Foto: MotorSport |
As aventuras de Lewis Hamilton e George Russell na Mercedes
continuam até 2025, pelo menos. A renovação saiu de forma oficial há algumas
semanas, para a surpresa de absolutamente ninguém.
Esse papo de aposentadoria depois de sair do topo é muito
difícil quando se trata de esportistas que competem e vencem desde a infância.
O exemplo Alonso pode fazer a diferença, afinal Hamilton é mais jovem e ainda
um heptacampeão. Os resultados desse ano mostram que não há sinais de
desaceleração vindas da idade.
Russell está um pouco abaixo, seja por alguns erros, azares
e até mesmo erros de leitura da Mercedes, o que agora custa caro, devido ao
fato de não estarem mais na posição de dominância e não se darem ao luxo de
alguns equívocos.
Aliás, esse é o grande x da questão. É nítido que Hamilton e
Russell é a melhor dupla de pilotos. Os dois se completam em velocidade, ritmo
de corrida, leitura das situações, administrar os pneus, guiar na chuva, entre
outros.
Assim como escrevi no ano passado, está faltando carro, está
faltando a Mercedes propiciar aos dois um bólido a altura do talento de ambos.
Mais dois anos, com pressão, ou esperar 2026 com algum pulo do gato no novo
regulamento. O tempo passa de forma diferente para os dois. Hamilton está em
contagem regressiva, Russell não. No entanto, George imaginava que estaria
brigando por mais vitórias e pódios após sair da Williams. As coisas azedaram
justo na vez dele.
Ninguém duvida da capacidade dos alemães. Eles sempre
crescem durante a temporada, a questão é acertar tudo desde o início.
Novamente, uma parte do ano foi perdida ao apostar em um conceito errado,
influenciado pela solitária vitória em Interlagos, que o tempo mostrou ser uma
exceção do que regra ou sinal de caminho correto a ser seguido.
Dar meia volta significa mais algum tempo de progresso e
paciência. Os recursos são quase infinitos, a capacidade técnica dos
engenheiros e pilotos também.
A Mercedes “só” precisa de um carro, ou melhor, dois para
voltar a era prateada/preta que vai, por incrível que pareça, se afastando e se
tornando um passado improvável. Parecia que era ontem. Parecia. Já está virando
semanas, meses, dois anos ou mais...
Até!
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