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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

PREPARANDO O TERRENO

 

Foto: Getty Images

Na segunda vez da já insuportável treino e corrida classificatória (espero que desistam disso em breve), a Mercedes mostrou força. Com a atualização do motor, o que fará com que largue no fim do grid, Valtteri Bottas sai em vantagem amanhã, mas é claro que o grande beneficiado disso será Lewis Hamilton, que tem chances claríssimas de largar na pole e conquistar pontos que podem ser determinantes para o título.

A Mercedes, com motor mais atualizado, mostra grande vantagem e favoritismo para domingo. O forte da Red Bull sempre foi a aerodinâmica, então tende a sofrer em circuitos de alta. Não a toa, também com motor Mercedes, a McLaren esteve muito próxima e forçou os taurinos a sacrificar o treino de Pérez para fazer com que Max não tivesse tanto prejuízo.

Com Bottas fora do caminho para o domingo, Hamilton ganha grande ajuda nos dois dias para vencer e retomar a liderança. A Red Bull não parece ser páreo, enquanto que a grande notícia do dia foi uma boa sessão de Daniel Ricciardo. Será que está finalmente no ritmo do carro?

Pelo que foi visto até aqui, a Mercedes se prepara para retomar a liderança de pilotos nesse final de semana. Max e a Red Bull precisam tirar um coelho da cartola para evitar o que parece ser inevitável.

Confira o grid de largada da corrida classificatória:


Até!

domingo, 5 de setembro de 2021

OVAÇÃO LARANJA

 

Foto: Getty Images

Basicamente choveu no lugar errado. Tirando o caráter de estreia e todo o clima de festa preparada para celebrar Max Verstappen, vencedor incontestável do GP da Holanda e com direito a hino acapella no pódio, Zandvoort não encaixa com a F1 atual. Circuito curto e estreito, onde nem mesmo a largada ou erros que causassem acidentes salvou, até porque não houve.

As únicas ultrapassagens eram de carros muito desiguais ou com diferenças de pneus gritante. É o caso de Pérez, que largou lá no fim do grid e conseguiu o nono lugar. A tour de despedida de Kimi Raikkonen ganha desfalques importantes. O finlandês está com covid e também vai ficar ausente de Monza, outro palco histórico que, assim como Spa, o Iceman não teve direito a uma última dança. Em seu lugar, Robert Kubica. Ao menos se mantém o caráter nostálgico da situação.

Dentro da pista, além do inconteste Max, tivemos dois destaques formidáveis: Pierre Gasly, num estrondoso quarto lugar com a Alpha Tauri e Don Alonso, a Fênix Fernando. Numa pista onde não há possibilidade de ultrapassar, ele levou uma Alpine que largou em nono para chegar em sexto. Rolou até um "Esteban is faster than you" reclamado pelo francês mas ele precisa respeitar o Don das Astúrias. Uma pena que Gasly não tenha alternativas. A esta altura, ficar na Alpha Tauri é um desperdício de tempo.

A Mercedes bateu cabeça na hora de tentar pegar Max. Antecipou parada e forçou a reação da Red Bull. Na segunda vez, Hamilton parou mais cedo e voltou no meio do tráfego. Max colocou os pneus duros e disparou para a vitória. Bottas teve o stint sacrificado para tentar segurar o holandês e depois, bizarramente, parou para fazer a volta mais rápida, tirando o ponto de Hamilton, que precisou fazer a mesma tática para minimizar os danos. Agora, Max tem apenas três pontos de vantagem no campeonato, o que define um empate técnico.

A Ferrari se comportou como uma boa terceira força, enquanto as McLaren ficaram para trás e Ricciardo segue tendo dificuldades. Também está cada vez mais difícil para Tsunoda, mas é normal, apenas 20 anos e ainda um estreante. Na Haas, é questão de tempo para que Mazepin e Schumacher se espalhem pela pista. Gunther Steiner, amarrado pelo dinheiro de um e a hierarquia do outro, segue sem saber o que fazer.

Podia ter chovido hoje. Zandvoort tem apenas a força comercial de Max para se sustentar no grid. Com os carros atuais, vai ser uma Mônaco versão circuito. Uma pena. Os fãs mereciam mais, mas aparentemente eles não ligam, desde que Max siga vencendo no local. E assim, agora, a Red Bull tem oito vitórias na temporada contra apenas quatro da Mercedes. Hamilton venceu uma das últimas nove, quando mandou Max para o hospital. A Mercedes segue em dificuldades, mas o que valeu nesse domingo foi o ovação do mar laranja.

Confira a classificação final do GP da Holanda:


Até!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

BARCELONA, DIA 4: CINZAS

Foto: Getty Images
Depois da folia do carnaval, o retorno.

Pelo jeito não há muitas novidades na pista. Mercedes voando, Red Bull consistente, Ferrari já pressionada e com problemas, Racing Point impressionando e uma briga encarniçada no pelotão intermediário.

Nessa quarta, com os ultramacios, Kubica, reserva da Alfa Romeo, foi o mais rápido. O interessante é que apenas a Haas não revezou os pilotos durante o dia, ou seja, todos foram para a pista.

O que mais chama a atenção nos últimos dias (ou no ano) é o coronavírus. Chegou forte na Itália e até no Brasil. A Ferrari e a Alpha Tauri, cujas sedes estão por lá, começaram a tomar diversas providências. A Alfa Romeo também se preocupa porque lá existem vários membros italianos.

O Bahrein cancelou voos da Itália para lá e o Vietnã, com autódromo pronto, também, além de vários cancelamentos esportivos e as consequências políticas e econômicas de um problema de saúde até então incontrolável.

Obviamente, o risco de mais cancelamentos durante o ano é altíssimo. Com o recorte do esporte, fica claro que acontecer o evento ou não é o que menos importa, mas sim a saúde daqueles que participam, sejam pilotos, mecânicos, comissários, imprensa, torcedores, etc.

Se a temporada dentro da pista promete ser mais previsível do que nunca, os desdobramentos ao redor respondem o contrário.


Confira os tempos do quarto dia de testes em Barcelona:


Até!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

BARCELONA, DIAS 1 E 2: DAS

Foto: Getty Images
E começou a pré-temporada de 2020 (ou 2019 parte 2). Todos os carros na pista e, desde já, com muita quilometragem. Até a Williams andou bastante na Catalunha. Vamos então para os destaques:

Geralmente, nos primeiros testes, a Mercedes faz tempos altos, priorizando a confiabilidade. Bem, desta vez não foi assim. Hamilton e Bottas já fizeram dobradinha logo no primeiro dia, com pneus macios e tudo. Qual será a estratégia? Daqui a pouco voltamos para escrever mais sobre os prateados.

A Ferrari entendeu que tempos de pré-temporada são a mãe da decepção. Desta vez, Charles Leclerc ficou lá no final da tabela. Desde o final do ano passado, surgiram notícias de que o novo carro teve problemas de desenvolvimento no túnel de vento e que isso acarretou em perda de tempo e de desempenho. É a Ferrari correndo atrás do prejuízo ou um blefe reverso?

