Foto: F1 Technical |
Era necessário dar um basta nessa situação e tentar ressuscitar a segunda equipe mais vencedora da F1. Se apostar no passado vencedor com os nipônicos não deu certo, tava na hora de olhar para o presente e o futuro.
Com os desempenhos ruins, a McLaren foi perdendo patrocinadores importantes, processo esse que começou ainda em 2012, quando a Vodafone deixou de ser a patrocinadora principal da equipe. Com Ron Dennis pedindo demais para potenciais marcas, o desempenho pífio da equipe e a mentalidade obtusa do chefão (que acabou saindo da sociedade do time de Woking), a McLaren chegou ao final do poço.
Para retornar ao velho caminho de antes, o processo não será tão fácil. A nova parceria com a Renault nesses próximos anos deverão servir para que a McLaren volte a pontuar regularmente e, aos poucos, se confirmar como uma quinta ou até quarta força outra vez, quem sabe beliscando alguns pódios fortuitos.
O mau desempenho dos últimos anos obrigou os ingleses a terem que comprar os motores dos franceses. Se eles conseguirem ser mais competitivos que a filial, é muito capaz da parceria se desfazer daqui duas temporadas.
Foto: McLaren |
A partir do ano que vem a Petrobras será fornecedora de combustível da McLaren, o que ela não fazia desde 2005, quando detinha uma parceria com a Williams que durou 5 anos. Nesse ano, a empresa brasileira irá trabalhar com os ingleses e a Renault para desenvolver a gasolina. A Petrobras participou apenas como patrocinadora da Williams entre 2014 e 2016. Seu retorno para a F1 é uma boa forma de recuperar o crédito com os investidores e o mercado depois dos inúmeros desvios da Lava Jato e outros escândalos políticos.
A McLaren nega que isso possa influenciar a presença de jovens pilotos brasileiros na equipe no futuro. Na década passada, na Williams, Antonio Pizzonia, Bruno Junqueira, entre outros. Coincidência ou não, a Carlin ("equipe" da McLaren na F2) terá Lando Norris, piloto reserva da equipe, e o brasileiro Sérgio Sette Câmara. O retorno de uma conceituada empresa brasileira na F1 talvez seja o primeiro passo para que os pilotos do país retornem para a categoria.
Renault, Petrobras, MCL33 laranja papaia... finalmente a McLaren começa a ter boas notícias e a perspectiva de um futuro melhor e condizente com a sua representatividade na F1.
Até!