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domingo, 17 de setembro de 2023

CALCULADO

 

Foto: Reuters

O problema dessas corridas que mudam o horário em relação a classificação é que as vezes eu esqueço de colocar o horário certo no despertador. Resultado: assisti apenas a metade final da corrida. Tive que recorrer aos VTs para me inteirar sobre o resto.

Começando pelo sábado. Não era blefe. Coincidência ou não, a nova diretiva das asas e assoalhas tirou a competitividade da Red Bull, ao menos em voltas rápidas. Chocante a eliminação dos dois pilotos. Se Max Verstappen queria a 11a vitória, teve que se contentar com o 11° lugar no grid.

A pole foi de Carlos Sainz novamente. Na largada, Leclerc pulou para o segundo lugar e as chances de algo inédito no ano eram evidentes. Por outro lado, a Red Bull tinha ritmo para escalar o pelotão. O ritmo não foi tão afetado, mas isso é papo para outras corridas e outros textos. 

As Mercedes e Norris seguiam no encalço de Sainz, protegido pelo escudeiro Leclerc. Percebam a inversão dos papéis. Quem deveria ser o líder do time era o monegasco, mas na prática vimos as duas melhores pilotagens de Sainz na carreira, digno de um líder e um piloto de ponta.

Um Safety Car aparentemente ridículo mudou as estratégias e sepultou a Red Bull. Leclerc caiu para quarto e aí então vimos o Sainz frio e calculista: segurar o grid para que Norris, em segundo, pudesse se defender dos ataques da Mercedes, enquanto Carlos segurava o ex-colega de McLaren.

Não é novidade isso. Hamilton tentou a mesma coisa para que Rosberg fosse ultrapassado e perdesse o título de 2016, mas na época isso não deu certo. Um risco calculado que seria criticado se desse errado para o espanhol.

Quando Ocon abandonou, era necessário o Safety Car, mas a americanização da categoria dessa vez optou pelo Virtual Safety Car. Russell parou e, com pneus mais novos, foi à caça. Era até o favorito a vencer.

No entanto, ele não conseguiu passar, ficou travado em Norris. Não bastasse isso, ainda bateu nas voltas finais, quando já não tinha pneu para ultrapassar. Perdeu o timing. A impressão é que Hamilton parecia mais inteiro para vencer, mas a Mercedes teve que priorizar quem andou a frente no final de semana inteiro. Russell está abaixo do esperado. Quando se espera mais do que um acumulador de pontos, ele tem falhado. Hoje, a vitória estava ao alcance e a desperdiçou.

Frio e calculista, Carlos Sainz coroou toda a luta das últimas corridas para vencer pela segunda vez na carreira e mostrar que, hoje, não é segundão da Ferrari. Se falta velocidade, sobra inteligência, ritmo e agora vimos mais arrojo e garra para defender e lutar para a vitória. Está fazendo o que Leclerc deveria, mas a irregularidade do monegasco e o brilhantismo do espanhol jogam luzes amarelas para o "dono do time". 

Sainz, com contrato até o ano que vem, já começa a acenar para ter um papel melhor na equipe. A renovação começa a fazer sentido, baseado num mundo onde somos sempre a última corrida ou algo do tipo. A primeira vitória da Era Vasseur e o fim da sequência avassaladora da Red Bull.

Apesar dos pesares, o ritmo dos taurinos foi bom. Em mais algumas voltas, Verstappen conseguiria o quarto lugar. Poderia brigar mais de perto se não fosse o azar do Safety Car controverso. Pérez segue atrás e ainda acabou com a corrida de Albon. O prêmio foi uma punição inútil que é praticamente um convite para os pilotos de que o crime compensa.

Norris é um pilotaço. Deixou a Mercedes no bolso. Está maturando a primeira vitória na carreira. É um ano de grande explosão como "dono" da McLaren, que avança significativamente enquanto coletivo e estrutura de equipe. O futuro pode ser animador para Zak Brown e companhia. 

Liam Lawson mostra que merece uma das vagas da Alpha Tauri. Foi para os pontos na terceira corrida. Considerando que a próxima etapa é no Japão, onde corria na Super Fórmula, é obrigação continuar. Ricciardo que se vire. Tsunoda, aliás, pode estar em apuros. 