Outra coisa que chamou a atenção foram os carros que não possuem motor Ferrari com o bico afinado. Muitos estão acusando que a Racing Point é basicamente uma Mercedes B, algo nos moldes Ferrari-Sauber no início do século. A McLaren já chiou, mas os rosinhas andaram bem e já avisaram que irão brigar pelo top 4. Ah, e foi a primeira vez que um projeto foi desenvolvido do zero. Nos últimos anos, pela crise financeira da antiga Force India, existiam muitos atrasos no carro da temporada. Não é o que vemos desta vez.

Racing Point: Mercedes B? Foto: Montagem
Verstappen foi o mais que andou (168), o que definitivamente prova que a Red Bull/Honda está em dia no quesito confiabilidade. Potência? Saberemos. Kubica deu algumas voltinhas pela Alfa Romeo e foi o único piloto de testes a participar da atividade. Os tempos do dia 1:


Hoje, o mais rápido do dia foi Kimi Raikkonen, com os pneus macios da Alfa Romeo. No entanto, esse não é o principal fato do dia.

Pois bem: a Mercedes revelou ao mundo o DAS. O que significa isso? Vou pegar a explicação do Rafael Lopes:

O Dual Axis System (DAS), Sistema de Duplo Eixo em português, "se refere aos movimentos laterais (eixo x no plano cartesiano) e de empurrar e puxar (eixo y). A novidade permite que o piloto mude o alinhamento das rodas dianteiras nas retas. A ideia é diminuir a perda de temperatura nos pneus nos trechos de aceleração plena. Nas curvas, ele volta ao normal."

Ou seja: Hamilton e Bottas movimentam o volante para a frente e para trás durante as retas, retornando a posição original nas curvas. Mas qual o ganho disso?

A Mercedes não fez uma explicação completa sobre o sistema, mas o DAS auxilia na manutenção da temperatura dos pneus, que cai durante as retas. O dispositivo, a princípio, não é algo aerodinâmico, o que seria proibido pelo regulamento. Os alemães garantem que a FIA está ciente do recurso e que não há nada ilegal mas, todos sabem, as decisões da FIA sobre regulamentos não são somente esportivas. Várias vezes algo que era legal virou ilegal da noite para o dia.

Pulo do gato ou não, esse dispositivo pode ser a garantia definitiva do domínio da Mercedes por mais um ano e certamente será palco de muitas discussões e de muitas manchetes durante o ano.


Na pista, dessa vez as flechas de prata priorizaram o ritmo de corrida e confiabilidade, pois Hamilton (9°) e Bottas (13°) ficaram na rabeira da tabela. Sérgio Pérez confirmou os testes promissores da Racing Point ao ficar em segundo. A Ferrari novamente foi tímida com Leclerc e Vettel. Todo mundo apresentando quilometragem alta. A Renault, que foi a que menos andou, fez 92 voltas. A Haas de Grosjean fez 158 voltas.

Foto: Getty Images


Resumindo: a Mercedes - com volante móvel ou não - vem forte. A Ferrari esconde o jogo, a Red Bull parece promissora e a Mercedes B Racing Point quer ser a melhor do resto do pelotão.

Amanhã tem o terceiro dia de testes.

Até!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ANÁLISE FINAL DE 2019 - PARTE 2

Foto: Getty Images

Fala, galera! Estou de volta com a parte final da minha análise da temporada 2019 com as equipes que faltaram. Vamos lá!

McLAREN

Foto: Getty Images
Carlos Sainz – 9,0: o melhor do resto, sem dúvida. Em Interlagos, o pódio que faltava para coroar um grande trabalho. Se o espanhol foi vítima de desconfianças ao ser superado por Max e Hulk na Toro Rosso e Renault, na McLaren o “sucessor de Alonso” foi quase perfeito. Apesar de não muito rápido nas voltas rápidas, soube usar o grande ritmo de corrida para se afirmar perante a competição de seu calibre. Com a evolução dos ingleses, pode ser questão de tempo para que o espanhol seja o novo piloto regular mas com uma pitada de sorte, estilo Pérez, mas a concorrência é dura.

Lando Norris – 7,5: a temporada decepcionante na F2 me deixou com desconfiança, mas Lando foi muito melhor nesta temporada do que na anterior. Parece que a qualidade e o desafio que enfrentaria o fizeram entrar no nível. Muito rápido, ele mesmo admite que falta administrar melhor os pneus e o ritmo de corrida nos domingos. É normal, faz parte do processo, é da juventude. Com uma McLaren melhor estruturada, um companheiro comprovadamente capaz e um Lando mais experiente é a receita ideal para que as coisas sejam no mínimo iguais em 2020, mas a expectativa é de superação.

RACING POINT

Foto: Reprodução/Racing Point
Sérgio Pérez – 8,0: Uma primeira metade de campeonato bem apagada, onde chegou a ser superado por Stroll, o que seria uma aberração. O pódio anual não veio, mas no segundo semestre o mexicano voltou a ser regular, junto com a melhora do carro. Mesmo com o aporte do pai Stroll, a Racing Point não conseguiu superar McLaren e Renault, o que talvez seja normal. No próximo ano, a expectativa é a mesma: somar pontos e bater Stroll, o que não é difícil.

Lance Stroll – 6,5: tirando o aborto que foi o quarto lugar na Alemanha, foi o de sempre. Lento e sem ritmo de corrida, somando poucos pontos com o carro que tinha a disposição. Sorte dele (e azar o nosso) que seu emprego nunca está sob risco, mas isso prova uma questão: por mais que exista estrutura e repetição de trabalho, se não existir talento, já era. 

ALFA ROMEO

Foto: Getty Images
Kimi Raikkonen – 7,0: funcionário público batendo carteira. É bom e também estranha a longevidade do IceMan. No primeiro semestre, foi quase perfeito. Aproveitou as oportunidades e somou pontos como um líder de equipe. No verão europeu, ele e a Alfa tiveram uma queda vertiginosa, sendo Raikkonen mais lento que o próprio Giovinazzi. Pra 2020, temos que somente desfrutar da carreira e do grande personagem que é esse finlandês para a F1, não a toa será o piloto com mais largadas na história.

Antonio Giovinazzi – 6,5: Um começo muito aquém das credenciais que tem na base. Pode se dizer que os dois anos inativos podem ter influenciado, mas Antonio foi lento e só começou a ter melhores resultados no final do ano. Para sua sorte, parece que fica mais por falta de opção e a perspectiva somente para 2021 do que qualquer outra coisa. Essa rápida melhorada no fim do ano pode ser o combustível que faltava para engrenar de vez na categoria. 

