terça-feira, 15 de junho de 2021

A INSUPORTÁVEL PAUL RICARD

 

Foto: Getty Images

Espero que isso seja um texto zica, mas essa não é a intenção. Ao retornar ao calendário, Paul Ricard mostrou corridas insuportáveis, chatíssimas, torturantes, com essas linhas confusas onde ninguém sabe o que é pista e o que é área de escape. 

Minhas expectativas são nulas, existe até um sentimento de frustração. É um pouco de trauma também. A última prova eu assisti à noite, gravada, depois de trabalhar na Copa América. No meio do caminho, me perguntei: por que eu ainda assisto isso? Por que estou assistindo isso numa noite fria de domingo?

Esse meu post resume toda a raiva que eu estava com aquela corrida e com a F1. Estou suportando mais. Talvez seja a velhice que me acomodou minha raiva e mal humor. Talvez seja também porque em pandemia não dá pra fazer nada de diferente, mas também não faria domingo de manhã. Tá no inferno, abraça o capeta.

O traçado não ajuda. Difícil algo imprevisível acontecer. É claro que a Fórmula 1 e o automobilismo não foram feitos para o imponderável, ainda mais com a tecnologia de hoje. Acho que agora a diferença é que realmente estou preparado mentalmente para uma corrida insuportável, adaptando Lédio Carmona para a Fórmula 1.

A França, tão tradicional, merecia uma pista melhor e mais relevante. Volta, Magny Cours! Paul Ricard, desse jeito, não dá mais. Em uma temporada de 23 corridas, talvez essa seja uma das mais dispensáveis. Até que me provem o contrário, dormir no frio não é uma opção ruim, mas é claro que não farei isso. Estarei "acordado" só para ter o prazer de escrever, no fim, que eu avisei, ou de que zica forçada funciona também.

A insuportável Paul Ricard... ah, pelo menos nesse ano vai ter a Eurocopa no mesmo horário. Qualquer coisa, já sabem. 

Até!

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