabalho, principalmente para 2022.

Bottas herdou a punição de Pérez, que usou o limite de pista para passar Leclerc, e fechou o pódio. Correu mais solto, agora que já tem um futuro traçado. Pode ser um diferencial na disputa pelo título porque o mexicano está muito mais instável do que nunca, lembra o Fisichella nos tempos de Alonso. A ausência de Lewis e Max mostram como são diferentes em relação aos companheiros.

A Ferrari mostra que ainda está atrás do pelotão de elite, enquanto que a Alpine e Williams conseguem pontos importantes. É notória a evolução do time de Grove, com os dois pontuando. Stroll hoje superou Vettel, muito errante, assim como a dupla da Haas, que segue trocando batidas e rodadas no fundo do grid. Prejudicada pela corrida de sábado, Tsunoda nem largou e Gasly também. A Alpha Tauri não participou da corrida. 

Monza pode ser uma redenção para Ricciardo. A vitória na terra da família paterna, além de histórica pelos tantos significados, também pode significar uma virada de chave nessa altura da carreira do sorridente australiano.

Confira a classificação final do GP da Itália:


Até!

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

PREPARANDO O TERRENO

 

Foto: Getty Images

Na segunda vez da já insuportável treino e corrida classificatória (espero que desistam disso em breve), a Mercedes mostrou força. Com a atualização do motor, o que fará com que largue no fim do grid, Valtteri Bottas sai em vantagem amanhã, mas é claro que o grande beneficiado disso será Lewis Hamilton, que tem chances claríssimas de largar na pole e conquistar pontos que podem ser determinantes para o título.

A Mercedes, com motor mais atualizado, mostra grande vantagem e favoritismo para domingo. O forte da Red Bull sempre foi a aerodinâmica, então tende a sofrer em circuitos de alta. Não a toa, também com motor Mercedes, a McLaren esteve muito próxima e forçou os taurinos a sacrificar o treino de Pérez para fazer com que Max não tivesse tanto prejuízo.

Com Bottas fora do caminho para o domingo, Hamilton ganha grande ajuda nos dois dias para vencer e retomar a liderança. A Red Bull não parece ser páreo, enquanto que a grande notícia do dia foi uma boa sessão de Daniel Ricciardo. Será que está finalmente no ritmo do carro?

Pelo que foi visto até aqui, a Mercedes se prepara para retomar a liderança de pilotos nesse final de semana. Max e a Red Bull precisam tirar um coelho da cartola para evitar o que parece ser inevitável.

Confira o grid de largada da corrida classificatória:


Até!

GP DA ITÁLIA: Programação

 O Grande Prêmio da Itália foi disputado pela primeira vez em 1921, em Montichiari, na província de Bréscia, num circuito feito de vias públicas. Está desde sempre no calendário da Fórmula 1, e sempre é realizado em Monza, à exceção de 1980, quando o GP foi disputado em Ímola para atender a demanda dos fãs da Romagna.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:21.046 (Ferrari, 2004)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:18.887 (Mercedes, 2020)

Último vencedor: Pierre Gasly (Alpha Tauri)

Maior vencedor: Michael Schumacher (1996, 1998, 2000, 2003 e 2006) e Lewis Hamilton (2012, 2014, 2015, 2017 e 2018) - 5x

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 224,5 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 221,5 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 123 pontos
4 - Lando Norris (McLaren) - 114 pontos
5 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 108 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 92 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 89,5 pontos
8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 66 pontos
9 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 56 pontos
10- Fernando Alonso (Alpine) - 46 pontos
11- Esteban Ocon (Alpine) - 44 pontos
12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 35 pontos
13- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 18 pontos
14- Lance Stroll (Aston Martin) - 18 pontos
15- George Russell (Williams) - 13 pontos
16- Nicholas Latifi (Williams) - 7 pontos
17- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 2 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 344,5 pontos
2 - Red Bull Honda - 332,5 pontos
3 - Ferrari - 181,5 pontos
4 - McLaren Mercedes - 170 pontos
5 - Alpine Renault - 90 pontos
6 - Alpha Tauri Honda - 84 pontos
7 - Aston Martin Mercedes - 53 pontos
8 - Williams Mercedes - 20 pontos
9 - Alfa Romeo Ferrari - 3 pontos

ENTRE OS MELHORES

Foto: Getty Images

Depois de garantir mais um ano na Alpha Tauri, Pierre Gasly foi fortemente elogiado pelo chefe, Franz Tost. Os resultados do francês desde que voltou para a equipe satélite da Red Bull são satisfatórios: segundo lugar no Brasil ainda em 2019, vitória histórica em Monza no ano passado, um pódio nesse ano e o quarto lugar no último GP da Holanda.

Isso reforça a opinião de Tost, que diz que o francês é um dos melhores pilotos da F1:

"Sempre estive convencido em relação a ele”, disse Tost. “Acho que ele surpreendeu algumas outras pessoas. Para mim, Gasly pertence [à lista] dos melhores pilotos da Fórmula 1 na atualidade”, disse.

A situação de Gasly é incômoda. Ele não vai voltar para a Red Bull porque lá está Verstappen. Na Alpha Tauri, claramente já atingiu um teto. O jeito é esperar uma vaga melhor, tal qual o caminho que Sainz trilhou nos anos anteriores. Ainda acho que o francês deveria ficar de olho na Alpine. Afinal, uma hora ou outra Fernando Alonso vai ter que pendurar as luvas.

ROTA DE COLISÃO

Foto: Getty Images

Com o pior carro do grid, a única alternativa dos pilotos da Haas é disputar posições com eles mesmos, e é isso que está sendo feito de maneira bem perigosa no decorrer da temporada. Na Holanda, mais um capítulo desse imbróglio.

No início da corrida, Mazepin fechou deliberadamente Schumacher, que reclamou. É um histórico já extenso. O russo fez a mesma coisa no Azerbaijão. Mazepin, por outro lado, reclama que Mick desobedeceu uma ordem de equipe na preferência de quem deveria abrir primeiro a volta na classificação de sábado.

Entre reclamações e condutas perigosas, Gunther Steiner está no meio do caminho. O chefão, ao menos publicamente, adota uma postura neutra, evitando o atrito e colocando panos quentes na situação:

"Esse tipo de coisa não pode acontecer. Precisamos resolver essa situação muito rapidamente. [A prensada] é um lance difícil. Eu não acho que podemos culpar muito o Nikita, mas é claro que precisamos trabalhar em cima disso e ter uma conversa privada. Já falei com os engenheiros e concordamos que nossa prioridade é conseguir resultados. Não vamos aceitar esses comportamentos e precisamos resolver isso”, disse.

Gunther está numa situação difícil. Ele não pode ficar contra quem paga as contas do time e tampouco virar as costas para o melhor piloto da equipe, apadrinhado da Ferrari e simplesmente com o sobrenome Schumacher. Agora, não há muito prejuízo, a Haas não pontua. Mas e quando valer algo importante? Mazepin vai continuar agindo como um psicopata mimado? Provavelmente sim. Nesse caso, poderemos ter sérios problemas...

TRANSMISSÃO:
10/09 - Treino Livre 1: 9h30 (Band Sports)
10/09 - Classificação: 13h (Band Sports)
11/09 - Treino Livre 2: 7h (Band Sports)
11/09 - Corrida Classificatória: 11h30 (Band e Band Sports)
12/09 - Corrida: 10h (Band)