TORO ROSSO

Foto: Motorsport
Daniil Kvyat – 7,0: O pódio inesperado da Alemanha foi um grande alento para aquele que só estava vendo o lado ruim das coisas. Com experiência, estava superando Albon em pontos e fez boas corridas. Na segunda metade, com Kvyat, perdeu um pouco da regularidade e conseguiu poucos pontos, com alguns erros. Talvez Kvyat seja isso mesmo, um piloto irregular mas que agora ganhou mais um ano de sobrevida, graças também a estagnação do programa de pilotos da Red Bull. Seguirei na torcida.

Pierre Gasly – 7,0: se não fosse o pódio no Brasil, seria um dos piores do ano. Na Red Bull, foi uma tragédia, mas na Toro Rosso voltou a normalidade e foi brindado com um pódio. Talvez Gasly também esteja na mesma prateleira que Kvyat: irregular demais para voos maiores. No entanto, é mais jovem e ainda tem o benefício da dúvida. No entanto, com os dois rejeitados, fica improvável uma segunda chance, mesmo se acontecer algo na equipe mãe.

WILLIAMS

Foto: Autoracing
George Russell – 6,5: na verdade a nota é porque basicamente é impossível ter um critério objetivo para avaliar o inglês. Superou Kubica em todas as corridas mas não pontuou. É cruel. Com o carro fraco da Williams e um companheiro com limitações físicas, fica complicado traçar um parâmetro, apesar dos predicados da F2 serem animadores. Pra 2020 a situação não vai ser muito diferente, a não ser que talvez tenha virado o novo “ficha 1” da Mercedes, se é que isso ainda vale alguma coisa.

Robert Kubica – 6,5: o retorno valeu pela superação pessoal e o ponto conquistado na Alemanha. É o que entra nos livros de história. De resto, se não fosse pelo histórico e pela ciência de suas limitações (além do dinheiro), Robert teria sido dispensado no meio da temporada. Com um carro ruim, pertencia a outra categoria e isso é até bom, porque também foi prejudicado por ter poucos parâmetros, mas ser brutalizado por Russell não é positivo. Que seja feliz em outra categoria com o alento de que o tal Latifi não vai fazer muita coisa diferente, isso que este está com 100% das capacidades físicas e técnicas.

E essa foi a minha análise. Concorda? Discorda? Comente!

Até mais!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

PELA PORTA DA FRENTE

Foto: Motorsport Images

Robert Kubica tinha uma vitória na carreira, vários pódios e grandes desempenhos na BMW Sauber quando foi contratado pela Renault para ser o grande líder da equipe nos anos 2010. Um bom ano de 2010 poderia ser um presságio para que ele e os franceses continuassem avançando. Kubica também era bola da vez para pegar a vaga de Felipe Massa na Ferrari. Até hoje existem histórias de que já haviam negociações em andamento.

Até que um acidente de rali em fevereiro de 2011 quase colocou tudo a perder. Kubica ficou entre a vida e a morte. O movimento do braço poderia estar comprometido. As seqüelas poderiam ser graves.
Uma carreira em sucessão interrompida. Com uma lenta recuperação, restava ao polonês se aventurar no rali que tanto gostava. Era notícia quando capotava com frequência, algo até normal na dinâmica do esporte.

Com o passar do tempo, o nome de Kubica tinha um misto de alegria e lamentação, de alguém poderia ter sido mais do que foi se não fosse o acidente. Sem contar a pancada assustadora no Canadá que resultou “apenas” em um tornozelo quebrado.

Nos últimos anos, começaram a surgir movimentos de que o polonês gostaria de se testar na F1 de volta. Carros mais pesados e difíceis, além das lesões e limitações que tinha, deixavam tudo uma grande dúvida.

Kubica não se deu por vencido. A Renault, antiga equipe, abriu as portas mas viu que o polonês não seria competitivo o suficiente para pilotar. Com o passar do tempo, o que era grande expectativa virou dúvida: por que Kubica não foi aproveitado pelos franceses e até preterido por Sirotkin na Williams? Restou ser piloto de testes.

Naquele momento, o desempenho esportivo passou a ser segundo plano. O que valia era a história, a redenção, o retorno de um esportista que, mesmo diante de algumas limitações, mostrava que era possível estar lá. Tudo bem que ele comprou a vaga, mas Kubica na Williams nesse ano foi um sopro. Uma história pessoal que envolve a todos, como se fosse um filme de superação, em um mundo tomado por adolescentes endinheirados.

É claro que somente o nome Kubica estava no cockpit. Aquele piloto não existe mais. Com limitações, foi obliterado por George Russell. Perdeu todos os treinos, mas não dá pra fazer pouco caso. Russell derrotou Albon e Norris na F2, não é qualquer galinha morta e, mesmo assim, na hora decisiva, valeu a estrela e até sorte do polonês para ser o responsável pelo único ponto da equipe no ano, graças a desclassificação da Alfa Romeo na Alemanha.

No fundo, o retorno de Kubica teve como desempenho técnico talvez uma reação abaixo até das expectativas iniciais, que não eram altas. É um piloto de outra categoria em um carro de outra categoria. Não há demérito e ninguém se importa. O mais importante foi que Robert Kubica mostrou ser possível nunca desistir e dar a volta por cima. Ou alguém acha que o saudável Latifi é capaz de fazer muita coisa diferente?

Num esporte cada vez mais negócio e menos humano, o polonês subverteu a lógica. Entra e sai pela porta da frente, sendo reconhecido por todos. No fundo, isso é o que mais importa e, para quem gosta de vasculhar os livros de história, poderão ver que em 2019 Kubica fez um ponto e Russell nenhum.

Logo, o polonês foi melhor que o britânico na temporada. Ou não. De novo: quem se importa?

Que Kubica siga feliz e alcance os outros objetivos pessoais e profissionais que lhe resta.

Até!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

PROTOCOLAR

Foto: Getty Images
Abu Dhabi, juntamente com Paul Ricard e outras, são pistas extremamente descartáveis. Não deveriam estar no calendário. Quando que teve corrida boa por lá? No máximo, com boa vontade, as tensões das disputas de título de 2010, 2012 e 2016. De resto, é uma porcaria. Como foi o post da semana, é um clima de férias e fim de festa total, desinteresse e corridas chatíssimas, sem emoção alguma.

Hoje, Hamilton liderou do início ao fim e venceu fácil, com o sexto Grand Chelem da carreira. Verstappen e Leclerc tiveram um enfrentamento interessante. O monegasco passou Max na largada, mas depois, na estratégia, o holandês parou depois e com o pneu menos desgastado retomou a segunda posição.

O destaque foi Bottas, largando em último em virtude da troca da unidade de potência e que quase conseguiu passar Leclerc. Vettel e Albon vieram depois. Pérez fez mais uma grande corrida e foi o sétimo, seguido por Norris, Kvyat (outra boa recuperação) e Carlos Sainz, definitivamente o "melhor do resto".

