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Vou começar com uma que vocês já conhecem: 1988. Senna larga com um problema no motor e cai para 14°. O brasileiro recupera as posições uma a uma até reassumir a liderança, vencer e sagrar-se campeão mundial pela primeira vez.
Cinco anos depois: com Prost tetracampeão mundial, prestes a se aposentar e Senna já acertado com a Williams, a corrida de Suzuka teve apenas um caráter amistoso. Largando em segundo, o brasileiro venceu sem maiores dificuldades pela quadragésima (e penúltima) vez na carreira. Prost ficou em segundo e Mika Hakkinen, que substituiu Michael Andretti no fim daquela temporada, conquistou seu primeiro pódio na categoria. A corrida também ficou marcada pelos primeiros pontos de Rubens Barrichello, quinto colocado com a Jordan, e também de Eddie Irvine, que marcou um pontinho logo na estreia. No entanto, a estreia do irlandês ficou conhecida por outro motivo: irritado com as fechadas como retardatário, Senna deu um soco em Irvine, por este lhe responder de forma irônica e debochada.
1998: vinte anos atrás, a F1 chegava outra vez no Japão para uma disputa de título, dessa vez entre Mika Hakkinen e Michael Schumacher. O finlandês tinha quatro pontos de vantagem sobre Schumi (90 a 86) e valia para ambos o fim do jejum das equipes: a Ferrari desde 1979 sem ganhar, enquanto a McLaren havia conquistado o título pela última vez em 1991. Schumacher deu uma esperança aos tifosi ao largar na pole, mas depois de perder a liderança na largada para o finlandês, o sonho acabou na volta 31, com pneu furado. Primeiro título de Hakkinen, o segundo da Finlândia na categoria.
2003: mais uma decisão entre Ferrari e McLaren. O experiente Michael Schumacher tinha nove pontos de vantagem contra o jovem Kimi Raikkonen (92 a 83). Kimi precisava ganhar, enquanto Schumi não podia pontuar. Largando em oitavo, o finlandês apostou em uma estratégia de uma parada. Schumacher, em 14°, fez uma corrida horrorosa, com vários erros e acidentes com o irmão Ralf e Takuma Sato. Mesmo assim, chegou em oitavo, o que bastava para ser hexa e maior campeão da história da F1.
2008: a décima sexta etapa do Mundial foi realizada outra vez em Fuji e tinha Lewis Hamilton e Felipe Massa como protagonistas na disputa pelo título. O inglês largou na pole, seguido de Raikkonen, Kolavainen e Alonso, recém vencedor do ainda não polêmico GP de Cingapura. Massa foi só o quinto. Hamilton largou bisonhamente e caiu para terceiro. Ao tentar recuperar a segunda posição contra Alonso, saiu da pista e foi o décimo segundo. Em outra disputa, dessa vez com Massa, o brasileiro jogou o carro contra o inglês. No fim das contas, a péssima jornada de Hamilton acabou em 12°. Massa foi o sétimo e tirou dois pontos da vantagem do inglês. Alonso, novamente com um carro incapaz, conseguiu vencer pela segunda vez na temporada.
2013: depois da arrancada pós-férias de verão, Sebastian Vettel engatou incríveis nove vitórias consecutivas para ser tetracampeão mundial. No Japão, largou em segundo. Com Webber na frente, quem crescia na corrida era Grosjean, com a Lotus que sabia como ninguém administrar os pneus. No entanto, o francês ficou preso atrás do australiano. Bastou Vettel passar ambos para encaminhar o por enquanto último título mundial até o momento.
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Até!