domingo, 18 de junho de 2023

NÚMEROS E MAIS NÚMEROS

 

Foto: Getty Images

Faça chuva, nublado ou sol, nada vai impedir que Max Verstappen continue vencendo e dominando na F1. Ele consegue superar até a mãe natureza, em um final de semana repleto de desafios logísticos, respondidos com números que impressionam pela precocidade.

No sábado, Max já superou o número de poles de pares como Niki Lauda e Nelson Piquet - observem o que o futuro tricampeão está fazendo. No domingo, Verstappen chegou a vitória número 41, igualando Ayrton Senna e o centésimo triunfo da Red Bull. O primeiro veio em 2009, quatro anos depois da estreia na categoria, quando comprou a Jaguar.

Mesmo com a Red Bull longe do domínio acachapante das outras corridas, Max ainda assim controlou com relativa tranquilidade Alonso e Hamilton. Os dois foram beneficiados pela punição ao então segundo colocado no grid de largada, Nico Hulkenberg, provando que até no sábado o alemão virgem de pódios na F1 não tem mais sorte.

Hamilton passou Alonso na largada, mas o ritmo da Aston Martin fez a Fênix recuperar a posição. Lewis até tentou uma pressão no final, prontamente neutralizada pelo bicampeão. E os três primeiros terminaram assim, em uma corrida longe de grandes emoções.

Um dos pódios mais épicos da história. Assim vai ser quando os três estiverem no topo. Já são 12 títulos (contando o inevitável tri de Max), centenas de poles, vitórias e pódios. Que coisa maravilhosa. Só falta que os alemães e o time do bilionário Lawrence consigam se aproximar um pouquinho em ritmo e velocidade, porque Max está numa fase tão esplendorosa que nem mesmo quebras ou eventuais erros podem ser admitidos, mesmo sabendo que, no final do dia, Verstappen é humano.

A Ferrari acertou na estratégia. O Safety Car causado pela batida de Russell no muro (hoje foi o famoso "dia de crescimento" de George) fez com que os italianos apostassem na durabilidade dos pneus e o trenzinho no grid para ganhar posições importantes, perdidas por inúmeros fatores no sábado (a Ferrari, como sempre e o desastrado Sainz, atrapalhando todo mundo).

Pérez foi outra decepção e precisa lutar bravamente para, dessa vez, ser vice-campeão. A queda de rendimento e ausência de reação não chega a surpreender quem acompanha o mexicano, mas frustra desperdiçar tantas oportunidades no carro mais dominante que dirigiu. Essa pressão de achar que seria páreo para Max claramente pode ser um fator a mais nas causas dessa decadência, olhando por uma particularidade oportunista, obviamente.

Alexander Albon foi o cara do dia. Já tinha brilhado no sábado ao levar a Williams ao Q3. Dessa vez, graças a estratégia, defendeu bravamente os ataques de Ocon e garante pontos fundamentais para a equipe. Uma volta para o time satélite cairia bem no futuro, não? Considerando que De Vries talvez nem termine o ano...

Russell, além de perder pontos importantes para os construtores, ainda teve azar de, mesmo depois de escalar o grid novamente, ter um problema e abandonar. Mesmo assim, a Mercedes parece ser a segunda força porque é a única que possui carro e dupla de pilotos confiáveis (apesar de hoje). A Ferrari é a Ferrari e a outra é Alonso Martin.

Ocon, Stroll e Bottas pontuaram. O filho do dono também constrange por estar tão distante de Alonso, mesmo envelhecido. Também não surpreende. Norris teve uma punição sobre "atitude antidesportiva" e perdeu pontinhos preciosos para a McLaren, que saiu zerada.

No chato GP do Canadá, que teve de quase tudo e mesmo assim não teve como deter Max Verstappen, o que fica é a imagem do pódio. Os três melhores pilotos do grid onde devem estar. E o holandês segue colecionando números, números e mais números.

Confira a classificação final do GP do Canadá:


Até!

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