domingo, 4 de julho de 2021

ACACHAPANTE

 

Foto: Getty Images

Quem diria: a corrida de Paul Ricard teve mais emoção que essas duas da Áustria somadas. 

Max Verstappen está sem adversários. Mais uma vitória de ponta a ponta, um passeio no parque para delírio da massa laranja que delirou em Spielberg. Parecia clima de Libertadores e, na "La Bombonera Austríaca", Max e Red Bull mostraram uma grande superioridade no campeonato até aqui.

Só não foi nota 10 para os taurinos porque Pérez decepcionou hoje. Por mais estranho que possa parecer, o mexicano não tem experiência em carros de ponta e disputas no topo. Hoje, faltou calma para combater  Norris. Na ânsia de se livrar rapidamente do britânico, foi afobado, espalhou e teve a corrida comprometida. Ainda assim, a direção de prova puniu Lando com cinco segundos adicionais. Se tivesse mais calma, poderia esperar para vencer na estratégia, nos boxes, pois ritmo certamente a Red Bull tinha para isso.

Abalado com isso, terminou um dia ruim de trabalho jogando Leclerc duas vezes para a brita. Mesmo com dez segundos de punição, ainda conseguiu salvar um sexto lugar que ficou parado. Sem conseguir passar Ricciardo e até tomando passão de Leclerc antes da parada, a Red Bull perdeu uma dobradinha que talvez poucas vezes possa ser tão fácil de se conseguir.

Por falar na McLaren, que corridaça de Lando Norris, os desde treinos. Desde 2012 que a McLaren não largava na primeira fila. Segurou Pérez e as Mercedes o quanto pode e, mesmo com a punição, mostrou grande ritmo com os pneus duros para pressionar Bottas até o fim e quase conseguir o segundo lugar. É o piloto mais regular da temporada e indiscutivelmente um dos melhores, colocando a McLaren onde deve: a terceira força, enquanto Ricciardo segue bem atrás, de forma constrangedora. Muito ganho para pouco rendimento até aqui.

Se a situação está complicada para a Mercedes, um problema no assoalho não era o que Hamilton esperava, definitivamente. Foi por isso que o inglês perdeu rendimento e ficou de fora do pódio. Com 32 pontos de desvantagem, ou a Mercedes reage rapidamente, ou vai depender do acaso para se manter no topo. Apesar disso, é preciso ter cuidado. É a temporada mais longa da história e ainda estamos distante da metade do calendário. Ainda há tempo, apesar da sequência preocupante de derrotas.

A Ferrari ainda é uma equipe de altos e baixos. Ou faz um ótimo treino ou encaixa um bom ritmo de corrida, mas nunca as duas coisas juntas. Hoje, o ritmo foi bom. Sainz, "o novo Button", quando menos se espera, surge em quinto. Leclerc, mais brilhante, perdeu tempo com Pérez e foi só o oitavo. Falta equilíbrio para os italianos. 

Gasly conseguiu dois pontinhos enquanto Tsunoda colecionou punições. Alonso fechou o top 10 tirando Russell de lá. O inglês larga muito mal. Qualquer erro com um carro como o da Williams é fatal, mas também é fato de que é questão de tempo que isso aconteça. Talvez, mais na frente, o inglês seja recompensado com coisas maiores que um décimo lugar na carreira.

No final da prova, um incidente perigoso na F1 Masters. Raikkonen atropelou Vettel e só não foi muito criticado ou punido porque é justamente Kimi Raikkonen. Lembrou muito aqueles acidentes que o Schumacher sofria na Mercedes, fruto talvez da idade, menos reflexo e agilidade, essas coisas.

A cada semana, a Red Bull impõe uma derrota acachapante para a Mercedes, que precisa reagir urgentemente em Silverstone para que a condição anímica também não interfira na briga pela manutenção do status quo na F1.

Confira a classificação final do GP da Áustria:


Até!

sexta-feira, 2 de julho de 2021

REPETECO

 

Foto: Getty Images

Apesar da imagem sugerir o contrário, mais uma vez a Áustria com corridas duplas torna a segunda parte um pouco mais chata, repetitiva e prevísivel, naturalmente. Ano passado, por ser início de temporada, tudo isso foi ignorado.

Mesmo que tudo pareça ser um "Vale a Pena Ver de Novo", tivemos alguns elementos diferentes em Spielberg. Hamilton fez o melhor tempo do dia. Na segunda sessão, foram testados pneus mais resistentes que podem ser utilizados na etapa seguinte, na Inglaterra, se aprovados pelas equipes.

Foi só esse humilde blog fazer um post que a Alpine estreou Guanyu Zhou em uma sessão oficial de F1, substituindo Alonso no TL1. Calium Ilott e Roy Nissany também participaram por Alfa Romeo e Williams, respectivamente, substituindo George Russell e Antonio Giovinazzi.

