sexta-feira, 17 de novembro de 2017

UM GAÚCHO NA INDY

Foto: Divulgação
A Fórmula Indy seguirá com dois brasileiros na categoria. Após a saída de Helio Castroneves (que irá participar apenas da Indy 500), o gaúcho Matheus Leist foi anunciado como piloto da A.J.Foyt Racing e será companheiro do compatriota Tony Kanaan, que deixou a Ganassi. A dupla brasileira foi escolhida pelo chefão A.J. Foyt, quatro vezes campeão das 500 milhas de Indianápolis.

Com 19 anos, o gaúcho de Novo Hamburgo se destacou nas últimas temporadas. Em 2016, foi campeão da F3 Inglesa. Entretanto, acabou rumando para os Estados Unidos para disputar a temporada da Indy Lights, categoria de acesso à Indy em 2017. E fez uma grande temporada.

Em seu ano de estreia, terminou em quarto lugar, com três vitórias pela Carlin: Iowa, Road America e as 100 Milhas de Indianápolis, preliminar da Indy 500. Foi o segundo melhor estreante da Indy Lights. Em junho, guiando a Andretti, foi o mais rápido dos novatos no primeiro teste com um carro da Indy em Road America e agora, no fim do ano, foi premiado com o troféu Capacete de Ouro na categoria Top Internacional.

Leist venceu as 100 Milhas de Indianápolis. Foto: Divulgação

Leist será o piloto mais jovem da categoria em uma das equipes mais antigas. O primeiro teste de Matheus e Kanaan pela nova equipe será em janeiro, no circuito de Sebring. A temporada começa no GP de São Petersburgo, no dia 11 de março.

Vale ressaltar que a A.J. Foyt não irá dispor aos dois brasileiros um carro capaz de ser campeão e vencer corridas. Para a Leist, a temporada será de aprendizado, principalmente com um compatriota do lado, campeão da Indy e das 500 Milhas para lhe dar dicas. Desde que não bata muito e consiga andar no mesmo ritmo de Tony, a temporada de Matheus pode ser considerada positiva. Estamos na torcida pelos primeiros passos do brasileiro na Indy, categoria que provavelmente deverá ser o único representante brasileiro nos próximos anos, pois Tony Kanaan já está com 40 anos.

O caminho de Leist foi o inverso de todos os meninos brasileiros: ao perceber que não teria a quantia necessária para chegar a F1, acabou indo para os Estados Unidos, onde é mais viável e as condições de competição são mais equilibradas. Esse, talvez, seja um caminho a seguir para muitos jovens pilotos que sonham com o glamour da F1, mas que não terão dinheiro ou apadrinhamento de uma grande equipe para se sustentarem.

OFF Topic: a Toro Rosso confirmou Hartley e Gasly para 2018. Reginaldo Leme e a imprensa europeia cravaram Robert Kubica como piloto da Williams para o ano que vem. O contrato teria sido assinado após o GP do México. Além da participação de Nico Rosberg no negócio, pesou o fato de um patrocinador se dispor a pagar R$ 32 milhões para a equipe de Glove. O negócio deverá ser oficializado nas próximas semanas. Para mais informações, clique AQUI.

Até  mais!

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