Hulkenberg se despediu da F1 e essa prova foi a síntese da carreira. Vinha bem, numa estratégia interessante, parando depois de todo mundo para no final tentar engolir todo mundo. Acabou colocando o pneu médio e perdeu ritmo. Passou a ser atacado e na última volta saiu da zona de pontuação. Uma despedida realmente melancólica e triste, o que de fato virou a carreira do alemão nos últimos anos.

Kubica também foi outro que se despediu com algum lampejo, disputando posição com Giovinazzi. Motivos diferentes, sentimentos semelhantes. Serão os personagens dos textos dessa semana no blog.

Ademais, a temporada 2019 encerra-se com boas corridas, algumas esquecíveis e o desejo desesperado por alguém que consiga enfrentar Hamilton. A Ferrari é errante e uma Red Bull sozinha não faz verão. No entanto, é difícil imaginar isso em um período onde todas já estão pensando em 2021. Talvez 2020 seja um spin-off de agora. Melhor para Hamilton, agora só sete vitórias atrás de Michael Schumacher na história.

Confira a classificação final do GP de Abu Dhabi:


Até!

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

GP DE ABU DHABI - PROGRAMAÇÃO

O Grande Prêmio de Abu Dhabi acontece sobre o crepúsculo. Inicia-se de dia e encerra-se à noite. Mistura um traçado de rua com retas longas e curvas "em cotovelo", típicas do arquiteto da F1, Hermann Tilke. Foi disputado pela primeira vez em 2009 e vencido por Sebastian Vettel.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:40.279 (Red Bull, 2009)
Pole Position: Valtteri Bottas - 1:34.794 (Mercedes, 2018)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton (2011, 2014, 2016 e 2018) - 4x

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 387 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 314 pontos
3 - Max Verstappen (Red Bull) - 260 pontos
4 - Charles Leclerc (Ferrari) - 249 pontos
5 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 230 pontos
6 - Pierre Gasly (Toro Rosso) - 95 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 95 pontos
8 - Alexander Albon (Red Bull) - 84 pontos
9 - Daniel Ricciardo (Renault) - 54 pontos
10- Sérgio Pérez (Racing Point) - 46 pontos
11- Lando Norris (McLaren) - 45 pontos
12- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 43 pontos
13- Nico Hulkenberg (Renault) - 37 pontos
14- Daniil KVyat (Toro Rosso) - 35 pontos
15- Lance Stroll (Racing Point) - 21 pontos
16- Kevin Magnussen (Haas) - 20 pontos
17- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 14 pontos
18- Romain Grosjean (Haas) - 8 pontos
19- Robert Kubica (Williams) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 701 pontos
2 - Ferrari - 479 pontos
3 - Red Bull Honda - 391 pontos
4 - McLaren Renault - 140 pontos
5 - Renault - 91 pontos
6 - Toro Rosso Honda - 83 pontos
7 - Racing Point Mercedes - 67 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 57 pontos
9 - Haas Ferrari - 28 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO:

Sexta-feira:

Treino Livre 1 - 6h (SporTV 2)
Treino Livre 2 - 10h (SporTV 2)

Sábado:

Treino Livre 3 - 7h (SporTV 2)
Classificação - 10h (SporTV 2)

Domingo:

Corrida - 10h10 (Rede Globo)

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

ANSIEDADE

Foto: Getty Images
Pode não valer mais nada, mas o GP do Brasil é sempre um evento que traz ansiedade. A proximidade com o país e todo o contexto me transformam. São dias diferentes. A ansiedade aumenta desde o fim da corrida anterior e o pensamento de que "o próximo é aqui".

Existem muitas possibilidades. A chuva ou não pode mudar tudo. No primeiro treino livre, tudo começou com um temporal até a pista secar, aos poucos. O tempo para domingo é incerto. Com a pista úmida, já tivemos vítimas: Albon, Kvyat e Kubica. É o imponderável tentando ajudar. No final de temporada, os motores começam a pedir água também, como foi o caso da Honda do Gasly.

Foto: Getty Images
Os treinos mostram muito equlíbrio. A Ferrari, se solucionar aquilo que espera-se tenha sido apenas um acidente de percurso em Austin, pode ter vantagem, afinal o circuito é veloz. A Mercedes, em estado de graça, quer manter a pegada dos recordes, ainda mais que Hamilton corre "em casa". Verstappen nunca pode ser descartado, embora ele tenha mais possibilidades de sobressair no caos.

Enfim, esse é um texto que enfatiza mais do que nunca o desejo e o sonho que tenho em estar lá presencialmente em Interlagos para assistir uma corrida, afinal já fui duas vezes para o Lollapalooza, mas a sensação certamente deve ser diferente. Quem sabe?

Mais convicção do que torcida, tenho certeza também que domingo teremos uma grande corrida por aqui. Confira os tempos dos treinos livres:



Até!

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

GP DO BRASIL - PROGRAMAÇÃO

O Grande Prêmio do Brasil é disputado desde 1972 (1973 na F1), sendo realizado em Interlagos (1972-1977, 1979, 1980, 1990-atualmente) e já foi sediado em Jacarepaguá (1978, 1981-1989).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Valtteri Bottas - 1:10.540 (Mercedes, 2018)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:07.281 (Mercedes, 2018)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Alain Prost - 6x ( 1982, 1984, 1985, 1987, 1988 e 1990)


PARA EVITAR A FADIGA

Foto: Getty Images
O chefão da Fórmula 1, o bigodudo Chase Carey, disse que quer limitar o número de corridas do esporte. No ano que vem, pela primeira vez na história teremos 22 etapas. Com o calendário cheio, algumas contrapartidas foram tomadas, como a diminuição dos dias de testes e os eventos começando somente na manhã de sexta com as coletivas e posteriormente os treinos livres. Num passado nem tão recente, a ideia seria de abrigar até 25 etapas.

“Nós estamos muito cientes de que a fadiga é um fator neste esporte e que nós temos de limitar o número de corridas”, disse Carey ao jornal francês ‘L’Equipe’. “Nós ainda achamos que temos um pouco de margem de manobra, mas quando perguntamos a um time ou a um piloto, eles preferem 21 corridas a 22 ou 23”, disse.

O aumento das corridas, segundo Carey, deve-se ao constante interesse no esporte e em sediar um Grande Prêmio. No entanto, isso não quer dizer que a tradição vai ficar pelo caminho, apesar da entrada do Vietnã e a iminente corrida em Miami.

“Nós temos discussões em todos os continentes com exceção da Antártica. Claro, nossa capacidade é limitada e a demanda é maior do que a oferta. Nós queremos garantir que as novas corridas tragam algo especial para a F1.

Nós também queremos evitar o crescimento às custas das nossas fundações, que são as corridas históricas na Europa. É por isso que Mônaco e Silverstone foram renovadas recentemente por longo prazo”, concluiu.

