quinta-feira, 24 de novembro de 2016

ESPECIAL BUTTON - Parte 3

Foto: F1 Fanatic
E aí, galera! Parte 3 do Especial Jenson Button chegando! Nesse post, escreverei sobre sua trajetória na equipe Honda, na sua pior fase da carreira, onde Jenson esteve muito perto de sair da F1... Enfim, sem mais delongas, vamos começar!

Honda (2006-2008): O momento mais difícil da carreira

Foto: Pinterest
A Honda fez bons tempos na pré-temporada, o que animou Button, beneficiado pelos recursos extras da equipe japonesa.

A primeira parte da temporada 2006 foi difícil: No Bahrein, foi o quarto. Na Malásia, ele terminou em terceiro. Na Austrália, Button fez a pole. Entretanto, foi ultrapassado por Alonso logo na largada e por Raikkonen após a saída do Safety Car. Ele estava em quinto quando o motor estourou na última volta. Em Silverstone, corrida da casa, decepção: largou em 19°, depois de perder tempo com o carro sendo pesado e não conseguindo voltar para a pista a tempo. Na corrida, abandonou na volta 8, depois de rodar devido a um vazamento de óleo de motor.





No Canadá, Button largou na frente de Rubinho pela primeira vez desde Ímola, mas terminou a corrida em nono. Ele abandonou na primeira volta o GP dos Estados Unidos em um acidente com vários pilotos e também na França, devido a uma falha no motor. Na Alemanha, Jenson largou em quarto e na corrida chegou a ficar em terceiro, mas terminou na quarta posição.


Hungria: A primeira vitória da carreira

Foto: F1 Experts
Foto: Julianne Cesaroli
Foto: Motorsport
Ah, o caótico Grande Prêmio da Hungria de 2006... A 113a corrida de Button na F1. Ele largou em 14°, punido em dez posições por trocar o motor. Diante da forte chuva, a corrida teve seu rumo alterado, e Button foi passando todo mundo até chegar a quarta posição logo na décima volta. Aproveitando os abandonos dos líderes Alonso, que estava atrás de Button (embora o britânico precisasse fazer mais um pitstop) e Raikkonen, Button finalmente venceu pela primeira vez na F1 com 30 segundos de vantagem para o segundo colocado Pedro de la Rosa (!!!) da McLaren, que substituía o demitido Montoya. Heidfeld, de BMW Sauber, completou o insólito e improvável pódio. Jenson superou o feito de Nigel Mansell em 1989, quando ele venceu na Hungria largando em 12°. Foi a primeira vitória britânica na F1 desde Coulthard em Março de 2003 e a primeira inglesa desde Johnny Herbert, no GP da Europa de 1999.

 

Na parte final da temporada, Button chegou ou em quarto ou em quinto, exceção da corrida final no Brasil, onde foi terceiro, corrida que coroou a primeira vitória de Massa em Interlagos e o bicampeonato de Fernando Alonso. Nas últimas seis etapas do campeonato, Button somou 35 pontos, o melhor do final do ano.






Foto: Wikipédia
Button não participou dos testes de inverno de 2007 em virtude de fraturas na costela em uma corrida de kart no final de 2006. Antes do campeonato, havia uma expectativa muito grande na Honda brigar pelo título, dado o desempenho do ano anterior. Damon Hill disse: "se Button quer ser campeão, precisa estar em um carro a altura".  Alan Henry, do The Guardian, escreveu: "Button irá vencer algumas corridas, mas não é um postulante ao título". A previsão foi extremamente errada, pois a Honda RA107 mostrou-se um carro muito ruim, decepcionando a todos.

Na Austrália, Button largou apenas em 14° após lidar com alguns problemas no carro. A corrida não foi muito melhor, tendo que pagar uma penalidade de stop and go por passar da velocidade limite nos boxes. As duas corridas seguintes também foram horríveis. Na Malásia, foi o 12°, atrás de Rubinho, e no Bahrein sequer completou uma volta após colidir com a Red Bull de Coulthard na curva 4. No GP da França, Jenson foi o oitavo, marcando o primeiro ponto da equipe no ano. Após o Grande Prêmio da Inglaterra, foi anunciada sua renovação por mais uma temporada na equipe.

Sua posição de principal piloto britânico da F1 foi tomada pelo então estreante Lewis Hamilton, da McLaren, que estava muito próximo de tornar-se campeão mundial logo em seu ano estreia. Nigel Mansell criticou Jenson, afirmando que ele deveria ter vencido mais corridas e que seu desempenho estava abaixo do esperado. Nick Fry respondeu Mansell, dizendo que a fama de "festeiro" de Button era de 5 anos atrás. Button disse que foi um ano frustrante, apesar de lampejos de bom desempenho nas corridas chuvosas, mas que não foram convertidas em pontos.

Foto: Wikipédia
O Honda RA108 continuou com desempenho muito fraco, e Button pontuou apenas na Espanha, quando foi o sexto. Na Inglaterra, circuito da casa, Jenson abandonou e perdeu a chance de se destacar no chuvoso grande prêmio, que teve seu companheiro de equipe Rubinho no pódio. No fim do ano, a Honda anunciou que estava deixando a F1 em virtude da crise financeira mundial. O futuro do piloto dependia de alguém comprar a ex-equipe Honda.

E parecia o fim da trajetória de Jenson Button na F1, com apenas uma vitória e muitas polêmicas e críticas... um talento que não se confirmava por diversas circunstâncias. Eis que o destino agiu e... Bem, você sabe o que aconteceu. Se não sabe, acompanhe em breve a penúltima parte do Especial Jenson Button!

Até!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.