De resto, tudo parece bem nebuloso. Não há necessariamente o que testar, embora todo o drama e os blefes da semana sugiram o contrário. De novidade, mesmo, pode ser a chuva no domingo. Anunciada na semana passada inteira, não deu as caras. No fim do treino, já estava começando a pingar. A previsão é que domingo tenha uma tempestade. Quando anunciam isso, é certo: vai ter céu de brigadeiro domingo em Spielberg.

Tudo parece a mesma coisa até aqui, quase uma sensação de deja vu. Vamos ver se teremos novidades significativas na F1 nesse final de semana. 

Confira os tempos dos treinos livres para o GP da Áustria:



Até!



quinta-feira, 1 de julho de 2021

GP DA ÁUSTRIA: Programação

 O circo da Fórmula 1 voltou a Áustria em 2014, após a Red Bull comprar e reformular o complexo que abriga o circuito, rebatizando-o de Red Bull Ring. A prova não acontecia no país desde 2003. Assim como em 2020, em 2021 o Red Bull Ring recebe duas etapas: Estíria e o GP da Áustria.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:06.957 (Ferrari, 2018)
Pole Position: Valtteri Bottas - 1:02.939 (Mercedes, 2020)
Último vencedor: Valtteri Bottas (Mercedes)
Maior vencedor: Alain Prost - 3x (1983, 1985 e 1986)

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 156 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 138 pontos
3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 96 pontos
4 - Lando Norris (McLaren) - 86 pontos
5 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 74 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 58 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 50 pontos
8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 37 pontos
9 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 34 pontos
10- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 30 pontos
11- Fernando Alonso (Alpine) - 19 pontos
12- Lance Stroll (Aston Martin) - 14 pontos
13- Esteban Ocon (Alpine) - 12 pontos
14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 9 pontos
15- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 1 ponto
16- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Red Bull Honda - 252 pontos
2 - Mercedes - 212 pontos
3 - McLaren Mercedes - 120 pontos
4 - Ferrari - 108 pontos
5 - Alpha Tauri Honda - 46 pontos
6 - Aston Martin Mercedes - 44 pontos
7 - Alpine Renault - 31 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos

MUITO DIFERENTE

Foto: Getty Images

Em algum certo ponto, Lewis Hamilton teve alguma disputa cara a cara para bater Sebastian Vettel em 2017 e 2018. Portanto, deve ser um caso semelhante essa briga intensa com Max Verstappen, certo? Para o inglês, não. Lewis explicou as diferenças entre as brigas com Vettel e a disputa atual com Max:

 “Claro que antigamente tínhamos atualizações, e com pessoas que estavam sempre em busca de mudanças no carro. Claro que as coisas são mais calmas agora. Foi uma grande disputa na época, e eu tentei dar o melhor que podia. Acho que a briga nessa temporada tem sido muito boa entre nós dois. Nossas performances são muito parecidas, mas agora isso está mudando”, disse.

Bom, antigamente a Mercedes estava focada no desenvolvimento do carro e não se preocupava com o teto orçamentário recentemente imposto na categoria. Além do mais, 2022 é ano de novo regulamento e, ao menos publicamente, a Mercedes já sinaliza que o foco é total na concepção do W13.

Além do mais, outra diferença óbvia: a Red Bull é mais consistente e menos propensa ao erro do que a Ferrari e Max hoje é um piloto muito melhor que era Vettel na ocasião. Por mais óbvio que seja, nunca é demais frisar: os tempos realmente são outros.

E LÁ VEM ELES DE NOVO

Foto: Getty Images

Nesta semana, em meio ao GP da Áustria, a F1 já pensa nos novos motores que serão implementados na categoria a partir de 2025, substituindo a era híbrida, em vigor desde 2014.

Para isso, a FIA vai se reunir com os representantes dos atuais quatro motores da categoria (Mercedes, Ferrari, Renault e Red Bull, que vai substituir a Honda ano que vem) mais os CEOs de Audi e Porsche, eternamente especulados em uma entrada para a F1.

Embora as negociações já tenham iniciado-se há pelo menos seis meses, ainda não há nenhum indício de acordo ou definição, pelo contrário: muitas dúvidas, o que é natural, pois estamos falando de quatro anos no futuro.

O que se sabe é que Red Bull e Ferrari querem um teto orçamentário de 80 milhões de dólares, enquanto as outras partes defendem um limite de US$ 120 milhões.

A expectativa é que, no sábado, sejam acertadas as questões comuns para, aí sim, mais na frente, combinar aos poucos todas essas definições de uma "nova era" na F1. Todos esses detalhes vão fazer a diferença. Lembrem-se de como a dinastia Mercedes começou, bem antes do carro de 2014 entrar na pista...