Como fã, é fantástico ter mais e mais corridas para acompanhar. Pensava assim. No entanto, como ficam as famílias dos mecânicos que viajam semanalmente por continentes e sem ganhar a grana dos pilotos e grandes chefões? Tem que haver o equilíbrio. Ao mesmo tempo que mais corridas é mais dinheiro para a Liberty/FIA, também passa a impressão que o excesso pode desvalorizar em termos esportivos. Por exemplo, por que alguém acordaria para assistir o GP do Vietnã se tem outras 21 corridas? Se fosse 15 ou 16, a lógica poderia não ser essa. A Liberty precisa encontrar o equilíbrio esportivo e mercadológico.


Ah, essa semana tivemos várias notícias interessantes: Toto Wolff não vem pra cá. Com os títulos já garantidos, o chefão vai ficar pela Europa para resolver assuntos de interesse da equipe. E quais seriam esses interesses? Sei lá. Só aguardando para saber.

SEM POLE

Foto: Getty Images
O maior poleman do ano não vai repetir a façanha em Interlagos. Charles Leclerc, da Ferrari, vai trocar de motor após o vazamento de óleo que teve em Austin. Ao recorrer a um motor desgastado, terminou um minuto atrás do vencedor, Valtteri Bottas. Com um novo motor, portanto, o monegasco perde no mínimo dez posições no grid de largada.

“Montar uma nova unidade de potência implica ter punição no grid, mas deveremos ter uma performance normal na corrida e demonstrar um grande nível para terminar o ano em grande forma. Vai ser importante para confirmar que evoluímos com nosso carro para seguir com essa sequência no inverno. Sei que nossa equipe e os pilotos estão muito concentrados nisso”, disse o chefão Mattia Binotto.

Leclerc falou sobre pilotar em Interlagos, a casa de Ayrton Senna:


"É  o piloto que talvez eu mais admirei. Teve muito talento, era especial. Este GP sempre vai me fazer lembrar seu legado. É muito empolgante pilotar aqui. É uma volta curta que reúne uma grande combinação de curvas, com algumas retas. O traçado mudou um pouco ao longo das últimas décadas. Antes, sempre o escolhia para jogar com o PlayStation. A meteorologia, além disso, pode mudar muito, o que implica que a pista pode mudar dia após dia, oferecer desafios inesperados às equipes e mesclar o grid”, disse Charles.

Bom, no mínimo Leclerc vai ter mais diversão na corrida ao se livrar dos carros mais lentos. No entanto, a corrida dos Estados Unidos deixa um grande ponto de interrogação: o desempenho pífio da Ferrari foi exceção ou o motor estava "cheateado" durante a temporada inteira? Veremos como Leclerc irá se comportar.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 381 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 314 pontos
3 - Charles Leclerc (Ferrari) - 249 pontos
4 - Max Verstappen (Red Bull) - 235 pontos
5 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 230 pontos
6 - Alexander Albon (Red Bull) - 84 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 80 pontos
8 - Pierre Gasly (Toro Rosso) - 77 pontos
9 - Daniel Ricciardo (Renault) - 46 pontos
10- Sérgio Pérez (Racing Point) - 44 pontos
11- Lando Norris (McLaren) - 41 pontos
12- Nico Hulkenberg (Renault) - 37 pontos
13- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 34 pontos
14- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 31 pontos
15- Lance Stroll (Racing Point) - 21 pontos
16- Kevin Magnussen (Haas) - 20 pontos
17- Romain Grosjean (Haas) - 8 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 4 pontos
19- Robert Kubica (Williams) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 695 pontos
2 - Ferrari - 479 pontos
3 - Red Bull Honda - 366 pontos
4 - McLaren Renault - 121 pontos
5 - Renault - 83 pontos
6 - Racing Pointe Mercedes - 65 pontos
7 - Toro Rosso Honda - 64 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 35 pontos
9 - Haas Ferrari - 28 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO:





segunda-feira, 28 de outubro de 2019

CONSEQUÊNCIAS

Foto: Getty Images
A FIA estragou mais uma corrida com decisões imbecis. Era só anular a volta de Verstappen e estava tudo certo. No entanto, me parece que não foi apenas uma questão técnica, mas sim disciplinar, de mostrar quem manda. Ao debochar do fato na coletiva, Max foi condenado e punido mais pela justiça de ter um ato burro e imbecil do que qualquer outra coisa. Da pole ao quarto lugar, já era uma corrida comprometida.

Alguém que já é inconsequente sente-se vítima de injustiça e vai para a largada com tudo. Vettel esbarra Hamilton, que divide e esbarra Max, que dá uma batida leve no inglês e perde posições. Ao fazer uma bela ultrapassagem diante de Bottas, o finlandês atinge o pneu traseiro esquerdo e um furo de pneu abrevia as chances de Max, obrigado a se contentar com um sexto lugar. Tudo isso em virtude das consequências de ações equivocadas. Não dá para falar mais em imaturidade. Tentou ser malandro e foi apenas burro. O holandês desperdiçou uma chance de vitória que dificilmente irá aparecer outra vez para a Red Bull neste ano.

Voltando para a corrida. Ninguém esperava que os pneus durassem tanto. Por isso a estratégia eram duas paradas. Leclerc, o líder, e Albon, o terceiro, fizeram isso. Vettel, buscando uma nova alternativa, seguiu na pista, assim como Bottas, que o marcou. Hamilton parou logo depois do monegasco e, diferentemente dele e do tailandês, colocou os pneus duros. O diferencial.

Com o passar do tempo, ficou nítido que os pneus não se degradaram tanto. Ricciardo andou quase 50 voltas com os duros até fazer a única parada. Vettel e Bottas botaram os duros até o final, enquanto Albon e Leclerc foram obrigados a parar por terem repetido o pneu da largada. Mais um grande erro da Ferrari com o jovem, além de terem perdido tempo nos pits.

Hamilton, mesmo desgastado, controlou a vantagem e Vettel, mais preocupado em segurar Bottas, se contentou com o segundo lugar. Vitória da estratégia da Mercedes. Xeque mate. Se em velocidade não eram os melhores, o ritmo de pneu e o melhor trato nos compostos mais uma vez os diferenciam da Ferrari, mais rápida e que come os pneus de forma mais veloz também.

Foto: Getty Images
Albon tem 4 a 2 diante de Verstappen desde que chegou a Red Bull. É mais lento? É, mas diferentemente de Gasly, aproveita as oportunidades e está sempre lá. Pérez foi o melhor do resto na corrida da casa. É um grande piloto e merece o reconhecimento de ídolo local. Ricciardo com uma boa corrida de recuperação mostra que falta carro. Na última curva, Kvyat fez uma trapalhada com Hulk e perdeu pontos importantes para a Toro Rosso. Uma pena perder o final de semana assim, mas é a vida.

A McLaren com os médios não funcionou e, além do mais, os mecânicos abreviaram a corrida de Norris com a trapalhada nos boxes. Haas segue no drama e Raikkonen não voltou das férias. Um endiabrado Kubica até passou Russell, mas no fim terminou atrás dele de novo.

