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Por falar no futebol e na Copa, estamos vendo um Mundial marcado pela organização tática, com defesas bem postadas, não deixando espaços para os meias e atacantes conseguirem triangulações e jogadas que resultem em gol. Algumas até atuam com esse conceito defensivo de forma extrema: nesse caso, se diz que o técnico da equipe "estacionou o ônibus na área", de tão defensivo que está a sua equipe.
Na defensiva ficam a maioria das equipes no treino de sexta (né, Ferrari?). Outras, nem tanto. A Mercedes, por exemplo. Aproveitou para estrear os novos motores que, segundo Niki Lauda, deixam o carro "um ou dois décimos mais veloz". Isso pode explicar muita coisa sobre o desempenho das flechas de prata no Canadá. Coincidência ou não, Hamilton liderou sem grandes problemas os dois treinos.
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Não é possível que esse tipo de situação não tenha sido minimamente planejada, discutida e avaliada pela organização e pelas autoridades. Imagina se isso acontece em qualquer país terceiro mundista fora da Europa... ou pior: se tá assim agora, em um mero treino livre, imagina a logística para assistir o qualyfing e a corrida. Simplesmente lamentável.
Algumas curtinhas: Ricciardo recebeu uma proposta da McLaren, que não quer ser pega com as calças na mão caso Alonso rume para a Indy, onde a equipe de Woking pretende voltar a ter uma equipe. A princípio, parece que tudo se encaixa. Sem vaga em Mercedes e Ferrari e com uma incógnita Red Bull com os motores Honda, o sorridente australiano terá que tomar uma importante decisão nas próximas semanas, sem dúvida alguma a mais importante e que irá defnir os rumos de sua promissora carreira. Isso é que vai separar se Ricciardo será protagonista de títulos ou apenas mais um talentoso no lugar errado na hora errada.
Por falar em McLaren, o clima não é lá muito bom. Parece que funcionários receberam como "bônus" (ou "agradecimento", "prêmio") barras de chocolate que custam menos de dois reais. E o pior: não foi a primeira vez que isso acontece. Obviamente, o clima da equipe parece estar indo de mal a pior, e a cabeça de Boullier parece estar a prêmio. Com Zak Brown cada vez mais interessado no mercado americano (junto de Alonso), talvez seja a hora dos acionistas da McLaren tomarem alguma atitude, tanto na definição de pilotos quanto de um corpo técnico competente para os próximos anos. Do contrário, uma nova Williams parece estar cada vez mais consolidada.
A Ferrari parece que já vai lançar Leclerc para a equipe principal no ano que vem e aposentar definitivamente Kimi Raikkonen. Ao menos é o que diz a imprensa europeia. É claro que Leclerc está surpreendendo e talvez tirando mais do que o carro pode dar, mas o pessoal não pode esquecer é que o monegasco é muito jovem, propenso a erros e inconstância, o que inclusive aconteceu no início do ano, ainda desacostumado com o funcionamento de um F1. O ideal seria uma promoção gradual, como substituir Grosjean na Haas, por exemplo. Entretanto, diante de um finlandês burocrático e que não empolga (não venceu nenhuma vez desde que voltou pra Ferrari, em 2014), os italianos parece que serão forçados a correr riscos, pois aparentemente não deve brigar com unhas e dentes por Ricciardo. Influência de Vettel?
Confira aqui a classificação dos primeiros treinos livres do GP da França:
Até!
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