Gasly bem, boa corrida de recuperação para Piastri e o pontinho da sorte para coroar o trabalho de Magnussen. O conto de fadas da Aston Martin terminou. Hoje foi apenas um carro na pista, pois Stroll destruiu o dele no treino e não largou.

Merecida e justa vitória de Sainz pelo trabalho que realizou nas últimas corridas. O ex-Red Bull é responsável pelo fim da sequência impressionante dos taurinos. A questão é: não teve encaixe nesse final de semana ou podemos ver algum padrão para o restante da temporada? A gente agradece, afinal, tomara que voltemos a ter corridas mais competitivas valendo a vitória.

Confira a classificação final do GP de Singapura:


Até!

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

CORRENDO NO INCERTO

 

Foto: Roslan Rahman/AFP

Além dos pequenos lagartos que invadiram a pista algumas vezes durante o dia e a noite, o que chamou a atenção da sexta feira de treinos livres foi o fato da Ferrari ter liderado ambos. Geralmente, em circuitos não tão velozes, os italianos sofrem. No entanto, as coisas correram bem na sexta.

Claro, nada é definitivo, como todos sabemos, até porque a própria Red Bull teve um desempenho tímido. Antigamente era o contrário: faltava motor aos taurinos, agora eles estão sofrendo com essa característica de circuito mais travado. Quer dizer, foi o que a sexta mostrou. Não dá para acreditar em tudo, porque o sábado é uma outra história.

Não há nada de muito interessante que possa ser escrito sobre treinos livres. Toto Wolff afirmou que está acompanhando com atenção o imbróglio entre Felipe Massa e a FIA. Claro, até hoje o fim da temporada 2021 é um grande controvérsia. Se houver precedentes, pode-se abrir um efeito dominó enorme para a categoria, que defendendo os interesses dela, deve achar isso terrível.

Será que Singapura vai parar Max Verstappen? A Ferrari pode ser a grande antagonista e reservar um momento diferente de 2023. O jeito é torcer para que o circuito de rua, sempre travado e repleto de incidentes, nos reserve emoções legítimas, sem escândalos.

Confira os tempos dos treinos livres:



Até!

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

GP DE SINGAPURA: Programação

 O Grande Prêmio de Cingapura é disputado desde 2008 e foi a 1a corrida noturna da história da Fórmula 1, que foi vencida de forma polêmica por Fernando Alonso, pilotando a Renault, após se beneficiar de um Safety Car oriundo de uma batida proposital de seu companheiro de equipe Nelsinho Piquet e o abandono do então líder da corrida Felipe Massa, da Ferrari, após a mangueira de reabastecimento ter ficado presa em seu carro. O caso ficou conhecido como Cingapuragate.

Em virtude da pandemia do covid-19, o circuito ficou dois anos ausente do calendário (2020 e 2021), retornando para o circo da F1 em 2022.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Kevin Magnussen - 1:41.905 (Haas, 2018)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:36.015 (Mercedes, 2018)

Último vencedor: Sérgio Pérez (Red Bull)

Maior vencedor: Sebastian Vettel (2011, 2012, 2013, 2015 e 2019) - 5x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 364 pontos

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 219 pontos

3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 170 pontos

4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 164 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 117 pontos

6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 111 pontos

7 - George Russell (Mercedes) - 109 pontos

8 - Lando Norris (McLaren) - 79 pontos

9 - Lance Stroll (Aston Martin) - 47 pontos

10- Pierre Gasly (Alpine) - 37 pontos

11- Esteban Ocon (Alpine) - 36 pontos

12- Oscar Piastri (McLaren) - 36 pontos

13- Alexander Albon (Williams) - 21 pontos

14- Nico Hulkenberg (Haas) - 9 pontos

15- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 6 pontos

16- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 4 pontos

17- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 3 pontos

18- Kevin Magnussen (Haas) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 583 pontos

2 - Mercedes - 273 pontos

3 - Ferrari - 228 pontos

4 - Aston Martin Mercedes - 217 pontos

5 - McLaren Mercedes - 115 pontos

6 - Alpine Renault - 73 pontos

7 - Williams Mercedes - 21 pontos

8 - Haas Ferrari - 11 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 10 pontos

10- Alpha Tauri RBPT - 3 pontos


ALONSO É O EXEMPLO

Foto: Reprodução

No limbo, Valtteri Bottas já está há 10 anos na F1. Aos 34 anos, depois de poles e vitórias na Mercedes, o finlandês voltou para o fim do grid, com uma Alfa Romeo que em breve vai virar Sauber, mas que está todo mundo pensando em 2026, quando chegar a Audi. Ficar mais dois anos sem competir em alto nível incomoda? Sim, mas segundo o finlandês, se as coisas acontecerem com ele do mesmo jeito que com Alonso, vai valer a pena:

“Se você olhar para Fernando, vê um bom exemplo do que pode fazer em termos de performance. Ainda tenho muitos anos. É claro, nesse esporte, você sempre precisa se provar com resultados”, disse.

Claro, Bottas admitiu que talvez Alonso seja uma exceção e não a regra, mas ainda não se vê em decadência. Ele também afirmou que o novo chefe Andreas Seidl já fez algumas mudanças estruturais importantes na equipe, mas que isso só deverá aparecer de forma mais nítida quando a Audi chegar, em 2026.

“Talvez, ele seja uma exceção. Isso não foi feito muitas vezes no esporte, você conseguir ser competitivo com essa idade. Mas cada pessoa é diferente, cada piloto é diferente. Como disse, ele pode ser uma exceção, mas ainda é bastante motivador ver isso. Definitivamente, é um exemplo.

Definitivamente, sinto que ainda não estou em queda. Neste esporte, uma vez que você chega no estágio de ter muita experiência, isso também pode ser atrativo para muitas equipes em certas situações.
Esperar até 2026 para voltar ao pódio? Sim, ficaria feliz em esperar por isso”, finalizou, em entrevista para o portal australiano Speedcafe.

É realmente um caso difícil e até único na F1 moderna. Bottas não é Alonso em uma série de coisas, mas aí a questão é depender se os alemães da Audi vão chegar bem e se adaptar na categoria. É claro que, para o finlandês, o tempo agora começa a ficar escasso e a pulga atrás da orelha aumenta: vale a pena passar por tudo isso na esperança de que as coisas aconteçam daqui 2, 3 anos? 

Tudo bem, e se não der? Bottas certamente não tem a mesma vitrine que Alonso e não saberemos as circunstâncias do futuro. Apostar sem muita convicção é o único caminho. E se a Audi vira a Brawn GP? Nesta vida, um sonhador.


UMA VAGA A MENOS

Foto: Getty Images

A Alfa Romeo, futura Sauber, era uma das poucas vagas ainda disponíveis para 2024. Bottas está confirmadísismo em acordo de muitos anos. Era porque Guanyu Zhou também renovou o contrato com a equipe. O anúncio oficial foi hoje (14).

Os planos de Felipe Drugovich e Mick Schumacher, especulados como candidatos a vaga, foram frustrados. Agora, restam apenas 3 vagas oficiais para 2024. A Alpha Tauri não confirmou nenhum piloto, enquanto que a Williams ainda não renovou com Logan Sargeant, mas deve fazer isso em breve, segundo as publicações europeias.

Theo Pourchaire, da academia da Sauber e ainda na F2, segue como piloto reserva.

É o chinês viável. Zhou tem feito um trabalho aceitável nessa bagunça de transição entre equipes. É difícil apontar qualquer outra situação. A diferença em pontos para Bottas é quase mínima, o que é um pretexto positivo. No entanto, na F1, nem tudo é sobre a pista. Todos nós sabemos disso, mas a jornada de Zhou continua, o que é justo com o talento dele e o contexto bagunçado em que vive entre três equipes, que juntas mal dão uma no momento: Alfa Romeo, Sauber e Audi.

TRANSMISSÃO:

15/09 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)

15/09 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)

16/09 - Treino Livre 3: 6h30 (Band Sports)

16/09 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)

17/09 - Corrida: 9h (Band)

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

INTERMINÁVEL

 

Foto: Getty Images

A F1 não corre na chuva, basicamente. Imagina num circuito de rua que naturalmente é longo e arrastado. A largada foi adiada para que as condições melhorassem, em tese. Aproveitei para ir votar e me atualizei depois.

Singapura poderia marcar o título mais do que antecipado para Max Verstappen. No entanto, parece que deu tudo errado para ele e quase para Red Bull. Erros de ambos no sábado comprometeram o domingo: Verstappen errou e abortou a volta que lhe deixaria na pole. Depois, por erro de cálculo da equipe, não pode completar a volta que lhe daria a pole porque não teria combustível suficiente para voltar aos boxes. Largou em oitavo.

Enquanto isso, Charles "Montoya" Leclerc fez mais uma pole e poderia ao menos sonhar em diminuir a vantagem no campeonato, ou simplesmente quebrar a sequência da Red Bull. O problema é que Pérez, segundo no grid, o ultrapassou na largada e disparou.

O mexicano em circuitos de rua segue muito competitivo, apesar da queda de rendimento durante a temporada, também fruto do carro estar naturalmente mais a feição de Max. Pérez teve uma liderança quase tranquila, ameaçada por Safety Car. Se é normal ter uma corrida acidentada num circuito de rua, imagina na chuva.

Latifi atropelou Zhou e causou a primeira infração. Depois, alguns Safety Car Virtual e, por último, Tsunoda. No final da prova, a pista foi secando. Russell, que largou lá atrás, tentou o caminho sozinho, mas só depois a pista melhorou. Com os pneus slicks e todo mundo realinhado, Leclerc tentou caçar Pérez. O mexicano teve muita calma para resistir aos ataques, mesmo travando pneu, e conseguiu rumar para a quarta vitória na carreira, a segunda no ano e a terceira em circuitos de rua. 

Pérez foi advertido duas vezes por estar muito distante do Safety Car no momento do alinhamento, nas duas ocasiões. Na primeira, o mexicano levou apenas uma repreensão, mas depois foi punido com cinco segundos. Como Checo chegou sete e meio, bastou a vitória. Ficaria muito feio para a FIA tirar a vitória na canetada depois de toda a cerimônia. Seria constrangedor. Essas decisões poderiam ser tomadas mais rapidamente para não fazer o público como palhaço, igual não correr na chuva.

Singapura já é uma corrida longa e cansativa. Com a chuva e Safety Car, estourou o limite de duas horas: 69 das 71 previstas. Uma verdadeira epopeia para quem assistiu, ainda mais pelo horário. Imagina essa situação com mais circuitos de rua insuportáveis? Pelo menos Singapura tem o charme de ser a primeira corrida noturna.

Max Verstappen e Lewis Hamilton tiveram uma noite ruim. Os dois erraram muito. Verstappen passou reto ao tentar ultrapassar Norris e perdeu a chance de somar mais pontos, até mesmo brigar pelo pódio. Hamilton chegou a bater e danificar o bico e também desperdiçou uma boa oportunidade de pódio porque pressionou Sainz, mas não tinha a possibilidade de abrir a asa para fazer a ultrapassagem em virtude da chuva.

Leclerc teve se contentar com o segundo lugar e Sainz, muito abaixo no ritmo de corrida, em terceiro. Graças a sorte e a estratégia, Norris e Ricciardo conseguiram um quarto e quinto lugares, com o australiano muito atrás do inglês. Isso, graças ao duplo abandono da Alpine, fez a McLaren retomar a quarta posição nos construtores.

A Aston Martin conseguiu bons pontos com Stroll e Vettel. Mick Schumacher lutou com Russell, em corrida desastrosa, mas não foi o suficiente. Gasly fechou o top 10.

Verstappen e Red Bull erraram e mesmo assim Pérez voltou ao protagonismo. A diferença é que eles tiveram um final de semana ruim com 100 pontos de vantagem perante a Ferrari.

Para Max, a temporada, apesar de longa, pode acabar mais cedo do que o imaginado: basta vencer no Japão que o holandês será bicampeão, diferentemente da arrastada corrida em Singapora.

Tanto nas eleições quanto na Fórmula 1, o grande prêmio teve a definição adiada. A F1 pode acabar na semana que vem, mas ainda assim é um Outubro tenso e decisivo em todas as partes.

Confira a classificação final do GP de Singapura:


Até!

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

ESTREITO

 

Foto: Clive Mason/Getty Images

Depois de três semanas, uma pausa considerável, a F1 retornou para Singapura (agora com S) depois de três anos. De lá para cá, muita coisa mudou na categoria.

