terça-feira, 7 de abril de 2015

TRADIÇÃO SOB RISCO

Foto: Getty Images
Bernie Ecclestone não está para brincadeira. Após o cancelamento do GP da Alemanha, o britânico deu o recado: Não vai ter moleza no pagamento da organização das corridas. Os circuitos Europeus pagam em média 20 milhões de Euros, exceção Mônaco (por ser um local tradicional), que é de 12 milhões. Não há negociação. Ou se paga, ou os circuitos estão fora. Corridas tradicionais no calendário da Fórmula 1 ficaram pelo caminho recentemente: Ímola e Magny Cours. Bernie não se importa se o circuito ou o país estão no circo desde as décadas de 1950 e 1960. Ele quer grana.

A explicação para a rígida negociação da FOM com a organização dos circuitos é o fato dos GPs asiáticos pagarem quase o dobro para estar no calendário. Com isso, a FIA quer mais e mais dinheiro, e não aceita redução no valor dos circuitos Europeus. Ou seja: A entrada de corridas como Malásia, Bahrein, Abu Dhabi (Azerbaijão ano que vem), com alto valor no mercado, inflacionaram os valores.

Agora, são os "tifosi" que devem tomar cuidado. O contrato do autódromo de Monza com a FIA vai até o ano que vem, e os Italianos já começaram a se mexer. O novo organizador da prova, o ex-piloto Ivan Capelli espera que a vitória de Vettel impulsione o aumento de público e de audiência. Por enquanto, nada aconteceu. O GP da Itália acontece dia 6 de setembro.

Foto: Getty Images

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