TRANSMISSÃO:
02/07 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
02/07 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)
03/07 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)
03/07 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
04/07 - Corrida: 10h (Band)




terça-feira, 29 de junho de 2021

NOVO LAR

 

Foto: Divulgação

Uma notícia que passou despercebida na última semana foi o anúncio de que, a partir de 2023, o Grande Prêmio da Rússia será disputado no autódromo de Igora Park, em São Petersburgo, substituindo o circuito que fica no Parque Olímpico de Sochi, na F1 desde 2014.

Quais os motivos da troca? Primeiro, a corrida de Sochi nunca foi emocionante ou chamativa. Segundo e mais importante: além de ser um desejo de Vladimir Putin, isso encaixou com a ideia da F1/Liberty Media em colocar corridas em destinos turísticos. São Petersburgo é perto da Finlândia, que ainda tem dois pilotos importantes por lá, além de ser naturalmente mais turística que Sochi, apenas conhecida pelos Jogos Olímpicos de Inverno e recentemente a Copa do Mundo.

O circuito é projetado por Hermann Tilke, o que não sei se é algo de bom. De qualquer forma, nos próximos meses é que serão anunciados mais detalhes sobre o circuito, como o traçado por exemplo.

O fato é que a Liberty não se importa com circuitos ou importância histórica. Além do aspecto financeiro, presente desde os tempos de Bernie, essa questão "turística" está colocando a F1 em lugares no mínimo bizarros como Miami, Arábia Saudita, Abu Dhabi, entre outros. Não espero grandes coisas a não ser uma corrida esquecível como sempre.

Até! 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

DANDO ASAS

 

Foto: Red Bull Content Pool

Quatro vitórias seguidas com muita autoridade. Parece uma volta no tempo quando o final da dinastia Vettel/Red Bull emendou nove vitórias em 2013, mas estamos em 2021. No último ano do regulamento, era de se esperar um foco total de todas as equipes para o projeto de 2022 o que, obviamente, culminaria em mais um ano de supremacia da Mercedes. Não é o que estamos vendo.

Além do assoalho e de um motor Honda cada vez mais potente e de saída da categoria, o que pode explicar a ascensão da Red Bull é que, agora, a equipe tem dois pilotos, apesar de Pérez ainda não estar totalmente estável. Estando com frequência entre os primeiros e incomodando Hamilton, isso força os alemães ao erro, e o resultado nós estamos vendo aí.

2021 é uma temporada atípica. É o último do velho regulamento e também a mais longa da história. Oito provas em três meses. Restam 15 para ser disputadas em quase seis. Muita coisa ainda vai acontecer e viradas podem estar vindo. No entanto, a Red Bull aparenta estar um carro muito mais equilibrado e mais adaptável as circunstâncias do que em relação ao rival.

Max Verstappen está cada vez mais maduro e pronto para assumir a responsabilidade de que, agora, não corre mais sem a pretensão, e sim precisa entregar resultados e desempenhos regulares de um postulante ao título. Não é preciso ser sempre genial e propenso a riscos, mas um pouco de ritmo e pragmatismo é o que separa os campeões de pilotos apenas velozes.

Tudo isso com Sérgio Pérez fazendo o papel de fiel escudeiro, roubando pontos de Hamilton e da Mercedes. A vantagem da Red Bull está ali, nos pilotos e nos construtores.

Ainda é cedo para falar em virada, até porque ninguém sabe o que será do ano que vem, nem ao menos uma passagem de bastão. No entanto, o que parece, até o momento, é que o leão velho pode estar, lentamente, perdendo a batalha para o leão mais jovem e faminto. Questão de território. A Red Bull está dando asas e o touro está voando alto até aqui.

Até!

domingo, 27 de junho de 2021

SEM DEIXAR DÚVIDAS

Foto: Marko Vojinovic/AFP

O que parecia ser uma corrida com variáveis e disputas, típica do GP da Áustria, foi um verdadeiro monólogo. Quem poderia imaginar que Paul Ricard teria mais drama e emoção? Pois foi isso que aconteceu. Max Verstappen venceu de novo e a Red Bull emplacou quatro vitórias seguidas pela primeira vez desde 2013, ano da última conquista. E sem ser ameaçada. Não foi circunstancial.

Foi uma tarde quase perfeita para os donos da casa, tirando o erro no pit de Sérgio Pérez, que custou o pódio do mexicano. Mérito para Bottas que o segurou e estancou um pouco do péssimo momento que vive. É verdade também que o mexicano poderia ter largado num lugar melhor e abrir uma vantagem, mas dos males o menor.

