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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

ÚLTIMOS ATOS

Foto: Getty Images
Corrida de Abu Dhabi é marcado pelo clima de fim de festa. Teremos a despedida (ou até logo?) de Fernando Alonso, a última prova de Daniel Ricciardo na Red Bull, Kimi Raikkonen na Ferrari, Esteban Ocon na F1 (por enquanto), Lance Stroll na Williams, Marcus Ericsson e Charles Leclerc na Sauber, Pierre Gasly na Toro Rosso, Stoffel Vandoorne na McLaren e Carlos Sainz na Renault. Ufa!

Verstappen liderou o FP1, Bottas o FP2. Nesse treino, a distância entre as três principais equipes foi apenas de seis décimos, o que signfica quase nada para o treino e a corrida. No entanto, esperamos ao menos emoção genuína nessa corrida onde tudo é chato e artificial. Por falar no segundo treino livre, Verstappen e Ocon quase se bateram nos boxes. É a última chance de Ocon tentar a revanche, depois só em 2020 e olhe lá.

Uma imagem curiosa no FP1 foi Hamilton usar pela primeira vez de forma espontânea o #1. Adepto do #44, ele não gosta do número dos campeões, mas decidiu utilizar em homenagem ao esforço e para comemorar mais uma temporada de sucesso com a equipe.

Foto: Reprodução

Também no FP1, Kubica guiou a Williams pela primeira vez após ser anunciado oficialmente como piloto titular. No onboard, percebe-se claramente que ele dirige com um braço só, apertando em todos os botões com a esquerda e usando a direita como apoio somente. Os resultados podem não ser animadores para alguém de seu calibre, mas só o fato de estar lá de novo já é estimulante para todos nós não desistirmos de nossos objetivos.

Foto: Getty Images
Com ressaca, calor e cansaço, veremos o que Abu Dhabi nos reserva. Provavelmente vai ser algo que nos faça dormir no domingo, o que seria uma boa despedida para essa temporada. Ou não. Quero testemunhar as últimas voltas da Fênix na categoria. Espero não me emocionar demais.

Confira os tempos dos treinos livres do GP de Abu Dhabi:



Até!

domingo, 8 de julho de 2018

SEM HEXA

Foto: Getty Images
Mais uma vez largando na pole em casa, com a torcida empolgada pela grande campanha da Inglaterra na Copa do Mundo (de volta a semifinal após 28 anos) e com quatro vitórias seguidas nos últimos quatro anos, parecia tudo perfeito para Hamilton e os ingleses fazerem a festa. Não deu. A exemplo do Brasil na Copa, Hamilton vai ter que esperar para buscar a sexta vitória em Silverstone e se tornar o maior vencedor do GP da Inglaterra de forma isolada. A vantagem é que o inglês corre lá com o melhor carro todos os anos, então provavelmente é questão de (pouco) tempo para que isso seja alcançado.

Largando mal, caindo para terceiro e depois sendo atingido por Raikkonen, Hamilton caiu para a última posição. Teve que remar todo o pelotão para recuperar o que parecia um grande estrago para chegar em segundo. Controle de danos. Poderiam ser 26, mas agora são "apenas" oito pontos de desvantagem para o alemão da Ferrari, que segue líder do Mundial, assim como sua equipe nos construtores.

Diante do contexto, poderia se considerar uma atuação e situação satisfatória. Dos males o menor. O inglês conseguiu proporcionar um grande show para a torcida. Faltou a vitória. "Culpa" de Raikkonen, punido com dez segundos nos pits. Ao invés disso, Lewis e Toto Wolff preferiram partir para outro viés: a ira, a raiva e acusações. Os dois falaram que a Ferrari do finlandês bateu de propósito no #44, lembrando do ocorrido de duas semanas atrás entre Vettel e Bottas, na França. É compreensível esse sentimento, mas externar de forma pública é muito grave sem provas concretas. Com certeza é algo que vai perdurar nessa temporada, com diversos capítulos até o fim do ano.

Foto: Getty Images
Ao invés disso, poderiam ter respondido o porquê de, mais uma vez, a Mercedes se mostrar perdida com um Safety Car na pista (ou dois seguidos, no caso: acidentes de Ericsson e depois Sainz com Grosjean). Hamilton fez o pit stop, assim como Ferrari e Red Bull. Com pneus novos, teve condições de atacar a Ferrari e conseguiu ganhar a segunda posição de um Bottas que foi sacrificado pela equipe ao permanecer na pista com pneus duros desgastados. Perdeu a chance da vitória e ficou fora do pódio, tomando sufoco no final de um apagadíssimo Ricciardo, que chegou em quinto só porque Verstappen abandonou, com problemas no freio.

Bottas, aliás, simplesmente não conseguiu defender os ataques de Vettel. Mesmo com mais desgaste, um piloto da Mercedes não pode ser passado tão passivamente (ou surpreendido) pela Ferrari que só tinha ali o ponto de ultrapassagem para a vitória. Méritos de Vettel, evidentemente. Ultrapassagem de quem busca o penta e igualou o número de vitórias de Alain Prost (51). Raikkonen vem fazendo boas corridas. Se a Ferrari for lógica, vai renovar com o finlandês pelo simples fato de ter renovado quando ele realizava trabalhos pavorosos, apesar de ter, dessa vez, o fantasma Leclerc por perto.

Hulkenberg foi o melhor do resto, em sexto, seguido de Ocon. O francês cresceu demais nas últimas provas, superando o companheiro de equipe Pérez, que ficou em décimo após Gasly ser punido com acréscimo de cinco segundos no tempo final de prova por jogar o carro do mexicano fora da pista durante disputa nas últimas voltas. Alonso, a fênix que sempre aparece em lugares inóspitos sem nenhum explicação aparente. Com o errático Grosjean voltando a programação, Magnussen teve uma largada ruim e não conseguiu um grande resultado, apesar de manter a regularidade nos pontos.

Vandoorne só está conseguindo ficar a frente das Williams. Isso diz tudo. O carro é ruim, evidentemente, mas é preocupante como a cada corrida o belga, ao contrário de sua geração no futebol, não consegue dar respostas. Talvez nem para permanecer na McLaren, pois isso depende mais de Norris na F2 do que ele, mas em ir para uma outra equipe, a exemplo do que outros chutados pela equipe inglesa fizeram nos últimos anos (Pérez e Magnussen).

Confira a classificação final do Grande Prêmio da Inglaterra:


Até!