A Liberty conseguiu o que queria: o título de Hamilton será "em casa", nos Estados Unidos, com toda a badalação e o marketing que os americanos sabem fazer, lá no Texas. É por isso que inverteram a corrida com o México. Bastam quatro pontos. É hexa, é hexa. E faltam, agora, oito vitórias para igualar Michael Schumacher. Sempre que vejo isso, parece ser inacreditável. Fruto das consequências ao sair das asas da McLaren e apostar numa Mercedes que só comia pneus...

Confira a classificação completa do GP do México:


Até!

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

EQUILÍBRIO

Foto: Reuters
A altitude e o asfalto traiçoeiro são, por si só, fatores que transformam o GP do México em algo diferente do que vimos durante a temporada. Neste ano, porém, pode ter um fator a mais: a ameaça de chuva. Durante a madrugada de quinta, choveu. A expectativa é que chova no sábado ou no domingo, embora alguns digam que isso seria apenas de noite e não durante as atividades de corrida.

Como nunca houve corrida na chuva nos Hermanos Rodríguez, e considerando todos os fatores citados acima, tudo se transforma em uma grande incógnita. Nos últimos anos, a Mercedes sofreu e a Red Bull sobrou. Neste ano tem a Ferrari que tem um motor imbatível. O que vai prevalecer em condições normais? E o que acontecer se chover?

No primeiro treino, com a pista ainda molhada da chuva da noite anterior, quase todo mundo escorregou. A curva 1, depois de rasgar o retão a 340 km/h, foi onde todo mundo travou e passou reto. Imagina com o pneu desgastado disputando uma posição? Stroll bateu e Hamilton liderou, o que não quer dizer muita coisa, a não ser que pode ser hexacampeão nesse finde (e pela terceira vez seguida em solo mexicano).

No segundo treino livre, com a pista seca, a Ferrari mostrou superioridade nas retas, mas na parte mista a Red Bull outra vez mostrou que está viva. A Mercedes é um mistério, mas parece ser a terceira força. Pior para Bottas, que ainda disputa (?) o campeonato. Albon bateu no início do treino e, como sempre, houveram muitas escapadas. No miolo, a McLaren, junto com a desclassificada Renault e a Toro Rosso com o bom (?) motor Honda parecem despontar como forças para pontuar, assim como o piloto da casa, Checo Pérez.

E assim as incertezas e as incógnitas podem tornar o GP do México um belo entretenimento no domingo à tarde que pode coroar Hamilton como hexa, isso sim uma questão que já é certa.

Confira os tempos dos treinos livres:



Até!

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

GP DO MÉXICO - PROGRAMAÇÃO

O Grande Prêmio do México foi disputado entre 1962 e 1992, com exceção de 1971 à 1985, participou do campeonato da Fórmula 1. Em 2015, o circuito voltou a fazer parte do calendário do mundial da categoria.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:16.788 (Williams, 1992)
Pole Position: Daniel Ricciardo - 1:14.759 (Red Bull, 2018)
Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)
Maior vencedor: Nigel Mansell (1987 e 1992), Alain Prost (1988 e 1990), Jim Clark (1963 e 1967) e Max Verstappen (2017 e 2018) - 2x

O SUBSTITUTO?

Foto: Getty Images
Com a saída já confirmada de Robert Kubica, a Williams já dá indícios de que escolheu seu substituto. O canadense Nicholas Latifi, vice-líder da F2, vai substituir o polonês nos primeiros treinos livres do México, Estados Unidos e Brasil.

O canadense já tem bastante experiência na F2 e se beneficiou de um grid com menos qualidade para se sobressair. No entanto, outro trunfo é que é mais um daqueles de família endinheirada, que pode comprar uma vaga (ou até uma equipe) quando quiser. Diante do paradigma, junta a fome com a vontade de comer. A Williams vai precisar da grana que não vai mais ter com Kubica, e a entrada de Latifi ao menos garante um valor que lhe dê sobrevivência a curto prazo. 

A Williams não vive, apenas sobrevive até o próximo dia. É triste, mas é a realidade.


SENNA E PROST DE NOVO?

Foto: Getty Images
É o que diz Eric Silbermann, assessor da Honda, ao falar sobre a relação entre Vettel e Leclerc na Ferrari. O assessor fez um paralelo entre a relação dos pilotos e a forma como eles se comunicavam hoje e 30 anos atrás:

“Acredito que teria sido muito pior se acontecesse nos dias de hoje, com as redes sociais. Já sabíamos que não se davam bem. Prost havia dito que Senna recebia os melhores motores. Acredito que é justo dizer que Senna era o favorito da Honda e Prost era quem estava atrás, o piloto já estabelecido que teria de lidar com o novo talento”, seguiu.
 
“Não é diferente do que Prost fez com Niki Lauda ou o que vemos Charles Leclerc fazer com Sebastian Vettel. É apenas um fato da vida de um piloto, um dia é o maioral e, no outro, um jovem piloto chega mais rápido, veloz, mais entusiasmado. Para a mentalidade japonesa, foi um incidente vergonhoso”, continuou.

Silbermann também afirmou que o episódio serviu como um aprendizado para Ron Dennis, o então chefão da equipe:
“Para a McLaren, estou certo de que Ron Dennis aprendeu muito sobre gerir pilotos ali. Os pilotos influenciavam muito mais do que agora. Agora, os pilotos são ditos o que dizer, mas Ayrton e Prost diziam o que pensavam. Alguns anos depois, despediram Prost da Ferrari por dizer que pilotar seu carro era como dirigir um caminhão. Era como ter um rotweiller na coleira. Poderia estar preso, mas ainda poderia se virar e te morder”, concluiu.

Recentemente tivemos os casos de Alonso e Hamilton na própria McLaren e o inglês contra Rosberg na Mercedes. Vettel e Leclerc ainda não é algo tão pessoal quanto foi os casos citados, mas é aquela clara situação onde o novato está pedindo passagem e se impondo sem querer esperar ordens da Ferrari. Alguns afirmam que o monegasco mostra personalidade para ser campeão, outros dizem que precisa esperar. Bem, se é mais rápido, e Charles está sendo até aqui, não há sentido podá-lo para agradar Seb, afinal, quem perde com isso é a Ferrari, o que ficou claro durante a temporada.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 338 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 274 pontos
3 - Charles Leclerc (Ferrari) - 221 pontos
4 - Max Verstappen (Red Bull) - 212 pontos
5 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 212 pontos
6 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 76 pontos
7 - Pierre Gasly (Toro Rosso) - 75 pontos
8 - Alexander Albon (Red Bull) - 64 pontos
9 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 37 pontos
10- Lando Norris (McLaren) - 35 pontos
11- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 34 pontos
12- Daniel Ricciardo (Renault) - 34 pontos
13- Nico HUlkenberg (Renault) - 34 pontos
14- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 31 pontos
15- Lance Stroll (Racing Point) - 21 pontos
16- Kevin Magnussen (Haas) - 20 pontos
17- Romain Grosjean (Haas) - 8 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 4 pontos
19- Robert Kubica (Williams) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 612 pontos
2 - Ferrari - 433 pontos
3 - Red Bull Honda - 323 pontos
4 - McLaren Renault - 111 pontos
5 - Renault - 77 pontos
6 - Toro Rosso Honda - 59 pontos
7 - Racing Point Mercedes - 54 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 35 pontos
9 - Haas Ferrari - 28 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto



sexta-feira, 11 de outubro de 2019

GP DO JAPÃO: MUDOU TUDO

Foto:Tsunagan Japan
Geralmente, posto aqui antes dos treinos livres a programação com as notícias e tudo mais. No entanto, esqueci que tudo começaria nesta noite de quinta-feira. Pura sorte? Pois bem, durante a noite foi anunciado que, em virtude do tufão que vai chegar no país, a F1 vai cancelar os eventos no sábado, que incluem o treino livre e o treino classificatório. Portanto, nesse final de semana, não teremos apenas o terceiro treino livre, com a classificação sendo realizada na manhã de domingo (sábado à noite).

Pois bem, deixo aqui os textos que realizei para o post da programação para o GP do Japão e depois irei escrever algumas linhas sobre os treinos realizados nessa madrugada:

ALERTA DE SUPERTUFÃO

Foto: Getty Images
É o que diz Steffen Dietz, ex-meteorologista da F1. O supertufão Hagibis ganhou força e deve atingir Suzuka com força, especialmente no sábado. A previsão é de chuva forte e ventos nos três dias.

"Querido público da Fórmula 1, com o tufão Hagibis, existe uma possível ameaça na situação meteorológica em Suzuka. A fotografia mostra o pior cenário, segundo um modelo. É uma possibilidade, ainda falta uma semana, mas o modelo e a formação são impressionantes. Sigam atentos"

"Hagibis aumentou bastante e agora é um supertufão, de categoria 4. A previsão da pista no Japão e na F1 é bem consistente. A probabilidade de qualquer impacto é alta, mas os detalhes permanecem incertos. Geralmente, o sistema enfraquece bastante antes de chegar no Japão, mas seguirá forte. Os modelos de hoje mostram uma propagação um pouco mais rápida, então, o impacto na F1 pode aparecer já no sábado", alertou Dietz em sua conta no Twitter.

19º tufão do ano no Pacífico, o Hagibis veio das Filipinas e vem avançando em direção ao oeste do país, onde o autódromo de Suzuka é localizado. O último boletim divulgado pela Agência Meterológica aponta que ele se desloca a 25 km/h, com ventos sustentados de 180 km/h.

O Japão tem histórico de adiamento de treinos em virtude das chuvas e ventos fortes. Isso aconteceu em 2004 e 2010, quando os treinos foram realizados no domingo, dia da corrida. Em 2007, a corrida em Fuji foi realizada sob forte chuva.

Em 2013, na Austrália, apenas o Q1 foi realizado. Em 2015, nos Estados Unidos, o furacão Patrícia fez com que o treino também fosse na manhã de domingo.

Em 2014, o furacão Phanfone transformou a corrida do Japão num caos, com largadas atrás do Safety Car, bandeiras vermelhas e o trágico acidente fatal de Jules Bianchi.


Se chove, então provavelmente mal teremos treino e a corrida só quando os pilotos conseguirem colocar os intermediários. Não me animo muito. É muita frescura da FIA, que matou o francês graças a sua negligência e faz malabarismos técnicos para parecer que se preocupa com a segurança dos pilotos, como é o caso do Halo ou proibir corridas em chuvas fortes, o que é um absurdo.

TAPETÃO?

Foto: Getty Images
Eu tento, mas é impossível não escrever algo sobre a equipe mais simpática da F1. A nova notícia do momento é que a FIA pode punir a equipe em perda de pontos porque o chefão Gunther Steiner xingou o comissário Emanuelle Pirro (o mesmo que tirou a vitória de Vettel no Canadá) de idiota após a punição a Kevin Magnussen ao cortar uma curva e não voltar no traçado determinado lá no GP da Rússia.

Segundo o site alemão "Motorsport Total", Steiner foi até a sala dos comissários após a corrida e teve acalorada discussão com o ex-piloto, além de tê-lo xingado no rádio da equipe de "estúpido e idiota" e não ter se desculpado posteriormente.

Steiner pode ser punido por suspensão de uma corrida sem acessar o paddock, uma multa de R$ 1 milhão ou até mesmo perda de pontos de sua equipe.


É tipo o STJD afirmar que um jogador pode ser punido por 12 jogos mas no fim das contas basta pagar uma cesta básica. Se Steiner realmente xingou Pirro, ele merece um prêmio, isso sim. Mais uma punição imbecil desse cara que já avacalhou com o GP do Canadá. Por essas e outras que a Haas é a equipe mais simpática do grid, sem dúvida alguma.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 322 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 249 pontos
3 - Charles Leclerc (Ferrari) - 215 pontos
4 - Max Verstappen (Red Bull) - 212 pontos
5 - Sebastian Vettel (Mercedes) - 194 pontos
6 - Pierre Gasly (Toro Rosso) - 69 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 66 pontos
8 - Alexander Albon (Red Bull) - 52 pontos
9 - Lando Norris (McLaren) - 35 pontos
10- Daniel Ricciardo (Renault) - 34 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 34 pontos
12- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 33 pontos
13- Sérgio Pérez (Racing Point) - 33 pontos
14- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 31 pontos
15- Kevin Magnussen (Haas) - 20 pontos
16- Lance Stroll (Racing Point) - 19 pontos
17- Romain Grosjean (Haas) - 8 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 4 pontos
19- Robert Kubica (Williams) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 571 pontos
2 - Ferrari - 409 pontos
3 - Red Bull Honda - 311 pontos
4 - McLaren Renault - 101 pontos
5 - Renault - 68 pontos
6 - Toro Rosso Honda - 55 pontos
7 - Racing Point Mercedes - 52 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 35 pontos
9 - Haas Ferrari - 28 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto

Os treinos: pois bem, depois de quatro poles consecutivas, a Mercedes resolveu reagir com novas atualizações apesar disso parecer inútil para esse ano, pois já são campeões. A questão é psicológica, de mostrar pra Ferrari e pro resto que são eles quem mandam ainda.

Bottas, apesar de rodar uma vez no TL2, foi o mais rápido nos dois treinos. As flechas de prata foram muito mais velozes que a Ferrari e a Red Bull com motor zerado para tentar andar bem na casa da Honda. Desse jeito, devem ser os grandes favoritos a vencer, por mais estranho que possa ser projetar uma corrida que ninguém sabe em quais condições vai acontecer. No domingo, dizem que o tempo vai estar seco.

