Foto: Reuters |
Apesar de algumas surpresas na classificação, Barcelona costuma ser muito transparente para as equipes no que diz respeito aos estágios que elas se encontram na temporada.
Sem a chicane, houve mais ultrapassagens, sem possibilidade de defesa para os carros. A corrida até foi animada e com mudanças em virtude do treino de sábado, mas Max Verstappen vive a jornada quase solitária e venceu sem sustos, de ponta a ponta. Basicamente só apareceu na largada, nas paradas e na última volta. A corrida perfeita (e entediante também).
A Mercedes sai muito fortalecida. Embora ainda possa ter problemas para aquecer rapidamente os pneus, o ritmo de corrida é muito forte, tanto que Russell, mesmo saindo em 12°, chegou no pódio. Na frente dele, Hamilton, que não teve maiores transtornos para superar na estratégia a Ferrari de Sainz. Norris, que tinha a grande chance de pontuar, danificou o carro em incidente com o compatriota logo na largada e desperdiçou a oportunidade.
A Ferrari ainda parece perdida. Sainz foi bem, mas perdeu ritmo. Leclerc, eliminado no Q1, não se encontrou em nenhum momento e sequer pontuou. É o calvário da involução. A impressão que passa é que os italianos não sabem onde estão os erros e, como consequência, consertá-los.
A Aston Martin teve uma queda de desempenho e parece que foi finalmente superada pela Mercedes. Stroll foi bem, o que mostra que Alonso deveria ter feito mais. A questão é que o espanhol danificou o assoalho no sábado e isso comprometeu o final de semana. Alerta amarelo porque as coisas, certamente, vão ficar mais difíceis durante o ano.
A Alpine fecha o G5 das equipes. Tsunoda está fazendo de tudo para tentar carregar a Alpha Tauri, mas uma fechada em Zhou custou caro: a punição de cinco segundos o tirou dos pontos. Melhor para o chinês viável, melhor que Bottas no ano, e Gasly, problemático e atrapalhando todos no sábado, mas ainda assim capaz de conquistar um ponto.
Do meio pra trás, só a Williams parece de fato como a força mais fraca, mas Haas, Alfa Romeo e Alpha Tauri precisam de mais para se sobressair.
Num final de semana sem abandonos, o meio do pelotão teve mudanças importantes. Ah, Pérez teve outra atuação irregular, desperdiçando mais pontos na suposta briga pelo título, que não existe, pois Max é muito mais piloto, tem a equipe na mão e está no auge da carreira. Raramente erra.
A jornada quase solitária rumo ao tri.
Confira a classificação final do GP da Espanha:
Até!
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