quinta-feira, 17 de março de 2016

GP DA AUSTRÁLIA - Programação

O Grande Prêmio da Austrália completará 30 anos de edição e é disputado em Melbourne desde 1996. Anteriormente, o circuito de rua de Adelaide foi o palco australiano (1985-1995).

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:24.125 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:23.529 (RBR, 2011)
Último vencedor: Lewis Hamiltoon (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 4x (2000, 2001, 2002, 2004)

TREINO COM "MATA-MATA"

Foto: Examiner
Contrariaram meu post. A novidade não chega mais em maio. Ela veio para agora. Tentando acabar com a previsibilidade dos qualyfings, onde todo mundo sabe que a Mercedes irá largar na primeira fila, a Ferrari na segunda e a Manor na última, a FIA resolveu fazer algumas alterações no treino classificatório. Agora, ele será mais ou menos assim:

No Q1, com os 22 pilotos, o treino terá uma duração de 16 minutos. Após 7 minutos, o mais lento será eliminado. Em seguida, a cada 90 segundos, o último colocado estará fora. No final sobrarão 15 pilotos para a disputa do Q2.

O Q2 terá 15 minutos de duração. Após 6 minutos, o mais lento sairá do treino. E, a partir daí, um piloto será eliminado a cada 90 segundos. Sobrarão 8 pilotos para a última fase da classificação. 

O Q3, por sua vez, durará 14 minutos e o primeiro eliminado entre os 8 pilotos acontecerá depois de 5 minutos de treino. A partir daí, o mais lento sairá do treino oficial a cada 90 segundos. Nos últimos 90 segundos, os dois últimos brigarão pela pole position. Nesse momento a demais posições do grid – do 3º ao 22º lugar – já serão conhecidas.

Ou seja: Os carros terão que andar no limite desde a primeira volta do Q1, o que não era comum (a não ser para as nanicas). Com muito tráfego na pista, carros mais lentos podem atrapalhar quem estiver em volta rápida. Com isso, muitas polêmicas podem acontecer e as regras precisam estar claras para que os comissários possam aplicar o regulamento. Todavia, isso não está muito bem esclarecido pela FIA. Diria eu que nem eles sabem direito como proceder. Os primeiros treinos serão caóticos pelo fato de ser uma novidade. Depois, com as equipes se acostumando ao sistema, tudo voltará ao normal: Mercedes na pole, Ferrari e Williams atrás... Será que essa ordem vai mudar?

NOVOS E VELHOS CONCORRENTES

Foto: Divulgação
Desde 2010 que a F1 não abrigava novas equipes. Em 2016, a F1 voltará a ter 22 carros. A primeira mudança era já anunciada há dois anos, no mínimo: A estreia da estadunidense Haas, com larga experiência na Nascar e Indy e que agora busca se estabelecer na F1. O próprio proprietário da equipe, Gene Haas, admitiu que está encontrando dificuldades com as quais ele não esperava lidar: A F1 prima pela qualidade técnica e perfeição, enquanto as categorias americanas priorizam o show e a emoção. 

Com amplo apoio da Ferrari, que forneceu túnel de vento, motor e peças do carro, a Haas parece que irá estrear em melhor condição que as últimas três novatas (Hispania, Lotus e Virgin). Com a experiência de Grosjean e o mexicano Gutiérrez, piloto reserva da Ferrari, os americanos buscam engatilhar na categoria e evoluir aos poucos. O circo da F1 está ansioso para ver como a novata irá estrear.

Outro rumor que ganhou força no ano passado e se confirmou foi o retorno (mais um!) da Renault. A terceira passagem dos franceses na F1 como escuderia acontece cinco anos depois dos mesmos venderem a equipe para Gerard Lopez, renomeada Lotus. Dono de dois títulos de pilotos e de construtores (2005 e 2006, ambos com Alonso), a Renault promete investir muito a partir de 2017. Para essa temporada, pouco puderam fazer. 

Sem tempo, o chassi da ex-Lotus foi adaptado ao motor francês (a Lotus tinha motor Mercedes temporada passada). Os pilotos mudaram. Maldonado foi chutado e Grosjean foi para a Haas. Entraram Magnussen e Jolyon Palmer. Os franceses admitem publicamente que o foco é para 2017 e que 2016 será uma temporada difícil, sem muitos resultados expressivos. Os pilotos declararam que não esperam pontuar nas primeiras corridas e apostam na evolução do motor e o novo regulamento de 2017 para que a Renault retorne aos seus dias de glória. Por enquanto, é apenas um delírio.

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com






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