Importante salientar que, segundo a FIA, caso não seja possível realizar o classificatório no domingo pela manhã (horário do Japão), o grid foi definido agora. Ou seja: podemos ter Bottas, Hamilton, Verstappen, Leclerc, Vettel e Albon, nesta ordem. No resto, a briga encarniçada de sempre, onde a Toro Rosso é a grande atração local junto com a Red Bull, mas me parece que a McLaren ainda leva certa vantagem na hierarquia da "quarta força" nesse instante.

Pois bem, veja bem as posições do TL2, porque pode ser a do grid de largada também. É o confuso e caótico GP do Japão, cheia de diversas lembranças...


Até!

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

VIROU O JOGO?

Foto: Getty Images
No penúltimo GP da Rússia que será disputado em Sochi (a partir de 2021, a ideia é transferir a prova para São Petersburgo porque serão realizadas obras que irão diminuir o traçado do atual circuito russo), podemos estar vendo uma inversão de forças para o final da temporada.

A Mercedes, já campeã de pilotos e de construtores, concentra suas forças para o carro do ano que vem e o novo regulamento de 2021. Com isso, permite a chegada de Ferrari e Red Bull. Os taurinos seguem com a Honda mostrando que ainda não é confiável o suficiente para chegar no patamar dos italianos e dos alemães. Todos os carros irão trocar o motor e vão largar nas últimas posições. Para brigar por títulos, é necessário melhorar isso. Tem que deixar de ser cobaia. A potência pode ser um bom sinal, afinal Verstappen foi o mais rápido no segundo treino livre.

Só a Mercedes venceu na Rússia até hoje. Será que teremos o fim desse jejum? Leclerc liderou o primeiro treino livre, mostrando que o avanço da Ferrari após as férias de verão é mais do que real. Talvez não seja o suficiente para o título, mas é bom para recuperar a confiança e manter os dois pilotos motivados.

Corrida interessante para ver se o motor da Renault também realmente melhorou, pois sabemos que o chassi está devendo e Riccardo disse que pode sair no final do ano que vem, para surpresa de ninguém e a sempre inquietante briga do meio do pelotão, acrescidos com as duas Red Bull saindo de trás.

Será que a Ferrari vai engatar a quarta? Será que Bottas vai mostrar a força que tem andando em Sochi? Será que a Mercedes já está pensando em 2020 ou a ameaça ferrarista é real? Veremos.

Confira os tempos dos treinos livres:



 Até!

GP DA RÚSSIA - PROGRAMAÇÃO

A Rússia entrou no calendário da Fórmula 1 pela primeira vez em sua história em 2014, com o GP disputado no circuito urbano de Sochi. A cidade fica às margens do Mar Negro, no sudoeste do país. A estrutura para o circuito se aproveita do que foi construído visando as Olimpíadas de Inverno, realizadas no mesmo ano.

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Valtteri Bottas - 1:35.861 (Mercedes, 2018)
Pole Position: Valtteri Bottas - 1:31.387 (Mercedes, 2018)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 3x (2014, 2015 e 2018)

UM NOVO RUMO?

Foto: Getty Images

De saída da Williams no final da temporada, Robert Kubica pode ter o futuro ainda ligado à F1. Especulado pela Audi para disputar a DTM, o polonês está sendo sondado pela Haas para ser piloto reserva em 2020. Ao menos é isso que diz o chefão da equipe americana, Gunther Steiner:

“Tudo é possível e estamos conversando com ele”, disse Steiner. “Eu sempre falo com muita gente e tenho melhorar as coisas, mas ainda não sei [o que vai acontecer]. Preciso falar com o Robert [Kubica] para ver se ele topa fazer isso, agora que ele decidiu deixar a Williams. Não sei quais são os outros planos dele”, afirmou.

O piloto resserva trabalha com os testes no simulador para dar feedback a equipe. Atualmente, quem faz isso pela equipe americana é o brasileiro Pietro Fittipaldi, que também disputa a DTM.

“Ele tem muita experiência e é conhecido por ser um dos melhores pilotos de teste e de simulador que temos. Nunca trabalhei com ele, mas temos muita gente que trabalhou com ele. Todos os respeitam muito. Acho que ele não vai poder, ou não quer, trabalhar em tempo integral. Mesmo assim, ele é uma boa referência”, encerrou Steiner.

Kubica já era piloto de testes na Williams antes de assumir a titularidade. Infelizmente, mostrou que as lesões no braço comprometeram sua capacidade competitiva na F1, mas em outra função sua experiência pode ser de grande valia. No entanto, é isso que a Haas realmente precisa? Eles estão perdidinhos, perdidinhos.


"NÃO ESTAMOS A VENDA"

Foto: Getty Images
Mais uma notícia sobre a Haas, a grande personagem da F1 nesse ano. Com o fim do patrocínio com a tal Rich Energy, surgiram especulações de quem será o novo patrocinador do time. Um tweet da ex-parceira aponta que o grupo Haas será vendido para investidores da Arábia Saudita. Não é bem assim, segundo o chefão Gunther Steiner:

"Eu nem sei como responder. Desejo boa sorte e agradeço os investidores. Não os conheço. É um dos tweets da Rich Energy, e eu não respondo a tweets ou coisas parecidas. Não somos nós, não quero ir para lá", afirmou para a revista inglesa "Autosport".

É uma questão importante. Sem o patrocínio (e o dinheiro?) dos charlatões do energético, a Haas precisa de investimento para melhorar um carro que é uma verdadeira tragédia em 2019. Apesar de baratear custos usando peças da Ferrari e chassi Dallara, é muito pouco para um desempenho competitivo na F1, como está sendo provado. Difícil é encontrar alguém que acredite em um projeto de F1, ainda mais com essa crise mundial.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 296 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 231 pontos
3 - Charles Leclerc (Ferrari) - 200 pontos
4 - Max Verstappen (Red Bull) - 200 pontos
5 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 194 pontos
6 - Pierre Gasly (Toro Rosso) - 69 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 58 pontos
8 - Alexander Albon (Red Bull) - 42 pontos
9 - Daniel Ricciardo (Renault) - 34 pontos
10- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 33 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 33 pontos
12- Lando Norris (McLaren) - 31 pontos
13- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 31 pontos
14- Sérgio Pérez (Racing Point) - 27 pontos
15- Lance Stroll (Racing Point) - 19 pontos
16- Kevin Magnussen (Haas) - 18 pontos
17- Romain Grosjean (Haas) - 8 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 4 pontos
19- Robert Kubica (Williams) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 527 pontos
2 - Ferrari - 394 pontos
3 - Red Bull Honda - 289 pontos
4 - McLaren Renault - 89 pontos
5 - Renault - 67 pontos
6 - Toro Rosso Honda - 55 pontos
7 - Racing Point Mercedes - 46 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 35 pontos
9 - Haas Ferrari - 26 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto

CLASSIFICAÇÃO