Começando pelo maior vencedor do circuito: outrora na Ferrari, onde venceu pela última vez, Sebastian Vettel agora aguarda a aposentadoria. Sem nunca ter vencido em Marina Bay, Max Verstappen, o aniversariante do dia (25 anos), pode ser bicampeão do mundo em precocidade recorde, tanto na idade quanto na antecedência.

É difícil? É, mas a possibilidade existe. Nos treinos, Hamilton foi o mais rápido pela primeira vez em 2022, o que não significa muita coisa. No TL2, Sainz e Leclerc lideraram, onde a Red Bull andou pouco, tentando desbravar outros caminhos no setup.

A nova F1, num circuito "novo", depois de algum tempo fora, tem um quê de suspense e indefinição. Singapura é uma pista que exige muito fisicamente dos pilotos, além das armadilhas típicas de uma pista de rua. O imponderável está sempre ali, esperando. Uma batida e toda a corrida muda.

Aí, no caos, depende de quem se adapta melhor as circunstâncias e de como as equipes vão se portar, é claro. Sem isso, é evidente que Red Bull e Ferrari estão na briga. Os taurinos afirmam que essa será a corrida mais difícil para eles. Blefe?

Enquanto o mundo da F1 aguarda o título de Verstappen, os fãs também querem algo mais competitivo. Que a Ferrari adie o máximo possível essa situação, embora tenha feito de tudo até aqui para entregar de bandeja para a Red Bull. E a Mercedes? Uma vitória honrosa para amenizar o ano decepcionante pode acontecer, ainda mais num circuito onde nunca foi seu ponto forte, mesmo quando dominava a F1?

Perguntas que serão respondidas no domingo, antes do voto, ou sei lá, vai que alguém consiga votar antes. Como repetido por aqui, Verstappen tem todas as condições para vencer com muita antecedência e ser reeleito no primeiro turno da F1.

Confira os tempos dos treinos livres:




Até!


quinta-feira, 29 de setembro de 2022

GP DE SINGAPURA: Programação

O Grande Prêmio de Cingapura é disputado desde 2008 e foi a 1a corrida noturna da história da Fórmula 1, que foi vencida de forma polêmica por Fernando Alonso, pilotando a Renault, após se beneficiar de um Safety Car oriundo de uma batida proposital de seu companheiro de equipe Nelsinho Piquet e o abandono do então líder da corrida Felipe Massa, da Ferrari, após a mangueira de reabastecimento ter ficado presa em seu carro. O caso ficou conhecido como Cingapuragate.

Em virtude da pandemia do covid-19, o circuito ficou dois anos ausente do calendário (2020 e 2021), retornando para o circo da F1 em 2022.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Kevin Magnussen - 1:41.905 (Haas, 2018)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:36.015 (Mercedes, 2018)

Último vencedor: Sebastian Vettel (Ferrari)

Maior vencedor: Sebastian Vettel (2011, 2012, 2013, 2015 e 2019) - 5x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 335 pontos

2 - Charles Leclerc (Ferrari) - 219 pontos

3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 210 pontos

4 - George Russell (Mercedes) - 203 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 187 pontos

6 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 168 pontos

7 - Lando Norris (McLaren) - 88 pontos

8 - Esteban Ocon (Alpine) - 66 pontos

9 - Fernando Alonso (Alpine) - 59 pontos

10- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 46 pontos

11- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 22 pontos

12- Kevin Magnussen (Haas) - 22 pontos

13- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 20 pontos

14- Daniel Ricciardo (McLaren) - 19 pontos

15- Mick Schumacher (Haas) - 12 pontos

16- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 11 pontos

17- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 6 pontos

18- Lance Stroll (Aston Martin) - 5 pontos

19- Alexander Albon (Williams) - 4 pontos

20- Nyck De Vries (Williams) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 545 pontos

2 - Ferrari - 406 pontos

3 - Mercedes - 371 pontos

4 - Alpine Renault - 125 pontos

5 - McLaren Mercedes - 107 pontos

6 - Alfa Romeo Ferrari - 52 pontos

7 - Haas Ferrari - 34 pontos

8 - Alpha Tauri RBPT - 33 pontos

9 - Aston Martin Mercedes - 25 pontos

10- Williams Mercedes - 6 pontos


RESTAM SEIS

Foto: Getty Images

É o que afirma o CEO da Alpine, Laurent Rossi. Como se fosse um reality, antes ele e Otmar Szafnauer tinham 14 pilotos no radar. Agora, são apenas seis, nas mais variadas situações da carreira.

