quinta-feira, 27 de abril de 2023

GP DO AZERBAIJÃO: Programação

 O circuito de rua de Baku, capital do Azerbaijão, recebe a F1 desde 2016. Nesse ano, foi com a alcunha de GP da Europa. Desde 2017 que o autódromo recebe o Grande Prêmio do Azerbaijão. O circuito retorna ao calendário depois de estar ausente em 2020 em virtude do coronavírus.

Um circuito urbano tão estreito como o de Mônaco, com retas tão rápidas como em Montreal, no Canadá, e com quase tantas curvas quanto o de Singapura.

O traçado é de autoria do arquiteto Hermann Tilke, responsável pelos desenhos de diversas pistas do calendário. A prova passará por diversos pontos turísticos, mostrando a mescla entre a arquitetura medieval e os modernos arranha-céus da cidade.

O traçado tem 6km, apenas menor que uma volta ao circuito de Spa-Francorchamps. A pista terá 20 curvas, perdendo apenas para Singapura, com 23, e Abu Dhabi, com 21.

Mas a grande característica do circuito é sua largura. Ainda que o regulamento exija que as pistas devem ter no mínimo 12m de largura, em Baku isso será consideravelmente menor, com o máximo de 13m e, em determinados pontos apenas 7,6m. Os carros atualmente têm 1,8m de largura.

A partida e chegada terá lugar na praça Azadliq, um dos principais pontos turísticos de Baku. A velocidade máxima deverá rondar os 340 km/h no final da enorme reta do circuito.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Charles Leclerc - 1:43.009 (Ferrari, 2019)

Pole Position: Valtteri Bottas - 1:40.495 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Daniel Ricciardo, Lewis Hamilton, Valtteri Bottas, Sérgio Pérez e Max Verstappen - 1x (2017), (2018), (2019), (2021) e (2022)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 69 pontos

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 54 pontos

3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 45 pontos

4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 38 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 20 pontos

6 - Lance Stroll (Aston Martin) - 20 pontos

7 - George Russell (Mercedes) - 18 pontos

8 - Lando Norris (McLaren) - 8 pontos

9 - Nico Hulkenberg (Haas) - 6 pontos

10- Charles Leclerc (Ferrari) - 6 pontos

11- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 4 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 4 pontos

13- Oscar Piastri (McLaren) - 4 pontos

14- Pierre Gasly (Alpine) - 4 pontos

15- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 2 pontos

16- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 1 pontos

17- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

18- Alexander Albon (Williams) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 123 pontos

2 - Aston Martin Mercedes - 65 pontos

3 - Mercedes - 56 pontos

4 - Ferrari - 26 pontos

5 - McLaren Mercedes - 12 pontos

6 - Alpine Renault - 8 pontos

7 - Haas Ferrari - 7 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 6 pontos

9 - Alpha Tauri RBPT - 1 ponto

10- Williams Mercedes - 1 ponto


A CULPA É DAS CORRIDAS HISTÓRICAS

Foto: Getty Images

É o que pensa uma parte da Liberty Media, que vem inchando o calendário desde que assumiu a categoria. A reclamação de equipes e pilotos sobre a quantidade excessiva de provas tem um motivo, segundo o presidente Greg Maffei: as amarras causadas pelas corridas históricas.

“Temos um calendário que, por motivos históricos, chegou a 24 corridas. É verdade que desgasta pessoas e há muita viagem”, afirmou.

Stefano Domenicali reforçou que a meta é ter 24 provas no calendário e vai fazer o possível para manter o calendário equilibrado, embora já exista três corridas nos Estados Unidos e um possível revezamento de outros lugares nos próximos anos não é descartado.

“Somos um Campeonato Mundial: não corremos somente numa região, mas nos movemos pelo mundo todo. Então levamos isso muito a sério.

Vamos tentar ser o mais efetivos quanto possível para minimizar as idas e vindas de diferentes regiões e países. Claro que não podemos ter, por exemplo, quatro corridas seguidas no mesmo continente, porque seria um problema comercial e por outras razões, mas certamente dedicaremos muita atenção a esse assunto para desenvolver o calendário da melhor forma possível.

Não há segredo em dizer que o objetivo é ter 24 provas”, afirmou.

Vale ressaltar que só não teremos 24 corridas neste ano porque a etapa da China, que seria na semana passada, foi cancelada e sem substituta.

O problema não são as corridas históricas, e sim a inserção em lugares sem história e de traçado ruim, puramente pelo dinheiro. Claro, as contas precisam ser pagas, mas a própria Liberty contradiz o discurso empático e humanitário ao assinar por décadas para correr em lugares como Arábia Saudita e Catar, mas aí o problema é Spa Francorchamps e Interlagos? Faça-me o favor!

NOVA REGRA

Foto: Getty Images

Inventaram uma corrida sprint em Baku e a FIA, três dias antes do início dos eventos, resolve reformular os finais de semana com corrida sprint. Vamos lá:

Agora, teremos na sexta-feira um treino livre e a classificação para o grid de largada para a corrida de domingo. No meio disso tudo, no sábado, um evento independente: um treino curto de classificação para a corrida de classificação no mesmo dia. Será um treino de meia hora, com Q1 de 12, Q2 de 10 e Q3 de 8 minutos, respectivamente. Mais tarde, a tal da corrida de classificação. Isso vale para Baku e todas as outras etapas que vão ter esse evento da sprint race.

É a F1 inventando e tirando o caráter da competição, com forçada de barra. Basicamente, sábado é um dia completamente sem sentido e sem ligação com a corrida, apenas sexta. Um dia a menos, olhando de forma objetiva. Aliás, jogando na cara que sábado é só uma distração para o público, quem realmente vai levar a sério a tal da sprint, correndo o risco de comprometer o domingo com algo que não vale nada? Deveriam se preocupar com questões realmente mais pertinentes e urgentes na categoria.

TRANSMISSÃO:
28/04 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
28/04 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
29/04 - Classsificação para Sprint Race: 6h30 (Band Sports)
29/04 - Sprint Race: 10h30 (Band e Band Sports)
30/04 - Corrida: 8h (Band)


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