Além de superior nas retas, a Red Bull apresentou um ritmo superior de corrida e no gerenciamento de pneus, o que outrora era a arma da Mercedes. E Helmut Marko foi além: com compostos mais macios para a corrida da semana que vem, a expectativa é de um desempenho ainda melhor para os taurinos.

A Mercedes parece anestesiada e sem saber o que fazer. Será que o foco já é 2022 e o carro desse ano sofrerá poucas modificações? Certamente não estava nos planos sequer estarem próximos da Red Bull, imagina sofrer um baque desses... Para a sorte dos alemães, esse é o campeonato mais longo da história, ainda há margem para evoluções e mudanças, mas isso precisa começar a ser feito. A Mercedes passiva, que parecia decidir quando e como ganhar, vai ter muitas dificuldades em 2021. Os alemães não se podem dar ao luxo de jogar os dados. Hora de reagir.

No restante do pelotão, destaque sempre para o constante Lando Norris, o melhor do resto e ainda na frente de Bottas no campeonato. Está constrangedor a surra aplicada em Daniel Ricciardo, contratado a peso de ouro. Claro que ainda há margem para adaptação e evolução, mas, como diz a gíria: "tá ficando feio pro 'tal' do australiano, hein?"

A Ferrari, com um ritmo de corrida assustador em Paul Ricard, fez o inverso em Spielberg: treino ruim, corrida boa. Sainz e Leclerc apresentaram bom ritmo, mesmo que o monegasco tenha caído para último ao se envolver em um toque que custou a corrida de Gasly na primeira volta. É nesse equilíbrio que Ferrari e McLaren disputam, corrida a corrida, o terceiro posto. Está faltando Daniel Ricciardo.

Alonso pontuou de novo e parece estar melhor a cada semana, evidenciando a qualidade como piloto apesar da idade e da readaptação, colocando um carro inferior aos demais em condição competitiva. Lance Stroll, olha só, também fez a parte dele hoje, assim como Tsunoda conseguiu um ponto. O japonês é jovem e errar faz parte do aprendizado, embora estejamos falando sobre a Red Bull e Helmut Marko...

George Russell é o retrato da dor. Quando tudo parece conspirar, o universo chega e tira o doce da mão da criança britânica. Em oitavo, um problema com a Williams o manteve zerado, assim como o time de Grove, desde 2019. É frustrante perder oportunidades assim, especialmente quando dessa vez o inglês foi vítima e não algoz da própria sorte (ou azar, no caso).

Em Red Bull Ring, hoje os touros não deixaram dúvida: nesse momento, eles são a força dominante, assinalada em casa, para delírio de holandeses e austríacos, o que serviu como um prêmio de consolação e uma alegria em relação a Euro. Para a Mercedes, fica o alerta: é preciso mais para continuar a dinastia, ou então estamos sentindo o cheiro de passagem de bastão, o leão novo vencendo o leão velho.

Confira a classificação final do GP da Estíria:


Até!

sexta-feira, 25 de junho de 2021

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

 

Foto: Getty Images

A grande notícia da manhã, além de Max Verstappen liderar os dois treinos livres no GP da Estíria, foi a reinserção da Turquia no calendário. Agora, ela ocupa o espaço que estava destinado a Cingapura, circuito que foi cancelado dessa temporada outra vez. A corrida na Turquia será no dia 3 de outubro, fechando outra trinca de corridas consecutivas, entre Rússia e Japão.

É uma novidade e tem tudo para ser mais uma grande etapa. Claro que no ano passado tudo isso foi influenciado pelo final de semana chuvoso, mas mesmo assim é um alento a continuação da corrida turca no calendário. Uma pena que não encontrem espaço para Mugello, porque essa é uma das tantas outras que mereciam espaço, ainda mais em um calendário de 23 corridas.

Nos treinos, vimos um equilíbrio grande, pendendo mais para a Red Bull, o que era esperado. A Mercedes está viva. Num traçado curto, a velocidade faz a diferença nos detalhes, onde é permitido intrusos nesse meio. McLaren e Alpine parecem mais competitivas que a Ferrari, além da Alpha Tauri ter se apresentado bem por hoje.

Quando a fase não é boa, acontece de tudo. Valtteri Bottas conseguiu a proeza de rodar nos boxes. Eu já vi Grosjean bater no pit, mas rodar eu não me lembrava. No mínimo constrangedor, por ser um piloto de "ponta" na equipe de ponta.

A Áustria tem tudo para nos proporcionar duas corridas fantásticas, com muitas disputas. Num circuito veloz, é grande a promessa de um Safety Car e etapas atribuladas, bem no estilo Indy. O campeonato merece e o Red Bull Ring tem tudo para nos entregar grandes espetáculos.

Confira a classificação dos treinos livres para o GP da Estíria: