terça-feira, 10 de março de 2020

UM PASSO ADIANTE?

Foto: Reprodução/Veja
Sérgio Sette Câmara teve uma semana movimentada. Foi para Marrakech fazer o teste dos jovens pilotos da Fórmula E. Ficou em segundo e fechou com a Dragon para piloto de testes. Um prenúncio de algo estaria errado. Trocar a F2 para ser reserva da Fórmula E?

Na sequência, o brasileiro anunciou que não fazia mais parte da McLaren, onde ele foi piloto reserva no ano passado. Parecia lógico. Se vai para a Fórmula E, não há mais sentido em ficar no time de Woking. Até aí tudo bem. Estaria o filho do presidente do Galo desistindo do sonho da Fórmula 1 e experimentando outras categorias? Chegou até a sondar a Indy...

Na segunda-feira, um anúncio surpreendente. Sérgio está de volta a academia da Red Bull, onde ficou em 2016 e foi dispensado depois de uma F3 Europeia não muito boa. A exemplo de Alexander Albon, que também foi e voltou, além do próprio Daniil Kvyat.

Sette Câmara é o piloto reserva da Red Bull e Alpha Tauri. Vai utilizar o simulador das duas fábricas (Milton Keynes e Faenza) e também vai estar presente nos circuitos caso seja necessário substituir alguns dos pilotos em algum caso excepcional. O outro reserva é Sebastien Buemi, mas convenhamos, é apenas protocolar, pois está envolvido com a Fórmula E.

Essa substituição pode ser a qualquer momento, afinal Helmut Marko não costuma ter paciência com seus pimpolhos. No entanto, por enquanto isso parece improvável, pois Kvyat e Gasly conseguiram pódio com a finada Toro Rosso. É bom não vacilar. Agora o brasileiro está ali, com os pontos necessários para a SuperLicença, pronto para o que der e vier.

Sérgio explicou que a F2 tornou-se desinteressante para ele depois de três temporadas seguidas correndo nos mesmos lugares e, com a Super Licença, não faria sentido. Seria melhor testar novas coisas. Bem, não deixa de ser exótico ser piloto reserva de uma equipe de Fórmula 1 e da Fórmula E. É aquilo: ao menos há mais de uma porta para ele poder entrar...

Diante disso tudo, Sérgio Sette Câmara está dando um passo adiante no sonho da F1 ao virar piloto reserva da Red Bull/Alpha Tauri ou o fato de não estar em competição e ter a credencial do título da F2, por exemplo, pode fazer com que ele fique de fora da vitrine? O que vai pesar mais?

Agora a F1 tem dois brasileiros na reserva (Pietro Fittipaldi na Haas) e três na F2: Pedro Piquet, Felipe Drugovich e Guilherme Samaia. Que um dia voltemos a ter brasileiros no grid.

Até!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.