sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O ÚLTIMO SUSPIRO

Foto: Divulgação

É amigos, é triste a situação da Caterham. Todos sabem que a situação financeira da equipe é horrorosa, e por conta do alto investimento sem resultados, Tony Fernandes vendeu a Caterham para o grupo de Colin Kolles e Albers, que assumiram o comando da equipe. Mas eles assumiram sem ser os donos da equipe.

Calma, vou explicar. Ontem, a Engavest SA anunciou que estava se retirando da administração da equipe de Fórmula 1 e a colocando como responsabilidade dos antigos donos. Segundo o consórcio, eles estavam na “desagradável posição” de financiar a equipe sem a concretização legal da compra. A empresa afirma que assinou um contrato de compra e venda com Tony Fernandes e o Grupo Caterham para adquirir as ações da 1Malaysia Racing Team/Caterham F1 (1MRT), empresa que opera a equipe de Fórmula 1. No entanto, apesar do pagamento efetuado, as ações não teriam sido transferidas, o que, de acordo com eles, caracterizaria Fernandes ainda como dono da companhia.

Tony Fernandes respondeu no Twitter que "Quem compra algo, tem que pagar", acusando os investidores de calote. A disputa emergiu um dia depois de a Caterham Sports Limited (CSL) – empresa independente que constrói os carros da equipe Caterham para a Fórmula 1 e é dona do prédio onde está instalada a fábrica do time – ter sido colocada sob administração judicial. A agência de contabilidade Smith & Williamson foi indicada como administradora companhia. Com a intervenção judicial, os funcionários da CSL foram transferidos para a MRT1.
Com pagamentos atrasados da 1MRT, a Smith & Williamson informou que a fábrica só será reaberta quando a dívida for solucionada.

Para finalizar: A fábrica da equipe em Leafield não abriu, deixando na mão milhares de funcionários, que não recebem há meses. Ou seja, uma bagunça total. Muito possivelmente a equipe não irá para Austin semana que vem, já que os carros e peças estão na fábrica fechada judicialmente. É muito triste ver o fim iminente da Caterham. Ela é o símbolo de várias equipes que possuem uma condição financeira insegura - Marussia, Lotus, Sauber e Force India são outras equipes com problemas - que comprometem o futuro da Fórmula 1, que quer porque quer 8 equipes com 3 carros, o que beneficiaria as escuderias ricas - Ferrari, RBR, Mercedes, McLaren e Williams - O aumento de custos e a omissão da FIA em baixar esses custos (Embora Bernie Ecclestone tenha prometido ajudar para que a crise seja superada) contribuem para esse período de insegurança na Fórmula 1.

As regras precisam mudar, se a Fórmula 1 deseja audiência e mais competitividade. Se continuar desse jeito, a categoria entrará em falência, e o fim pode estar próximo.

PS: Créditos para o Globoesporte.com

Até mais, lembrando que o GP dos EUA é na semana que vem! Até lá!

#ForzaJules, #GoCaterham

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