segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

SEGUNDA CHANCE

Foto: MotorSport

Aos 23 anos, Ocon tem uma rara segunda oportunidade na Fórmula 1. Claro que sua primeira passagem pela categoria foi interrompida por questões alheias a sua pilotagem, mas voltar numa equipe de fábrica é sempre um bom sinal.

Sempre apadrinhado pela Mercedes e cortejado pela Renault, Esteban foi mais um que caiu no conto de ser o parceiro de Hamilton um dia. Wehrlein foi traído e o francês entendeu que precisava salvar a carreira saindo das garras de Toto Wolff.

Muito badalado quando chegou por ter vencido Max Verstappen na base, essas expectativas foram em parte cumpridas. Boas (e tensas) disputas com Pérez, criando uma rivalidade na equipe e um terceiro lugar no grid da Bélgica. Bem, nos dois anos que esteve na Force India/Racing Point, foi derrotado por Pérez, uma boa nota de corte. Nada definitivo, mas nada tão maravilhoso assim.

Agora na Renault, o desafio é ainda maior: Daniel Ricciardo. O agravante é o ano parado. Simulador não é a mesma coisa. A competição será interessante e apenas nos próximos movimentos é que iremos saber qual é o real nível e a posição de Esteban Ocon na prateleira da Fórmula 1.

Ser rival de Max já é meio caminho andado. Só falta mostrar mais na pista. A Renault, sempre com os “poréns”, ainda é um bom parâmetro para as próximas temporadas. É o que Ocon precisa apostar nesta segunda chance. Qualidade já mostrou ter, mas as vezes nem isso basta, e sim estar no lugar certo e na hora certa.

Até!

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