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quarta-feira, 27 de março de 2019

VÍDEOS E CURTINHAS #37

Foto: Getty Images
Olá, pessoal! Voltando com mais uma sessão de vídeos e curtinhas depois de algum tempo. Com a variedade de notícias interessantes que encontrei, achei interessante reviver o maior quadro daqui do blog. Vamos lá:

- Jacques Villeneuve disse que o retorno de Kubica para a Fórmula 1 é terrível e não traz a mensagem correta. Segundo o campeão de 1997, o fato do polonês ter uma deficiência no braço dá a entender que a F1 não é tão difícil quanto alguns pensam. Por outro lado, o canadense valorizou a batalha pessoal de Kubica ao retornar para a categoria depois de tanto tempo. Concordo em partes com o canadense. Claro que ali também existe um recalque porque Kubica o substituiu na BMW em 2006, o polonês voltou mais pelo apelo midiático do que pela capacidade atual. No entanto, se realmente não tivesse condições a FIA teria vetado a participação. Além do mais, nunca na F1 foi ocupada pelos 20 melhores pilotos e nem vai ser.

- Miami segue com a novela para sediar uma corrida no ano que vem. Nesta semana, vai ser realizada uma votação pelo conselho da cidade para aprovar ou não o circuito de rua. Um dos vários problemas que estão inviabilizando o acordo é a resistência de moradores próximos da região onde está o traçado. Se tudo der certo, será mais uma corrida na América do Norte, ou até mesmo substituir o GP do México que pode sair do calendário no ano que vem. Sinceramente, ninguém quer essa porcaria, ainda mais sendo pista de rua.

- A Honda projeta sua primeira vitória nesse retorno a F1 a partir da metade da temporada, no verão europeu. Não sei se é uma meta cautelosa ou ousada, mas a verdade é que os japoneses evoluíram demais. Se o motor não ter problemas de confiabilidade e durar bem, pode ser que os taurinos consigam algum salto de performance mais rápido que o imaginado.

- Por falar nos japoneses, o ex-chefe da McLaren Eric Boullier disse em entrevista que desde a primeira reunião, lá em 2015, tinha percebido que a Honda estava despreparada para o desafio na categoria. No entanto, o ainda chefão Ron Dennis demonstrava muita confiança no retorno da parceria vitoriosa dos anos 1980 e 1990 e já havia assinado o contrato. A história vocês acompanharam de perto por aqui. No entanto, o último ano ficou claro que não era só os japoneses que tinham culpa no cartório.

RELEMBRANDO BAHREIN:

Já faz 15 anos que o circuito estreou no calendário da Fórmula 1. Na época, foi o primeiro de muitos do oriente a adentrar na categoria. Naquela temporada, estávamos testemunhando uma das maiores dominâncias do esporte: o mágico F2004, da Ferrari. Schumacher e Rubinho ficaram na primeira vez, seguidos pela dupla da Williams e da BAR Honda, que foi a terceira força daquele ano. O resultado: dobradinha da Ferrari, com Jenson Button em terceiro.


Por falar no britânico, 2009 foi um ano especial e o mais surpreendente dos últimos tempos. Depois de vencer as primeiras etapas, Bahrein viu a Toyota largar na primeira fila, com Trulli e Timo Glock, com Vettel em terceiro, Button em quarto, Hamilton em quinto e Rubinho em sexto. Na corrida, mais uma vitória da Brawn GP, a quarta de Button, que teve Vettel em segundo e Trulli em terceiro, com Hamilton em quarto e Rubinho em quinto.



Foto: Getty Images
Cinco anos atrás não faz muito. Era o início da era híbrida e do domínio do motor Mercedes. Rosberg foi o pole, mas Hamilton conseguiu reagir, segurar o alemão e vencer a corrida. Vale destacar que Pérez foi o terceiro com a Force India, seguido por Ricciardo, Hulkenberg, Vettel, Massa, Bottas e a dupla da Ferrari (Alonso e Raikkonen). Essa foi a corrida 900 da F1 e a de Stefano Domenicali como chefão da equipe, demitido. Este também foi o primeiro GP noturno do país, marcado pelo acidente entre Pastor Maldonado e Esteban Gutiérrez.





Gostaram? Até mais!

quinta-feira, 5 de julho de 2018

CHOCOLATE AMARGO

Foto: LAT Images

Na semana onde vai correr para seus fãs em casa, no palco em que já conquistou 14 vitórias (a última com Hamilton, em 2008), a McLaren escancara a pior crise da história da equipe ao anunciar que Éric Boullier pediu demissão do cargo de chefão do time.

Após realizar bom trabalho na Lotus com Raikkonen e Grosjean, Boullier chegou na McLaren em 2014 ajudar na reestruturação do time de Woking, que passou 2013 inteira sem chegar ao pódio. No último ano com o motor Mercedes, o desempenho dos ingleses não foi bom: apenas um pódio na corrida inaugural da Austrália e uma McLaren muito distante do topo da classificação.

Com o passar do tempo e a chegada da Honda como nova parceira, a esperança era retomar o auge vivido no final dos anos 1980 e início dos anos 1990 com os nipônicos. Como sabemos, isso tudo foi um total fracasso, que resultou no apequenamento da McLaren, enfiada no fundo do grid e cada vez mais com problemas financeiros, agravados pela ausência de um patrocinador máster desde a saída da Vodafone em 2012 e o rompimento com os japoneses no ano passado.

Com a Renault desde o início, acreditava-se que os problemas estavam resolvidos, pois era dito que o chassi era bom, mas o motor fraco e pouco confiável era o que atrapalha. Com um começo de temporada razoável, o que estamos vendo é a McLaren cada vez mais próxima do fundo do grid ao invés de se aproximar do pelotão intermediário.

Os resultados ruins já deixavam o ambiente tumultuado e a pressão grande em cima de Boullier. Parece que a pá de cal foi a informação publicada pela imprensa inglesa semanas atrás de que os funcionários e mecânicos da McLaren recebiam barrinhas de chocolate Freddo (ou “tortuguita britânica”) como recompensa ao cumprimento de metas alcançadas. Questionado, o francês achava graça da situação e chegou até a dizer que não sairia do cargo diante das especulações de um possível retorno de Martin Whitmarsh ao comando do time.

Freddo, a "tortuguita britânica": fonte de discórdia na McLaren e estopim para a queda de Boullier. Foto: Reprodução
Eis que 12 dias depois, Eric Boullier pediu demissão em anúncio divulgado hoje pela manhã pela McLaren. Zak Brown disse que não se sentiu surpreendido com a decisão que, segundo ele, não era descartada pelo próprio francês. Em meio a temporada, a McLaren já deixa claro que vai fazer uma nova reestruturação da equipe pensando nos próximos anos e praticamente jogando a toalha em relação a este.


A grande novidade de mais uma reestruturação da McLaren nos últimos dias é Andrea Stella, engenheiro que trabalhou com Alonso e veio pra equipe em 2015, sendo o novo diretor de performance. O brasileiro Gil de Ferran, que ano passado atuou como uma espécie de consultor de Alonso durante a preparação para a Indy 500, se transforma em diretor esportivo.

E não para por aí: Simon Roberts vai supervisionar as divisões de produção, engenharia e logística, enquanto Stella também vai ser o responsável pelas operações de pista.

Tal qual um time de futebol em crise, a McLaren mexe em todos os setores de forma quase imediata buscando resultados que parecem cada vez mais distantes de serem alcançados. No início de maio, Tim Goss foi demitido do cargo de diretor técnico. Ele estava na equipe desde 1990. Além disso, tanto tempo de administração arcaica e conservadora na mão de ferro de Ron Dennis também fez a McLaren não se modernizar e entender que os tempos haviam mudado, que não era mais possível pedir tanto dinheiro em patrocínio diante de uma recessão financeira mundial. Além disso, demanda-se um tempo para modernizar e se adequar uma nova gestão, “americana” no caso. Sem resultado e sem dinheiro, as coisas tendem a piorar.

E assim segue a McLaren, incerta em todas as funções, perdida e naufragando cada vez mais. Não se sabe se a equipe está mais interessada em outras categorias, ninguém sabe quem serão os pilotos para a próxima temporada e ninguém sabe o que o futuro reserva para o time de Woking. Uma bagunça total. Só falta a torcida protestar na sede. The peace is over and the future is unclear.

Até!

terça-feira, 26 de junho de 2018

ABISMO SEM FIM

Foto: LAT Images
Era unânime dizer que a culpa era da Honda. Todos nós embarcamos nessa de que os japoneses eram o motivo da McLaren produzir tão pouco. Diante dos resultados ruins e da pressão de Alonso, o acordo foi rompido e veio a Renault em seu lugar. Parecia ser a solução.

Durante os testes de pré-temporada, alguns resultados tímidos. Depois, a revelação: o carro novo só iria estrear em Barcelona. Tudo bem, afinal Alonso ia para o Q3 e conseguia mais pontos no início da temporada do que em três anos de Honda.

Chegou a corrida de Montmeló e o desempenho continuou o mesmo. Nas corridas seguintes, piorou. Hoje, a equipe de Woking disputa com Haas e Force India o posto de quinta força. Ainda assim, o desempenho da McLaren continua pífio, e até piorou. Em Paul Ricard, eliminação logo no Q1, para os dois. Vandoorne cada vez mais pressionado pelo efeito Lando Norris. Não seria surpresa ver o belga ser sacado pelo jovem inglês no fim do ano, principalmente se Lando for campeão da F2 (atualmente é o líder do campeonato). Zak Brown admite que o MCL33 tem problemas que não conseguem ser incorrigíveis no túnel de vento.

Se algo não for solucionado lá, a tendência é que os erros se repitam para 2019. Sem mais o vasto dinheiro vindo da Honda e sem grandes patrocínios, uma hora o dinheiro da McLaren, que está vindo de outros setores da empresa, vai acabar. Zak Brown parece mais interessado em levar a equipe pra Indy do que focar na F1, pode ser aí um dos motivos dos conflitos internos, além do caso dos chocolates que acabou vazando semana passada.

Fechando o grid, sem dinheiro, Alonso provavelmente indo embora... se continuar assim, a McLaren vai continuar à risca o planejamento para se tornar uma nova Williams. Que o tal novo regulamento de 2021 possa fazer com que essa tradicional equipe renasça rumo ao protagonismo da categoria, o que sempre esteve em seu DNA.

Aliás, é triste ver Williams e McLaren fechando o grid. Entretanto, como já escrevi milhões de vezes sobre o primeiro caso, isso é uma escolha deles. Que arquem com as consequências.

Até!

sexta-feira, 22 de junho de 2018

O ÔNIBUS ESTACIONADO

Foto: Reprodução/Twitter
Chegou a melhor época do ano, o que acontece em períodos bissextos. Futebol e Copa do Mundo, tudo junto, no mesmo dia, no mesmo horário, ao mesmo tempo. O que olhar? Tudo, é claro.

Por falar no futebol e na Copa, estamos vendo um Mundial marcado pela organização tática, com defesas bem postadas, não deixando espaços para os meias e atacantes conseguirem triangulações e jogadas que resultem em gol. Algumas até atuam com esse conceito defensivo de forma extrema: nesse caso, se diz que o técnico da equipe "estacionou o ônibus na área", de tão defensivo que está a sua equipe.

Na defensiva ficam a maioria das equipes no treino de sexta (né, Ferrari?). Outras, nem tanto. A Mercedes, por exemplo. Aproveitou para estrear os novos motores que, segundo Niki Lauda, deixam  o carro "um ou dois décimos mais veloz". Isso pode explicar muita coisa sobre o desempenho das flechas de prata no Canadá. Coincidência ou não, Hamilton liderou sem grandes problemas os dois treinos.

Foto: Getty Images
Havia grande ansiedade para ver como estava o novo traçado de Paul Ricard. Logo no retorno da F1 para a França, todos os bilhetes (65 mil) foram vendidos. Entretanto, apenas pouco mais de 25 mil deles conseguiram chegar ao autódromo, que fica na pequena cidade de Le Castellet, de apenas quatro mil habitantes. O restante ficou trancado em intermináveis filas nas rodovias próximas, que eram de mão dupla. Até pilotos como Vettel e Grosjean sofreram com o congestionamento. Uma reunião da Force India foi cancelada pela impossibilidade de chegar ao autódromo.

Não é possível que esse tipo de situação não tenha sido minimamente planejada, discutida e avaliada pela organização e pelas autoridades. Imagina se isso acontece em qualquer país terceiro mundista fora da Europa... ou pior: se tá assim agora, em um mero treino livre, imagina a logística para assistir o qualyfing e a corrida. Simplesmente lamentável.

Algumas curtinhas: Ricciardo recebeu uma proposta da McLaren, que não quer ser pega com as calças na mão caso Alonso rume para a Indy, onde a equipe de Woking pretende voltar a ter uma equipe. A princípio, parece que tudo se encaixa. Sem vaga em Mercedes e Ferrari e com uma incógnita Red Bull com os motores Honda, o sorridente australiano terá que tomar uma importante decisão nas próximas semanas, sem dúvida alguma a mais importante e que irá defnir os rumos de sua promissora carreira. Isso é que vai separar se Ricciardo será protagonista de títulos ou apenas mais um talentoso no lugar errado na hora errada.

Por falar em McLaren, o clima não é lá muito bom. Parece que funcionários receberam como "bônus" (ou "agradecimento", "prêmio") barras de chocolate que custam menos de dois reais. E o pior: não foi a primeira vez que isso acontece. Obviamente, o clima da equipe parece estar indo de mal a pior, e a cabeça de Boullier parece estar a prêmio. Com Zak Brown cada vez mais interessado no mercado americano (junto de Alonso), talvez seja a hora dos acionistas da McLaren tomarem alguma atitude, tanto na definição de pilotos quanto de um corpo técnico competente para os próximos anos. Do contrário, uma nova Williams parece estar cada vez mais consolidada.

A Ferrari parece que já vai lançar Leclerc para a equipe principal no ano que vem e aposentar definitivamente Kimi Raikkonen. Ao menos é o que diz a imprensa europeia. É claro que Leclerc está surpreendendo e talvez tirando mais do que o carro pode dar, mas o pessoal não pode esquecer é que o monegasco é muito jovem, propenso a erros e inconstância, o que inclusive aconteceu no início do ano, ainda desacostumado com o funcionamento de um F1. O ideal seria uma promoção gradual, como substituir Grosjean na Haas, por exemplo. Entretanto, diante de um finlandês burocrático e que não empolga (não venceu nenhuma vez desde que voltou pra Ferrari, em 2014), os italianos parece que serão forçados a correr riscos, pois aparentemente não deve brigar com unhas e dentes por Ricciardo. Influência de Vettel?

Confira aqui a classificação dos primeiros treinos livres do GP da França:



Até!


quarta-feira, 18 de abril de 2018

O QUE ESPERAR DA McLAREN?

Foto: LAT Images
A pré-temporada foi assustadora. Com o fim do pesadelo da Honda e a chegada da Renault, tudo parecia que ia mudar para melhor. Apesar de os franceses não serem o motor dos sonhos, qualquer coisa que fosse minimamente confiável já seria o sonho dos ingleses. Isso não foi visto nos primeiros testes em Barcelona. E a culpa não era da Renault.

A McLaren continuou com muitos problemas em seu MCL33, a maioria na parte estrutural. Em mais um projeto assinado por Peter Prodromou e seus motores compactos, o carro superaqueceu e os ingleses treinaram bem menos do que imaginavam. De quebra, viam a Toro Rosso executar com surpreendente segurança uma extensa quilometragem com os japoneses. Será que o problema era todo deles?

Eric Boullier avisou: modificações precisavam ser feita e não estariam prontas para a corrida de abertura, na Austrália. A preocupação era grande. Alonso disse que o objetivo era tentar terminar a corrida. Se nos treinos a McLaren confirmou a decepção, na corrida houve uma boa surpresa: graças a estratégia e ao Safety Car, Alonso conseguiu um excelente quinto lugar. Vandoorne foi o nono. Em uma corrida, foram marcados quase todos os pontos de 2017.

O mesmo script se repetiu no Bahrein e na China. Treino ruim e boa corrida. A McLaren não tem motor nem chassi, por enquanto, para alçar voos maiores. Entretanto, o ritmo de corrida parece bom. O caso lembra a Red Bull, de desempenho igualmente distinto nos dois dias, claro que nas proporções em que merecem ser destacadas. Alonso chegou a dizer que o pódio era possível. Calma.

Ontem, Boullier disse que a McLaren correu com uma versão adaptada do carro do ano passado, e que na Espanha o MCL33B estaria de fato pronto. Aí é que os ingleses estariam no páreo para tentar brigar pelo pódio, tentando diminuir a enorme distância entre o G6 (Mercedes, Ferrari e Red Bull) e o resto. Apenas eles e os franceses da Renault dispõem condições de fazer isso no médio-prazo, ainda mais diante da incerteza sobre o que será feito da F1 a partir do final do Pacto de Concórdia em 2020.

A promessa é que surja uma nova e real McLaren, a que aos poucos busca sair do inferno onde se meteu desde 2013. A pergunta que fica é: o que esperar da McLaren? Apenas a partir da Espanha é que poderemos saber.

Até!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

VÍDEOS E CURTINHAS #17

Foto: Globoesporte.com

Salve, pessoal. Tudo bem? É semana de GP Brasil! Essa é uma das imagens mais icônicas da era moderna da F1.. O primeiro título de Hamilton e a última vitória de Felipe Massa... O contraste, percebe-se, está além da foto do dia 2 de novembro de 2008: A "alegria triste" do vencedor Massa, e o êxtase do campeão Hamilton.

Por falar no inglês de penteados excêntricos e ousados, Lewis virá mais tarde para o Brasil. O tricampeão participaria de uma coletiva de imprensa em um hotel de São Paulo em um evento de um patrocinador da Mercedes, mas foi cancelado. Especula-se que o tricampeão não está se sentindo bem (Será que bebeu alguns drinks suspeitos?) e que até não participaria da corrida do fim de semana. Vale ressaltar que, embora tenha sido campeão em 2008, Hamilton nunca venceu em Interlagos. Será que esse ano finalmente vai?

Foto: Renan do Couto/Grande Prêmio
Em parceria com o Instituto Ayrton Senna e a autorização do condomínio e seus moradores, foi inaugurado um painel com a imagem do tricampeão. A obra é de autoria do artista Eduardo Kobra e o mais importante: É permanente. Muito lindo.

A McLaren, como sempre, vai testar possíveis soluções aerodinâmicas e de motor em Interlagos. A informação é de Eric Boullier, diretor da equipe. Pronto, essa era a notícia. Alonso e Button, campeões no Brasil, afirmaram que adoram o público brasileiro e que estão correndo por diversão, até porque não há outra coisa a fazer. Boullier, entretanto, teme que Alonso perca a motivação de correr na F1 pelo fato do carro estar tão lá atrás e apresentar diversos problemas. Existe uma solução bem simples para isso: RESOLVA OS SEUS PROBLEMAS, McLAREN HONDA!

Países que mais venceram no GP Brasil:
1 - Brasil - 9 vitórias (2x Fittipaldi, Senna, Massa, Piquet e Pace)
2 - França - 8 vitórias (6x Prost, 1x Laffite e 1x Arnoux)
3 - Alemanha - 7 vitórias (4x Schumacher, 2x Vettel e 1x Rosberg)

E para finalizar, alguns vídeos icônicos do GP Brasil: A vitória de Senna em 1991, a corrida de 1977 (em tempos românticos e com Cenas Lamentáveis), vencida pela Ferrari de Carlos Reutemann e o título mundial de Jenson Button em 2009, em corrida vencida por Mark Webber:





sexta-feira, 30 de outubro de 2015

GP DO MÉXICO - Programação

O Grande Prêmio do México foi disputado entre 1962 e 1992, com exceção de 1971 à 1985, participou do campeonato da Fórmula 1. Voltará em 2015 á fazer parte do calendário do mundial da categoria.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:16.788 (Williams, 1992)
Pole Position: Nigel Mansell - 1:16.346 (Williams, 1992)
Último vencedor: Nigel Mansell (Williams)
Maior vencedor: Nigel Mansell (1987 e 1992), Alain Prost (1988 e 1990) e Jim Clark (1963 e 1967)

ELE NÃO DESISTE...

Foto: ESPN

O aniversariante do dia 28, Bernie Ecclestone, 85 anos. Parabéns, chefão (Escrevo isso na madrugada de terça para quarta-feira). Enfim, parece que finalmente a F1 empolgou na terra dos yankees. O Circuito das Américas é uma embriaguez de sucesso de público desde a sua primeira edição, em 2012.

Entretanto, Bernie quer mais. Muito mais. Seu sonho de consumo sempre foi e sempre será uma corrida nas ruas de Nova York, em Manhattan. Com a presença da equipe americana Haas a partir do ano que vem, ele já faz planos: Tentar retornar com provas na Califórnia. “Vamos ver o que é possível fazer, mas acho que vamos ter de ir para a Califórnia”, declarou o chefão da F1 em entrevista à emissora britânica Sky Sports.

Sobre Manhattan, houve negociações para que a prova fosse lá em 2013, mas o projeto foi adiado para o ano seguinte e posteriormente engavetado por falta de acordo financeiro. “Ainda estamos lutando com isso”, assegurou o britânico. Aparentemente, Bernie ama os EUA e principalmente Nova York.

FIA CONTRA-ATACA; MERCEDES e McLAREN SÃO CONTRA MOTOR "INDY" PARA 2017

Foto: Grande Prêmio
Max Mosley sugeriu, Bernie atendeu. Para tentar evitar que as montadoras sejam as protagonistas e montem um "cartel", Bernie e a FIA estão planejando a adoção de motores mais baratos como alternativa às equipes dentro dos próximos dois anos. Além do novo regulamento estrear em 2017, a proposta de adoção de uma montadora independente para fabricar motores mais baratos (€ 6 milhões - R$ 27 milhões, contra os cerca de € 15 milhões anuais dos v6) e com características diferentes do que é empregado atualmente na F1. 

Segundo a revista alemã "Auto Motor und Sport", seriam motores V6 biturbo de 2,2 L (contra os atuais V6 turbo 1,6 L), iguais aos que são utilizados pela Fórmula Indy desde 2012. Tal atitude seria tomada para limitar os altos custos das equipes do grid e tirar o protagonismo das fornecedoras de motor da categoria.

A princípio, a Cosworth (sempre ela!) e a Ilmor, responsável pelos motores Chevrolet na Indy, aparecem interessadas no projeto.

Diretor-esportivo da Mercedes, Toto Wolff afirmou que a proposta deve ser aprovada (ela não precisa de unanimidade) e expôs seu ponto de vista: “O [motor] híbrido é importante, e é isso o que está acontecendo nas estradas hoje. Mas se você quer ir ‘de volta para o futuro’, não é essa a filosofia que nós acreditamos que deve ser. Vamos ver o que o corpo diretivo e todo mundo vai decidir”, declarou o austríaco, se mostrando contra a proposta.

Diretor de corridas da McLaren, Eric Boullier disse que a F1 ficaria desequilibrada com um regulamento que permite a utilização de dois tipos de motores diferentes.“Será extremamente difícil equilibrar a performance entre duas diferentes tecnologias como essas. Nós ainda acreditamos que o melhor é ajudar a Renault e a Honda a chegar lá do que já diversificar isso”, comentou.

“Embora seja muito cedo para ter um posicionamento claro, será um pesadelo equilibrar isso em face às regras e não necessariamente ter um motor mais barato vai se converter em uma performance de um motor de ponta”, complementou o engenheiro francês, preocupado com os rumos que a F1 poderá adotar caso vá em frente com a adoção dos ‘motores Indy’ em 2017.

A FIA é a maior culpada de tudo. Priorizou os motores para tirar a hegemonia da Red Bull e sua aerodinâmica e agora se vê em outro domínio, das Mercedes. E pior: Com congelamento dos motores, é quase impossível que haja adversários para as flechas de prata. claramente o intuito da proposta é oferecer uma alternativa para a Red Bull, que encontra-se no momento sem motor para o ano que vem. Mais conflitos nos bastidores estão por vir. 
FONTE: Grande Prêmio

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 327 pontos (CAMPEÃO)
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 251 pontos
3 - Nico Rosberg (Mercedes) - 247 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 123 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 111 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 109 pontos
7 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 76 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 74 pontos
9 - Sérgio Pérez (Force India) - 64 pontos
10- Max Verstappen (Toro Rosso) - 45 pontos
11- Romain Grosjean (Lotus) - 44 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 38 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 27 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 26 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 20 pontos
16- Jenson Button (McLaren) - 14 pontos
17- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 9 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 574 pontos (CAMPEÃ)
2 - Ferrari - 374 pontos
3 - Williams Mercedes - 220 pontos
4 - Red Bull Renault - 150 pontos
5 - Force India Mercedes - 102 pontos
6 - Lotus Mercedes - 70 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 65 pontos
8 - Sauber Ferrari - 36 pontos
9 - McLaren Honda - 25 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte globoesporte.com