Obviamente que os nomes não foram citados. Os franceses não têm pressa para definir o parceiro de Esteban Ocon para 2023 por um motivo bem simples: eles são a melhor vaga do grid disponível, então os pilotos também vão estar esperando o posicionamento da equipe.

“Escolhemos 14 pilotos, como Otmar (Szafnauer, chefe de equipe da Alpine) revelou anteriormente. Agora, estamos analisando seis. Alguns não estão completamente livres para fazer uma troca, outros talvez não se encaixem no grande cenário das coisas. Até o fim de setembro, devemos ter uma boa ideia de quem queremos contratar”, disse para o site RacingNews365.

O principal nome ventilado após o imbróglio com Oscar Piastri foi o de Pierre Gasly. No entanto, com a negativa da FIA em dar a superlicença para Colton Herta, o negócio parece distante. 

Daniel Ricciardo, ex-piloto da equipe, tem o lobby do ex-chefe, Christian Horner. Mais uma vez, na entrevista, Rossi voltou a criticar Piastri e a falta de lealdade do australiano, além de repensar a continuação do programa de jovens pilotos, que tem nomes como o de Doohan (um dos especulados para a vaga) e o brasileiro Caio Collet.

Rossi e a Alpine/Renault estão certos. Os pilotos estão esperando a ligação premiada. É a vaga mais importante atualmente disponível no grid. Então, consequentemente, são os franceses que vão ditar o ritmo do mercado. Apostar em um piloto jovem não faz sentido, sendo uma equipe de fábrica que investe muito. 

O veterano disponível é um ex-piloto da equipe em má fase e que optou sair do time.
Gasly seria a opção ideal e o negócio seria excelente para todas as partes. No entanto, a questão é complexa e deve envolver uma quantia considerável. Tendo em vista o contexto atual, mesmo assim vale a pena o esforço. A Alpine, a essa altura, não vai conseguir algo melhor que Pierre.

MAIS SPRINTS

Foto: Getty Images

Além do calendário de 2023, a FIA anunciou na terça-feira (27) outra mudança para a próxima temporada: o número de corridas sprints vai dobrar, de três para seis.

A aprovação da FIA veio através do Conselho Mundial de Esporte a Motor.

“A confirmação de que a temporada 2023 da F1 terá seis fins de semana com a corrida sprint é mais um exemplo do crescimento e prosperidade no maior nível do esporte a motor. Graças à colaboração com Stefano Domenicali e nossos colegas da FOM, concluímos uma análise minuciosa do impacto das corridas sprint adicionais, e ajustamos os parâmetros relevantes de nosso trabalho para garantir que continuem reguladas neste nível”, afirmou o presidente Mohammed Ben Sulayem.

Ainda não foram anunciadas as pistas que vão ter as sprints. Em vigor desde 2021, cada temporada teve três corridas classificatórias. A tendência é por um revezamento das etapas.

“A corrida sprint rende mais ação durante os três dias com os pilotos lutando por algo extra desde o começo da sexta-feira até o evento principal, no domingo. Adiciona mais drama e diversão ao fim de semana. O feedback de fãs, equipes, promotores e parceiros tem sido muito positivo, e o formato está somando uma nova dimensão à F1. Tudo que queremos é garantir o sucesso no futuro”, afirmou Stefano Domenicali.

Corrida sprint é coisa de categoria de base. Uma falsa emoção. O campeonato já está decidido, há um clubinho que impede mais talentos de subirem para a F1 e a FIA/Liberty e as equipes negam a entrada de um novo time, como a Andretti.

Gostaria de saber quem realmente acha isso interessante. Até os pilotos pensam que isso é uma chatice. Quem seria o idiota que iria arriscar o domingo pensando no sábado?

Bom, a Liberty quer dinheiro e não está nem aí para as artificialidades tipicamente americanas que elas criam, chanceladas pela FIA. Como sempre, o verdadeiro problema segue sendo ignorado com medidas que só servem para distrair os mais ingênuos.

TRANSMISSÃO:
30/09 - Treino Livre 1: 7h (Band Sports)
30/09 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)
01/10 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)
01/10 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
02/10 - Corrida: 9h (Band)