sexta-feira, 19 de março de 2021

GUIA F1 2021: Parte 1

 

Foto: Getty Images

Depois de mais de três meses, a F1 volta para o que promete ser a temporada mais longa da história: 23 corridas (se o covid permitir). Hora de conhecer os pilotos e equipes, com algumas mudanças consideráveis nos dois casos:

MERCEDES-AMG PETRONAS F1 TEAM

Foto: Divulgação/Mercedes

Pilotos: Lewis Hamilton (#44 - Atual campeão) e Valtteri Bottas (#77)

Chefe de equipe: Toto Wolff

Títulos de pilotos: 9 (1954, 1955, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020)

Títulos de construtores: 7 (2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020)

Vitórias: 115

Pódios: 236

Pole Positions: 127

Voltas rápidas: 84

Uma temporada que promete ser a Last Dance tanto de Hamilton quanto de Bottas. O inglês pode se despedir da categoria depois do provável octa e o finlandês deve dar lugar a Russell, sem contar no esgotamento de Toto Wolff. Enquanto esse dia não chega, os alemães encontraram alguns problemas nos testes mas ainda assim são franco favoritos para mais um campeonato. A questão é saber se Bottas será ao menos um adversário ou estaremos todos estendendo o tapete para o oitavo título de Lewis Hamilton.

RED BULL RACING HONDA

Foto: Divulgação/ Red Bull

Pilotos: Max Verstappen (#33) e Sérgio Pérez (#11)

Chefe de equipe: Christian Horner

Títulos de pilotos: 4 (2010, 2011, 2012 e 2013)

Títulos de construtores: 4 (2010, 2011, 2012 e 2013)

Vitórias: 64

Pódios: 182

Pole Positions: 63

Voltas mais rápidas: 68

Com Max Verstappen e agora o também experiente Sérgio Pérez, a Red Bull vem motivada para a saideira da Honda na categoria. Muito bem e confiante nos testes, o holandês é a única ameaça para a Mercedes. O mexicano, por sua vez, tem a responsabilidade de incomodar Bottas e ficar no mínimo próximo de Max. Mais veloz e mais experiente, os taurinos estão prontos para dar o próximo passo na categoria, pensando no novo regulamento de 2022.

McLAREN F1 TEAM

Foto: Divulgação/McLaren

Pilotos: Daniel Ricciardo (#3) e Lando Norris (#4)

Chefe de equipe: Zak Brown

Títulos de pilotos: 12 (1974, 1976, 1984, 1985, 1986, 1988, 1989, 1990, 1991, 1998, 1999 e 2008)

Títulos de construtores: 8 (1974, 1984, 1985, 1988, 1989, 1990, 1991 e 1998)

Vitórias: 182

Pódios: 488

Pole Positions: 155

Voltas mais rápidas: 158

Com a melhor colocação no Mundial desde 2012 e com o retorno da Mercedes como parceira nos motores, as expectativas da equipe de Woking não param por aí. A chegada do australiano Daniel Ricciardo promete ser a entrada para o próximo nível, que é voltar a ser protagonista e conquistar mais pódios com freqüência e quem sabe sonhar com uma vitória. O talentoso Lando Norris continua amadurecendo e essa fusão de experiência, talento, juventude e carisma pode ser fundamental para que a McLaren continue se recuperando na F1, cada vez mais no pelotão da frente.

ASTON MARTIN COGNIZANT F1 TEAM


Foto: Divulgação/Aston Martin

Pilotos: Sebastian Vettel (#5) e Lance Stroll (#18)

Chefe de equipe: Otmar Szafnauer

Oficialmente de volta como equipe depois de 61 anos, a Aston Martin é uma equipe de fábrica que mantém as parcerias com a Mercedes. Com mais dinheiro e sendo uma montadora, a expectativa é que a equipe consiga o protagonismo com o novo regulamento. Aproveitando a estrutura eficiente da Racing Point, o grande porém do projeto são justamente os pilotos: Vettel está longe do auge e tem a última grande chance de liderar um projeto vencedor na F1; Stroll todos sabemos o porquê de estar ali.

ALPINE F1 TEAM

Foto: Divulgação/Alpine

Pilotos: Fernando Alonso (#14) e Esteban Ocon (#31)

Chefe de equipe: Davide Brivio

Com o nome da fábrica de carros esportivos da Renault, a Alpine “estréia” na F1 com o retorno do bicampeão à categoria (e a fábrica de Enstone) Fernando Alonso e o também francês Esteban Ocon. Depois de finalmente conquistar os primeiros pódios desde o retorno a categoria, a agora Alpine tenta manter e aumentar o crescimento no pelotão da frente. No entanto, a forma física de Alonso, afastado desde 2018, assim como a idade, os reflexos e sua costumeira falta de paciência com projetos intermediários podem colocar tudo a perder, ainda mais que os franceses não têm vergonha de pedir o boné quando acharem conveniente.

 Essa foi a primeira parte da análise. Em breve volto com as outras equipes do grid. Até!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.