quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

MAIS UM JAPONÊS VOADOR

 

Foto: Divulgação/Toro Rosso

O que já era óbvio há meses finalmente é oficial. Yuki Tsunoda será o parceiro de Pierre Gasly na Alpha Tauri em 2020. É o primeiro piloto nascido nos anos 2000 a guiar na F1 como titular e o primeiro japonês em sete temporadas, desde a saída de Kamui Kobayashi da Caterham em 2014.

O ficha um da academia de pilotos da Red Bull era o estoniano Juri Vips, que foi disputar a Super Fórmula. A pandemia estragou os planos e Vips não conseguiu correr lá, sem atingir os pontos necessários para a super licença da F1.

Tsunoda, além do apoio da Honda, que ainda será parceira de Red Bull/Alpha Tauri em 2021 antes de sair, foi campeão no Japão e disputou provas na F3. Na F2, foi o novato do ano, ficando em terceiro, com várias poles, vitórias e um ritmo consistente. 

É um piloto que, com essas credenciais e todo o entorno, talvez tenha mais paciência do sempre exigente Helmut Marko. No entanto, teoricamente, o japonês deve ser o próximo na linha sucessória da Red Bull, independente se Albon permanecer ou Pérez ser contratado. Não deixa de ser uma pressão, até porque Gasly sairá da Alpha Tauri/Red Bull para outra equipe. 

Isso significa, claro, que Daniil Kvyat foi chutado da Red Bull pela terceira vez e agora parece ser definitivo. Com apenas 26 anos, é necessário olhar além da F1, a não ser que faltem talentos para pegar a Alpha Tauri e não sei se ele aceitaria isso outra vez. O bonde da história passou.

Veremos as peripécias do novo japonês voador da F1. Ao contrário dos outros, esse tem mais talento que folclore ou protecionismo nipônico.

Até!

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