segunda-feira, 15 de agosto de 2022

ANÁLISE PARCIAL DA TEMPORADA 2022: Parte 1

 

Foto: Getty Images

Olá, pessoal! Apesar da F1 tirar algumas semanas de férias, as coisas continuam quentes, como vocês podem perceber! Enquanto as coisas se acertam para o retorno da parte final da temporada e as últimas nove etapas do ano, aqui está a primeira parte da análise parcial de 2022, com Red Bull, Mercedes, Ferrari, McLaren e Alpine. Bora!


Foto: Reprodução/Red Bull Content

Max Verstappen = 9,5 – É uma temporada quase perfeita. Teve muitas dificuldades no início quando o carro teve duas quebras, mas de resto Max sobra. Faz o que o carro permite e entrega os pontos necessários. É um piloto assustadoramente maduro após ser campeão. Claro que a concorrência está facilitando o trabalho, mas Max não tem culpa. Com calma até surpreendente pelo estilo, o holandês caminha para o bi sem maiores sustos, embora o que acontece na pista não indique isso, ou não deveria indicar.

Sérgio Pérez = 8,5 – Um começo muito bom. Pérez parecia estar mais adaptado a equipe e, com o novo projeto, diminuindo a distância para Verstappen, fazendo pole e vencendo em Mônaco. Estava cumprindo com o que a equipe queria: um acumulador de pontos. No entanto, seja pelas novas atualizações ou pelo suposto novo assoalho já pensando na parte final da temporada, o mexicano sumiu depois de vencer no Principado. Está distante, cometendo alguns erros e longe da regularidade do início. Em altos e baixos, mesmo com o futuro garantido, Pérez precisa voltar a forma antiga para ajudar Max a conquistar o campeonato com facilidade.


Foto: Getty Images

Lewis Hamilton = 8,5 – Um peixe fora d’água. Desde 2009 que Hamilton não tinha um carro tão distante das vitórias em mãos. O começo foi complicado, quase constrangedor. Sem ritmo e sem rumo, Lewis se viu sem forças enquanto Russell acumulava pontos. A grande virada veio na metade final da primeira parte: o carro melhorou, Lewis teve confiança e voltou a velha forma. Vários pódios consecutivos e cada vez mais próximo de vencer. A segunda metade do campeonato é uma grande pré-temporada para o Sir voltar a brigar pelo octa em 2023.

George Russell = 9,0 – Regularidade impressionante. Só a batida em Silverstone que impediu George de ter um começo praticamente perfeito e acima das expectativas na Mercedes. Não é qualquer um que supera Hamilton em pontos nesta altura do campeonato. O inglês confirma o talento que tem. A pole na Hungria é uma credencial que mostra o valor do time e, com a evolução vindo, George tem tudo para ser cada vez mais protagonista no time e na F1.

Foto: Getty Images

Carlos Sainz = 8,0 – Por ter batido Leclerc ano passado, a expectativa pela disputa, agora que a Ferrari tem um carro protagonista, era grande. No entanto, Sainz sucumbiu a pressão. Muitos erros e falta de velocidade. Venceu uma corrida onde teve a melhor estratégia mesmo não sendo o melhor piloto ou estando na melhor colocação no campeonato. Sainz não é um protagonista, é um escudeiro não reconhecido pela Ferrari. Não é o cara que elevar o time de patamar no momento de dificuldade e pressão por vitórias. Até aqui, foi o contrário. Sainz é um acumulador de pontos, mas não tem o necessário para ser um protagonista. Só falta a Ferrari entender isso.

Charles Leclerc = 8,5 – Nos treinos, é quase perfeito. Na corrida, longe disso. Alguns problemas foram culpa da Ferrari e outros o monegasco foi o próprio algoz, como em Ímola e Paul Ricard. É muito rápido, veloz e talentoso, mas falta cabeça e experiência numa disputa de título. Leclerc é sincero mas excessivamente passional. Sente muito os erros e problemas. É uma arma facilmente explorada pelos adversários. A velocidade e o talento estão lá. Falta a Ferrari não atrapalhar e o monegasco ser mais cerebral, administrar as situações e as emoções.

Foto: Race Fans

Lando Norris = 8,0 – Norris é o melhor do resto. A McLaren regrediu em relação ao ano passado e o inglês é vítima disso tudo. Ainda assim, consegue sobressair com uma regularidade impressionante. A maturação e evolução de Norris é notável, se pegar como base a F2 que disputou até hoje. O pódio em Ímola precisa ser celebrado. É o futuro da McLaren e precisa de uma evolução mais forte para também brigar pela glória junto com os contemporâneos. Está fazendo de tudo e mais um pouco para carregar nas costas o time de Woking.

Daniel Ricciardo = 5,5 – Escrever sobre Ricciardo é ser muito chato e repetitivo, mas não há o que fazer: o australiano não vale o alto salário que recebe e nem de longe lembra aquele piloto que foi apontado como um futuro campeão. Uma parte disso é o mérito que Norris tem, mas a desvantagem de desempenho e pontos é constrangedora. Ricciardo não consegue se entender com o carro e, como tempo é dinheiro, a grana e a paciência da McLaren acabaram. Ricciardo precisa salvar a própria carreira na F1 de agora em diante. É a única motivação que precisa ter nessas nove etapas finais.

Foto: Getty Images

Fernando Alonso = 7,5 – Aos 41 anos, ele não desacelera. Pelo contrário! Tem muito gás no tanque. A velocidade e o ritmo continuam ali, assim como o azar costumeiro e a falta de timing que permeou e também destruiu a carreira da Fênix. Com um novo desafio para 2023, o clima na Alpine está longe dos melhores. Sabemos como funciona esse ambiente. Uma queda brusca de desempenho, depois de tudo o que vimos, não seria surpreendente.

Esteban Ocon = 7,5 – Está lembrando Jenson Button. Mal aparece na pista e quando nos damos conta, está lá, marcando pontos. Muito regular. Outro que evolui, mesmo fora do radar da badalação. É um piloto pronto, mesmo que não tenha o estofo de um líder. É o que melhor pode aproveitar da situação caótica do time nessa reta final, pois é o único comprometido com o projeto. A tendência é manter o bom desempenho e a regularidade.

E essa foi a primeira parte da análise. Concorda? Discorda? Escreva nos comentários!

Até!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.